sexta-feira, 24 de junho de 2016

Qual o significado na Bíblia de Hora Sexta, Hora Nona e Primeira, Segunda. Terceira e Quarta Vigílias?

Dia

Primeira hora - iniciava-se às 06 h
Terceira hora  - iniciava-se às 09 h
Sexta hora      - iniciava-se às 12 h
Nona hora      - iniciava-se às 15 h


Noite

Primeira vigília - iniciava-se às 18 h
Segunda vigília - iniciava-se às 21 h
Terceira vigília  - iniciava-se às 00 h
Quarta vigília    - iniciava-se às 03 h

Como a águia que renova a sua plumagem...


Como a águia, que renova a sua plumagem, através da graça do batismo nós nos vestimos de santidade e justiça. E temos tal pureza renovada sempre que confessamos os nossos pecados (1 Jo 1.9). E temos também os nossos pés sempre lavados por Cristo antes de participamos da Ceia do Senhor (Jo 13.5) para que dela possamos participar com dignidade. “Novamente, terás compaixão de nós; acabarás com as nossas maldades e jogarás os nossos pecados no fundo do mar.” (Mq 7.19).

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Animação de Graça Preveniente

Os Dons do Espírito



Batismo com o Espírito Santo e o dom de línguas Quanto ao Batismo com o Espírito Santo e ao dom de línguas há grande controvérsia devido à ignorância que já era comum mesmo nos dias do Novo Testamento (1 Co 12.1). À luz da Bíblia, vamos primeiramente analisar o batismo com o Espírito Santo para depois estudarmos a questão do dom de línguas. Sobre o Batismo com o Espírito Santo O Apóstolo Paulo ensina que há um só batismo cristão (Ef 4.5). Existiam outros batismos praticados por judeus na época do Novo Testamento, como o de João, mas que não se enquadram na categoria de batismo cristão. Não devemos confundir o batismo de João com o batismo cristão. A igreja cristã não pratica o batismo de João, mas apenas o único batismo cristão que é o do Senhor Jesus Cristo. De modo que os discípulos de João, quando aceitavam a Cristo, precisavam ser novamente batizados em nome do Senhor Jesus: “Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus” (At 19.3-5). Quais seriam as diferanças entre o batismo de João e o de Jesus? O Próprio João Batista chamou à atenção para algumas diferenças: "Eu vos batizo com água para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). Isto nos faz lembrar de uma das frases que Jesus disse a Nicodemos: "... Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus" (Jo 3.5). O elemento distintivo do batismo cristão é a "Promessa do Pai" (At 2.39), é o dom do Espírito Santo que regenera o homem (Tt 3.5), capacitando-o a viver a vida cristã e a ser testemunha de Cristo (At 1.8). Toda a vida cristã é mediada pelo Espírito, desde a conversão até a ressurreição. A obra do Espírito se faz presente muito antes de nossa percepção dela. É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), e é o próprio Espírito que promove a regeneração (Jo 3), de modo que somos feitos novas criaturas habitadas e movidas pelo Espírito de Deus. Tito diz que nossa salvação é obra do Espírito Santo que foi derramado abundantemente sobre nós no momento de nossa regeneração: “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas por sua graça ele nos salvou, pelo lavar regenerador e purificador do Espírito Santo que ele derramou abundantemente sobre nós...” (Tt 3.5-6a) As virtudes cristãs são denominadas frutos do Espírito (Gl 5 e 6), pois sem Jesus nada podemos fazer (Jo 15.5). Portanto, a vida cristã é uma vida gerada pelo Espírito para ser vivida no poder deste mesmo Espírito: "Se vivemos pelo Espírito, andemos também no Espírito". É pelo Espírito Santo que somos habilitados a reconhecer e confessar que Jesus é Senhor (1 Co 12.1), e é também nele que os cristão são batizados no corpo de Cristo (1 Co 12.13). "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, este tal não é dEle" (Rm 8.9). É o Espírito Santo que testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16; Gl 4.5-6). Para o Apóstolo Paulo, as expressões "estar em Cristo" e "estar no Espírito" são sinônimas (Rm 8.1,9,10). Ele também não vê nenhum problema em denominar o Espírito Santo de "Espírito de Deus" e de "Espírito de Cristo", isto no mesmo versículo (Rm 8.9). Sua concepção da trindade é bem desenvolvida. Não se pode separar Cristo do Espírito Santo. Pois