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Quantos povos de Deus existem?

Teria Deus dois planos de salvação, um para Israel e outro para a Igreja? Haverá esperança de salvação após a Segunda Vinda de Cristo ou o Arrebatamento? A Igreja é um parêntese no plano de Deus? O Relógio profético parou? O Reino de Deus foi adiado?
(Autor: Bispo José Ildo Swartele de Mello)

O ensino da Igreja, em todos os tempos até John Darby, 1830, conhecido como pai do dispensacionalismo, foi de que Deus tem apenas um povo e de que a Igreja fazia parte do plano eterno de Deus, cujo intento era reunir judeus e gentios em um único povo. A nação de Israel no A.T. era um tipo para a Igreja do N.T. e de que a Igreja substituiu Israel como povo de Deus, não no sentido de excluir os judeus, mas no sentido de incluir também os gentios debaixo do senhorio redentor do Messias (Ef 2.12-22; Os 1.9; 2.25; Jo 1.10-12; 9.17; 12.14; Rm 9.24, 25). A Igreja é agora “o Israel de Deus” (Gl 6.16), composta por judeus (o remanescente de Israel, os judeus que aceitam o Cristo) e por gentios crentes.

O Evangelho do Reino de nosso Senhor Jesus Cristo é a única esperança de salvação para os judeus, assim como o é para os gentios. Pois sabemos que Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), os judeus só podem ser salvos se aceitarem a Cristo como único e suficiente Salvador durante a era presente. Pois só há um caminho e um único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Após o soar da última trombeta não haverá segunda oportunidade para ninguém, tanto incrédulos judeus como gentios se lamentarão naquele dia (Ap 1.7), clamarão para que as pedras caiam sobre eles e buscarão a morte sem que a possam encontrar. Sendo enganosa a idéia de uma segunda oportunidade de salvação após o arrebatamento da Igreja (Mt 25.1-13) e também é falsa a idéia de um plano de salvação distinto para Israel.

Os dispensacionalistas afirmam: “O dispensacionalismo crê que através dos tempos Deus tem dois distintos propósitos: um relativo à terra, com pessoas terrestres e envolvendo objetivos terrestres, que é o judaísmo; enquanto o outro está relacionado ao céu, com um povo celestial, envolvendo objetivos celestiais, que é o cristianismo”1 Afirmam, ainda, que a Igreja é um parêntesis no plano de Deus, pois dizem que o relógio profético parou devido à rejeição de Israel o que possibilitou, segundo eles, o surgimento da Igreja, fazendo do período da Igreja, um período de intervalo no “jogo” da história de Deus com Israel, no mundo. Mas as Escrituras não apóiam tal invenção. Pois a Igreja não é um instrumento temporário de Deus, não é um arranjo temporário e de caráter secundário devido à rejeição de Israel e nem é um parêntesis no plano de Deus. Pois Paulo deixa claro que a Igreja faz parte do plano eterno de Deus (Ef 1.22,23). Cox diz que alguns Dispensacionalistas chegam a afirmar que se os judeus tivessem aceitado a Cristo, a cruz não teria sido necessária.2

Nada existe no A.T. e no N.T. que indique um intervalo de tempo (em que o relógio profético fica parado) entre a penúltima e a última semana da profecia de Daniel, antes o contrário (Cl 1.13). Veremos, mais adiante, quando tratarmos da interpretação das 70 Semanas de Daniel, algo mais sobre este ponto em questão.

Paulo usa 14 capítulos em Romanos para provar que nunca existiu um plano de salvação para judeus e outro para os gentios, mas, ao contrário, sempre houve um único plano eterno incluindo judeus e gentios (Gn 17.5; Rm 4.11, 12, 16, 17, 23, 24). Paulo não diz que Deus mudou o seu plano original, antes, ele afirma que a Igreja sempre foi o plano de Deus (Ef 3.4-6, 21, 26, 31; Gl 3.8, 16; ver também Gn 3.15). O N.T. fala da lei, da circuncisão e do próprio povo de Israel em termos simbólicos, como sendo sombras da realidade que se encontra na Igreja (Cl 2.17; Hb 10.1; Ef 1.22,23). Israel era um tipo da Igreja como povo de Deus; a terra prometida um tipo do céu (a Nova Terra); a circuncisão, ritual de iniciação do judaísmo, um tipo do novo nascimento e do batismo, ritual de iniciação do cristianismo; a lei um tipo e um aio para o evangelho, pois a lei não tinha um fim em sim mesma, mas encaminhava-se para Cristo e encontrou seu fim, cumprimento e plenitude no Evangelho do Reino; e o templo um tipo do “Corpo de Cristo” (Hb 8.5; 9.9, 24; 10.9,16,19-21; 11.9-16,39,40; 12.18-24; 13.10-14; Cl 2.11,12). Os cristãos são chamados de “eleitos de Deus” (Rm 9.33). A Igreja foi profetizada no A.T.: (Jo 8.56; At 3.22-24; 1 Pe 2.9 comparar com Ex 19.5,6; Hb 2.12 comparar com Sl 22.22). A Igreja é denominada e tratada pelos apóstolos como sendo o “Israel de Deus” (Gl 6.16; 3.6-16; 1 Pe 2.6s comparar com Ex 19.5,6; Rm 2.11, 28, 29; Jo 15.1; Rm 11.17-24; Ef 2.12-22; 3.6; 4.4; Jo 10.16; Rm 9.24, 25 comparar com Os 2.23.

