Quem são ou o que representam as Duas Testemunhas de Apocalipse 11? Muitos dizem que são Enoque e Elias, visto que são os dois únicos personagens do Antigo Testamento que não experimentaram a morte. Mas você deve observar que não há nada no texto que sugira Enoque. Enoque não era profeta e o autor de Hebreus (11:5) diz que ele foi transladado para não ver a morte como um prêmio por ter andado fielmente com Deus, ou seja, a razão que disto nada tem a ver com ter de retornar a terra como testemunha para ser morto futuramente. E os prodigios realizados pelas Duas Testemunhas apontam muito mais para Moisés e Elias que foram instrumentos de Deus para transformar água do rio em sangue e fazer o céu parar de chover. Mas, a respeito de Elias, devemos lembrar que Jesus afirmou que ele já veio na pessoa de João Batista, que foi brutalmente assassinado por Herodes: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir" (Mt 11:11-14). Se Jesus afirmou que o Elias que havia de vir já veio e morreu na pessoa de João Batista, então, não temos razão para esperar que volte outra vez.
Portanto, destas duas duplas, restaria apenas Moisés. Mas não há nada no Antigo Testamento, ou nos ensinos de Jesus e Seus Apóstolos sobre uma Segunda Vinda de Moisés. Pelo contrário, observamos que na Parábola do Rico e do Lázaro, o pedido da alma do rico pecador que sofre os tormentos do inferno e que solicita que Lázaro deixe o paraíso celestial para testemunhar a verdade sobre céu e inferno para seus parentes que ainda não morreram, é respondida da seguinte maneira pelo Pai Abrão, que ali representa a figura do Pai Celestial: "Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite" (Lc 16:28-31). Reparar que através desta parábola, Jesus não apenas diz que os que estão no céu não descerão a terra para testemunhar, como também diz que Moisés e os Profetas já estão testemunhando através das Escrituras Sagradas e daqueles que pregam a Palavra de Deus, fazendo jus ao legado de Moisés e Elias (v. 31).
Para que possamos ser capazes de entender o significado das Duas Testemunhas mencionadas no capítulo onze de Apocalipse, é indispensável que, primeiramente, levemos em consideração as peculiaridades de uma literatura apocalíptica como esta, o propósito do livro e o contexto dos destinatários a quem o livro foi direta e primariamente endereçado.
O Livro de Apocalipse está repleto de simbolismo e figuras de linguagem, de modo que a pergunta certa a se fazer diante do texto não é “O que é isto?”, mas, sim, “O que significa isto?” Conhecemos muito bem o poder de uma figura de linguagem. É comum que uma pessoa se esqueça de um sermão, mas a ilustração e a imagem permanecem! Jesus, visando ser pedagógico, de uma maneira nova, criativa, dinâmica, dramática e viva, nos apresenta um livro repleto de figuras, fazendo revelações a respeito de si mesmo, da realidade espiritual, do Reino de Deus e dos propósitos soberanos de Deus em relação à história humana. Tais revelações não são novidades para aqueles que conhecem o restante do Novo Testamento, pois são muito mais uma confirmação de tudo aquilo que Jesus ensinou em seu ministério terreno. Portanto, o Apocalipse deve ser entendido à luz dos demais livros da Bíblia. Textos mais obscuros devem ser interpretados à luz de textos mais claros.
Uma interpretação literal de Apocalipse bem fantasiosa, algo como uma estória de desenho animado com monstros, tipo dragão e uma besta de sete cabeças e dez chifres que surge do mar (Ap 13), e com heróis humanos com super-poderes como o fogo que sai da boca das Duas Testemunhas para matar instantaneamente os seus adversários. Definitivamente, não podemos fazer uma interpretação literal e infantil do Apocalipse.
Tampouco podemos interpretar os números que aparecem no Apocalipse de modo literal. Todos os que fazem isto incorrem em graves equívocos. Exemplo do Russell, fundador das Testemunhas de Jeová que ensinou que somente 144.000 pessoas iriam para o céu. Apocalipse 11 fala de Duas Testemunhas. É muito interessante observar o significado do número dois através de suas ocorrências na Bíblia.
Portanto, destas duas duplas, restaria apenas Moisés. Mas não há nada no Antigo Testamento, ou nos ensinos de Jesus e Seus Apóstolos sobre uma Segunda Vinda de Moisés. Pelo contrário, observamos que na Parábola do Rico e do Lázaro, o pedido da alma do rico pecador que sofre os tormentos do inferno e que solicita que Lázaro deixe o paraíso celestial para testemunhar a verdade sobre céu e inferno para seus parentes que ainda não morreram, é respondida da seguinte maneira pelo Pai Abrão, que ali representa a figura do Pai Celestial: "Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite" (Lc 16:28-31). Reparar que através desta parábola, Jesus não apenas diz que os que estão no céu não descerão a terra para testemunhar, como também diz que Moisés e os Profetas já estão testemunhando através das Escrituras Sagradas e daqueles que pregam a Palavra de Deus, fazendo jus ao legado de Moisés e Elias (v. 31).
Para que possamos ser capazes de entender o significado das Duas Testemunhas mencionadas no capítulo onze de Apocalipse, é indispensável que, primeiramente, levemos em consideração as peculiaridades de uma literatura apocalíptica como esta, o propósito do livro e o contexto dos destinatários a quem o livro foi direta e primariamente endereçado.
O Livro de Apocalipse está repleto de simbolismo e figuras de linguagem, de modo que a pergunta certa a se fazer diante do texto não é “O que é isto?”, mas, sim, “O que significa isto?” Conhecemos muito bem o poder de uma figura de linguagem. É comum que uma pessoa se esqueça de um sermão, mas a ilustração e a imagem permanecem! Jesus, visando ser pedagógico, de uma maneira nova, criativa, dinâmica, dramática e viva, nos apresenta um livro repleto de figuras, fazendo revelações a respeito de si mesmo, da realidade espiritual, do Reino de Deus e dos propósitos soberanos de Deus em relação à história humana. Tais revelações não são novidades para aqueles que conhecem o restante do Novo Testamento, pois são muito mais uma confirmação de tudo aquilo que Jesus ensinou em seu ministério terreno. Portanto, o Apocalipse deve ser entendido à luz dos demais livros da Bíblia. Textos mais obscuros devem ser interpretados à luz de textos mais claros.
Uma interpretação literal de Apocalipse bem fantasiosa, algo como uma estória de desenho animado com monstros, tipo dragão e uma besta de sete cabeças e dez chifres que surge do mar (Ap 13), e com heróis humanos com super-poderes como o fogo que sai da boca das Duas Testemunhas para matar instantaneamente os seus adversários. Definitivamente, não podemos fazer uma interpretação literal e infantil do Apocalipse.
Tampouco podemos interpretar os números que aparecem no Apocalipse de modo literal. Todos os que fazem isto incorrem em graves equívocos. Exemplo do Russell, fundador das Testemunhas de Jeová que ensinou que somente 144.000 pessoas iriam para o céu. Apocalipse 11 fala de Duas Testemunhas. É muito interessante observar o significado do número dois através de suas ocorrências na Bíblia.
Vejamos algumas das mais significativas:
Se tudo o que foi dito até aqui não foi suficiente para você perceber que as Duas Testemunhas do Apocalipse são reais representações dos cristãos que receberam o poder do Espírito para testemunharem de Cristo, peço então que observe a seguinte exposição bíblica que espero possa ajudar você a compreender melhor esta importante passagem das Escrituras (Ap 11.1-14).
