Deus, em sua soberania, decidiu agir por meio da oração, e isso é evidente nas passagens bíblicas que exaltam a importância de pedir e buscar a Deus.
Em Tiago 4.2, encontramos a afirmação impactante de que muitas vezes não recebemos porque não pedimos. Essa passagem nos lembra que, ao nos aproximarmos de Deus em oração, Ele está pronto para nos atender e suprir nossas necessidades.
Jesus também nos encoraja a pedir em Seu nome, prometendo que receberemos e nosso gozo será completo (João 16.24). Essa promessa mostra que Deus deseja nos abençoar através da oração e que nossos pedidos têm poder quando são feitos com fé em Jesus. E que deixamos de receber bençãos de Deus disponíveis a nós pelo simples fato de não orarmos a Deus.
Em Mateus 7:7-8, Jesus nos ensina a pedir, buscar e bater, garantindo que aquele que pede recebe, aquele que busca encontra e ao que bate, abrir-se-á. Essa passagem reforça a importância de perseverarmos na oração, confiando que Deus responderá de acordo com Sua vontade.
Um exemplo marcante de como a oração pode mudar o curso da vida é a história da milagrosa cura de Ezequias, narrada em Isaías 38:1-5. Quando Deus disse a Ezequias que ele morreria, o rei não se conformou com a sentença e se lançou diante do Senhor em oração. Como resultado, Deus concedeu mais quinze anos de vida a Ezequias, demonstrando Seu amor e compaixão ao responder à sua súplica.
Além disso, temos exemplos bíblicos que mostram como a falta de fé e arrependimento pode afetar os destinos das pessoas. Em Jonas, Deus mandou o profeta anunciar a destruição de Nínive por causa de sua maldade. No entanto, quando os ninivitas se arrependeram e clamaram a Deus, Ele mudou Seu plano e decidiu não destruir a cidade. Isso ilustra como a oração e o arrependimento podem alterar o curso dos acontecimentos, movendo o coração compassivo de Deus.
Por outro lado, a falta de fé e arrependimento impediu a salvação de Jerusalém. Jesus desejava salvá-los, mas o povo não O reconheceu como o Messias, resultando na perda de sua oportunidade de salvação. (Lucas 13:34). Esses exemplos destacam a importância de nos arrependermos, ter fé em Cristo Jesus e buscar a Deus em oração.
Portanto, fica evidente que a oração é uma poderosa ferramenta que Deus disponibiliza aos Seus filhos. Ela nos conecta com o coração do Pai e nos permite participar ativamente do Seu plano. Através da oração humilde e cheia de fé, podemos experimentar a intervenção divina em nossas vidas e presenciar milagres. Não devemos subestimar o poder da oração, pois, como mencionado anteriormente, muitas coisas deixam de acontecer por falta dela. Que possamos nos dedicar à oração constante, confiantes de que Deus ouve e responde ao clamor do Seu povo.
Bispo Ildo Mello
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sábado, 1 de julho de 2023
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 25 de agosto de 2013
segunda-feira, 11 de junho de 2012
O Processo de Discipulado no Evangelho de Marcos
Como foi que Jesus transformou pescadores comuns em pescadores de homens?
Processo de discipulado que vai do "Vinde a mim" até o "ide".
Mensagem que preguei na imel de Pinheiros do concílio nikkei no último domingo de Maio de 12.
Sobre a necessidade de discernimento espiritual baseado em Marcos 8, que começa relatando o milagre da Segunda Multiplicação de Pães e Peixes.
Mesmo após este segundo milagre, os discípulos voltam a ficar ansiosos e discutem diante de uma nova crise de ausência de pães. Jesus os repreende, dizendo que eles tinham olhos mas não enxergavam. Parece que não haviam aprendido nenhuma lição com os milagres anteriores.
Na seqüência, Jesus cura um cego em duas etapas. Em um primeiro toque, o cego volta a enxergar, mas sua visão é confusa. Foi necessário um segundo toque para que o cego voltasse a enxergar perfeitamente. Este parece ser um retrato da evolução espiritual dos discípulos, que pelo contato com Cristo já havia saído da escuridão, mas que ainda careciam de crescimento para poderem enxergar perfeitamente.
O mesmo acontece com os atuais seguidores de Jesus que custam a aprenderem a confiar em Deus e cuja fé se mostra por vezes inoperante diante dos desafios da vida. Nossa visão do Cristo se revela pequena e turvada.
Depois, de repreendê-los, Jesus pergunta qual é a opinião da multidão a respeito dele, ou seja, Jesus quer saber como é que o povo o enxerga. Respondendo a pergunta, os discípulos dizem que o povo via Jesus como um grande profeta. Viam algo de muito bom nele, mas não o viam ainda como o Filho de Deus enviado ao mundo.