Concordo com Juan Stam, quando ele observa que, segundo Mateus, a vida e o ministério de Jesus estão repletos de analogias a Moisés e ao Êxodo, dizendo que ao nascer o novo Moisés, um novo faraó promove um feroz infanticídio; Ele nota também que Jesus, após descer ao Egito, qual novo José e novo Israel, ele sai do Egito e retorna para Canaã: “Do Egito chamei o meu Filho” (Mt 2.15, cf. Os 11.1). O paralelo não para por aí, pois, no Sermão do Monte (novo Sinai), Jesus se apresenta como o novo Legislador do povo de Deus (Mt 5.17-48; cf. 19.7) e, no Monte da Transfiguração, Moisés e Elias, o continuador e o resgatador do legado de Moisés, se fazem presentes, como que representando a Lei e os Profetas, que testificam que Jesus é o Cristo, cumprimento da Lei e dos Profetas, e, conforme Lucas, eles, ali no Monte da Transfiguração, estavam falando com Jesus de seu “êxodo” (Lc 9.31). Sabemos que Jesus celebrou a Páscoa judaica, transformando-a em celebração do novo pacto (Mt 26.28; 1 Co 11.25, cumprindo Jr. 31.31-34)3. Juan Stam também chama a atenção para o fato dos temas do Êxodo, tais como, as pragas, as trombetas e as taças, estarem permeando todo o livro de Apocalipse, sendo, inclusive, uma chave para sua interpretação. E é interessante notar, por exemplo, que o texto de Apocalipse 15.3 mostra a visão dos vencedores da Besta cantando “o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro”, onde vemos mais que um paralelo tipológico substitutivo e complementar, mas uma verdadeira fusão como faces da mesma moeda. O “ano do Jubileu” (Lv 25.8-17), nunca teve seu cumprimento nos tempos do Antigo Testamento, devido à ganância dos ricos (cf. Jr 34.8-17), Mas Isaías profetizava que chegaria o tempo em que Deus poria seu Espírito sobre seu Servo para cumprir este jubileu. Stam observa que o dom do Espírito aparece aqui como pré-condição do jubileu escatológico. E, Jesus, em seu primeiro sermão, faz a leitura de Is 61, dizendo em seguida “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4.21, ver também Lc 7.22-23). A profecia se cumpriu em Cristo e podemos ver a extensão deste cumprimento na ação da Igreja após o derramamento do Espírito Santo.

Uma leitura de At 2 a luz de Is 61 revela como Lucas via a Igreja em seu Pentecostes como um sinal do cumprimento de Is 61, pois a Igreja é o Corpo de Cristo. Deus derrama seu Espírito sobre a Igreja, segue-se a proclamação da boa nova do Evangelho (At 2.14-42) e é praticada a justiça a favor dos pobres (2.43-47). Em At 4.32-5.11, vemos a mesma relação entre a a ação do Espírito Santo e a Missão integral da Igreja, pois a comunidade recebe o Espírito (4.31) e em seguida cria boas novas para os pobres (4.32-37). Vemos, então, que Israel como nação, não cumpriu as exigências do ano do Jubileu, mas aquilo que foi prescrito a Israel se cumpre na Igreja, quando lemos que os crentes mais abastados venderam suas propriedades para distribuição do dinheiro entre os pobres e viúvas. Jesus, através de Seu Espírito, está atuando na Igreja para cumprimento das Escrituras com sua promessa do Espírito e do Jubileu (Is 61.1s), “se cumpriu” (Lc 4.21).4

Existe, sim, distinção entre Israel nacional e Israel espiritual. 1) Nacional: Mt 3.9,10; Mt 21.19 (Figueira como Nação); Mt 23.38; Lc 14.24; Rm 2.28,29; Rm 9.6; 2) Espiritual: Rm 2.28,29; 11.26 (remanescentes); Mt 19.28; Ef 2.11-16; 3.6; Gl 3.7-9; 6.16; Fl. 3.3; Cl 2.11-14; 3.11). João, no livro de Apocalipse, também considera haver um Israel espiritual (remanescente) em distinção a um meramente nacional (2.9; 3.9).