Bem, algumas características registradas no versículo 6, como cerrar os céus para que não chova e o ato de transformar a água em sangue nos remetem a Elias e a Moisés. Sabemos que Moisés representa a Lei e que Elias representa a linhagem dos Profetas. Jesus costumava referir-se ao Antigo Testamento chamado-o de “A Lei e os Profetas” ( Mt 7:12; 22:40 e Lc 16:16), teríamos aí uma possível alusão ao testemunho das Escrituras Sagradas.
Além disto, Jesus também referiu-se as Escrituras Sagradas, também denominada “a Lei e os Profetas”, como suas Testemunhas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39).
É sugestivo também o fato da aparição de Moisés e Elias no episódio da transfiguração de Jesus (Mc 9.4). Sendo assim temos muitos indícios dentro da própria Bíblia e principalmente nas Palavras do próprio Jesus para concluir que as Duas Testemunhas de Apocalipse 11 sejam uma referência às Escrituras Sagradas do Antigo Testamento que testificam de Jesus e que se cumprem em Cristo. Não cometeríamos nenhuma heresia em incluir as Escrituras do Novo Testamento entre as Escrituras Sagradas, pois elas, de maneira ainda mais clara, testificam de Jesus. O Apóstolo Paulo disse que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, dois grupos de testemunhas de Cristo, duas representações de lideranças espirituais do Novo e do Antigo Testamentos que são o alicerce da igreja (Ef 2:20; 3:5) e, que neste espírito, estariam em foco na visão apocalíptica das Duas Testemunhas bem como, um pouco mais adiante, na menção feita em Apocalipse 18:20.
Tendo compreendido que as Duas Testemunhas do Livro de Apocalipse são uma representação das Escrituras Sagradas, ou seja, a Lei e os Profetas, simbolizados ali por Moisés e Elias, devemos lembrar também que Jesus se dirigiu a toda a coletividade de seus discípulos incumbindo-os de serem suas testemunhas: "E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas!" (At. 1.8). Os cristãos são os pregadores da Palavra e os porta-vozes das Escrituras. Não apenas as Escrituras, mas também os discípulos testificam de Jesus Cristo! A Igreja é o Corpo vivo de Cristo aqui na terra, devendo testemunhar dele como a expressão corpórea de Seu Espírito Ressurrecto! A igreja recebeu o legado de Moisés, dos profetas e dos apóstolos. O canto de vitória da Igreja contra a Besta é denominado de o Cântico de Moisés, servo de Deus e do Cordeiro! Pois uma coisa tem a ver com a outra. Há continuidade e pleno cumprimento! Ou seja, o Exôdo e a Páscoa do Antigo Testamento se alinham perfeitamente a Páscoa Cristã, encontrando seu pleno significado em Cristo e Sua Igreja, a vitória de Moisés contra Faraó é uma bela ilustração da vitória de Cristo contra morte e da Igreja contra a Besta, de modo que o cântico de vitória é o mesmo! Deus tem um só povo! De ambos os povos, fez um! (Ef 2.14)
A Igreja tem como missão encarnar as Escrituras Sagradas e dar continuidade ao testemunho de Jesus na plenitude do Espírito Santo. Os discípulos de Cristo receberam a promessa do Pai que os capacita a serem testemunhas de Jesus (At 1.8).
O fato de serem duas as testemunhas é algo que tem a ver com a tradição da necessidade de haver pelo menos duas pessoas para que um testemunho fosse aceito como válido (Dt 19.15; Nm 35.30; Jo 8.17; 2Co 13.1; 1Tm 5.19; Hb 10.28; Is 8.2). Por esta razão, foi que Cristo enviou seus discípulos para darem testemunho dele de dois em dois (Mc 6.7; Lc 10.1)! Também foram duas as testemunhas da ressurreição no Caminho de Emaús (Lc 24.13).
As Duas Testemunhas são descritas como "as duas oliveiras" e "os dois candeeiros" (v. 4). Clara alusão a visão de Zacarias 4, que fala do candelabro de ouro e das duas oliveiras cujo significado é: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (4.6). As duas oliveiras eram "os dois ungidos" Zorobabel e Josué, líderes do povo de Deus que lançariam os fundamentos da casa de Deus e concluiriam a obra de construção pelo poder do Espírito de Deus contra toda a oposição do inimigo a semelhança das Duas Testemunhas do Apocalipse que pelo Espírito concluiriam seu ministério. O que nos faz lembrar das palavras proféticas de Jesus a Pedro como representante da Igreja: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).
Sabedores que somos que o Livro de Apocalipse foi escrito para as Sete Igrejas que padeciam enorme tribulação sob a tirania de imperadores déspotas, nada mais natural do que ver a igreja em foco da primeira a última página do Apocalipse. A igreja é claramente descrita como candeeiro no início do livro de Apocalipse: "E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar- me, vi sete candeeiros de ouro" (1.12)... "Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (1.20). Jesus é descrito como a Videira Verdadeira e seus seguidores como os ramos desta árvore (Jo 15.). E, em Romanos 11, Paulo fala de duas oliveiras, a boa e a brava, dando a entender que os crentes gentios, como ramos, foram cortados da oliveira brava para serem enxertados na boa oliveira, compondo o povo de Deus, juntamente com os ramos naturais que representam o remanescente fiel do povo judeu (Rm 11.4-24). Temos aí, então, uma que a Oliveira é uma ilustração da Igreja de Cristo assim como também os são os candeeiros!
O ministério das Duas Testemunhas dura três anos e meio, o que coincide com tempo do ministério de Cristo aqui na Terra. Assim como Cristo, as Duas Testemunhas têm o seu tempo determinado para o cumprimento cabal de sua missão. Do modo como aconteceu com Cristo, as Duas Testemunhas serão perseguidas e mortas, mas também de modo semelhante, elas ressuscitarão e subirão aos céus (v.11; Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17; 1Co 15)!
O texto de Ap 11.7 diz: “Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar”, ou seja, estas Duas Testemunhas cumprem cabalmente a sua missão, concluindo o seu testemunho. Isto nos faz lembrar de que “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18), e, no mesmo livro, lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). E Jesus também profetizou sobre o cumprimento bem sucedido do testemunho do Evangelho do Reino a todas as nações ao dizer: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24:14). O fim somente virá após o cumprimento da Missão da Igreja. Apocalipse revela que a Igreja será fiel em seu testemunho de Cristo ao mundo inteiro, pois fala de uma multidão inumerável de salvos procedentes de todas as etnias da Terra (7.9)!
Assim como as Duas testemunhas são milagrosamente protegidas até o cumprimento cabal de seu testemunho, assim também vemos, por exemplo, o Apóstolo Paulo, que, por diversas vezes, no decorrer de seu ministério, foi miraculosamente livre da morte, até que ele cumprisse o seu ministério aqui na Terra. Observe que Paulo só é entregue à morte após o cumprimento de sua carreira de testemunha de Cristo! De modo que ele pode dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4:7).
Assim também é com a Igreja que, durante toda a sua história, sofreu muitas perseguições e não foram poucas as tentativas de destruir com as Escrituras e de se acabar com o Cristianismo, que tem sobrevivido a tudo e a todos e tem chegado aos nossos dias como a maior de todas as religiões da face da terra.
Perceba na descrição de Apocalipse 11, que as Duas Testemunhas estão em território hostil, mas mesmo assim elas conseguem sobreviver o tempo suficiente para cumprirem a sua missão. Pois elas possuem uma proteção especial. Elas não são um joguete nas mãos dos homens malignos. Somente após terem cumprido sua missão é que elas são entregues à morte. Isto nos remete não só ao testemunho da Igreja como um todo, como também ao testemunho individual de cada crente.
