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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Minhas experiências com Deus em tempos sombrios de saúde

Ao longo da vida, nunca tive problemas de saúde graves, e meus pais também são relativamente saudáveis. No meio de 2022, tive suspeitas de pedra nos rins, infecção urinária ou prostatite. Após vários exames inconclusivos, uma tomografia revelou algo ainda mais preocupante: um tumor de 1,9 cm no meu rim esquerdo. Embora a doença anterior tenha regredido sem diagnóstico definitivo, continuei a orar em relação ao nódulo e fiz mais duas tomografias. Por fim, o médico recomendou cirurgia.

Em 2 de dezembro de 2022, fui submetido a uma cirurgia em um hospital renomado, realizada por um médico conceituado. No entanto, ele não examinou previamente e de forma detalhada a anatomia específica do meu rim, que possui três artérias em vez de apenas uma. Essa particularidade tornou difícil controlar o sangramento durante o procedimento, impedindo-o de localizar e remover o tumor. A cirurgia durou quatro horas, durante as quais o médico tentou, sem sucesso, encontrar o nódulo devido ao fluxo constante de sangue. Minha vida esteve em risco. Fiquei internado por três dias, com uma recuperação lenta, marcada por dores que persistiram por quatro semanas, além de dificuldades para dormir e encontrar uma posição confortável. Na consulta de retorno, recebi a notícia devastadora de que o tumor permanecia. Foi um choque! Muitas perguntas surgiram em minha mente, mas lembrei-me de que, se Jesus, sendo justo e bom, sofreu, quem sou eu para reclamar?

Abalado por alguns dias, busquei o Senhor em oração. Tentei viver Filipenses 4:8, mantendo o foco em tudo que é edificante e saudável para o meu bem-estar mental e espiritual. Também me ajudou muito ouvir o testemunho de irmãos e irmãs em Cristo que passaram por situações semelhantes. Dediquei-me ainda mais à obra do Senhor, com gratidão por tudo o que Ele me concedeu, disposto a enfrentar qualquer desafio, inclusive a morte. Experimentei uma paz profunda, desfrutando de um período de férias agradável com minha esposa, livre de preocupações. Como diz uma antiga canção: “A minha vida está nas mãos de Deus, o meu futuro Deus decidirá, nenhuma provação me desanimará.”

Após as férias, encarei com alegria a abençoada temporada de concílios regionais. A comunhão com os amados pastores e líderes me fez muito bem!

No final de abril, consultei outro médico no Hospital do Rim, que recomendou a ablação — técnica minimamente invasiva na qual se usa agulha ou cateter para queimar os nódulos por radiofrequência. Contudo, meu convênio não cobria esse procedimento. Com a ajuda de Márcia Durand, elaboramos um breve relatório e uma recomendação especial, mas o convênio negou o pedido. Persistimos, enviamos novo pedido e aguardamos quase um mês sem resposta. Mesmo assim, mantive-me em paz e seguro nas mãos de Deus. Finalmente, a aprovação chegou! O procedimento de ablação foi marcado para 14 de junho e ocorreu ainda melhor do que o esperado. Apesar de a alta estar prevista para o dia seguinte, eu estava tão bem, sem dor alguma, que recebi alta no mesmo dia! Sentia-me tão disposto que minha esposa precisou lembrar-me de que eu havia passado por cirurgia, pois voltei a fazer minhas atividades normalmente sem perceber.

Durante o procedimento, também foi realizada uma biópsia, cujo resultado apontou carcinoma de células claras de grau 2. Desde então, tenho feito exames periódicos de ressonância e tomografia, e não há vestígios do tumor.

Louvo a Deus pelo Seu cuidado e pelas lições aprendidas ao longo de todo esse processo. A vida é frágil e passageira, e vale a pena entregar nossos cuidados a Deus, confiando plenamente nEle. Romanos 14:8 diz: “Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos ou morramos, pertencemos ao Senhor.” Essa passagem reforça a verdade de que nossa vida pertence a Cristo, independentemente das circunstâncias.

Aprendi a valorizar cada momento e a buscar viver de acordo com o propósito divino. Mesmo diante de desafios ou incertezas, podemos confiar em Deus, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28). Deus nos faz crescer e nos fortalece em meio às adversidades, por isso podemos nos gloriar nas tribulações, conforme Romanos 5:3-4: “a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança.”