A Igreja é a manifestação do remanescente de Israel. Notar que o primeiro gentio a se converter foi Cornélio. O que vale dizer que a Igreja era composta originariamente de crentes judeus, pelos remanescentes de Israel (Rm 2.28,29; 3.3,4; 9.6-8,27,29; 11.15), os gentios foram acrescentados nesta mesma Oliveira. Neste sentido, há muito mais continuidade do que descontinuidade (Ef 2.18-20; 3.6; Gl 3.6-29). Não houve mudança no plano de Deus (Ef 1.3-4), mas revelação progressiva (Gl 6.16; 3.13,14). O Verdadeiro Israel é aquele que possui o Messias. Cristo é a Videira verdadeira (Jo 15.1), a videira é símbolo notório de Israel. O verdadeiro herdeiro de Abraão é o que tem fé no Messias prometido (Gl 3.1s). E não é sem propósito que o número de apóstolos da Igreja é idêntico ao número de tribos de Israel.

Os autores do Novo Testamento não são literalistas como os dispensacionalistas quanto à interpretação do Antigo Testamento. A restauração de Israel profetizada por Amós (9.11,12) é interpretada em termos espirituais no Novo Testamento como tendo cumprimento na realidade da Igreja (At 15.13-19). O mesmo se dá com a promessa de uma nova aliança que seria feita com o Israel rebelde, registrada em Jeremias 31.33,34, e que se aplica à Igreja cristã (ver Hb 8.6-12, onde o autor cita Jr 31.31-34). Um dos principais dogmas do dispensacionalismo, como observa George Ladd5, é que no milênio o templo judaico será reedificado e todo o sistema sacrificial reinstituído, de acordo com sua hermenêutica literalista das profecias do Antigo Testamento, em particular, a de Ezequiel 40-48. Ensinam que tais sacrifícios serão um memorial da morte de Cristo. Mas qualquer idéia de restauração dos sistemas sacrificiais quer memoriais ou não, opõe-se diretamente ao ensino de Hebreus 8.13, que afirma claramente que o sistema de culto do Antigo Testamento estava obsoleto e prestes a terminar. O Antigo Testamento não previu claramente como se cumpririam suas próprias profecias. Elas se cumpriram de forma bem imprevistas para o próprio Antigo Testamento e inesperadas para os judeus.

Veja mais um exemplo de como o Antigo Testamento é interpretado pelo Novo, ou seja, como ele é reinterpretado à luz do evento Cristo. Pois Mateus 2.15 cita Oséias 11.1 para provar que Jesus deve vir do Egito. Isto, no entanto, não é o que a profecia quer dizer no Antigo Testamento. Oséias diz: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho”. Em Oséias isto não é nem uma profecia, mas uma afirmação histórica, que Deus chamou Israel do Egito no Êxodo. Mas Mateus transforma esta declaração histórica sobre a nação de Israel em profecia que se cumpre em Cristo. Outro exemplo encontramos como Mateus aplica o texto de Is 53 a Jesus (Mt 8.17). E como Felipe interpreta os sofrimentos do Servo para o eunuco etíope como referindo-se a Jesus (At 8.30-35). No contexto do Antigo Testamento, Isaías 53 não é uma profecia do Messias. Messias significa ungido e designa o rei davídico ungido e vitorioso. Isto se vê claramente em Isaías 11.3-4, que descreve uma cena totalmente diferente, onde o Messias deve governar, esmagar o mal e matar o perverso. Como pode um governante vitorioso ser ao mesmo tempo a pessoa mansa e humilde que derrama a sua alma na morte (Is 53.12) É por isto que os discípulos de Jesus não compreenderam o fato de que ele devia sofrer e morrer. O Messias deve vencer e reinar, não ser vencido e esmagado. No Antigo Testamento não está claro que antes do Messias vir como vencedor para reinar deve primeiramente vir como o servo humilde sofredor. No Antigo Testamento, O servo sofredor nunca é chamado Messias ou filho de Davi e, às vezes, é identificado com Israel (Is 52.13; 49.5; 45.3). A hermenêutica literalista não funciona, porque literalmente, Isaías 53 não é uma profecia do Messias, mas de um servo anônimo do Senhor. As profecias do Antigo Testamento precisam ser interpretadas à luz do Novo Testamento para obter-se seu significado mais profundo.