A semelhança das Duas Testemunhas, os santos da Igreja são descritos como sendo entregues à morte todo o dia, sendo reputados como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36). Assim como é dito que a Besta surge do abismo para pelejar, vencer e matar as Duas Testemunhas (11.7), assim também vemos acontecer com os santos da Igreja: "Vi emergir do mar uma besta" (13.1)... "Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13.7). Impressionante a semelhança entre os capítulos 11 e 13 de Apocalipse. Isto se dá por tratarem-se de textos paralelos que retratam a mesma cena de ângulos diferentes e de modo criativo para fortalecer a visão. É sabido que o Livro de Apocalipse não está em ordem cronológica do começo ao fim, mas, sim, em blocos paralelos que retratam a história da Igreja do seu começo a consumação dos séculos. O triunfo da Besta é aparente e temporário. Dura pouco a sua festa! Breve Cristo vem para vencer! "então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória" (1Co 15.54).
Apesar de humildes, "vestidas de pano de saco" (v. 3), por serem desprezadas e perseguidas neste mundo, vemos que as Duas Testemunhas são mais do que vencedoras em Cristo Jesus (Ap 11.11-12 e Rm 8.37). Elas estão identificadas com Cristo não apenas no seu sofrimento e morte, mas também em sua ressurreição e glória (Rm 8.17)! A igreja primitiva que sofreu tamanha oposição e perseguição, contemplando a morte dos apóstolos e de boa parte dos seus irmãos em Cristo, podia, portanto, entender muito bem este texto, como também se identificar com estas Duas Testemunhas, encontrando neste texto um encorajamento muito grande da parte de Deus, que Reina Sobre Todos e que tem o Mundo inteiro e a história de toda a humanidade em Suas Mãos. Não é à toa que os testemunhos históricos afirmam que o Imperador Nero ficava perplexo com o fato dos cristãos morrerem na arena com um sorriso nos lábios. A última palavra não pertence a Besta. A morte não é o fim!
Assim como Moisés venceu a Faraó e como Elias venceu a Acabe e Jezabel, assim também as Duas Testemunhas vencerão a Besta, pois as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mt 16.18)! "Pois, se Deus é por nós, quem será contra nós" (Rm 8.31)! As Duas Testemunha possuem o poder do Espírito (At 1.8). Eles tem o poder da oração (Tg 5.17)! As Duas Testemunhas, como a Igreja, possuem as chaves dos céus! O que ligam na terra é também ligado no céu (Mt 16.19)! Não sejamos infantis ao ponto de interpretar literalmente o texto que diz que "sai fogo da sua boca para devorar os inimigos". Isto não é desenho animado ou jogo de vídeo-game. Isto é uma clara ilustração do poder de fogo da mensagem do Evangelho! A Palavra de Deus é como uma espada afiada de dois gumes! Como o Apóstolo Paulo bem descreveu o poder do testemunho da Igreja, dizendo: "porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida" (2Co 2.14-15).
Quantas vezes lemos textos como este e ficamos esperançosos com a possibilidade da vinda literal de Moisés e Elias, ou de Enoque e Elias, enquanto deveríamos estar atentando para o fato de que nós, porta vozes das Escrituras Sagradas, devemos hoje cumprir a missão das testemunhas de Cristo? Moisés, Elias, Enoque e os apóstolos de Jesus já fizeram a sua parte e cumpriram a sua missão, já deram o seu testemunho e completaram as suas carreiras. Agora, cabe a cada um de nós, darmos seqüência a esta missão, assumindo o nosso papel de testemunhas de Jesus Cristo, de sal da terra e luz do mundo! Disse Jesus: "e ser-me-eis testemunhas" (At 1.8), então, "chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois" (Mc 6.7). Esta é a hora e a vez da Igreja!
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Um grande abraço,
Bispo José Ildo Swartele de Mello
- Deus criou dois seres humanos, macho e fêmea os criou. No Éden, Adão e Eva representavam toda a humanidade.
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- Dois Querubins protegem a entrada do Jardim do Éden.
- Um casal de cada espécie na Arca, promovendo a preservação de toda espécie de animais.
- Duas eras: a presente e a que há de vir
- Dois é um número ligado ao Testemunho da Palavra de Deus, pois:
- Duas são as Tábuas da Lei
- Dois são os Testamentos, duas as Alianças e dois foram os Pactos.
- A Lei e os Profetas, estes dois são usados como referência às Escrituras Sagradas que testemunham de Cristo (Jo 1:45).
- Antigo e Novo Testamentos compondo a Palavra de Deus
- Duas ou três testemunhas (2Co 13:1),
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- Os dois gumes da Espada da Verdade que é a Palavra de Deus (Hb 4:12).
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- Dois espias que deram testemunho corajoso e fiel: Josué e Caleb
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- “Melhor e serem dois do que um" (Ec 4.9-12).
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- Dois Bodes Expiatórios representando o sacrifício de Cristo
- Jesus enviou seus discípulos de dois em dois como Suas Testemunhas (Lc 10.1). Jesus disse que seus discípulos receberiam o poder do Espírito para serem Suas testemunhas (mártires no original grego).
- Dois templos construídos para Deus e que foram destruídos e servem de figura de linguagem para o Corpo de Cristo que é a Sua Igreja que hoje é o Templo de Deus. Veja que a menção do templo em Apocalipse 11 é uma alusão a Zacarias 2, cujo significado profético aponta para a proteção de Deus para a Sua Igreja que é o seu verdadeiro templo hoje em dia!
- Deus habita onde dois ou mais estão reunidos em seu nome!
- Duas condições para a salvação: arrependimento e fé
- É necessário nascer da água e do Espírito
- Do corpo de Jesus foi jorrado água e sangue na cruz.
- As Duas Oliveiras do livro de Zacarias, que eram Josué e Zorobabel (Zc 4)
- As Duas Oliveiras de Apocalipse 11, que são as Duas Testemunhas e também os Dois Castiçais, que sabemos serem referências simbólicas da Igreja, pois o Apocalipse mesmo diz que os castiçais representam a Igreja no capítulo 1.
- Dois Castiçais do Apocalipse 11 - A Igreja de Cristo que recebeu a missão de iluminar o mundo
- Duas testemunhas no Egito diante de Faraó: Moisés e Aarão. Reparar que as Duas Testemunhas de Apocalipse 11 são descritas num contexto em que o Egito e as pragas são também mencionados.
- Dois anjos como testemunhas de Deus em Sodoma e Gomorra. Notar que o capítulo 11 de Apocalipse também faz menção a Sodoma e ao juízo de Deus contra os impenitentes.
- Duas são as mortes: a física e a espiritual
- Duas são as ressurreições: a espiritual (Novo Nascimento) e a corpórea por ocasião da Segunda Vinda de Cristo.
- Duas são as Bestas que se levantam contra Cristo e Sua Igreja. As Bestas matam as Duas Testemunhas no capítulo onze e como as Duas Testemunhas representam a Igreja, vemos a Besta perseguindo e matando os cristãos no capítulo 13, um sinal de que Apocalipse 11 e 13 são textos paralelos que falam da morte de todas as testemunhas de Cristo, que são descritas em Apocalipse 7.14 como uma grande multidão de cristãos de todos os povos que procedem do cruel período da Grande Tribulação onde foram mortos pela Besta. Paulo diz a nós cristãos no Livro de Romanos, capítulo 8, que nós somos entregues a morte todo o dia e fomos reputados como ovelhas para o matadouro, mas, em todas estas coisas somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou! As Duas Testemunhas também foram mortas, mas não foram derrotadas! Aleluia!
