domingo, 4 de maio de 2025
O Lugar de Cristo: o Centro ou um Cantinho?
terça-feira, 13 de agosto de 2024
terça-feira, 16 de julho de 2024
O Caminho da Fé: Encontrando Salvação na Cruz de Cristo
Jesus é o Arcanjo Miguel?
Jesus é o Arcanjo Miguel? Ele é o Criador ou uma criatura? E quanto a adorá-lo – isso seria correto ou deve ser encarado como uma idolatria?
Primeiramente, é importante esclarecer que as Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus é o Arcanjo Miguel, ou seja, uma criatura angelical, que embora tenha muito poder e honra, não deve ser adorado como Deus. No entanto, essa interpretação não se alinha com o ensino do Novo Testamento.
A Bíblia nos revela claramente que Jesus é o Criador e não uma criatura. O Evangelho de João começa assim: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.” (João 1:1-3). E continua: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14).
Além disso, em Hebreus 1:5, lemos que Deus nunca disse a nenhum anjo: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei." Isso foi dito apenas a Jesus, que é a exata expressão do Pai.
Nas Escrituras, não encontramos nenhum anjo sendo adorado. De fato, os anjos rejeitam adoração. Em Apocalipse 22:8-9, quando João, impactado por uma grande revelação, começa a adorar um anjo, este o repreende imediatamente: "Não faça isso! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!"
A adoração pertence unicamente a Deus, conforme está escrito: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” (Mateus 4:10). No entanto, Jesus é consistentemente adorado no Novo Testamento. Isso é um claro reconhecimento de que Ele é verdadeiramente Deus. A Bíblia ensina que há apenas um único Deus verdadeiro (Deuteronômio 6:4; Isaías 45:21-22), e a adoração a Jesus revela o mistério da Trindade: um único Deus em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14).
Portanto, Jesus não é uma criatura; Ele é o Criador. Ele possui todos os atributos divinos – eternidade, onipotência e onisciência. E, sendo assim, é digno de receber adoração como o único e verdadeiro Deus.
Segue alguns textos bíblicos que descrevem Jesus sendo adorado:
- Em Mateus 2.11, os magos do Oriente adoraram a Jesus. O texto diz:
- "Ao entrarem na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e prostrando-se, o adoraram. Então abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra."
- Os discípulos adoram Jesus após Ele acalmar a tempestade, em Mateus 14.33, lemos:
- "Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: 'Verdadeiramente tu és o Filho de Deus!'"
- O homem cego adora Jesus após ser curado, João 9.38 diz:
- "Então o homem disse: 'Senhor, eu creio'. E o adorou."
- Em Mateus 28.9, lemos que, após a ressurreição de Jesus, as mulheres abraçaram-lhe os pés e o adoraram."
- Em Mateus 28.17, lemos também que outros discípulos adoram Jesus ao vê-Lo ressuscitado
- Os discípulos também adoraram a Jesus quando Ele subiu ao céu, conforme Lucas 24.52.
- Os anjos são instruídos a adorarem a Jesus, Hebreus 1.6 diz:
- "E ainda, quando Deus introduz o Primogênito no mundo, diz: 'Todos os anjos de Deus o adorem'."
- E no Livro de Apocalipse, temos diversos momentos de adoração a Jesus, começando por João que diz:
- "Quando o vi, caí a seus pés como morto. Então ele colocou a mão direita sobre mim e disse: 'Não tenha medo. Eu sou o Primeiro e o Último.'" (Apocalipse 1.17)
- Em Apocalipse 5.8-9, vemos os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes adorando o Cordeiro no céu:
- "Quando ele recebeu o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e cantavam um cântico novo: 'Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação.'" (Apocalipse 5.8-9)
- E, logo a seguir, a Toda criatura no céu, na terra, debaixo da terra e no mar também passa a adorar a Jesus:
- "Dizendo em alta voz: 'Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!' Então ouvi todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: 'Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!' Os quatro seres viventes disseram: 'Amém', e os anciãos prostraram-se e o adoraram." (Apocalipse 5.12-14)
Portanto, a adoração a Jesus no Novo Testamento é um testemunho claro de Sua divindade. Os versículos mencionados demonstram que Jesus é adorado em diferentes contextos, confirmando Sua identidade como Deus Eterno e Criador. A Bíblia afirma que somente Deus deve ser adorado, e Jesus recebe essa adoração, o que revela o mistério da Trindade: um único Deus em três pessoas. Portanto, reconhecer Jesus como digno de adoração é afirmar a verdade bíblica de que Ele é verdadeiramente Deus, coigual ao Pai e ao Espírito Santo.