o Espírito Santo e Jesus Cristo são simplesmente inseparáveis (Rm 8.9-10; 2 Co 3.17). Quem recebe a Jesus, recebe o Espírito Santo. O batismo cristão é feito "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). A Bíblia ensina que os cristãos são templos do Espírito (1 Co 6.19). Jesus disse que os crentes não ficariam órfãos (Jo 14.18), Ele disse que estaria sempre com eles até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Jesus afirmou que o Pai e Ele viriam e fariam morada nos cristãos (Jo 14.23). Paulo ensina que isto se dá através do Espírito: “no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito” (Ef 2.22). E Jesus cumpre a Sua promessa enviando o Consolador: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre conosco" (Jo 14.16). Portanto, não existem dois batismos cristãos, um nas águas e outro com o Espírito. O batismo de Jesus inclui a ambos, ou seja, implica no lavar regenerador da água e do Espírito Santo (Tt 3.5). Não devemos também confundir o batismo com Espírito Santo com a plenitude do Espírito. Pois batismo só existe um (Ef 4.5) e a plenitude pode ser experimentada em diversas ocasiões da vida (Ef 5.18). Alguém pode facilmente cometer o equivoco de denominar de Batismo com Espirito Santo uma autêntica experiência de plenitude do Espírito tida num momento posterior a sua conversão, onde dons também podem ter sido comunicados. A mudança de nomenclatura não altera o valor da experiência, que permanece preciosa para o indivíduo. Depois de Pentecostes, não encontramos nenhuma exortação para que cristãos busquem o batismo com Espírito Santo, mas encontramos algumas passagens que exortam os cristãos a se encherem do Espírito (Ef. 5.18; Gl 5.16; 1 Ts 5.19; Ef 4.30). Os apóstolos não exortavam os cristãos a buscarem o batismo com o Espírito Santo, pois era inconcebível a ideia da existência de um cristão sem o Espírito de Deus (Rm 8.9). O cristão é filho de Deus e não existe filiação parcial, pois a graça é total. Não há cristãos pela metade, mas completos, tornados justos pela obra de Jesus e incorporados na comunhão dos santos, desfrutando de todos as bênçãos e privilégios do Evangelho. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo (Ef 1:3)! Sobre o dom de línguas “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. (1 Co 12:1) Não tem base bíblica os que ensinam que os dons do Espírito eram apenas para o período apostólico visando o estabelecimento da igreja, pois a Bíblia ensina que os dons existem para a expansão e edificação do Corpo de Cristo, como diz Paulo em 1 Coríntios 14:12: "Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja". E a edificação da igreja é um processo contínuo até a Segunda Vinda de Cristo. Por outro lado, os pentecostais estão equivocados quando ensinam que o dom de línguas é o dom sinal do batismo com Espírito Santo, pois eles próprios não possuem os dons e sinais manifestados no dia de Pentecostes. Sim, não possuem os mesmos sinais do Pentecostes, pois no momento do derramamento do Espírito sobre os 120 cristãos que estavam reunidos no cenáculo, foi ouvido um som como de um vento impetuoso, foram vistas línguas como de fogo pousando sobre a cabeça de cada pessoa ali presente e, por fim, todos passaram a falar em outros idiomas, ou seja, em línguas estrangeiras, tanto que, ao saírem do cenáculo, tais idiomas foram compreendidos por pessoas provenientes de distintas partes do mundo. No dia de Pentecostes, nasce a Igreja, falando todas as línguas para alcançar todos os povos, melhor que isto, todos os estrangeiros ali presentes entendiam a mensagem em sua própria língua materna, o que denota um fenômeno reverso daquele da Torre de Babel. Sinal dos Tempos! Sinal da vocação universal da Igreja. As nações originadas e dividas na maldição de Babel (Gn 11), são benditas através do descendente de Abrão (Gn 12), Jesus Cristo, o Rei das Nações, que promove entendimento, unidade e paz. Portanto, estes 3 sinais existiram como um marco histórico do cumprimento da promessa do derramamento do Espírito e do nascimento da Igreja. Podemos afirmar que tais sinais foram e permanecem inéditos. Jamais se teve notícia de que tenham sido reproduzidos do modo como aconteceu em Pentecostes. No entanto, em Atos 2, existe ainda outro