À medida que aprendemos a ser pacientes, adquirimos mais experiência com Deus, o que fortalece ainda mais nossa fé e esperança. Tais vivências também nos tornam mais sensíveis à dor e ao sofrimento alheios, fazendo-nos capazes de consolar e animar quem está em angústia. Como diz 2 Coríntios 1:4: “É ele que nos consola em toda a nossa tribulação, para que, pela consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que estiverem em qualquer espécie de tribulação.”

Lembro-me do saudoso cantor e compositor Sérgio Pimenta, que escreveu uma bela canção baseada em seu próprio drama:

“Só quem sofreu pode avaliar quem sofreu.
Pode se identificar, pode ter o mesmo sentir.
Só quem sofreu tem palavras de puro mel
Que transmitem todo o calor para quem precisa de amor.”
Que meu testemunho encoraje a todos, mostrando a importância de confiar em Deus e entregar nossa vida em Suas mãos, mesmo em meio às adversidades.

sábado, 19 de outubro de 2024

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Jesus anda sobre nossas adversidades e nos ensina a confiar Nele

Introdução:

Em Marcos 6.45-52 encontramos uma narrativa poderosa que ressalta a importância da confiança no poder, no cuidado e na presença constante de Jesus nas adversidades. No episódio em que Jesus caminha sobre as águas e encontra Seus discípulos em um barco em meio a uma tempestade, encontramos valiosas lições que têm relevância profunda para nossa caminhada espiritual sobre toda e qualquer adversidade.


1. "Logo a seguir" (v. 45) - Progressão na Revelação Divina:

Marcos faz questão de ressaltar que que o episódio do encontro dos discípulos com Jesus caminhando sobre as águas ocorre imediatamente após o notável milagre da multiplicação dos pães e peixes. Marcos não somente faz menção a essa conexão, mas também conclui destacando a dificuldade que até mesmo os discípulos mais íntimos de Jesus, que mais tarde se tornariam Seus apóstolos, tiveram em compreender e abraçar plenamente a grandiosidade e divindade de Jesus Cristo (v. 52). 

Logo após experimentarem um milagre, eles se deparam com um novo desafio que culminará em um outro tão maravilhoso quanto! Isso nos lembra da maneira como Deus nos conduz em nosso crescimento espiritual, revelando-Se de maneira gradual e contínua. Louvado seja Deus pela maneira paciente e cuidadosa pela qual Ele nos conduz! Deus não apenas se comunica através de milagres espetaculares, mas também por meio de desafios e tribulações que ampliam nossa compreensão e fé. Tal como os discípulos, podemos esperar que, à medida que avançamos, Deus nos guiará de um nível de revelação para outro, nos aproximando progressivamente de uma compreensão mais profunda e íntima do Seu caráter e propósito (Provérbios 4.18; João 16.33; Romanos 5.3-4 e 2 Coríntios 3.18).

Referência Bíblica:

  • Hebreus 1:1-2 - "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo."
  • Lucas 17:5 - "Os apóstolos disseram ao Senhor: 'Aumenta a nossa fé!'"
  • Marcos 9:24 - "Imediatamente o pai do menino exclamou: 'Eu creio; ajuda-me a vencer a minha incredulidade!'"


2. "Jesus fez com que seus discípulos" (v. 45) - A Orientação de Jesus:

O ato de Jesus conduzir Seus discípulos ao barco destaca Sua orientação constante em nossas vidas. Mesmo quando não compreendemos completamente, Ele nos direciona em Seu caminho. 

Referência Bíblica:

  • Salmos 32:8 - Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.


3. "O vento lhes era contrário" (v. 48)- Enfrentando Adversidades:

A presença de ventos contrários simboliza as adversidades que enfrentamos. Mesmo sob as ordens de Jesus, podemos encontrar desafios como tempestades (Marcos 4.37) e vales da sombra da morte (Salmos 23.4). No entanto, Ele está sempre conosco nessas lutas (Mateus 28.20).

Referência Bíblica:

  • Isaías 43:2 - Quando passares pelas águas, estarei contigo; quando passares pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.