quinta-feira, 7 de abril de 2022
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
domingo, 31 de outubro de 2021
terça-feira, 31 de agosto de 2021
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
domingo, 4 de abril de 2021
segunda-feira, 12 de março de 2018
A dúvida de um homem de fé
A dúvida de um homem de fé
Introdução:
"És tu aquele que estava para vir ou esperaremos outro?" (Lc 7.20).
A dúvida de João Batista tem a ver com o fato dos judeus esperarem um Messias guerreiro como Davi que venceu o Golias (1Sm 17) e não um bondoso e pacífico pastor que curava os enfermos. João Batista era um homem como nós, sujeito às mesmas fraquezas. Ele foi preso e estava prestes a ser degolado pelo perverso Rei Herodes, e não havia sido liberto daquela prisão por Jesus. Portanto, suas expectativas de que Jesus fosse um messias guerreiro e libertador político não estavam se cumprindo. A partir dos sinais do Reino de Isaías 35, Jesus provou para João que ele era de fato o Messias prometido: "os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho" (Lc 7.22).
Existem muitas profecias que mostram o Messias atuando como um pastor que "apascentará o povo na força do Senhor... ele será a nossa paz" (Mq 5.4,5), pois Deus prometeu: "suscitarei para elas um só pastor, e ele as apascentará" (Ez 34.23). Em vez de liderar um exército armado de Israel, Deus disse que desarmaria o seu povo: "Destruirei os carros de Efraim, e os cavalos de Jerusalém; e o arco de guerra será destruído" (Zc 9.10). Pois o Messias é o Príncipe da Paz! No entanto, os judeus não costumavam dar muita atenção a tais sinais messiânicos, preferindo focar em textos como: "Pede-me e Eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás, e as despedaçarás como um vaso de oleiro" (Sl 2.8-9). Para eles, o messias assumiria um trono em um palácio em Jerusalém e derrotaria as nações opressoras. Israel não esperava, de maneira alguma, que o Messias fosse o Servo Sofredor de Isaías 53, com uma postura de rei manso e humilde, que entraria em Jerusalém montado sobre um jumentinho, e que se portaria como ovelha muda diante de seus tosquiadores e como um bom pastor capaz de sacrificar sua vida para salvação de suas ovelhas.
Por conta de tais expectativas distorcidas, Jesus precisou discursar muito a respeito da verdadeira natureza de seu Reino, dizendo que seu reino não era deste mundo (Jo 18.36), seu trono não seria terreno, pois é sempre celestial (Ap 1: 4; 3:21; 4: 2,4-6, 9-10; 5:1, 6-7,11,13; 06:16; 7:9-11,15,17; 8:3; 12:5; 14:3; 16:17; 19:4-5; 20:4,11-12; 21:3,5; 22:1,3), e que "não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei- lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:20). Jesus venceu a tentação política relativa aos reinos deste mundo (Mt 4:8-9). Disse a Pedro: “Embainha a tua espada” (Mt 26.52), pois seu reino não vem pela via da força e nem por violência (Zc 4:6; Mt 26:52). Jesus optou pela via da cruz, atraindo todos a si pelo seu amor sacrificial ali revelado (Jo 12.32). Veio como um rei manso e humilde (Lc 19 e Zc 9:9), para estabelecer um reino contrário ao espirito deste mundo. Um reino onde maior é o que serve e onde os últimos é que são os primeiros! (Lc 22.26) E felizes são os humildes, os que choram, os mansos, os que tem fome e sede de justiça, os misericordiosos e os que sofrem perseguição por causa de Cristo e seu reino de “justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Mt 5 e Rm 14:17).
