Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2009

Mensagem do Bispo Ildo sobre Mefibosete (2 Sm 9) - 22/11/09

Mefibose nasceu num "berço de ouro" de um "palácio real", pois era neto do Rei Saul, filho do Príncipe Jônatas (2Sam 4.4). Entretanto, uma tragédia se abateu sobre sua vida quando ele tinha apenas 5 anos de idade. Israel foi derrotado em uma sangrenta batalha. A notícia da morte de Saul e de Jônatas chegaram até a casa real; então, a babá de Mefibosete, temendo que o menino também fosse morto, o toma em seus braços e foge correndo, mas, na pressa, acaba tropeçando e deixando o menino cair. Na queda, Mefibosete despedaça os pés e fica aleijado. Agora, ele está órfão de pai e mãe. Perdeu a majestade, perdeu a saúde e vive escondido em um humilde povoado na casa de um bom homem chamado Maquir, que foi quem o amparou, adotando-o como filho. Tais tragédias são frutos da rebeldia do Rei Saul, que plantou ventos e acabou colhendo tempestades devastadoras para a sua casa e também para todo Reino de Israel. Mas, se por um lado, Mefibosete é afetado pelos erros do avô, el

Laodicéia, a sétima igreja do Apocalipse

Meditando na carta de Jesus para a igreja de Laodiceia (Ap 3.14.21), a última das   Sete Cartas do Apocalipse , observa-se que esta é a única igreja que apenas recebe reprimendas de Cristo. Jesus, cabeça da Igreja, conhece bem cada uma de suas igrejas. Ele exalta a virtude e recrimina o pecado. Mas, aqui, ele nada viu que fosse digno de apreço. A igreja estava numa cidade muito próspera, que era conhecida por seus avanços no campo da medicina,    a ponto de elaborar um famoso colírio e Laodiceia também era afamada pela fabricação de tecidos finos. Mas, em vez de influenciar a cidade, a igreja é que estava sendo influenciada por ela.    O apego as coisas materiais e sua confiança nas riquezas, na medicina e na glória efêmera deste mundo haviam cegado os membros da igreja, provocando a perda da santidade e do fervor espiritual. “Não vos conformeis com este século” (Rm 12.2) e “não ameis o mundo e nem aquilo que há no mundo” (1 Jo 2.15). Havia uma diferença gritante na maneira como o

Lições extraídas da história de Mefibosete

Áudio: Vídeo: Mefibosete from Ildo Swartele Mello on Vimeo . Lições extraídas da história de Mefibosete Mefibosete nasceu num "berço de ouro" de um "palácio real", pois era neto do Rei Saul, filho do Príncipe Jônatas (2Sam 4.4). Entretanto, uma tragédia se abateu sobre sua vida quando ele tinha apenas 5 anos de idade. Israel foi derrotado em uma sangrenta batalha. A notícia da morte de Saul e de Jônatas chegaram até a casa real; então, a babá de Mefibosete, temendo que o menino também fosse morto, o toma em seus braços e foge correndo, mas, na pressa, acaba tropeçando e deixando o menino cair. Na queda, Mefibosete despedaça os pés e fica aleijado. Agora, ele está órfão de pai e mãe. Perdeu a majestade, perdeu a saúde e vive escondido em um humilde povoado na casa de um bom homem chamado Maquir, que foi quem o amparou, adotando-o como filho. Tais tragédias são frutos da rebeldia do Rei Saul, que plantou ventos e acabou colhendo tempestades devastador

Resultados dos Pecados dos Crentes (Lv 13.44-46)