4. "Vendo que os discípulos remavam com dificuldade" (v. 48) - A Providência de Deus nas Dificuldades:

A observação de Jesus sobre a dificuldade dos discípulos reflete Sua atenção às nossas necessidades, mesmo quando Ele parece distante (V. 47). Ele está ciente de nossas lutas e intervém em nosso favor.

Referência Bíblica:

  • Mateus 6:26 - Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? 
  • João 6.5-6 - Então Jesus, erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão se aproximava, disse a Filipe: — Onde compraremos pão para lhes dar de comer? Mas Jesus dizia isto para testá-lo, porque sabia o que estava para fazer.


5. "Jesus foi até onde eles estavam" (v. 48) - A Proximidade de Deus:

O gesto de Jesus em se aproximar dos discípulos demonstra Sua vontade de compartilhar nossas lutas. Ele está sempre presente conosco, mesmo nas situações mais desafiadoras.

Referência Bíblica:

  • Salmo 145:18 - Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam de verdade.
  • Salmo 23.4 - Não temerei mal algum porque Tu estás comigo!
  • Mateus 28.20 - Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. 


6. "Andando sobre o mar" - Domínio sobre as Adversidades:

O ato de Jesus caminhar sobre as águas simboliza Seu domínio sobre as adversidades. Ele nos ensina que é possível superar as dificuldades com Sua presença e poder.

Referência Bíblica:

  • Salmo 89:9 - Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as acalmas.
  • Marcos 4.41 - Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? 


7. "Queria passar adiante deles" - A Manifestação da Glória Divina:

A referência a Jesus passando adiante dos discípulos lembra a manifestação da glória divina. Assim como Deus revelou Sua glória a Moisés, Jesus também se revela a nós em majestade e glória em momentos significativos para nossa compreensão de sua grandeza e divindade.

Referência Bíblica:

  • Êxodo 33:18-19 - Moisés disse: "Peço-te que me mostres a tua glória." O Senhor respondeu: “Farei passar toda a minha bondade diante de você e lhe proclamarei o nome do Senhor”. 


8. "Pensaram tratar-se de um fantasma" - Superando o Medo e a Dúvida:

A reação dos discípulos ao pensar que Jesus era um fantasma destaca nossa tendência a duvidar diante do desconhecido. Isso nos desafia a identificar os medos que nos assombram e confiar no poder de Deus.

Referência Bíblica:

  • Isaías 41:10 - Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.


9. "Sou Eu" - A Revelação do "Eu Sou":

A frase "Sou Eu" que Jesus proclama revela Sua identidade divina como o "Eu Sou", o mesmo título que Deus deu a si quando se apresentou a Moisés. Essa afirmação reforça a autoridade e o poder de Jesus sobre todas as circunstâncias.

Referência Bíblica:

  • Êxodo 3:14 - Deus disse a Moisés: "Eu Sou o que Sou. Diga aos israelitas: 'Eu Sou me enviou a vocês'".
  • João 6:35 - Eu sou o pão da vida.
  • João 8:12 - Eu sou a luz do mundo.
  • João 10:7 - Eu sou a porta das ovelhas.
  • João 10:11 - Eu sou o bom pastor.
  • João 11:25 - Eu sou a ressurreição e a vida.
  • João 14:6 - Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
  • João 15:1 - Eu sou a videira verdadeira.
  • João 8:58 - antes que Abraão existisse, EU SOU!


10. "Coragem, não tenha medo" - Vencendo o Medo com a Presença de Jesus:

As palavras reconfortantes de Jesus ressaltam Sua capacidade de dissipar o medo. Sua presença nos capacita a enfrentar as adversidades com coragem e confiança.

Referência Bíblica:

  • Josué 1:9 - Não fui eu que te ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.


11. "Subiu no barco com eles" (v. 51) - A Unidade com Cristo:

A ação de Jesus de subir no barco com os discípulos representa a união íntima que temos com Ele. Ele não apenas está presente nas dificuldades, mas também compartilha nossa jornada.

Referência Bíblica:

  • João 15:4-5 - Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.


12. “O vento cessou” (v. 51) - Jesus acalma a tempestade:

Impressionante poder de Jesus sobre as dificuldades da vida. Ele não apenas acalma as tempestades naturais, mas também pode trazer paz aos nossos corações em meio aos desafios e tribulações da vida. Assim como Ele acalmou o vento e as ondas, Ele também pode acalmar as preocupações e medos que enfrentamos. Sim, Ele tem poder para acalmar os ventos que agitam o mais íntimo de nosso ser!  