grupo de discípulos, os 3 mil, que se converteram e que também foram batizados com o Espírito, mas nada é dito sobre terem falado em línguas, ou sobre ter sido ouvido um barulho como de um vento impetuoso, ou ainda sobre terem sido vistas labaredas de fogo pousando sobre as cabeças no momento do Batismo. Mas outros sinais são mencionados como características da presença e ação do Espírito Santo, tais como perseverança na sã doutrina, comunhão em amor, singeleza de coração e evangelização. Tais sinais, sim, devem estar presentes na vida cristã cheia do Espírito. Existe também no Novo Testamento a referência a outra espécie de dom de línguas, distinta do fenômeno de Atos 2. Paulo menciona o dom de falar línguas estranhas, talvez angelicais (1 Co 13.1), que necessitam o dom espiritual de interpretação para serem compreendidas (1 Co 12-14). Mas Paulo é claro ao dizer que este dom de falar em línguas estranhas, assim como outros dons ali mencionados, não são para todos os crentes, ou seja, nem todos falam em outras línguas. Veja a série de perguntas retóricas que ele faz em 1 Coríntios 12:30: “Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?” Obviamente que, para cada uma destas perguntas, a resposta é a mesma, ou seja, não! Não, nem todos tem o dom de curar. Não, nem todos falam em outras línguas. Não, nem todos tem o dom de interpretar Sendo assim, já que nem todos falam em línguas, como pode subsistir o ensino de que falar em línguas é o indispensável sinal do Batismo com o Espírito Santo? No mesmo capítulo em que Paulo ensina que nem todos falam em línguas, ele também afirma que todos da igreja de Corinto, sem exceção, foram batizados em um só Espírito no Corpo de Cristo (1 Co 12.13). Todos foram batizados com o Espírito Santo, mas nem todos falaram em línguas (1 Co 12.30). Não deveria haver divisão na igreja por causa dos dons. Ninguém deve ser desprezado por não possuir determinado dom. E ninguém deve se sentir diminuído por não falar em línguas. Pois, não importa que dom a pessoa recebeu, porque o importante é saber que o mesmo Espírito é a fonte de todos os dons. “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” (1 Co 12:4). “Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?” (1 Co 12:15). “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1Co 12:11). No Pentecostes, cumprisse a promessa do Pai através do derramamento do Espírito sobre a Igreja. E é através do Espírito que alguém é batizado e inserido no Corpo de Cristo que é a Igreja (1Co 12.13). O batismo é ritual de iniciação. É apenas o começo e não o ápice de nossa caminhada cristã. No batismo no Espírito, nascemos para uma nova vida, e graças são comunicadas para que o crente possa viver em novidade de vida, expressando as virtudes de sua nova natureza. É o Espírito quem capacita o cristão a ser testemunha de Cristo. É através dos frutos Espírito que os cristãos são conhecidos (Mt 7.20) e não por qualquer dom em especial, pois a posse do mais extraordinário dos dons sem o fruto do amor não tem nenhum valor algum aos olhos de Deus (1 Co 13). Os falsos profetas não podem ser desmascarados se o critério de avaliação for a posse e o exercício dos dons, pois eles também parecem possuir muitos dons, como, por exemplo, o de profetizar. Jesus advertiu também dizendo: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22-23). Por isto também exorta o Apóstolo João: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo 4:1). E Paulo igualmente orienta a igreja, dizendo: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem” (1Co 14:29). “Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos” (1Co 14:20). “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores (Mt 7:15). “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24:24). Portanto, devemos ser muito criteriosos, pois os falsos profetas espertamente se aproveitam da ignorância, da imprudência e da ingenuidade do povo de Deus. Bispo Ildo Mello Desejando saber mais sobre o assunto, sugiro a leitura dos seguintes estudos: 5 Lições sobre os dons do Espírito Santo - http://escatologiacrista.blogspot.com.br/2008/12/dons-do-esprito.html Batizados com água e com fogo! - http://escatologiacrista.blogspot.com.br/2011/04/batizados-com-agua-e-com-fogo.html