Em Romanos 9.24-26, Paulo usa duas profecias que literalmente se referem à salvação futura de Israel e as aplica à Igreja, que formada de judeus e gentios, tornou-se o povo de Deus. A lei é substituída pelo Evangelho (Rm 6.14; 10.4); a circuncisão pelo Novo Nascimento, o batismo cristão (Cl 2.11; Rm 2.28,29 “verdadeiro judeu é aquele que é circuncidado no coração” e Fl. 3.3 que diz: “Porque nós é que somos a circuncisão...”); o sacerdócio levítico é substituído pelo sumo-sacerdócio de Cristo (Livro de Hebreus) e pelo sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pe 2); a Jerusalém terrestre é substituída pela Nova Jerusalém celestial; a terra prometida pelo céu; o templo pelo Corpo de Cristo (Igreja) e Israel dá lugar a Igreja como povo de Deus (Ef 2.14,16; Gl 6.16). A Igreja tem a mesma afinidade com a nação de Israel que o Novo Testamento tem com o Antigo Testamento ou que a graça tem com a lei. A cruz de Cristo provocou mudanças: 1. O Antigo Testamento foi superado pelo Novo Testamento. 2. A lei foi superada pela graça; 3. O sacrifício de animais foi superado pelo sangue do Cordeiro; 4. O Sábado foi superado pelo Dia do Senhor; 4. A Antiga Aliança foi superada pela Nova Aliança; 5. Israel (como nação) foi superada pela Igreja (Israel Espiritual). Dizer que o antigo que foi superado vai ser ainda reavivado é o mesmo que dizer que o sacrifício de Cristo não foi eficaz e suficiente. A Bíblia nada diz sobre o fim da era da Igreja e a restauração da era judaica.

John Darby chegou ao disparate de afirmar que nenhuma das Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo foi dirigida para a Igreja: “Na verdade, nada foi dirigido à igreja pelo Senhor em pessoa, porque ainda não havia uma igreja para a qual dirigir-se.” (6)

Israel (Jr 3.1,20; Os 1.2; 2.16-20) e Igreja (Ef 5.23-32; Ap 19.7-9) são denominados: “esposa de Deus”. Teria Deus duas esposas?

Tabela 2 - Israel Prefigura a Igreja no Antigo Testamento
Antigo Testamento
Novo Testamento
Israel
Igreja como o Israel de Deus (Gl 6.16; Ef 2.12; Hb 8.8-10)
Circuncisão
A Verdadeira Circuncisão (Fp 3.3; Rm 2.29)
Batismo - Novo Nascimento (Cl 2.11; 1 Pe 3.21)
TerraCéu
Jerusalém terrestreJerusalém Celestial
LeiEvangelho (Rm 6.14; 10.4) – Graça
TemploCorpo De Cristo
Moisés Legislador
Jesus O Novo Legislador (Mt 5.17-48; cf. 19.7).
Sacerdócio Levítico
Sumo Sacerdócio De Cristo
Sacerdócio de todos os crentes (1 Pe 2.9)
Páscoa Judaica Prefigura A Ceia Do Senhor (Ex 12.21-28)
Cristo Nossa Páscoa” (1 Co 5.7)
Páscoa Cristã - Ceia Do Senhor (1 Co 5.7,8; Lc 22.15; Mt 26.2-19; Mc 14.1, 12-16; Lc 22.7-15; Jo 2.13; 13.1)
Sacrifícios De CordeiroO Cordeiro De Deus
Cãntico De Moiséis
Cãntico De Moisés E Do Cordeiro
Virgem (2 Rs 19.21; Jr 14.17; 18.13; 31.4,21; Lm 1.15; 2.13; Am 5.2)Virgem (2 Co 11.2)
Esposa (Is 62.5)Esposa (2 Co 11.2; Ap 19.7; 21.2; 22.17)
Descendentes De Abraão
Descendentes De Abraão (Gl 3.29; 4.7) Os genuínos descendentes de Abraão são os que fazem as obras de Abraão. (Jo 8.37; comparar Gn 15.6 com Jo 8.39, 40, 42,47) Filhos naturais de Abraão são chamados de filhos de Satã. “Nem todos os filhos de Abraão são verdadeiros israelitas” (Rm 9.6)
Herdeiros Da Promessa
Herdeiros Da Promessa (Gl 3.29; Rm 8.17; Hb 11.7; 1 Pe 3.7) O verdadeiro herdeiro de Abraão é o que tem fé no Messias prometido. O verdadeiro israelita é aquele que possui o Messias. A herança de Abraão é uma pátria celestial (Hb 11.8,13-16, 39,40; 1 Pe 1.4).
Família De Deus
Membros Da Mesma E Única Família De Deus (Ef 2.19)
Povo De Deus (Ex 19.5-6)
Povo De Deus (1 Pe 2.9)
Judeus E Gentios Batizados Em Um Só Corpo (1 Co 12.13)
Filhos De Deus (Is 63.16; Os 11.1)
Filhos De Deus (Jo 1.10-13; Rm 8.15; 2 Co 6.18)
12 Tribos 12 apóstolos
Videira (Sl 80.8-15) e Oliveira (Jr 11.16) são símbolos de Israel (outros textos: Dt 8.8; 24.20; Dt 28.40; Jz 9.8; I Rs 18.32; Ne 8.15; Jó 15.33; Sl 52.8; 128.3; Is 17.6; Os 14.6; Zc 4.3-15; Jz 9.12,13; 1 Rs 4.25; Ez 15.2; 17.6-19)
A Videira Verdadeira (Jo 15.1) Os gentios crentes foram enxertados na mesma oliveira, na mesma raiz e tronco do hebreu Abraão (Rm 11.16-18).
A restauração de Israel profetizada (Am 9.11,12)
Cumpre-se na realidade da Igreja (At 15.13-19)
Sábado
Domingo - O Dia do Senhor - desprovido daquela mentalidade legalista.
Antiga AliançaNova Aliança. Em Cristo, gentios unidos a judeus formando um só corpo (Jo 11.52)