Referência Bíblica:

  • Salmo 46:10 - Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado sobre a terra.


13. "Perplexos" (v. 51) - O Mistério e a Fé:

A perplexidade dos discípulos reflete a tensão entre o mistério divino e nossa fé. Embora não compreendamos completamente, somos chamados a confiar na soberania de Deus.

Referência Bíblica:

  • Provérbios 3:5-6 - Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.


14. "Não haviam compreendido o milagre dos pães" (v. 52) - Crescendo na Fé:

A falta de compreensão dos discípulos em relação ao milagre dos pães evidencia a necessidade contínua de crescimento na fé. Os discípulos deram muito trabalho a Jesus, pois eram meio incrédulos e resistentes as revelações de Cristo. Deus nos convida a crescer em nosso entendimento Dele e de Seu poder.

Referência Bíblica:

  • Lucas 24:25 - "Disse-lhes Jesus: Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram!"
  • João 20:9 - "Até então, não haviam compreendido a Escritura, que diz que ele precisava ressuscitar dos mortos."
  • João 12:16 - "Os discípulos de Jesus, porém, não compreenderam essas coisas no princípio. Somente depois que Jesus foi glorificado, lembraram-se de que tais coisas estavam escritas a respeito dele e de que assim lhe haviam feito."
  • 2 Pedro 3:18 - Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.


15. "O coração deles estava endurecido" (v. 52) - Quebrantando a Dureza do Coração:

A dureza de coração dos discípulos não foi causada por Deus, mas era resultado de sua própria falta de compreensão e resistência. Isso nos faz refletir sobre como podemos fechar nossos corações para a obra de Deus quando não estamos dispostos a nos curvar diante das evidências e aprender e crescer.

Referência Bíblica:

Salmo 51:17 - O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Marcos 8:17-18 - "Percebendo isso, Jesus perguntou-lhes: 'Por que vocês estão discutindo sobre não terem pão? Vocês ainda não percebem nem compreendem? Têm o coração endurecido?" Mateus 17:17 - "Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino." Marcos 16:14 - "Por último, apareceu aos Onze enquanto comiam, repreendeu-os por sua incredulidade e dureza de coração, porque não acreditaram nos que o tinham visto ressuscitado." Salmos 95:8-9 - “Não endureçais os vossos corações, como em Meribá, como no dia de Massá no deserto, quando vossos pais me tentaram, me provaram, e viram a minha obra." Hebreus 3:13 - "Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado."


Conclusão:

Cada aspecto desse relato oferece lições profundas sobre a orientação divina, a superação do medo, a necessidade de crescimento na fé e a importância de reconhecer a soberania e a glória de Jesus Cristo. Como discípulos de Jesus, somos chamados a confiar Nele, mesmo quando as circunstâncias parecem adversas, e a buscar um relacionamento profundo e íntimo que nos fortaleça em nossa jornada espiritual.


Bispo Ildo Mello



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

domingo, 9 de dezembro de 2012

Como vencer as crises





Deus tem sonhos para todos os seus filhos!

"Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos" (Atos 2:17).

José, ainda moço, teve um sonho de Deus para o seu futuro, o que o fortaleceu para enfrentar as inúmeras e imensas adversidades que assombrariam a sua árdua caminhada. O
sonho o ajudou a superar o seu cativeiro! O sonho o ajudou a vencer o desânimo. Por causa do sonho, ele não desistiu jamais!

Precisamos sonhar para enfrentar os cativeiros e desertos de nossa própria existência.

Vejamos algumas preciosas lições do Salmo 126, que nos ajudam a enfrentar as crises da vida.

Experimente o poder libertador e a alegria de Deus!


O Salmo 126 é a oração de um povo que sofre muito em meio a uma enorme crise. Diante de dificuldades tão ameaçadoras, o povo busca o socorro de Deus (v.4). A fé deste povo não existe num vazio, não é supersticiosa, superficial e abstrata, mas está fundamenta sobre dois pilares: o primeiro é a recordação de um grande evento histórico de libertação que aconteceu no passado (vs. 1-3) e o outro diz respeito à uma experiência mais próxima do dia a dia daquela comunidade agrícola, algo que se repetia todos os anos, uma lição extraída da natureza da vida, em que se pode ver a mão provedora de Deus (vs. 5-6).