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Graça é como a luz do sol


A graça se manifestou como a luz que, vinda ao mundo,  ilumina todas as pessoas que, até então, viviam em plena escuridão. Esta graça habilita todo ser humano a enxergar a luz e a responder ao chamado da Luz com fé.

Como Luz do Mundo (Jo 8.12), Jesus atrai todos a si (Jo 12.32), mas não de modo irresistível e compulsório (Jo 1.11; 3.19; Lc 13.34 ; At 7.51 e Hb 3.7-8).

Segue uma série de versículos bíblicos que mostram a graça atuando em favor de todos os seres humanos, como a luz do sol que brilha sobre todos indistintamente, mas, infelizmente, muitos são os que optam pela escuridão por amarem mais as trevas do que a luz

“O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.” (Is 9:2 NVI) 
“Jesus disse: Eu sou a luz do mundo.” (Jo 8.12 NVI). 
“Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram… para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem… Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.” (Jo 1:4-9 NVI). 
“por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente, para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos pés no caminho da paz.” (Lc 1:78-79 NVI). 
“uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel”. (Lc 2:32 NTLH). 
“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” (Tt 2:11 NVI). 
“Disse-lhes então Jesus: ‘Por mais um pouco de tempo a luz estará entre vocês. Andem enquanto vocês têm a luz, para que as trevas não os surpreendam, pois aquele que anda nas trevas não sabe para onde está indo. Creiam na luz enquanto vocês a têm, para que se tornem filhos da luz.’” (Jo 12:35-36 NVI). 
“… Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras, e não lhes obedece, eu não o julgo. Pois não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Há um juiz para quem me rejeita e não aceita as minhas palavras; a própria palavra que proferi o condenará no último dia.” (Jo 12:46-48 NVI). 
“Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más.” (Jo 3:17 -19 NVI).

Graça Convencedora na Teologia Armínio-Wesleyana - Dr. Chuck Gutenson

Graça Preveniente na Teologia Armínio-Wesleyana - Dr. Chuck Gutenson

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Um tição tirado do fogo!

Em 09 de fevereiro de 1709, com cinco anos de idade, John Wesley escapou por pouco da morte em um terrível incêndio que destruiu completamente a sua casa em Epworth. Mais tarde, ele se referiu a si mesmo como "um tição tirado do fogo." (Amós 4:11 e Zacarias 3.2).

Segue um breve relato deste maravilhoso livramento:


O céu, à meia-noite, era iluminado pelo reflexo sombrio das chamas que devoravam vorazmente a casa do pastor Samuel Wesley. Na rua, ouviam-se os gritos: “Fogo! Fogo!” Contudo, a família do pastor continuava a dormir tranqüilamente, até que os escombros ardentes caíram sobre a cama de uma filha, Hetty. A menina acordou sobressaltada e correu para o quarto do pai. Sem poder salvar coisa alguma das chamas, a família foi obrigada a sair casa a fora, vestindo apenas as roupas de dormir, numa temperatura gélida.

A ama, ao ser despertada pelo alarme, arrebatou a criança menor, Carlos, do berço. Chamou os outros meninos, insistindo que a seguissem, e desceu a escada; João, porém, que então contava 5 anos e meio, ficou dormindo.

Três vezes a mãe, Susana Wesley, que se achava doente, tentou, debalde, subir a escada. Duas vezes o pai tentou, em vão, passara pelo meio das chamas, correndo. Sentindo o perigo, ajuntou a família no jardim, onde todos caíram de joelhos e suplicaram em favor da criança presa pelo fogo.
Enquanto a família orava, João acordou e, depois de tentar descer pela escada, subiu numa mala que estava em frente a uma janela, onde um vizinho o viu em pé. O vizinho chamou outras pessoas e, juntos, conceberam o plano de um deles subir nos ombros de um primeiro enquanto um terceiro subia nos ombros do segundo, até alcançarem a criança. Dessa maneira, João foi salvo da casa em chamas, apenas instantes antes de o teto cair com grande fragor.

O menino foi levado, pelos intrépidos homens que o salvaram, para os braços do pai. “Cheguem amigos!”, clamou Samuel Wesley ao receber o filhinho. “Ajoelhemo-nos e agradeçamos a Deus! Ele me restituiu todos os meus filhos. Deixem a casa arder; os meus recursos são suficientes”. Quinze minutos depois, casa, livros, documentos e mobiliário não existiam mais.

Anos mais tarde, em certa publicação, apareceu o retrato de João Wesley e embaixo a representação de uma casa ardendo, com as palavras: “Não é este um tição tirado do fogo?” (Zacarias 3:2).
John Wesley viria a ser o instrumento de Deus para o "Grande Avivamento Metodista" que o historiador Lecky diz ter sido a influência que salvou a Inglaterra de uma revolução igual à que, na mesma época, deixou a França em ruínas.

Da Justificação à Santificação, De Lutero a Wesley



A supremacia da graça! A salvação vai muito além da justificação. Wesley reconhece o ensino bíblico que exalta o poder da graça para sobrepujar os efeitos do pecado. Confira!

O Batismo é como o Casamento


O Batismo é como o casamento, não basta viver juntos, é preciso assumir um compromisso público de amor e fidelidade. É uma aliança publica com Cristo e com o Corpo de Cristo e um compromisso de viver com uma boa consciência diante de Deus.


"... nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo."
(1 Pedro 3:20-21 NVI)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Vejam Só debatendo o Futuro de Israel



Programa Vejam Só
Tema: Deus tem um plano especial para o futuro de Israel? 