Se tudo o que foi dito até aqui não foi suficiente para você perceber que as Duas Testemunhas do Apocalipse são reais representações dos cristãos que receberam o poder do Espírito para testemunharem de Cristo, peço então que observe a seguinte exposição bíblica que espero possa ajudar você a compreender melhor esta importante passagem das Escrituras (Ap 11.1-14).
Bem, algumas características registradas no versículo 6, como cerrar os céus para que não chova e o ato de transformar a água em sangue nos remetem a Elias e a Moisés. Sabemos que Moisés representa a Lei e que Elias representa a linhagem dos Profetas. Jesus costumava referir-se ao Antigo Testamento chamado-o de “A Lei e os Profetas” ( Mt 7:12; 22:40 e Lc 16:16), teríamos aí uma possível alusão ao testemunho das Escrituras Sagradas.
Além disto, Jesus também referiu-se as Escrituras Sagradas, também denominada “a Lei e os Profetas”, como suas Testemunhas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39).
É sugestivo também o fato da aparição de Moisés e Elias no episódio da transfiguração de Jesus (Mc 9.4). Sendo assim temos muitos indícios dentro da própria Bíblia e principalmente nas Palavras do próprio Jesus para concluir que as Duas Testemunhas de Apocalipse 11 sejam uma referência às Escrituras Sagradas do Antigo Testamento que testificam de Jesus e que se cumprem em Cristo. Não cometeríamos nenhuma heresia em incluir as Escrituras do Novo Testamento entre as Escrituras Sagradas, pois elas, de maneira ainda mais clara, testificam de Jesus. O Apóstolo Paulo disse que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, dois grupos de testemunhas de Cristo, duas representações de lideranças espirituais do Novo e do Antigo Testamentos que são o alicerce da igreja (Ef 2:20; 3:5) e, que neste espírito, estariam em foco na visão apocalíptica das Duas Testemunhas bem como, um pouco mais adiante, na menção feita em Apocalipse 18:20.
Tendo compreendido que as Duas Testemunhas do Livro de Apocalipse são uma representação das Escrituras Sagradas, ou seja, a Lei e os Profetas, simbolizados ali por Moisés e Elias, devemos lembrar também que Jesus se dirigiu a toda a coletividade de seus discípulos incumbindo-os de serem suas testemunhas: "E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas!" (At. 1.8). Os cristãos são os pregadores da Palavra e os porta-vozes das Escrituras. Não apenas as Escrituras, mas também os discípulos testificam de Jesus Cristo! A Igreja é o Corpo vivo de Cristo aqui na terra, devendo testemunhar dele como a expressão corpórea de Seu Espírito Ressurrecto! A igreja recebeu o legado de Moisés, dos profetas e dos apóstolos. O canto de vitória da Igreja contra a Besta é denominado de o Cântico de Moisés, servo de Deus e do Cordeiro! Pois uma coisa tem a ver com a outra. Há continuidade e pleno cumprimento! Ou seja, o Exôdo e a Páscoa do Antigo Testamento se alinham perfeitamente a Páscoa Cristã, encontrando seu pleno significado em Cristo e Sua Igreja, a vitória de Moisés contra Faraó é uma bela ilustração da vitória de Cristo contra morte e da Igreja contra a Besta, de modo que o cântico de vitória é o mesmo! Deus tem um só povo! De ambos os povos, fez um! (Ef 2.14)
A Igreja tem como missão encarnar as Escrituras Sagradas e dar continuidade ao testemunho de Jesus na plenitude do Espírito Santo. Os discípulos de Cristo receberam a promessa do Pai que os capacita a serem testemunhas de Jesus (At 1.8).
O fato de serem duas as testemunhas é algo que tem a ver com a tradição da necessidade de haver pelo menos duas pessoas para que um testemunho fosse aceito como válido (Dt 19.15; Nm 35.30; Jo 8.17; 2Co 13.1; 1Tm 5.19; Hb 10.28; Is 8.2). Por esta razão, foi que Cristo enviou seus discípulos para darem testemunho dele de dois em dois (Mc 6.7; Lc 10.1)! Também foram duas as testemunhas da ressurreição no Caminho de Emaús (Lc 24.13).
As Duas Testemunhas são descritas como "as duas oliveiras" e "os dois candeeiros" (v. 4). Clara alusão a visão de Zacarias 4, que fala do candelabro de ouro e das duas oliveiras cujo significado é: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (4.6). As duas oliveiras eram "os dois ungidos" Zorobabel e Josué, líderes do povo de Deus que lançariam os fundamentos da casa de Deus e concluiriam a obra de construção pelo poder do Espírito de Deus contra toda a oposição do inimigo a semelhança das Duas Testemunhas do Apocalipse que pelo Espírito concluiriam seu ministério. O que nos faz lembrar das palavras proféticas de Jesus a Pedro como representante da Igreja: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).
Sabedores que somos que o Livro de Apocalipse foi escrito para as Sete Igrejas que padeciam enorme tribulação sob a tirania de imperadores déspotas, nada mais natural do que ver a igreja em foco da primeira a última página do Apocalipse. A igreja é claramente descrita como candeeiro no início do livro de Apocalipse: "E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar- me, vi sete candeeiros de ouro" (1.12)... "Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (1.20). Jesus é descrito como a Videira Verdadeira e seus seguidores como os ramos desta árvore (Jo 15.). E, em Romanos 11, Paulo fala de duas oliveiras, a boa e a brava, dando a entender que os crentes gentios, como ramos, foram cortados da oliveira brava para serem enxertados na boa oliveira, compondo o povo de Deus, juntamente com os ramos naturais que representam o remanescente fiel do povo judeu (Rm 11.4-24). Temos aí, então, uma que a Oliveira é uma ilustração da Igreja de Cristo assim como também os são os candeeiros!
O ministério das Duas Testemunhas dura três anos e meio, o que coincide com tempo do ministério de Cristo aqui na Terra. Assim como Cristo, as Duas Testemunhas têm o seu tempo determinado para o cumprimento cabal de sua missão. Do modo como aconteceu com Cristo, as Duas Testemunhas serão perseguidas e mortas, mas também de modo semelhante, elas ressuscitarão e subirão aos céus (v.11; Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17; 1Co 15)!
O texto de Ap 11.7 diz: “Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar”, ou seja, estas Duas Testemunhas cumprem cabalmente a sua missão, concluindo o seu testemunho. Isto nos faz lembrar de que “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18), e, no mesmo livro, lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). E Jesus também profetizou sobre o cumprimento bem sucedido do testemunho do Evangelho do Reino a todas as nações ao dizer: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24:14). O fim somente virá após o cumprimento da Missão da Igreja. Apocalipse revela que a Igreja será fiel em seu testemunho de Cristo ao mundo inteiro, pois fala de uma multidão inumerável de salvos procedentes de todas as etnias da Terra (7.9)!
Assim como as Duas testemunhas são milagrosamente protegidas até o cumprimento cabal de seu testemunho, assim também vemos, por exemplo, o Apóstolo Paulo, que, por diversas vezes, no decorrer de seu ministério, foi miraculosamente livre da morte, até que ele cumprisse o seu ministério aqui na Terra. Observe que Paulo só é entregue à morte após o cumprimento de sua carreira de testemunha de Cristo! De modo que ele pode dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4:7).
Assim também é com a Igreja que, durante toda a sua história, sofreu muitas perseguições e não foram poucas as tentativas de destruir com as Escrituras e de se acabar com o Cristianismo, que tem sobrevivido a tudo e a todos e tem chegado aos nossos dias como a maior de todas as religiões da face da terra.