O propósito desta mensagem é demonstrar como a profecia de Isaías 35 se cumpre plenamente em Jesus, o Cristo.
A Profecia de Isaías 35 e o seu Cumprimento em Cristo
• Parte desta profecia diz respeito a alegria do retorno de Israel depois da sua deportação à Babilônia em 587 a.C.• Comparar com Isaías 51. A Redenção do Êxodo do cativeiro egípcio serve como analogia para a redenção do exílio babilônico, e ambos apontam para a plena redenção em Cristo!
Isaías 35.3 - Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes.
• Hebreus 12.12 - Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos;• Profecia e Cumprimento
• Isaías 35.4 - Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará.
• João 12.15 - Não temas, filha de Sião, eis que o teu Rei aí
• Marcos 6.50 - Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Marcos 10.49 - Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama.
• Hebreus 6.18 - forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio,
Isaías 35.4 - Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará.
• Lucas 4.18-21 - O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 e apregoar o ano aceitável do Senhor. 21 Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. (Lc 4.18–21 cp. Is 61:1–2).• Colossenses 2:15 - Triunfou sobre os principados na Cruz
• João 12:31 - Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso.
• Lucas 10:18 - Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago.
• Ap 12:8-10 - O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra. Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: “Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos.
Isaías 35.5–6 - Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; 6 os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.
• Mateus 11.5 - os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho.• Atos 26.18 - para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
Isaías 35.8 - E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo; quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco.
• Jesus é o caminho. Ele chamou os cansados e sobrecarregados e os aliviou.• João 14.6 - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
• Atos 2.28 - Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-ás de alegria na tua presença.
Isaías 35.9 - Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele.
• Há linguagem figurada quando se fala de deserto se alegrando e também de não haver Leão e animais predadores neste caminho. O leão significa os poderosos e arrogantes que acham que podem conquistar o reino pela força e mérito. Veja o contraste com os loucos ou débio mentais que mesmo sendo inaptos não se perdem neste caminho. Não é dos fortes a vitória nem dos que correm melhor, mas dos humildes que se agarram a misericórdia divina. Deus da graça aos humildes, mas abate os soberbos. A soberba precede a derrota.• Mateus 11.25 - Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
• Romanos 9.16 - Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.
Isaías 35.10 - Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.
• João 16.22 - Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.• Romanos 14.17 - Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
• Filipenses 4.4 - Alegrai-vos sempre no Senhor!
• Romanos 8.24 - Mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.
• Apocalipse 21.4 - E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
A plenitude da redenção e do Reino ainda é futura, mas uma boa parte já pode ser experimentada aqui e agora, em termos, não de comida e bebida, mas de justiça e paz e alegria no Espírito Santo. Pois já desfrutamos das primicias do Espírito e da vida abundante em Cristo!
Colossenses 1.13 - Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.
Efésios 1.3 - Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.
Bispo José Ildo Swartele de Mello
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 12 de abril de 2017
O Caminho da Cruz
Condenado à morte injustamente
"Disse-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado! O governador, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado! Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então, soltou-lhes Barrabás e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado." (Mt 27:22-26).
Aquele que regressará um dia para julgar o mundo se vê ali humilhado e indefeso diante de um juiz terreno. Pilatos sabe que Jesus é inocente e até procura um meio de absolvê-lo, mas diante da pressão, ele opta por ver o seu lado, para não comprometer sua imagem pública. Assim, a justiça foi espezinhada pela covardia e pelos interesses pessoais, que acabaram sufocando a voz da consciência. A mais severa pena foi aplicada ao homem mais justo da história. Deste modo foi que se deu a maior de todas as injustiças.
Sofrimento e humilhação à caminho da cruz
“Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a corte. Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate; tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! E, cuspindo nele, tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado.” (Mt 27.27–31).
Ao Rei dos reis deram uma coroa de espinhos, a ele, cujo cetro é de justiça (Sl 44.7), deram um caniço por cetro. O Filho de Deus foi tremendamente ridicularizado pelo mundo. “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” (Is 53.7). O Rei Jesus entrou em Jerusalém, manso e humilde, montado em um jumentinho, pois o verdadeiro Rei não reina por meio da violência, mas do amor que o move ao sacrifício da cruz, caminho este repleto de sofrimento e humilhação. Quão diferente são os reis e poderosos deste mundo que agem apenas em função dos seus próprios interesses.