Então, Jesus faz uma segunda pergunta, querendo agora saber como é que os seus próprios discípulos o enxergavam. Pedro, movido pelo Espírito Santo, responde dizendo: "Tu és o Cristo!". Eis aí uma visão clara de que Jesus é o Messias prometido, o poderoso Filho de Deus que veio para reinar sobre tudo. Mas o discernimento de Pedro ainda era incompleto, pois quando Jesus passa a discorrer sobre a necessidade do Cristo padecer e morrer, Pedro, reage negativamente, como que dizendo, "vira esta boca pra lá", "tá amarrado", "rejeita esta palavra", "nada de sofrimento", "nada de morte", "nada de cruz", "só vitória".
Jesus repreende duramente a Pedro, dizendo: "arreda Satanás, pois cogitas unicamente das coisas desta vida e não das coisas de Deus". Satanás continua operando hoje cegando o entendimento de muitos seguidores de Jesus, levando-os a pensarem em Deus apenas em termos do aqui e agora. Mas, "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:19).
João no capítulo 6 de seu Evangelho relata que a multidão quis coroar a Jesus como Rei após a primeira multiplicação de pães, mas Jesus recusou tal glória, dizendo que eles só o exaltavam por causa do pão.
Na ocasião, Jesus fez um claro discurso a respeito do propósito de sua vinda, cujo reino não é deste mundo e cuja recompensa se encontra nos céus. O resultado foi que a multidão o abandonou por completo. Jesus, volta-se para os seus discípulos mais chegados e pergunta: "E vocês também não querem ir embora?". Ao que Pedro responde: "Para onde iremos nós, pois só tu tens as palavras de vida eterna!".
Pedro alternava altos e baixos. Visão e cegueira espiritual. Somente após a ressurreição de Jesus, foi que seus olhos foram plenamente iluminados para a realidade da cruz no ministério do Cristo. Jesus encerra a conversa, registrada no capítulo 8 de Marcos, destacando que seus seguidores devem também seguir o caminho da cruz. Devemos buscar o pão que não perece, devemos buscar as coisas que são lá do alto, onde Cristo habita, não acumulando tesouros corrosivos na terra, mas tesouros imperecíveis nos céus. Não devemos amar o mundo, pois o mundo passa, mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre. Nem só de pão vive o homem, pois a vida é muito mais que comida e prosperidade. E só Jesus tem as palavras de vida eterna! O que Jesus significa para você? Um sábio, um profeta, um gênio da lâmpada que existe para satisfazer nossas aspirações terrenas? Como é que você o vê?
segunda-feira, 12 de março de 2012
Como você vê?
Mensagem do Bispo Ildo no culto de inauguração do templo da imel de Atibaia em 11/03/12 sobre a necessidade de discernimento espiritual baseado em Marcos 8, que começa relatando o milagre da Segunda Multiplicação de Pães e Peixes.
Mesmo após este segundo milagre, os discípulos voltam a ficar ansiosos e discutem diante de uma nova crise de ausência de pães. Jesus os repreende, dizendo que eles tinham olhos mas não enxergavam. Parece que não haviam aprendido nenhuma lição com os milagres anteriores.
Na seqüência, Jesus cura um cego em duas etapas. Em um primeiro toque, o cego volta a enxergar, mas sua visão é confusa. Foi necessário um segundo toque para que o cego voltasse a enxergar perfeitamente. Este parece ser um retrato da evolução espiritual dos discípulos, que pelo contato com Cristo já havia saído da escuridão, mas que ainda careciam de crescimento para poderem enxergar perfeitamente.
O mesmo acontece com os atuais seguidores de Jesus que custam a aprenderem a confiar em Deus e cuja fé se mostra por vezes inoperante diante dos desafios da vida. Nossa visão do Cristo se revela pequena e turvada.
Depois, de repreendê-los, Jesus pergunta qual é a opinião da multidão a respeito dele, ou seja, Jesus quer saber como é que o povo o enxerga. Respondendo a pergunta, os discípulos dizem que o povo via Jesus como um grande profeta. Viam algo de muito bom nele, mas não o viam ainda como o Filho de Deus enviado ao mundo.
Então, Jesus faz uma segunda pergunta, querendo agora saber como é que os seus próprios discípulos o enxergavam. Pedro, movido pelo Espírito Santo, responde dizendo: "Tu és o Cristo!". Eis aí uma visão clara de que Jesus é o Messias prometido, o poderoso Filho de Deus que veio para reinar sobre tudo. Mas o discernimento de Pedro ainda era incompleto, pois quando Jesus passa a discorrer sobre a necessidade do Cristo padecer e morrer, Pedro, reage negativamente, como que dizendo, "vira esta boca pra lá", "tá amarrado", "rejeita esta palavra", "nada de sofrimento", "nada de morte", "nada de cruz", "só vitória".
Jesus repreende duramente a Pedro, dizendo: "arreda Satanás, pois cogitas unicamente das coisas desta vida e não das coisas de Deus". Satanás continua operando hoje cegando o entendimento de muitos seguidores de Jesus, levando-os a pensarem em Deus apenas em termos do aqui e agora. Mas, "se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:19).