Perceba na descrição de Apocalipse 11, que as Duas Testemunhas estão em território hostil, mas mesmo assim elas conseguem sobreviver o tempo suficiente para cumprirem a sua missão. Pois elas possuem uma proteção especial. Elas não são um joguete nas mãos dos homens malignos. Somente após terem cumprido sua missão é que elas são entregues à morte. Isto nos remete não só ao testemunho da Igreja como um todo, como também ao testemunho individual de cada crente.
A semelhança das Duas Testemunhas, os santos da Igreja são descritos como sendo entregues à morte todo o dia, sendo reputados como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36). Assim como é dito que a Besta surge do abismo para pelejar, vencer e matar as Duas Testemunhas (11.7), assim também vemos acontecer com os santos da Igreja: "Vi emergir do mar uma besta" (13.1)... "Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13.7). Impressionante a semelhança entre os capítulos 11 e 13 de Apocalipse. Isto se dá por tratarem-se de textos paralelos que retratam a mesma cena de ângulos diferentes e de modo criativo para fortalecer a visão. É sabido que o Livro de Apocalipse não está em ordem cronológica do começo ao fim, mas, sim, em blocos paralelos que retratam a história da Igreja do seu começo a consumação dos séculos. O triunfo da Besta é aparente e temporário. Dura pouco a sua festa! Breve Cristo vem para vencer! "então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória" (1Co 15.54).
Apesar de humildes, "vestidas de pano de saco" (v. 3), por serem desprezadas e perseguidas neste mundo, vemos que as Duas Testemunhas são mais do que vencedoras em Cristo Jesus (Ap 11.11-12 e Rm 8.37). Elas estão identificadas com Cristo não apenas no seu sofrimento e morte, mas também em sua ressurreição e glória (Rm 8.17)! A igreja primitiva que sofreu tamanha oposição e perseguição, contemplando a morte dos apóstolos e de boa parte dos seus irmãos em Cristo, podia, portanto, entender muito bem este texto, como também se identificar com estas Duas Testemunhas, encontrando neste texto um encorajamento muito grande da parte de Deus, que Reina Sobre Todos e que tem o Mundo inteiro e a história de toda a humanidade em Suas Mãos. Não é à toa que os testemunhos históricos afirmam que o Imperador Nero ficava perplexo com o fato dos cristãos morrerem na arena com um sorriso nos lábios. A última palavra não pertence a Besta. A morte não é o fim!
Assim como Moisés venceu a Faraó e como Elias venceu a Acabe e Jezabel, assim também as Duas Testemunhas vencerão a Besta, pois as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mt 16.18)! "Pois, se Deus é por nós, quem será contra nós" (Rm 8.31)! As Duas Testemunha possuem o poder do Espírito (At 1.8). Eles tem o poder da oração (Tg 5.17)! As Duas Testemunhas, como a Igreja, possuem as chaves dos céus! O que ligam na terra é também ligado no céu (Mt 16.19)! Não sejamos infantis ao ponto de interpretar literalmente o texto que diz que "sai fogo da sua boca para devorar os inimigos". Isto não é desenho animado ou jogo de vídeo-game. Isto é uma clara ilustração do poder de fogo da mensagem do Evangelho! A Palavra de Deus é como uma espada afiada de dois gumes! Como o Apóstolo Paulo bem descreveu o poder do testemunho da Igreja, dizendo: "porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida" (2Co 2.14-15).
Quantas vezes lemos textos como este e ficamos esperançosos com a possibilidade da vinda literal de Moisés e Elias, ou de Enoque e Elias, enquanto deveríamos estar atentando para o fato de que nós, porta vozes das Escrituras Sagradas, devemos hoje cumprir a missão das testemunhas de Cristo? Moisés, Elias, Enoque e os apóstolos de Jesus já fizeram a sua parte e cumpriram a sua missão, já deram o seu testemunho e completaram as suas carreiras. Agora, cabe a cada um de nós, darmos seqüência a esta missão, assumindo o nosso papel de testemunhas de Jesus Cristo, de sal da terra e luz do mundo! Disse Jesus: "e ser-me-eis testemunhas" (At 1.8), então, "chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois" (Mc 6.7). Esta é a hora e a vez da Igreja!
Deixe seu comentário ou dúvidas.
Um grande abraço,
Bispo José Ildo Swartele de Mello
fico feliz em ler seus comentários escatológicos. São desvendados pontos obscuros como esse, das "duas testemunhas" Sua profundidade e dedicação me faz lembrar as aulas que tivemos com o senhor na disciplina de APOCALIPSE, onde nós o bombardeavamos com muitas perguntas.
ResponderExcluirQue saldades!!!!!!!!!!!!!!!! Amarildo (Labareda)
Grande Amarildo!
ResponderExcluirComo tem passado?
Fiquei muito contente ao ler seu comentário. Também tenho muitas saudades daquela turma!
Deus continue abençoando sua vida e ministério!
Ildo
pastor tenho base que as duas testemunhas será literal, Deus levantará este dois profetas no inicio do acordo dos sete anos Apocalipse 11:2 diz que eles vão profetizar por três anos e meio, creio que é no inicio do acordo no tempo da falsa paz, veja bem eles vão serem mortos literalmente e vão resuscitarem V9,19-12 ,isto acontecerá na metade dos sete anos.
ResponderExcluirobs: Não vejo base para interpretação não literal do texto.
um abraço
Marlon - Salvador, Ba
ResponderExcluirOlá paz de Jesus...
Meu irmão você utilizou belas palavras, e me mostrou os perigos da interpretação do apocalipse. Para não ser alongado aqui irei logo ao Ponto:
em Lc 9.31, Moisés e Elias apareceram na transfiguração de Jesus, e falavam aos discipulos de como haviam de morrer em Jerusalém (ou a morte que devia se cumprir). Quando isso irá ocorrer?
O simbolismo em muito se aplica à visão de João em Patmos, contudo concernente a essa sua visão, penso estar equivocado, pois em Ap 11.7,8, mostra que as duas testemunhas após dar testemunho, são mortas e seus corpos ficam expostos! Na cidade que se chama Sodoma e Egito (espiritualmente) onde também seu Senhor fora crucificado. Sabemos que Moisés não morreu em Jerusalém, muito menos Elias que fora arrebatado. Peço que o irmão se retrate. Aguardo sua posição.
Caro Marlon,
ResponderExcluirO texto de Lc 9.31 diz respeito a morte de Jesus e não as mortes de Moisés e Elias.
Demonstrei que as Duas Testemunhas do Apocalipse representam as Escrituras Sagradas e também a Igreja. A Igreja sofre perseguição e morte, mas consegue completar sua missão como Testemunha de Cristo.
Marlon
ResponderExcluirOlá novamente, não contestei sua interpretação com base eu uma figuração para uma mensagem sua. Mas, com relação a correta interpretação o texo em Ap 19; o senhor disse que Jesus falava com os discípulos que Ele que morreria em Jesrusalém. Contudo, o texto diz assim:
"Os quais apareceram com glória, e [FALAVAM]¹ da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém" (Lc 9.31, trad. ALMEIDA CORRIGIDA E REVISADA FIEL, ¹ ênfase minha). Não preciso apelar ao português lembrando que está no plural e informa mais de um elemento na expressão em questão, logo NÃO era Jesus falando, se assim fosse seria "falava" e não "falavam"... me explica esse versículo, quero aprender...