Seguir o verdadeiro Rei é morrer para si mesmo e carregar a humilhante e dolorosa cruz em um mundo de tanta corrupção, injustiça e violência.
Ildo Mello
sábado, 29 de outubro de 2016
Jesus é Deus!
Textos bíblicos em que o termo grego Theos (“Deus”) é aplicado a Jesus Cristo:
João 1.1
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1.18
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.
João 20.28
Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!
Romanos 9.5
deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!
Tito 2.13
aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
Hebreus 1.8
mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino.
2Pedro 1.1
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Declaração de Fé
- Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e a temos como autoridade suprema em assuntos de fé e conduta (2 Tm 3.16-17; 2 Pe 1.20-21).
- Cremos em um único Deus, que eternamente coexiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28:19; Jo 1:1-3; Jo 10:30; 2 Co 13:14; Cl 1:15-17; Hb 1:3)
- Cremos que “há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.” (Ef 4:6; 1 Co 8:6 e 1 Tm 2.5). Cremos que Ele é santo, justo, compassivo e bondoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e fidelidade (Ex 34.5-6; Dt 6.4; 1 Cr 16.25-27; Sl 86.15; Is 45.5-7; Is 57.15; Jr 10.10; Ml 3.6; 1 Co 8.6; Tg 1.17; 1 Jo 1.5; Ap 1.8).
- Cremos que o Filho, Jesus Cristo, é totalmente Deus e totalmente humano (Jo 1.1, 14; Cl 2.9), concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria (Lc 1.35; Mt 1.18-23). Ele é o Criador de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Jo 1.3; Cl 1.16-17; Hb 1.2-3), sendo Ele o Todo-Poderoso e eterno (Is 9.6; Ap 1.8; Ap 22.13). Ele viveu sem pecado (Hb 4.15; 1 Pe 2.22), morreu na cruz como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.5-6; 1 Pe 3.18), ressuscitou corporalmente ao terceiro dia (1 Co 15.4; Lc 24.6-7), subiu aos céus e está assentado à direita do Pai, de onde governa com poder soberano (Hb 1.3; At 1.9; Ef 1.20-21). Ele voltará pessoal e visivelmente ao final desta era para julgar vivos e mortos, como Juiz de toda a criação (Mt 24.30; Jo 5.22-27; At 1.11; 2 Tm 4.1; Ap 20.11-15). Ele é digno de receber toda adoração que é conferida ao Pai (Fp 2.9-11; Ap 5.12-13; Mt 2.11; Mt 14.33; Mt 28.9; Jo 5.22-23; Hb 1.6; Ap 1.17; Ap 5.11-14).
- Cremos na pessoa divina do Espírito Santo, verdadeiro Deus e participante pleno da Trindade, que procede do Pai e do Filho e atua como o Consolador prometido por Cristo, presente e ativo na Igreja (Jo 14.16-17, 26). Seu ministério inclui glorificar o Senhor Jesus Cristo (Jo 16.14) e aplicar a obra redentora de Cristo nos corações dos crentes. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), capacitando os pecadores a responderem com fé em Cristo. O Espírito Santo regenera o pecador, tornando-o uma nova criação (Tt 3.5; Jo 3.5-6), habita em cada crente e o sela como propriedade de Deus (Ef 1.13-14; 1 Co 3.16). Ele guia (Rm 8.14), instrui e ilumina as Escrituras para o entendimento dos crentes (1 Co 2.12-14), fortalece-os para viverem em santidade (Ef 3.16; Gl 5.22-23) e intercede por eles segundo a vontade de Deus (Rm 8.26-27). O Espírito é mencionado junto ao Pai e ao Filho na administração do Batismo e na concessão de bênçãos (Mt 28.19; 2 Co 13.14), e esteve presente com eles na Criação, onde pairava sobre as águas (Gn 1.2). Ele distribui dons espirituais, capacitando a Igreja a cumprir sua missão e a edificar o corpo de Cristo (1 Co 12.4-11; Ef 4.7-12). O Espírito Santo é eternamente presente e ativo, demonstrando plenamente os atributos de onisciência, onipotência e onipresença de Deus (Sl 139.7; 1 Co 2.10-11).