O salmista está trazendo a memória aquilo que pode dar esperança (Lm 3.21). A recordação dos grandes feitos do Senhor, como a libertação do cativeiro babilônico, traz esperança, fé, ânimo e alegria: "Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isto estamos alegres!" (v.3). Aquele cativeiro e exílio haviam sido um dos piores momentos da história do povo hebreu, mas, quando tudo parecia perdido, o Senhor manifestou-se Salvador, e as lágrimas converteram-se em sorrisos de enorme alegria (v.2)!

Além disto, como já mencionado, outra inspiração para orar e trabalhar com confiança é uma lição extraída da experiência de vida cotidiana, pois, como lavradores, eles bem sabiam que, muitas vezes, a alegria de uma colheita abundante é conquistada através de um processo que exige muito esforço, perseverança, sofrimento e lágrimas (Vs. 5-6). A história ajuda a entender a vida e a vida ajuda a entender a história. Vida e fé se iluminam mutuamente!

Por vezes, o plantio se faz na penúria. Mas a esperança de uma abundante colheita inspira-os a plantar. A benção é prometida para os trabalhadores, não para os acomodados. “Aquilo que o homem semear, também ceifará” (GL 6.7-9), “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará” (2 CO 9.6), Disse Paulo: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus dá o crescimento” (1Co 3.6). Deus dá o crescimento para aquele que, a despeito das adversidades, planta e rega com fé.

O choro aqui não é de desânimo, desespero e de covardia, e nem é o choro de um fatalista, conformado, que está prostrado nutrindo sentimentos de autocomiseração, e nem de um murmurador passivo e nem muito menos é choro e lamento de um saudosista, que está preso ao passado, como aquele que diz "no meu tempo é que era bom". "No meu tempo"? Uma pessoa viva devia ter a consciência de pertencer ao tempo presente. As memórias de um saudosista, ainda as mais gloriosas, em vez de produzirem encorajamento para encarar as dificuldades e desafios do presente, inspirando à construção de um futuro melhor, acabam por aumentar ainda mais a dor e frustração diante da crise e chegam ao ponto de até mesmo elipsar as conquistas e realizações presentes, como no caso daqueles que em vez de celebrarem a inauguração do novo templo choravam amargamente ao recordarem a glória do templo de Salomão. Em vista disto, o Senhor dirá: "A glória dessa última casa será maior do que a primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei paz diz o Senhor dos Exércitos ( Ageu 2: 9)!". É como diz a canção de Kleber Lucas: "O melhor de Deus ainda está por vir!".

Mas, bem diferente disto, aquele choro era o de quem segue em frente, andando e plantando a semente (v.6), de quem sofre esperançoso de que Deus irá mudar a sua sorte (v.4), comparado ao choro de uma mulher que está dando a luz à um filho (Jo 16.21). É o choro daquele que sabe que seu trabalho e sofrimento não é vão no Senhor (1 Co 15.58).

O salmista transforma o milagre do passado em medida para o futuro. Fruto da intervenção divina, a felicidade desfrutada no passado é trazida à lembrança para ser chamada de volta em oração! Há esperança de que o deserto transforme-se em um manancial de águas como as Torrentes no Neguebe. Situações difíceis e extremas são oportunidades para a intervenção milagrosa de Deus. Devemos trazer a memória apenas aquilo que nos pode dar esperança. Discernindo a boa mão do Senhor em nossa história e na vida.

O milagre da história e da vida nos inspira a orar e a trabalhar com confiança. Portanto, nada de ficar murmurando, nutrindo desespero, pessimismo e espírito de autopiedade. Não se entregue a depressão e nem fique acomodado diante da crise. Pois, o mesmo Deus que operou maravilhas no passado e que é Senhor da vida continua a operar no presente. Ele ainda liberta do cativeiro e transforma deserto em um jardim florido. Deus mudará a sorte daqueles que nEle esperam e semeiam com fé.