Concluindo, o Novo Testamento vê as profecias do Antigo Testamento encontrando seu cumprimento em Cristo e sua Igreja. A Igreja Cristã foi edificada sobre o fundamento dos profetas e dos apóstolos judeus (Ef 2.14-16). Ela não constitui um segundo povo de Deus. Deus tem apenas um povo (Jo 10.16; Ef 2.14-16). Os gentios crentes foram enxertados na mesma oliveira, tomando parte na mesma raiz e tronco do hebreu Abraão (Rm 11.16-18). Não existe um plano de salvação distinto para Israel. A esperança futura para Israel é aceitar o Cristo, sendo novamente reconduzido a mesma e única Árvore, a Oliveira, da qual fazem parte judeus e gentios crentes, o Corpo de Cristo, que é a Igreja, onde não há mais lugar para distinções entre judeus e gentios, pois, em Cristo foi derrubada a parede de separação.

1 Chafer, L.S. Dispensationalism. Dallas Seminary Press, 1951, p. 107
2 Cox, William E. Biblical Studies in Final Things. Presbyterian and Reformed Publishing Co., New Jersey, 1980, p. 49.
3 Steuernagel, Valdir Raul, org. “A Missão da Igreja”. Belo Horizonte, 1994, parte A1. o primeiro capítulo: "A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO E A MISSÃO DA IGREJA"
4 Ibid
5 Ladd, George. “Milênio - Significado e Interpretações”, Ed. Luz para o Caminho, Campinas, 1985, p. 25
6 William Kelly, ed. The Collected Writings of J. N. Darby, vol. IV, pág. 31.
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Comentários

  1. Dizer que Isaias 53 não fala de Jesus, do seu sofrimento na cruz é no minimo uma heresia.
    Ele tomou sobre si todas as nossas enfermidades,
    o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.

    Então segundo o seu pensamento, se não fala de Jesus, fala de quem? Quem morreu por nós e levou nossos pecados e o que teríamos que sofrer?

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  2. Caro Marcelo,

    Você está errado em concluir que eu não acredito que a profecia de Isaías 53 se refira a Jesus Cristo. Eu creio piamente que esta e as demais Escrituras do Antigo Testamento encontram seu cumprimento na pessoa bendita de Jesus, que a respeito das Escrituras do Antigo Testamento afirmou: "são elas que testificam de mim"!
    O que eu disse foi que uma interpretação literalista de Is 53 é que não apontaria para o Messias. Eu estou combatendo o literalismo dispensacionalista. Entende agora?
    Portanto, concluí aquele ponto do estudo dizendo: "As profecias do Antigo Testamento precisam ser interpretadas à luz do Novo Testamento para obter-se seu significado mais profundo" assim, poderemos confirmar que realmente as Escrituras testificam de Cristo, o Messias, Nosso Senhor e Salvador, que morreu e ressuscitou para nossa Salvação.

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  3. Descupe a importunação pastor, eu esqueci que o senhor tambem é teologo e está interpretando o texto a luz da teologia e da tal hermeneutica. Eu aprendi em 3 anos de covertido (na minha igreja, IIGD) a interpretar a Palavra de Deus como um livro espiritual, como a "boa noticia" vindo direto do trono de Deus. Quando disse que seria heresia sua afirmação, foi em baseado neste seu texto:
    "A hermenêutica literalista não funciona, porque literalmente, Isaías 53 não é uma profecia do Messias, mas de um servo anônimo do Senhor." Creio que aos que servem a Deus hoje e o buscam através de sua Palavra, pouco importa teologia, hermeneutica ou outra coisa classificação dada pelos homens ao modo, tempo ou condição que o profeta tenha escrito determinado texto. A letra mata, mas o Espirito é quem vivifica, e Ele tem vivificado a Palavra. Concordo que os judeus, fariseus, oficiais do templo não aceitaram Jesus como Senhor porque ele iria padecer para depois reinar, mas muitos outros o aceitaram, aqueles que tinham o coração aberto, e fome e sede de Palavra.