- Cremos que a humanidade foi criada à imagem de Deus, homem e mulher (Gn 1.26-27), mas caiu de seu estado original por desobediência deliberada (Gn 3.1-7), resultando em condenação à morte e separação de Deus (Rm 6.23 e 5.12). Os seres humanos tornaram-se escravos do pecado, incapazes de cumprir plenamente a vontade de Deus (Rm 3.23). No entanto, a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, preparando e capacitando os pecadores a receberem, com fé, o dom gratuito da salvação oferecida em Cristo (Ef 2.8-9; Jo 1.12-13).
- Cremos que a salvação não pode ser alcançada por meio de boas obras ou méritos pessoais, mas unicamente através da graça do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16; Ef 2.8-10 e Tt 3.4-7). Embora o sangue derramado de Jesus Cristo e Sua ressurreição ofereçam salvação a todas as pessoas (1 Jo 2.2; Rm 5.18-19), essa salvação é eficaz apenas para aqueles que creem no Evangelho (Mc 16.16; Rm 10.9-10; Jo 3.16; Rm 8.14-17). Cremos que a graça salvadora de Deus é oferecida livremente a todos, mas não atua de modo coercivo e irresistível. As pessoas são livres para resistir a ação e oferta da graça (Jo 1.11; Lc 19.41; At 7.51; Hb 3.7-15; Jo 5.40; 2 Ts 2.10-12; Hb 2.3). Cremos que a eleição para a salvação é condicionada à fé em Cristo (Rm 8.29-30; Ef 1.4-5) e que perseverar na fé é essencial para a salvação final (Mt 24.13; Hb 10.36).
- Cremos que a Igreja foi criada por Deus (Mt 16.18), sendo o povo de Deus e o Corpo de Cristo, do qual Ele é Senhor e Cabeça (Ef 1.22-23; Cl 1.18). O Espírito Santo é a sua vida e poder (At 1.8; Ef 3.16-17). A Igreja é ao mesmo tempo divina e humana, celestial e terrestre, ideal e imperfeita (Ef 5.25-27; 1 Jo 1.8). Ela existe para cumprir os propósitos de Deus em Cristo (Ef 3.10-11), ministrando a redenção em Cristo às pessoas (1 Pe 2.9-10). Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para torná-la santa e sem mácula (Ef 5.25-27). A Igreja é a comunidade dos redimidos, chamada a viver e pregar o Evangelho e administrar os sacramentos segundo a instrução de Cristo (Mt 28.19-20; 1 Co 11.23-26). Cremos que é nosso dever buscar a plenitude do Espírito Santo, conforme ensinado pelo apóstolo Paulo em Efésios 5.18, para sermos capacitados a vivermos uma vida santa para testemunhar de Cristo e pregar o Evangelho eficazmente a todos os povos, em cumprimento à Grande Comissão (Mt 28.19-20 e At 1.8). A busca pela plenitude do Espírito nos capacita a desenvolver dons espirituais e a viver de maneira santa e agradável a Deus (1 Co 12.4-11; 1 Pe 1.15-16).
- Cremos que os sacramentos são sinais exteriores e visíveis de uma graça interior e espiritual, instituídos por Cristo como meios pelos quais Ele comunica aos crentes os benefícios de sua obra redentora. Ordenados pelo Senhor, o batismo e a ceia do Senhor são instrumentos essenciais para o crescimento e fortalecimento da fé cristã. Pelo batismo, simboliza-se a regeneração, a purificação do pecado e a entrada do fiel na comunidade de fé e na aliança de Deus. Pela ceia do Senhor, celebramos a comunhão contínua com Cristo, renovando nossa fé e experimentando sua presença real, que nos fortalece para uma vida de santidade. Reconhecemos que esses sacramentos não agem de forma automática, mas que, para serem eficazes, requerem uma resposta sincera de fé e obediência do participante. Assim, vemos os sacramentos como meios de graça que Deus usa para transformar e edificar o seu povo.
