Interrelação entre Escatologia, Espírito Santo e a Missão da Igreja
(Autor: Bispo José Ildo Swartele de Mello)
Já ressaltamos a existência de um relacionamento estreito entre Escatologia, Espírito Santo e a Missão da Igreja. Sabemos que a promessa do Espírito é dom escatológico por excelência (At 2.16-21; cf.. Jl 2.28-32), sendo também amostra do futuro de Deus (Rm 8.19-23), sendo, mais do que adiantamento, parte do cumprimento. Sabemos ainda que quando os discípulos fazem uma pergunta escatológica (At 1.6) a resposta de Cristo inclui o dom do Espírito Santo equipando para a obra de evangelização mundial (At 1.8). Pedro ensina que há um propósito para o que encaramos como “demora”, a longanimidade de Deus e seu desejo que nenhum pereça (2 Pe 3.9); Pedro ensina que podemos fazer algo para “apressar” a Segunda Vinda de Cristo (2 Pe 3.12), que depende, em algum sentido, das conversões (At 3.19-21). Jesus disse: “Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações” (Mc 13.10; cf. Mt 24.14). O livro do Apocalipse mostra que isto se dará ao descrever a multidão incontável de mártires cristãos procedentes de todas as tribos, povos, línguas e raças (Ap 7.9). O que concorda com a profecia de Jesus que fala que “muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11, comparar com Ef 1.10). Conforme o ensino do apóstolo Pedro, a Segunda Vinda de Cristo depende da realização dos propósitos de Deus, que, por sua vez, estão vinculados à missão do Espírito e da Igreja. É desta forma que podemos entender o que o apóstolo quer dizer com esta incumbência dada aos cristãos de “apressar” a vinda do Senhor (2 Pe 3.12). De modo que o período antes do fim não é um tempo de espera infrutífera, mas é época da missão do Espírito e da Missão da Igreja.
Bom conteúdo, mas ainda ha quem diga que o evangelho ja foi pregado, Paulo mesmo diz isso ao Ronamos
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