Bispo José Ildo Swartele de Mello

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Situações

Vídeo da mensagem que preguei inspirado na canção "Situações" do Grupo Logos, traçando um paralelo com a vida do Apóstolo Pedro



Situações

"Situações nesta vida me fazem sentir, que não sou forte a ponto de até resistir.
Nestes terríveis momentos os maus pensamentos me querem levar a um extremo de vida, que meu equilíbrio se deixa enganar.
Instantes que se prolongam tentando mudar, tudo que já se fez novo, pois Cristo mudou;
Tentando hoje trazer, o que eu tento esquecer, sou vencedor e ninguém poderá me deter.
Pois eu sei que jamais eu provado serei além do que eu possa suportar.
E se ainda eu cair e pensar que é o fim, Jesus me ergue e segue junto a mim!
Jesus me ergue e segue sim, Jesus me ergue e segue sim, Jesus me ergue e segue junto a mim!"
Grupo Logos



Esta bela canção foi marcante na primeira metade da década de 80 na vida de muitos crentes. Ela retrata a luta interior da carne contra o Espírito (Gl 5.17). O cristão luta contra muitas tentações e corre o risco de tropeçar e cair (Jo 18.27 e Mt 14.30). Cristo nos concede proteção e força para não cairmos em tentação (Mt 6.13; 1 Co 10.13 e 2 Co 10.4), mas se isto acontecer, não devemos entregar os pontos (1 Jo 2.1-2). Não devemos deixar que o inimigo de nossas almas nos confunda lançando dúvidas sobre nossa união com Cristo (Gl 3.27; 1 Jo 3.20 e Hb 9.14). Pois Jesus nos estende a mão misericordiosa e boa para nos erguer e nos manter de pé em nossa caminhada (Sl 37.24 e Mt 14.31). Jesus é nosso melhor e fiel amigo (1 Jo 1.9)! Jamais desista (Gl 6.9)!


Esta canção me fez lembrar de Pedro, o apóstolo. Originalmente, seu nome era Simão. Foi Jesus que lhe deu o nome de Pedro, que significa rocha (Jo 1.42)! Quando Jesus o chamou, ele não passava de Simão, um pescador como tantos outros (Lc 5). Um homem instável e cheio de defeitos. Jesus lhe disse: "eu farei de você um pescador de homens" (Lc 5.10)! Simão abandonou as redes e começou a seguir a Jesus (lc 5.11). Apesar do novo nome, Pedro alternava altos e baixos. Ás vezes, falava como Pedro, outras tantas como Simão. Revelava desprendimento (Lc 18.28), mas também ambição (Jo 10.41). Em um momento de fé, é visto caminhando sobre as águas (Mt 14.29) e, num momento seguinte de incredulidade é visto afundando (Mt 14.30). Era capaz de atos de bravura, mas também de covardia (Lc 22.56). Quando Pedro negou a Jesus, ele caiu em prantos, ficou completamente arrasado. Ele falhou feio, fracassou de tal maneira que não via mais esperança de seguir sendo apóstolo de Cristo. Ele sente-se totalmente inapto para a vocação de ser um pescador de homens, tanto que, mesmo após a ressurreição de Cristo, vemos Pedro retornando ao velho ofício de pescador (Jo 21.3). Mas, Jesus não desistiu de Pedro! Pois, "Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6). Jesus, mais uma vez, vai ao encontro de Pedro e o encontra no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa de antes, tentando pescar peixes, mas sem sucesso (Jo 21.3). Jesus reproduz o mesmo milagre da pesca maravilhosa, revelando-se novamente como o Senhor de tudo que há (Jo 21.5, cp. Lc 5.4-9). O diálogo que se segue entre Jesus e Pedro é de magnífica beleza e profundo significado (Jo 21.15-19). Pedro que, há apenas alguns dias atrás, havia negado a Cristo por três vezes, agora, confessa o seu grande amor por Cristo por não uma e nem duas, mas três vezes. De modo que Jesus confirma a vocação de Pedro como pescador e pastor de homens. Jesus termina a conversa profetizando que aquele Simão que covardemente o havia negado até mesmo diante de uma criada (Lc 22.56), um dia morreria na cruz porque se tornaria capaz de confessar e honrar o nome de Jesus diante do próprio imperador (Jo 21.18-19).