- Cremos na segunda vinda de Jesus Cristo de forma pessoal e visível, quando Ele descerá sobre as nuvens do céu com grande poder e glória (Jo 14.3; Mt 24.27-31; At 1.11; 1 Ts 4.16-17; 2 Ts 1.6-10; Ap 1.7). Ele virá para julgar os vivos e os mortos, os quais ressuscitarão – uns para a vida eterna e outros para a condenação (Mt 16.27; 25.31-45; Jo 5.28-29; 2 Tm 4.1; At 17.31; Ap 20.11-15). Assim, todas as coisas serão renovadas, e haverá um novo céu e uma nova terra. Estaremos para sempre com o Senhor, que enxugará dos nossos olhos toda lágrima, e já não haverá morte, luto, pranto ou dor, pois todo mal será destruído e superado para sempre (Ap 21.4).
sábado, 16 de abril de 2016
Jesus, a chave hermenêutica
Comece a estudar a Bíblia despindo-se de ideias pre-concebidas. Leia a Bíblia sem as "ajudas" de Bíblias como Scofield, Anotada, etc. Deixe a Bíblia falar por si mesma! Textos mais claros devem lançar luz sobre os mais obscuros.
Estude escatologia a partir dos ensinos de Jesus Cristo registrados nos Evangelhos. Colete todos os textos de conteúdo escatológico proferidos por Nosso Senhor Jesus Cristo e responda a perguntas: O que Jesus ensinou a respeito da sua segunda-vinda? Qual a ordem cronológica dos eventos escatologicos segundo os ensinos de Jesus? A Igreja passa ou não pela Grande Tribulação segundo os ensinos de Cristo? Jesus nunca proferiu a palavra "milênio", mas falou sobre o Reino de Deus mais do que sobre qualquer outro assunto, então, qual é a concepção de Jesus a respeito do Reino de Deus?
Tire suas próprias conclusões baseado no ensino do Mestre! Depois faça o mesmo a respeito das Epístolas e veja se existe alguma diferença entre o ensino de Cristo e seus apóstolos. Vai se surpreender em ver a coerência entre eles! Por fim, faça o mesmo com Apocalipse e os livros do Antigo Testamento. Tendo Jesus Cristo como a chave hermenêutica para entender a escatologia! Por exemplo, estude o Apocalipse à luz do ensino de Jesus registrados nos Evangelhos!
Bom estudo!
Bispo Ildo Mello
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Celebrando a encarnação do Verbo
O nascimento de Jesus foi comemorado por Maria e José, pelos pastores, pelos reis magos e pelos anjos. O arcanjo Gabriel disse que tal acontecimento seria motivo de alegria para todo o povo! "O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor." (Lc 2.10-11).
Celebremos o Natal, pois sem a encarnação não teríamos o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; Não teríamos a cruz de Cristo e nem a ressurreição de Seu corpo. Deus não teria provado o seu amor pela humanidade e todos nós estaríamos ainda mortos em nossos delitos e pecados e perdidos, sem salvação.
Feliz Natal!
Bispo Ildo Mello
sábado, 4 de abril de 2015
Uma breve reflexão sobre a Páscoa
Postagem em destaque
Como Enfrentar os Desafios Contemporâneos do Ministério Pastoral
Introdução Pastorear o rebanho de Deus nunca foi uma tarefa fácil. Hoje, então, nem se fala! Desde 1986, quando plantei minha primeira igre...
Mais Visitadas
-
Lições extraídas da história de Mefibosete Mefibosete nasceu num "berço de ouro" de um "palácio real", pois era ne...
-
A Igreja passa pela Grande Tribulação? Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Introdução Os adeptos da teoria pré-tribulacionista ensinam q...
-
Qual o significado das “70 Semanas de Daniel (Dn 9.24-27)? (autor: Bispo José Ildo Swartele de Mello) Primeiramente gostaria de ressalt...
-
"Tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (I Co 14:40) O Apóstolo Paulo exorta desta maneira a igreja de Corinto que preci...
-
O Milênio Apocalíptico Autor: José Ildo Swartele de Mello Introdução Veremos agora uma interpretação de Apocalipse...