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  4. Caro Marcelo,

    Bem, como disse anteriormente, eu creio como você que a profecia de Isaías 53 refere-se a Jesus. Portanto, você me interpretou mal. Pois, com o texto que escrevi, eu estava procurando demonstrar o perigo de se interpretar a Bíblia sempre de maneira literal. Minha proposta é interpretá-la à Luz de Cristo, que nos ensinou que as Escrituras do Antigo Testamento testificam dEle. Portanto, por exemplo, é à luz do evento da cruz de Cristo, que conseguimos ver com clareza Jesus sendo perfeitamente descrito na profecia de Is 53.
    Outro assunto: Não entendi o que você quis dizer com a expressão "a letra mata, mas o Espírito vivifica". Como você interpreta "letra" neste texto? Hermenêutica significa interpretação, ou seja, os princípios que levam à uma boa interpretação. Para entender melhor o que Paulo quis dizer com a frase "a letra mata", é de fundamental importância analisar o contexto em que tal frase foi dita para não incorrer em erro. Certamente, Paulo não se referia a Bíblia ou ao estudo das Escrituras, pois ele mesmo era um teólogo, profundo estudioso e conhecedor das Escrituras Sagradas.
    Deus abençoe!

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  5. Pastor, me descupe, por favor, devo lhe confessar que realmente
    eu o interpretei de maneira indevida. Verdadeiramente, o que aconteceu foi que eu estava lendo seu texto em meio a outras atividades e SÓ me chamou a atenção exatamente o que o senhor escreveu sobre a questão da interpretação literal de Isaias 53.
    Neste momento eu cometi o erro, por que no contexto está CLARO o seu raciocínio.
    Só fui ler com atenção quando do envio do segundo texto.
    Eu sou convertido há 3 anos e exatamente há um mês eu comecei a me interessar por teologia e há uns 10 dias por escatologia. Comecei a pesquisar, e tendo lido muita coisa, admito que fiquei um pouco admirado com tantas opiniões diferentes em relação aos mesmos assuntos, sempre cada um colocando como verdade sua opinião. Conheci o sue blog na sexta-feira, 27/03 e achei seus textos muito bons e esclarecedores, tanto que quis lê-los em sua maioria, em meio a outras atividades, como já citei. Quanto ao que eu disse sobre “a letra mata” o senhor mesmo respondeu, ao citar que devemos ler a Palavra sempre a luz de Cristo, e do Espírito, sem interpretar tudo de maneira literal.
    Mudando de questão, gostaria que o senhor me respondesse, por favor, se os gêmeos de Tamar, (Gênesis 38) frutos do incesto com o sogro Judá (se é que podemos assim classificar aquele relaçionamento) tem relação futura com as 2 testemunhas citadas no livro de Apocalipse. Se não, qual foi o propósito de Deus em relação aquelas crianças?
    Fique com Deus.

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  6. Sem problemas, Marcelo. Entendido!
    Quanto aos filhos gêmeos de Judá e Tamar: Perez e Zerá, eles nada tem a ver com as Duas Testemunhas de Apocalipse.
    Escrevi um texto sobre "As Duas Testemunhas de Apocalipse" que está publicado neste blog: http://escatologiacrista.blogspot.com/2008/02/por-bispo-jos-ildo-swartele-de-mello-o.html
    Quanto ao propósito desta história registrada em Gn 38, além de uma questão relacionada a justiça, temos conhecimento de que daí procede a linhagem de Davi e de Jesus Cristo (Mt 1.3).
    Um grande abraço,
    Ildo

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  7. Quantos povos de Deus existem?
    Não muito longe vou resumir:
    Romanos 11: Diz bem claro que Deus não rejeitou o se povo(Israel) Paulo diz que ele era descendente de Abraão e da tribo de Benjamim.
    obs; Quando Paulo falou isto os judeus já havia rejeitado o seu Messias.
    Romanos 11:27 diz bem claro que Israel é da eleição por causa dos patriarcas.
    HOJE ESTAMOS NA EPOCA DA GRAÇA ,PARA QUE UM JUDEU SEJA SALVO ELE DEVE CRER NO Senhor Jesus Cristo ,assim como os gentios.
    Mas quanto a eleição Deus não quebrou a sua aliança com seu povo, ao acabar a epoca da graça, Deus irá trabalhar para a coversão dos judeus no seu total, para estabelecer o milênio.
    Romanos 11:26 Diz que Deus vai desviar de Jacó as impiedades.,V27 vai tirar os seus pecados ,isto deve ser entendido no futuro ou seja na volta literal de Cristo, não se pode misturar as profecias em torno de Israel com a igreja, a igreja já foi tirada os pecados é a noiva de Cristo.
    Vou mais longe hoje existe dois povos , um da aliança ,e o outro da aliança do sangue de Cristo.
    Israel e igreja.
    No mundo tem três povo I COrintios 10; 32 JUDEUS ,GENTIOS E IGREJA.
    UM ABRAÇO