Jesus continua chamando e transformando "Simãos" em "Pedros", covardes em corajosos, pecadores em santos, pescadores de peixes em pescadores de homens. Deus transformou Saulo em Paulo, Abrão em Abraão, Sarai em Sará e até mesmo Jacó em Israel! Cada salvo em Cristo possui também um novo nome (Ap 2.17). Deus não nos concede apenas o poder de sermos chamados de filhos de Deus, mas de sermos feitos filhos de Deus (Jo 1.12)! As mudanças nem sempre são instantâneas, no geral, fazem parte de um processo de discipulado. Não desanime diante dos percalços de sua caminhada com Cristo. Você recebe força divina para caminhar em vitória, mas se tropeçar, lembre-se que, em Jesus, você tem um advogado e não um juiz (1 Jo 2.1). Jesus estende sua mão para erguê-lo assim como fez com Pedro (Mt 14.31). Ele não o arrasta, mas o levanta. pois quer ver você caminhando com suas próprias pernas. Ele quer que você, de livre e espontânea vontade, confesse seu amor por ele através de palavras e obras.


"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" (Hb 12:1-2).




      


Bispo Ildo Mello

Igreja Metodista Livre: metodistalivre.org.br

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como Vencer Crises (Salmo 126)


O Salmo 126 é a oração de um povo que sofre muito em meio a uma enorme crise. Diante de dificuldades tão ameaçadoras, o povo busca o socorro de Deus (v.4). A fé deste povo não existe num vazio, não é supersticiosa, superficial e abstrata, mas está fundamenta sobre dois pilares: o primeiro é a recordação de um grande evento histórico de libertação que aconteceu no passado (vs. 1-3) e o outro diz respeito à uma experiência mais próxima do dia a dia daquela comunidade agrícola, algo que se repetia todos os anos, uma lição extraída da natureza da vida, em que se pode ver a mão provedora de Deus (vs. 5-6).

O salmista está trazendo a memória aquilo que pode dar esperança (Lm 3.21). A recordação dos grandes feitos do Senhor, como a libertação do cativeiro babilônico, traz esperança, fé, ânimo e alegria: "Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isto estamos alegres!" (v.3). Aquele cativeiro e exílio haviam sido um dos piores momentos da história do povo hebreu, mas, quando tudo parecia perdido, o Senhor manifestou-se Salvador, e as lágrimas converteram-se em sorrisos de enorme alegria (v.2)!

Além disto, como já mencionado, outra inspiração para orar e trabalhar com confiança é uma lição extraída da experiência de vida cotidiana, pois, como lavradores, eles bem sabiam que, muitas vezes, a alegria de uma colheita abundante é conquistada através de um processo que exige muito esforço, perseverança, sofrimento e lágrimas (Vs. 5-6). A história ajuda a entender a vida e a vida ajuda a entender a história. Vida e fé se iluminam mutuamente!

Por vezes, o plantio se faz na penúria. Mas a esperança de uma abundante colheita inspira-os a plantar. A benção é prometida para os trabalhadores, não para os acomodados. “Aquilo que o homem semear, também ceifará” (GL 6.7-9), “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará” (2 CO 9.6), Disse Paulo: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus dá o crescimento” (1Co 3.6). Deus dá o crescimento para aquele que, a despeito das adversidades, planta e rega com fé.

O choro aqui não é de desânimo, desespero e de covardia, e nem é o choro de um fatalista, conformado, que está prostrado nutrindo sentimentos de autocomiseração, e nem de um murmurador passivo e nem muito menos é choro e lamento de um saudosista, que está preso ao passado, como aquele que diz "no meu tempo é que era bom". "No meu tempo"? Uma pessoa viva devia ter a consciência de pertencer ao tempo presente. As memórias de um saudosista, ainda as mais gloriosas, em vez de produzirem encorajamento para encarar as dificuldades e desafios do presente, inspirando à construção de um futuro melhor, acabam por aumentar ainda mais a dor e frustração diante da crise e chegam ao ponto de, até mesmo, eclipsar as conquistas e realizações presentes, como no caso daqueles que em vez de celebrarem a inauguração do novo templo choravam amargamente ao recordarem a glória do templo de Salomão. Em vista disto, o Senhor dirá: "A glória dessa última casa será maior do que a primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei paz diz o Senhor dos Exércitos ( Ageu 2: 9)!". É como diz a canção de Kleber Lucas: "O melhor de Deus ainda está por vir!".