Caro Marlon,
ResponderExcluirJesus estava conversando com Moisés e Elias sobre sua morte. Ou seja, eles falavam sobre a morte de Jesus. A palavra traduzida por morte é êxodo no original. Estavam falando sobre o êxodo ou a páscoa de Jesus, a saber, sobre sua morte. Isto está de acordo com o contexto dos Evangelhos que têm como tema central a Morte de Jesus Cristo. Mateus e Marcos afirmam que a transfiguração ocorreu seis dias depois da grande declaração de Pedro e da informação de Cristo sobre sua paixão e morte em Jerusalém (Mt 16.16,17,21; 17.1; Mc8.29;9.2). Veja o que Jesus está dizendo em Mt 16.21 "E Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia." Jesus ensina aos discípulos que é necessário ir a Jerusalém para morrer ali, e, logo a seguir, temos o episódio da transfiguração (capítulo 17). Portanto, de maneira alguma, Moisés e Elias falavam sobre suas próprias mortes, antes, estavam todos falavam sobre a morte de Jesus, que é o grande tema dos Evangelhos!
Pastor:
ResponderExcluirAs duas testemunhas do Apocalipse profetizarão por 1260 dias vestidas de saco.
Também serão mortas ao fim de sua profecia (1260 dias) e seus corpos serão espostos na grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado (isto é, Jerusalém).
Também depois de serem mortos e de estarem expostos os seus corpos por 3 dias e meio, hão de ressuscitar e de ser vistos por muitos de seus inimigos.
Ao subirem vivos ao céu haverá um grande terremoto em Jerusalém e sete mil homens morrerão por este terremoto.
Meu Deus! Acaso por que está escrito literalmente tudo isso?
Será que é para descrermos e inventarmos as coisas?
Ou será que é palavra de Deus, o Deus da verdade!
Jesus disse: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Não se esqueça: tudo o que você escreveu nesse artigo são palavras!
E elas por acaso não tem o seu próprio significado?
Por exemplo: você fala que as 2 testemunhas podem ser o Velho e o Novo Testamento.
Ora, o que você está dizendo não seria o que você está dizendo?
Ou é p/ interpretar?
E por que eu faria isso (interpretar) a palavra de Deus, não crendo no que ela me diz???
Sinceramente digo: o Apocalipse realmente tem pontos figurativos, como por exemplo o dragão de 7 cabeças, a besta de 7 cabeças.
Mas certamente o que é figurativo já se sabe pois não há como ser literal quanto ao dragão.
Mas as 2 testemunhas não são assim.
São dois profetas e isto as Escrituras estão cheias de exemplo.
Também as trombetas que serão tocadas em que a terra será queimada na 3ª parte, o mar em sangue a 3ª parte, os rios a 3ª parte envenenados, o sol, lua e estrelas escurecidos a 3ª parte, e os gafanhotos atormentando a todos os que não tem o sinal de Deus em suas testas, e a 3ª parte dos homens morta pelo fogo, fumo e enxofre.
Isto tudo dito, não é figurativo assim como o dilúvio não foi!
Isto tudo escrito em detalhes não é figurativo assim como em Sodoma e Gomorra não foram!
Isto tudo escrito e afirmado na palavra de Deus (Apocalipse) e isto a dois mil anos, está escrito para aviso nosso, e assim como o Egito foi afligido pelas 10 pragas literais, sendo a última delas a morte dos primogênitos, e tudo aconteceu ao pé da letra - muito mais o acontecerá agora! - Simplesmente porque é Palavra de Deus - e c/ Deus não se brinca - porque é fogo consumidor!
Caro Jefté,
ResponderExcluirEntendo o seu ponto de vista, mas, sabe, se formos seguir seu raciocínio teremos que concluir que Deus tem 7 Espíritos, pois é exatamente isto que o autor de Apocalipse escreveu no capítulo primeiro. Acabaríamos sendo forçados também a concluir que o número de selados seria de apenas 144.000, 12 mil de cada tribo de Israel, tudo isto literalmente. Os Testemunhas de Jeová interpretaram assim. E é nisto que dá o literalismo. Não podemos ignorar o fato de que o livro de Apocalipse está repleto de figuras de linguagem. Precisamos interpretar, sim!
A Igreja de Deus está em foco no Livro de Apocalipse. O livro foi escrito para ela. Em Apocalipse, a igreja é representada de muitas maneiras. Ela se vê representada na figura dos 24 anciãos, dos 144 mil selados e é também chamada de 12 tribos, de sete candeeiros, de reis e sacerdotes. E aqui, no tema em debate, é chamada de santuário de Deus e também de duas testemunhas.
> Duas testemunhas era o método usado por Cristo para o testemunho ao mundo (Lc 10:1). Uma questão só recebia validade pelo testemunho de duas pessoas.
"> Essas duas testemunhas falam da igreja como uma poderosa agência missionária durante toda a época evangélica presente. Isso pode ser provado como segue:
c.l) As duas testemunhas são duas oliveiras e dois candeeiros (v. 4) - Estas duas figuras são encontradas em Zacarias 4:1-7, referindo-se a Josué e Zorobabel que anunciam a Palavra no poder do Espírito para restaurar a Israel. Essas duas oliveiras e esses dois candeeiros são símbolos da Palavra de Deus, proclamada pela igreja.
c.2) Assim como os missionários eram enviados de dois a dois, assim a igreja cumpre a sua missão no mundo.
c.3) Assim como o fogo do juízo e condenação saiu da boca de Jeremias (Jr 5:14), devorando os inimigos de Deus, assim também a igreja anuncia os juízos de Deus aos ímpios.
c.4) Assim como Elias orou e o céu fechou-se e Moisés recebeu autoridade para converter a água em sangue, assim também quando o mundo rejeita a mensagem da igreja, ele se expõe ao juízo de Deus. Somos perfumes de vida para a vida e aroma de morte para a morte."
(Segue)...
Extraído de: Estudos no Livro de
APOCALIPSE, autor: Hernandes Dias Lopes - Apostila que deu origem ao Livro: "Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem Acontecer" - Recomendo a leitura deste precioso livro.
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ExcluirPrezado José IIdo Swartele de Mello,
Excluirme sinto instigado a responder uma interpretação equivocada acerca das duas testemunhas. Mais quero primeiro responder ponto por ponto se Deus o permitir seus argumentos.
1 - O Livro de apocalipse de fato foi escrito para igreja, contudo é um livro apresentado por símbolos - mas literal. 2- A igreja é lembrada até o capítulo 4 de Apocalipse. Pois o próprio Jesus disse a João "Escreve, pois, as coisa que tens visto, E as que são, E as que depois destas hão de acontecer" Vale lembrar que são coisas distintas, e a igreja não estará nas "coisas que depois hão de acontecer" visto que ela será arrebatada. Apocalipse 4:1 diz "Depois destas coisas(Isto é, tudo que ele virá em relação a igreja) olhei, e vi que estava uma porta ABERTA NO CÉU, e a primeira voz que ouvi, como de som de trombeta falando comigo, disse: Sobe para aqui, e te mostrarei as coisas QUE DEPOIS DESTAS DEVEM ACONTECER" presumo então que conheça que a partir dai já não é direcionada a Igreja, pois a Porta que João viu aberta no céu, alguém tinha entrado por ela, e esse acontecimento fora, o arrebatamento da igreja.
Agora entrando no tema...
Você disse:
" Duas testemunhas era o método usado por Cristo para o testemunho ao mundo (Lc 10:1). Uma questão só recebia validade pelo testemunho de duas pessoas.
"> Essas duas testemunhas falam da igreja como uma poderosa agência missionária durante toda a época evangélica presente. Isso pode ser provado como segue...
(1)- Creio que não será preciso responder, visto que, o que já comentei no início descarta a ideia que as duas testemunhas será a igreja.
(2)- Onde tirou essa afirmação? Que as duas testemunhas falarão da igreja? Ora, se não me engano, o período em que as duas testemunhas serão enviadas será na grande tribulação. E outra, existe uma regra na BÍBLIA que é a seguinte: o que a Bíblia não diz, é melhor se calar. Então embora a Bíblia dê evidência de quem seja as duas testemunhas, ela não diz o que as duas testemunhas hão de pregar.