CONVIDADOS:

Pr. MARCOS GRANCONATO
Igreja Batista Redenção/ Professor de Teologia/ Escritor


Bp. JOSÉ ILDO MELLO
Presidente Nacional da Igreja Metodista Livre

sábado, 11 de junho de 2016

CRIADOS À IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS


O Deus único e verdadeiro decidiu criar os seres humanos à sua imagem e semelhança, não por carência, pois é pleno de felicidade em si mesmo, mas por pura bondade, propiciando ao homem o privilégio de desfrutar de sua vida, amor e comunhão. Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem não é somente matéria, mas um espírito tal como o seu Criador, um ser dotado de inteligência reflexiva e criativa, de liberdade para tomada de decisões, de atribuições e responsabilidades, da capacidade de governar e administrar o restante da criação, de emoções, afetos e da capacidade de amar e de se relacionar com Deus e com seu semelhante.

“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8:3-9 RA).


(Gênesis 1.26-27,31; 5:1; Salmos 8:3-9; 139:14; Isaías 43:7; Efésios 2.:10)

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A primeira profecia: O Protoevangelium!



"Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Genesis 3:15).



Protoevangelium ou o primeiro evangelho


Temos aqui a primeira profecia, pronunciada ainda no Éden, logo após a Queda humana em pecado e desgraça. Esta profecia fala do amor de Deus, que não desistiu da humanidade e nem a abandonou a sua própria sorte ou azar. Por amor, Deus promete intervir na história humana, promovendo redenção (Jo 3.16). É o primeiro anúncio do Evangelho! Ótima notícia para os filhos de Adão e péssima para Satanás. O triunfo de Satanás no Éden não é definitivo! Deus está dizendo a Satanás: “Pode ir tirando este sorriso dos lábios e o cavalinho da chuva, e bota tua barba de molho, pois a tua hora vai chegar! Há de nascer um homem capaz de te enfrentar e te vencer!” Assim como o pecado e a maldição entrariam no mundo pela derrota de Adão, a redenção humana viria através da vitória de um segundo Adão, Jesus Cristo, que pisará a cabeça da serpente. Cristo veio em cumprimento de uma promessa feita entre os destroços causados pelo pecado de Adão. Nosso pecado pode ser grande, mas como a promessa é maior do que a transgressão, através de grande sacrifício de Cristo, há libertação! (Rm 5.12-21).

Todo o resto da Bíblia flui deste versículo. Eis um resumo de toda Bíblia!

Cristo está presente neste versículo - Natal, Páscoa e Segunda-Vinda:

  1. Seu nascimento (o descendente da mulher)
  2. Sua Cruz (ferido no calcanhar)
  3. Seu triunfo final sobre o Maligno. Paulo estava se referindo a isto quando escreveu: ”E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás…” (Rm 16:20). 
Cristo é o prometido Descendente da mulher que um dia viria para esmagar a cabeça da Serpente. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. “ Is 9.6). “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.”(Mt 1.23). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (Jo 1.14).

Neste processo redentor, seu "calcanhar" seria ferido, como aconteceu na cruz, pois, ferido de morte, ressuscitou para pisar a cabeça da serpente. Jesus enfrenta a antiga Serpente, que é Satanás, e vence todas as suas tentações (Mc 1.13 e Hb 4.14.15). O único homem verdadeiramente santo e justo, assume a culpa dos pecadores e a sentença de morte que era certa sobre eles (2 Co 5.21; 1 Jo 3.5 e Is 53.4-12). O intento de Satanás de separar a humanidade de Deus foi frustrado (1 Jo 3.8). O véu do templo se rasgou de alto a baixo! (Mc 15.38). Deus, através de Cristo, está reconciliando consigo o mundo! (2 Co 5.19; Rm 5.1). Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! (Jo 1.29 e 3.17). Nesta guerra contra o Maligno, a grande batalha já foi travada e Jesus saiu-se vencedor! “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” (Cl 2:15). A batalha decisiva já foi ganha e, em Cristo já somos mais do que vencedores! Mas a luta continua. A guerra contra o mal ainda não acabou. Cristo segue lutando contra o mal através do seu Corpo que é a Igreja. “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.” (Lc 10.19). As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja! (Mt 16.18).

No final, este versículo prediz que Jesus triunfará por completo sobre Satanás. O que acontecerá por ocasião da Batalha Final que culminará com a Segunda-vinda de Cristo, que trará o juízo final contra Satanás. “Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.” (Ap 20:9-10).

Vídeo desta mensagem: https://youtu.be/Je2Wzii-unA

Bispo José Ildo Swartele de Mello

A Primeira Profecia - O "Protoevangelium"

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