Mas, bem diferente disto, aquele choro era o de quem segue em frente, andando e plantando a semente (v.6), de quem sofre esperançoso de que Deus irá mudar a sua sorte (v.4), comparado ao choro de uma mulher que está dando a luz à um filho (Jo 16.21). É o choro daquele que sabe que seu trabalho e sofrimento não é vão no Senhor (1 Co 15.58).

O salmista transforma o milagre do passado em medida para o futuro. Fruto da intervenção divina, a felicidade desfrutada no passado é trazida à lembrança para ser chamada de volta em oração! Há esperança de que o deserto transforme-se em um manancial de águas como as Torrentes no Neguebe. Situações difíceis e extremas são oportunidades para a intervenção milagrosa de Deus. Devemos trazer a memória apenas aquilo que nos pode dar esperança. Discernindo a boa mão do Senhor em nossa história e na vida.

O milagre da história e da vida nos inspira a orar e a trabalhar com confiança. Portanto, nada de ficar murmurando, nutrindo desespero, pessimismo e espírito de autopiedade. Não se entregue a depressão e nem fique acomodado diante da crise. Pois, o mesmo Deus que operou maravilhas no passado e que é Senhor da vida continua a operar no presente. Ele ainda liberta do cativeiro e transforma deserto em um jardim florido. Deus mudará a sorte daqueles que nEle esperam e semeiam com fé.

Pr. José Ildo Swartele de Mello







terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Contamos com a providência divina quando buscando o Reino de Deus











“... e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).


Numa manhã do ano de 1992, acordei com febre e dor de garganta no dia em que tinha uma viagem programada para o campo missionário de Estrela do Norte, interior de São Paulo. Achei estranho ser esta já a terceira vez consecutiva em que me encontrava doente quando tinha de viajar para esta missão. Tomei um remédio para febre e fui para a rodoviária mesmo me sentindo muito mal. Queria uma passagem para o ônibus das 8 h, mas me informaram que só havia passagem para o ônibus que saía ao meio dia. Era mais um motivo para eu desistir da viagem. A dor de garganta piorava e, agora, eu teria de esperar mais de 4 horas para embarcar numa viagem que durava cerca de 8 horas. Para complicar um pouco mais a situação, aquela tinha sido uma semana muito atarefada para mim, e, conseqüentemente, não tinha tido tempo de estudar para o exame final do meu curso de inglês; exame este que teria de fazer assim que chegasse de viagem. Entendi que Deus queria que eu não desistisse, mas que vencesse todos esses impedimentos. Pensei na missão em primeiro lugar e confiei que Deus cuidaria de tudo mais.

Ao meio dia, embarquei doente, mas confiante. Peguei meu livro de inglês para estudar um pouco, quando, de repente, um homem se aproximou e, num português ruim, pediu para trocar de lugar com a pessoa que estava sentada ao meu lado. Tratava-se de um americano que também era pastor, e que estava no Brasil para dar um curso especial de inglês através do ensino da Bíblia. Quando ele viu que eu estava lendo um livro de inglês, quis sentar-se ao meu lado a fim de conversar. Foi uma surpresa extremamente agradável para mim. Pude exercitar meu inglês durante toda a viagem, o que me garantiu uma boa nota no exame que viria a fazer. Conversamos animadamente sobre o ministério pastoral. Um casal de jovens, que também falava inglês, se levantou e se aproximou de nós querendo conversar. Começamos, então, a evangelizar. Foi um momento lindo, uma maravilhosa viagem! Quando me dei conta, a febre e a dor de garganta, há muito que haviam desaparecido. Um milagre do Senhor! Quando, finalmente, cheguei a cidade de Estrela do Norte, revigorado no corpo e no espírito, iniciei minha série de mensagens contando esta experiência e dizendo: “O Diabo quis impedir que eu estivesse aqui, mas Deus me deu vitória!”. Este é um princípio bíblico: "Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará” (Salmos 37:5). Quando buscamos servir a Deus em primeiro lugar, Deus cuida de tudo mais para nós (Mt 6.33). Pois, “Mais bem-aventurado é dar que receber.” (Atos 20:35)

No egoísmo, nós nos perdemos, enquanto que, no serviço a Deus e ao próximo, nós nos encontramos como pessoas e nos realizamos como filhos de Deus.


Bispo José Ildo Swartele de Mello





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