João no capítulo 6 de seu Evangelho relata que a multidão quis coroar a Jesus como Rei após a primeira multiplicação de pães, mas Jesus recusou tal glória, dizendo que eles só o exaltavam por causa do pão.
Na ocasião, Jesus fez um claro discurso a respeito do propósito de sua vinda, cujo reino não é deste mundo e cuja recompensa se encontra nos céus. O resultado foi que a multidão o abandonou por completo. Jesus, volta-se para os seus discípulos mais chegados e pergunta: "E vocês também não querem ir embora?". Ao que Pedro responde: "Para onde iremos nós, pois só tu tens as palavras de vida eterna!".
Pedro alternava altos e baixos. Visão e cegueira espiritual. Somente após a ressurreição de Jesus, foi que seus olhos foram plenamente iluminados para a realidade da cruz no ministério do Cristo. Jesus encerra a conversa, registrada no capítulo 8 de Marcos, destacando que seus seguidores devem também seguir o caminho da cruz. Devemos buscar o pão que não perece, devemos buscar as coisas que são lá do alto, onde Cristo habita, não acumulando tesouros corrosivos na terra, mas tesouros imperecíveis nos céus. Não devemos amar o mundo, pois o mundo passa, mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre. Nem só de pão vive o homem, pois a vida é muito mais que comida e prosperidade. E só Jesus tem as palavras de vida eterna! O que Jesus significa para você? Um sábio, um profeta, um gênio da lâmpada que existe para satisfazer nossas aspirações terrenas? Como é que você o vê?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A fé que alcança (Mc 5.24-34)
Dois personagens se destacam em meio aquela multidão que seguia a Jesus. Um homem e uma mulher. O homem se chama Jairo e a mulher é anônima. Nos doze últimos anos, Jairo desfrutou da alegria do convívio de sua querida filha, enquanto a mulher sofreu nestes mesmos doze anos de uma doença que a privava de dar à luz. Sabe, doze anos são muito tempo em termos de sofrimento e bem pouco em termos de vida.
Sabemos que enquanto Jairo desfrutava de conforto, aquela pobre mulher padecia numa condição de miséria. O homem era líder respeitado de sua comunidade, já a mulher sofria os preconceitos e a exclusão de uma sociedade que a considerava maldita por conta da natureza de sua enfermidade que também a deixara estéril. Jairo aborda a Jesus publicamente, enquanto a mulher o faz discreta e secretamente. Ambos estavam enfrentando dramas terríveis de desilusão após o esgotamento de todos os meios humanos disponíveis com o diagnóstico final dos médicos que disseram que nada mais podia ser feito. Mas, mesmo assim, eles creram que aquilo que era impossível para os homens, era possível para Jesus. Ambos mostraram muita determinação para superar uma multidão a fim de conseguir entrar em contato com Jesus. A fé deles não será em vão!
Uma multtidão mantém contato com Jesus, mas não da mesma forma. Muitos tocavam em Cristo, mas somente a mulher o tocou com fé. Muitos invocaram o seu nome, mas, na ocasião, somente Jairo o fez com fé viva e esperançosa. Jesus conhece e recompensa aqueles que o buscam com fé.
Embora Jairo tenha procurado a Cristo antes da mulher. Enquanto ainda caminhava na direção da casa de Jairo, Jesus pára para dar atenção à ela em primeiro lugar. Pode ser que tal prioridade se deva a compaixão de Cristo pelo estado de fragilidade física e emocial daquela mulher após tantos anos de sofrimento e desprezo. A demora aqui pode ter também algo de proposital à semelhança daquela que culminou na ressurreição de Lázaro, revelando o esplendor da glória do Filho de Deus. Tal demora certamente aumentou a angústia e a provação da fé de Jairo que sabia que sua filha estava à beira da morte e que cada minuto era de suma importância. Às vezes, somos experimentados até o limite.
Quando, finalmente, eles se aproximam da casa de Jairo, chega a notícia da morte da menina. E todos estavam dizendo que não adiantava mais incomodar o mestre. Podemos imaginar como tal notícia deve ter abalado o coração daquele pai. No entanto, mesmo quando tudo ao nosso redor parece dizer que chegou o fim, ainda podemos ouvir a voz de Cristo nos falando: "Não temas, crê somente"!
Então, Jesus adentra ao aposento onde a garota jazia morta. Ali, ele somente permite a entrada daqueles que demonstravam fé e esperança. Somente os que nele creram, puderam de fato contemplar o milagre da ressurreição da filha de Jairo. Uma grande lição para todos nós que precisamos sempre atentar para as palavras de Jesus proferidas instantes antes da ressurreição de Lázaro: "Se creres, verás a glória de Deus" (Jo 11.40)!
Bispo José Ildo Swartele de Mello
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