Resultados dos Pecados dos Crentes (Lv 13.44-46) Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Na antiguidade, a lepra, doença hoje denominada hanseníase, era considerada um símbolo da impureza do pecado, possivelmente devido ser uma doença degenerativa que produz feridas visíveis na pele, que podem chegar a ter uma aparência repulsiva. Além disto, a lepra é contagiosa. Hoje, sabemos que o seu potencial de contagio é baixo, mas, antigamente, as pessoas ignoravam este fato e temiam muito serem contagiadas, de modo que os leprosos eram discriminados e tinham de viver completamente isolados da sociedade. Jesus teve muita compaixão dos leprosos, tanto que ele contrariou a tradição e se aproximou deles para tocá-los e também curá-los (Mt 8.1- 4; Lc 17.11-19). Jesus ainda contou uma parábola que tem como herói o humilde e desprezado Lázaro, que tinha lepra (Lc 16.19-31). Mostrando como aqueles que são considerados últimos aos olhos dos homens podem vir a ser os primeiros aos olhos de Deus

As Sete Cartas do Apocalipse

As Sete Cartas do Apocalipse Por Bispo José Ildo Swartele de Mello INTRODUÇÃO: Tem muita gente que imagina que o Apocalipse é um livro repleto de mistérios enigmáticos que somente os especialistas seriam capazes de decifrar, mas isto não é verdade, pois o próprio termo Apocalipse significa revelação. Sendo assim, o que estava oculto, agora, está sendo revelado; Os sete selos que lacravam o livro  foram rompidos pelo Cordeiro de Deus, revelando, assim, como ele próprio vencerá e julgará o mal para estabelecer a plenitude de seu reino de justiça e paz (5.1-14). Além disto, é preciso ter em mente que o Apocalipse são cartas endereçadas ao povo simples e sofredor das sete igrejas da Ásia Menor que viveram no primeiro século da era cristã. Portanto, foi escrito de tal maneira que essas pessoas humildes pudessem compreender sua mensagem. O livro é uma revelação de como o glorioso Senhor Jesus Cristo, o soberano dos reis da terra (1.4), promoverá juízos contra os malfeitores trazendo p

O Parecer dos Bispos Metodistas Livres sobre o G12

G-12 e outros movimentos O Concílio dos Bispos da Igreja Metodista Livre, reunido em Butuan, Filipinas, 8-10 de outubro de 2009, em resposta às indagações sobre o movimento G-12, apresenta a seguinte declaração: O Concílio dos Bispos reconhece que muitos movimentos contemporâneos, incluindo o G-12, têm práticas que, aparentemente, contribuem para a evangelização do mundo. Sempre que tais práticas não são contrárias à doutrina Metodista Livre, as igrejas locais podem fazer uso delas para ajudá-las a alcançar o mundo para Cristo. Ao mesmo tempo, no entanto, reconhecemos que estes movimentos, muitas vezes, incluem elementos que são questionáveis e até mesmo incompatíveis com a nossa doutrina e sistema de governo. Lembramos a igreja que as Escrituras nos chamam para:              -sermos discípulos zelosos de Cristo que fazem discípulos (Mateus 28:19, Lucas 9:23-25);               -Nos unirmos com outros para estimularmos uns aos outros ao amor e às boas

A Doutrina da Santificação

Por José Ildo Swartele de Mello Chamados à santidade Deus nos chama à santidade: "Sede santos porque eu sou santo" (1Pe 1:16); E esta nossa vocação é reiterada pelo Apóstolo Paulo: "Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4,3); "Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação" (1Ts 4.7). Paulo afirma que Jesus deu a sua vida para promover não apenas a nossa salvação, mas também a nossa santificação (Ef 5,25-26). Jesus não apenas perdoa pecados, mas também transforma vidas (Rm 5.8). Jesus transformou pescadores comuns e m pescadores de homens (Mt 4.18-20). Transformou Simão em Pedro, Saulo em Paulo. Pois Jesus não apenas justifica, mas também regenera (2Co 5.17). Não apenas nos declara santos, mas também nos torna santos (Jo 15.3, Tt 3.5). Não apenas nos livra da condenação do pecado, mas também nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14). Não apenas é Salvador, mas também é Senhor (Rm 10.9; Fl 2.10-11;