Você disse:
"> Assim como o fogo do juízo e condenação saiu da boca de Jeremias (Jr 5:14), devorando os inimigos de Deus, assim também a igreja anuncia os juízos de Deus aos ímpios.
> Assim como Elias orou e o céu fechou-se e Moisés recebeu autoridade para converter a água em sangue, assim também quando o mundo rejeita a mensagem da igreja, ele se expõe ao juízo de Deus. Somos perfumes de vida para a vida e aroma de morte para a morte.""
(3.1)- É correto sim, que as duas testemunhas são as duas oliveiras e dois candeeiros do verso 4. Achadas em Zacarias 4:1-7, contudo amigo, o texto referido em Zacarias não se trata de Josué e Zorobabel, visto que, "ESTES SÃO, os dois UNGIDOS, que assistem diante do Senhor de toda a terra". Ora, Não vejo na Bíblia e tão pouco me lembro que Josué e Zorobabel tenham sido por Deus Ungidos como profetas. Josué e Zorobabel não eram profetas. cai por terra então esse argumento.
CONTINUAÇÃO....(3.3)- O fogo relatado em Apocalipse 11 verso 5, significa dizer que Deus lhes deram poder para lançarem pragas e outras coisas a mais para Israel. para Exatamente, cumprir o designo de Deus.
Excluir(3.4)- Esse texto não se refere a Igreja, e outra, o versículo se enquadra exatamente em outra dispensação, já não mais na era da graça, mas sim, na era da lei. Deixe que a Bíblia interpreta ela mesma, o texto diz: "ESTES HOMENS TEM PODER PARA FECHAR O CÉU, PARA QUE NÃO CHOVA, NOS DIAS DA SUA PROFECIA( ORA, QUE DIAS SÃO ESTES? Não são os do antigo testamento, mas sim, no tempo em que eles se encontram, isto é, nos dias da grande tribulação, no qual eles serão testemunhas). Portanto a Bíblia deixa sua clara interpretação de si mesma. E deixa também clara, que as duas testemunhas estão vivas no céu (verso 4), são profetas (10) tem poder para realizar feitos semelhante ao tempo de Moisés e Elias. no qual Eles próprios serão as duas testemunhas, visto que Elias não morreu, e Moisés mesmo morrendo e sendo sepultado, foi ressuscitado por Deus, pois apareceu no Monte da transfiguração ao lado de Jesus, melhor dizendo apareceram os Dois, Moisés e Elias. Enoque não poderia, pois, foi transladado para LITERALMENTE não ver a morte, pois, agradou a Deus de maneira tal que Deus não o permitiu que experimentasse a corrupção. Hb 11:5. Nem tão pouco, como já argumentei Zorobabel e Josué. Que o Espírito de Deus, possa iluminar o entendimento com o poder de sua Palavra, e isso confio plenamente em Sua Pessoa. Que Deus o abençoe.
Não consegui mudar o nome da conta, contudo meu nome é Heberth Ventura.
(Continuação)
ResponderExcluir"2. A igreja será indestrutível até cumprir cabalmente a sua missão - v. 7
• A igreja será indestrutível até completar o seu trabalho. Ninguém poderá destruir a igreja de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada, mas, não desamparada. As testemunhas são preservadas até concluírem o seu testemunho (v. 5-7).
• A proclamação do evangelho é aquilo que mantém a igreja de pé. Sua vocação é adorar a Deus (santuário) e proclamar a palavra (testemunha).
• Satanás não pode deter o avanço da igreja, que os eleitos sejam salvos. O valente está amarrado. As testemunhas seguem proclamando.
3. A igreja será perseguida e sofrerá a morte - v. 7b-9
• O espírito do anticristo sempre esteve no mundo (1 Jo 2:18-22). Mas esse espírito de oposição vai se encarnar na pessoa da besta no último tempo e vai perseguir terrivelmente a igreja.
• A anticristo vai fazer guerra contra os santos e os vencer (Ap 13:7). Ele é o homem da iniqüidade (2 Ts 2:3-9). Ele vai fazer querer ser adorado como Deus (Dn 9:27; Ap 13:8).
• Bem próximo ao fim da História, haverá uma terrível matança contra a igreja e ela dará todas as evidências de estar por baixo. Jesus disse que se esse não fosse abreviado a igreja não suportaria (Mt 24:11ss.). A igreja sofrerá, mas continuará indestrutível.
• Os crentes ao morrerem, vencerão o diabo e o anticristo (Ap 12:11).
• A palavra "testemunhas" é martyria que Traz o significado de proclamador e mártir. Era uma e mesma coisa.
• Nem mesmo essa matança fica fora do desígnio de Deus, pois ao anticristo é dado vencer (Ap 13:7). O diabo e seus agentes só podem agir sob a permissão de Deus.
4. A vitória do mundo sobre a igreja será passageira e infundada — v. 8-11
• Essa cidade não é literal (v. 8); não é nem Jerusalém nem Roma, e contudo, em certo sentido é tanto Jerusalém como Roma. É a cidade desta ordem terrestre, que inclui todos os povos e tribos, e línguas e nações. Essa cidade é mundo hostil a Deus e à igreja.
• O mundo sempre teve a pretensão de destruir a igreja de Cristo. As perseguições desde o começo visaram banir a igreja e calar a sua voz. Os homens ímpios odeiam a Palavra de Deus."
(Segue)
Extraído de: Estudos no Livro de
APOCALIPSE, autor: Hernandes Dias Lopes - Apostila que deu origem ao Livro: "Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem Acontecer" - Recomendo a leitura deste precioso livro.
(Continuação)
ResponderExcluir• Várias perseguições intentaram acabar com a igreja. Em 1572 na Noite de São Bartolomeu na França. Em 1789 na Revolução Francesa. Na Revolução Russa de 1917.
• Muitas vezes o mundo pensou que a igreja estava morta (Inglaterra século XVIII). Era como um cadáver na praça. Ezequiel 37 fala de um vale de ossos secos.
• O júbilo dos adversários é uma alegria transitória. Deus terá sempre a última palavra a dizer. O mundo celebra o martírio dos santos (11:10). Mas o mundo é néscio e seu gozo prematuro.
• O mundo vai festejar seu massacre sobre a igreja, achando que está livre dela e de sua mensagem. Mas, a igreja ressurgirá, ascenderá e assentará no trono para julgar o mundo. Os acusados (v. 10) são transformados em terror dos acusadores.
5. A ressurreição gloriosa da igreja - v. 11
• Esses três dias e meio também é um número simbólico. A igreja que experimentou a comunhão no sofrimento de Cristo, agora experimenta o poder de sua ressurreição.
• Em conexão com a segunda vinda de Cristo, serão restituídos à igreja vida, honra, poder e influência, mas para o mundo a hora da oportunidade terá passado para sempre.
• A vinda de Cristo e a ascensão da igreja serão visíveis para o mundo(l:7; 11:12). Não há aqui menção de um arrebatamento secreto. Cristo desce a igreja sobe na mesma nuvem de glória.
• Isso está de acordo com o ensino de I Ts 4:16-17 e 1 Co 15:52. Todos os santos e mártires têm sido encorajados com a certeza da ressurreição, do arrebatamento e da glória celestial. Esta é a nossa bendita esperança.
6. O terror indescritível dos ímpios - v. 13-14
• A alegria do mundo transforma-se rapidamente em grande temor. A terra está tremendo. E o mesmo quadro de (Ap 6:12). O terremoto aqui também precede o juízo final. Os ímpios são cobertos de terror. Eles dão glória a Deus não porque se convertem. São como Nabucodonosor. que muitas vezes, deu glória a Deus, mas não era convertido.