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  8. Isaias 53 : fala claramente de Jesus ,ele levou sobre si as enfermidades do pecado do mundo todo, os dispensacionistas crêem no literalismo da profecia,o eunuco estava lendo assim ele foi levado como ovelha para o matadouro, e não entendia nada ,assim são aqueles que negam o literalismo da profecia.
    um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mas, o profeta Isaías usa o termo enfermidade como figura de linguagem para descrever o pecado que tomou conta do povo de Israel em seus dias: "...Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo" (Isaías 1:5-6).

      Isaías está utilizando linguagem figurada, pois As enfermidades e chagas são referências claras ao pecado do povo: "Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal" (Isaías 1:16).

      Excluir
  9. Podemos conjecturar que todos os povos pertencem a Deus, pois Jesus é o Rei dos reis. Mas povo de Deus no sentido de aliança, só existe um, a saber, aquele que recebeu o Messias, pois a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
    A parede de separação entre judeus e gentios foi derrubada por Cristo. De ambos os povos, Ele fez um!
    O Novo Testamento vê as profecias do Antigo Testamento encontrando seu cumprimento em Cristo e sua Igreja. A Igreja Cristã foi edificada sobre o fundamento dos profetas e dos apóstolos judeus (Ef 2.14-16). Ela não constitui um segundo povo de Deus. Deus tem apenas um povo (Jo 10.16; Ef 2.14-16). Os gentios crentes foram enxertados na mesma oliveira, tomando parte na mesma raiz e tronco do hebreu Abraão (Rm 11.16-18). Não existe um plano de salvação distinto para Israel. A esperança futura para Israel é aceitar o Cristo, sendo novamente reconduzido a mesma e única Árvore, a Oliveira, da qual fazem parte judeus e gentios crentes, o Corpo de Cristo, que é a Igreja, onde não há mais lugar para distinções entre judeus e gentios, pois, em Cristo foi derrubada a parede de separação.

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  10. nunca passaremos pela a grande tribulacao ja mais na grande tribulacao nos ja estamos lon desta terra na grande trib vai a contecer coisas terreves pio do que no e gito na grande tri quem governara e satanas

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    1. A Igreja em todos os tempos sofreu perseguições fortíssimas. Como é que os cristãos primitivos poderiam entender que Deus não permitiria que a Igreja passasse pela Grande Tribulação sendo eles próprios vítimas de toda sorte de crueldades e sofrimentos, quando cristãos eram mortos por amor a Cristo aos milhares? Os primeiros séculos da era cristã são conhecidos como a Era dos Mártires. O Apóstolo Paulo não nos dá esperança de escape ao sofrimento, pelo contrário, ele diz aos cristãos de Roma: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.35-37). Paulo ainda diz que: “... todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 2.12). O livro de Apocalipse tem como propósito confortar e animar cristãos que estão em grande tribulação (Ap 1.9; 2.3,9,10,13; 6.9s; 7.9-17; 11.1-10; 12.11, 17; 13.7,8; 14.1-5,13).

      O apóstolo Paulo ensina que a Segunda Vinda de Cristo e a nossa reunião com ele, reunião esta que se dará através do arrebatamento (1 Ts 4.16,17),2 “não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” (2 Ts 2.3b,4).

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  11. Bispo, como sempre tenho aprendido muito com o senhor. Esse estudo abriu meus olhos e me tirou algumas duvidas. muito obrigado, shalon!!

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    1. Olá Darson! Que bom saber disto! Deus o abençoe mais e mais! Um grande abraço!

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  12. O Evangelho do Reino de nosso Senhor Jesus Cristo é a única esperança de salvação para os judeus, assim como o é para os gentios. Pois sabemos que Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), os judeus só podem ser salvos se aceitarem a Cristo como único e suficiente Salvador durante a era presente. Pois só há um caminho e um único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Após o soar da última trombeta não haverá segunda oportunidade para ninguém, tanto incrédulos judeus como gentios se lamentarão naquele dia (Ap 1.7), clamarão para que as pedras caiam sobre eles e buscarão a morte sem que a possam encontrar. Sendo enganosa a idéia de uma segunda oportunidade de salvação após o arrebatamento da Igreja (Mt 25.1-13) e também é falsa a idéia de um plano de salvação distinto para Israel. SÓ QUE, IRMÃOS, OS JUDEUS NÃO VÃO SE CONVERTER NUNCA E NÃO VÃO MUDAR SEU PENSAMENTO. JUDEU É JUDEU E VAI MORRER JUDEU. NÃO VEJO CRENTES CONVERTENDO JUDEUS NA ERA ATUAL. OS JUDEUS NÃO ACREDITAM EM JESUS CRISTO COMO NÓS GENTIOS ACREDITAMOS E ISSO NAO VAI MUDAR NUNCA. TU CONHECES ALGUM JUDEU QUE SE TORNOU CRISTAO? VIROU CRENTE? TEM ALGUM AI NA TUA REGIÃO. O QUE VALE É A PRATICA MEU IRMAO. NA ERA ATUAL, CITE ALGUM JUDEU AI QUE SE CONVERTEU A JESUS CRISTO? DESAFIO A VOCES QUE ME INDIQUEM ALGUEM OU ALGUM NOME. Acredito que o povo de Deua não são somentes os gentios, E ONDE ficam os muculmanos, adoradores de Alá? Filhos da escrava AGAR COM ABRAAO? ABRAAO NAO COMEU AGAR E GEROU Ismael? Estão esquecendo? Os judeus rejeitaram e vao continuar rejeitando a Jesus Cristo e nunca vao aceitar a sua autoridade, SÓ QUEM SABE NUM FUTURO DISTANTE e se DEUS QUISER OU MUDAR A HISTORIA, REESCREVER A HISTORIA,, Alguem ai me convence o contrario?

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    1. Olá Pedro! Devemos lembrar que a os primeiros cristãos eram todos judeus. Elias pensou também que não havia judeus fiéis ao Senhor, mas ouviu de Deus que havia 7.000 naqueles dias tão difíceis de idolatria. Sempre houve um remanescente fiel. Aquilo que é impossível para os homens é possível para Deus! Um grande abraço!

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  13. Não existe esta historia de que os primeiros Cristãos não tinham a ideia de que a igreja não passaria pela grande tribulação, pelo fato de que ela sempre sofreu, pois esta foi uma revelação dada a Paulo pelo próprio Deus como o mesmo disse "um mistério revelado a mim que era oculto desde toda a eternidade até aos principados e potestades" e segue Paulo em outras cartas dizendo até a respeito do arrebatamento, coisas que só foram reveladas a ele inclusive coisas que ele disse que não aprouve dizer aos homens, sofrimento é mostrado em toda a historia da humanidade seja ligado a alguma religião ou não, mais o impressionante e narrar sofrimento e ver todos eu disse todos os lideres de qualquer igreja se fartando das coletas e dos dízimos, se formos traçar um paralelo entre sofrimento que de fato houve para muitos naquela época e a era da graça temos que enxergar um parentese no tempo até que ocorra o arrebatamento porque no apocalipse o sofrimento anunciado será grande de fato mais nos dias de hoje não pode ser relatado por trás dos vidros cada vês mais modernos utilizados nos carrões dos que pregam a palavra sem a intenção de trabalhar na colheita, estamos assistindo a uma guerra entre pré, meso e pós tribulacionistas mais não vejo quase nenhum pastor falando sobre o arrependimento dos pecados, acaso alguns tem medo de que depois da certeza da salvação seus fieis contribuidores irão descansar na verdade e certeza do sangue de Cristo e não mais contribuíram em suas congregações?

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  14. A interpretação da Biblia não e literal, mas podemos espiritualizar o sofrimento?
    Caim matou Abel? Se a resposta for sim os que viviam com eles sofreram, assim como sofreram os que viviam com os que morreram nos tempos de Jesus e os Judeus do holocausto, as crianças africanas que não saem da mídia com suas fotos raquíticas, nos tempos de Jesus o império romano esmagava quem fosse contra sua vontade ou eles só mataram cristãos, acaso antes eram bonzinhos?
    E nos dias de hoje, as guerras são causadas por que?
    Elas matam alguém?
    Alguém sofre por ter perdido outro que ama?
    Os sofrimentos nunca ocorreram somente contra uma classe de pessoas ou por pertencerem a alguma denominação, o homem sempre matou, escravizou e oprimiu, a questão e que não conseguimos ver um todo e só relatamos aquilo que nos interessa.
    O mundo caído e contaminado pelo pecado sempre foi assim,
    Segurança é subjetiva podemos morrer num acidente de carro, por uma doença grave ou por visitar um país em guerra, mas o que devemos fazer e compreender que haverá castigos da ira de Deus.Os acontecimentos relatados no apocalipse serão piores do que os que ocorreram em qualquer tempo, ou o que esta escrito ali também não e literal? Talvez só espiritual.

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