• O mundo está maduro para o juízo, porque apesar da sua impenitência. ainda rejeitou o testemunho da igreja e perseguiu e matou os fiéis (v. 7)."
Extraído de: Estudos no Livro de
APOCALIPSE, autor: Hernandes Dias Lopes - Apostila que deu origem ao Livro: "Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem Acontecer" - Recomendo a leitura deste precioso livro.
Caros amigos e irmãos em cristo Jesus graça e paz sejam com todos
ResponderExcluirSou apenas um curioso a respeito do apocalipse mas tenho algo a perguntar: A bíblia nos diz que compete ao homem morrer uma só vez e depois disto o juízo, como uma das testemunhas seria Moisés, uma vez que já morreu uma vez? Não seriam as duas testemunhas Enoque e Elias por serem os únicos que não provaram a morte? Meu e-mail é leandromagalhaes_1@hotmail.com aguardo uma resposta
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ExcluirBem como nada é absolutamente certo, porque Apocalipse é muito simbolico, Nada deixa claro que sejam Moisés e Elias na Bíblia. Aliás não fala nada sobre ninguém, diz apenas duas testemunhas. Há também uma linha de pensamento que diz que são Enoque e Elias pois os dois deveriam passar pela morte, já que não morreram.
ResponderExcluirUma coisa que li no texto que não ficou clara é a parte que diz que as duas testemunhas vencerão a besta, isto não é verdade. Pois o próprio texto deixa claro que ninguém poderá vencer as duas testemunhas, porém quando a besta se levantar ela vencerá e matará as duas testemunhas.
------------------
Apocalipse sempre deixa muitas dúvidas em qualquer pessoa, eu gostei muito da alusão que você fez entre as duas testemunhas e as pessoas, quando disse que era preciso ao menos duas testemunhas para que a profecia fosse considerada. Achei muito interessante.
Abraço e ótimo estudo!
Caro Leandro Guimarães,
ResponderExcluirEu não ensino que as Duas Testemunhas sejam literalmente Moisés e Elias, apenas entendo que o texto faz alusão a elas como representantes da Lei e dos Profetas, ou seja, de todo o Antigo Testamento que testifica de Cristo. Neste sentido também é que Moisés e Elias aparecem no monte da transfiguração. Jesus voltou-se aos seus discípulos e os chamou de seus testemunhas. Recebemos o poder do Espírito para sermos suas testemunhas.
Olá Márcio Soledade,
ResponderExcluirAs Duas Testemunhas são mortas pela Besta, mas não permanecem mortas, pois ressuscitam e são levadas ao céu. Como diz Romanos 8, "somos entregues a morte e fomos reputados como ovelhas para o matadouro, mas em todas estas coisas, nós somos mais do que vencedores!"
não, antes eles serão vistos mortos pela população de israel no meio de uma praça. ou seja na cidade mas conhecida de israel , depois serão resucitados e ai a cidade se ficara cheia de temor
Excluircaro irmão em cristo fiquei muito feliz em ler seu Comentário ,vai me auxiliar muito hoje na ebd me tirou toda a duvida um grande abraço; Pb Marcelo arujo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirse joão viu tudo isso porque ele não disse logo que era moisés, uma das testemunhas. então sabemos que não era moisés e sabemos agora que se tratava de ELIAS E ENOQUE, PORQUE NÃO MORRERAM ESTÃO VIVOS a biblia so não fala onde eles estão, moisés morreu DEUS sepulto o seu corpo e escondeu
ResponderExcluirO Evangelho de Nicodemos 2”:
ResponderExcluir[...]
Ia, então, a caminho do paraíso levando pela mão o primeiro pai Adão. E ao chegar, entregou-o, assim como os demais justos, ao arcanjo Micael. E quando entraram pela porta do paraíso, saíram dois anciãos, aos quais os santos pais perguntaram: "Quem sois vós, que não viestes à morte nem descestes ao Inferno, mas viveis de corpo e alma no paraíso?" Um deles respondeu e disse:
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"Eu sou Enoch, aquele que agradou ao Senhor e foi trazido aqui por Ele; este é Elias e Tesbita; ambos seguiremos vivendo até a consumação dos séculos; então seremos enviados por Deus para enfrentar o anticristo e ser mortos por ele, e ressuscitar no terceiro dia, para depois sermos arrebatados pelas nuvens ao encontro do Senhor".[...]
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Como se sabe, o Templo de Jerusalém (Templo de Herodes) era constituído de diferentes espaços, que, de certo modo, refletiam a própria organização social da Palestina. Havia o átrio dos sacerdotes, o átrio de Israel para os homens, o átrio das mulheres e o átrio dos gentios.
ResponderExcluirO ÁTRIO DOS GENTIOS: O átrio dos gentios , não é um espaço de permanência, de vivência; é um espaço de transição. A vida, neste contexto, acontece nas casas, nos palácios, mesmo no templo. No átrio transitam as situações efêmeras e as condições transitórias. Nas casas, trata-se dos valores permanentes, significativos. O átrio é uma fronteira a ser ultrapassada.
O texto''apoc 11'' fala de um ser humano que está no atrio, sobrevive do que acontece no átrio. Ele assume a sua condição à margem da casa, à margem do templo. É personagem fixa numa condição ''mutável''. Por outro lado, o texto nos mostra que o átrio é lugar da manifestação da graça e das bênçãos de Deus. Assim, o átrio é um lugar de passagem, como a Páscoa. Da morte para a vida, da escravidão para a liberdade, do lamento para o júbilo de alegria, da condição ''mutável'' para transformação .apoc 11 .Mas deixa o átrio que está fora do santuário, e não o meças; porque foi dado aos gentios''as 2 test'' ; e eles pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
. PERG:SERIAM AS DUAS TESTEMUNHAS , DOIS GENTIOS, E ESTARIAM AGORA EM UMA CONDIÇÃO INTERMEDIARIA ,OU SEJA, NUNHA ESPECIE DE ÁTRIO DOS GENTIOS?
as testemunhas vão ser dois homens no poder e espírito de Moisés e Elias assim como foi João batista que era o Elias que viria . Pra DEUS BASTA SEPARAR DOIS HOMENS COM A UNÇÃO DO ESPÍRITO QUE HAVIA NOS DOIS . GRATO FECHOU
ResponderExcluirNobre Bispo,
ResponderExcluirGlória a Deus por mais esta matéria! Como sempre, buscando guardar a relação entre os diversos textos bíblicos.
Gostaria de saber se o nobre amigo não entende que, quando o autor bíblico cita os 1290 dias, o Espírito Santo não estaria querendo nos mostrar qual seria o período de tempo em que as duas testemunhas teriam para pregar (três anos e meio), a partir da assinatura do "santo concerto" (Dn 11:28, 30), a ser firmado, pouco antes da grande tribulação, entre dez reis, ou as nações mais poderosas do planeta (Ap 17:12,16)?
Creio ser possível que, assim como o Espírito Santo revelou a Daniel os períodos exatos dos acontecimentos envolvendo o Messias, é possível que Ele queira nos mostrar as datas dos acontecimentos referentes ao tempo fim.
Dessa forma, teríamos a seguinte sequencia de acontecimentos:
1 - Assinatura de um "santo concerto" (Dn 11:28, 30), envolvendo as dez nações mais poderosas do planeta (Ap 17:12,16), sob a liderança do falso cristo, ainda não declarado;
2 - Pregação do Evangelho por 1260 dias, pelas duas testemunhas, em dias trabalhosos (Ap 11:3), um período também chamado de "um tempo, tempos e metade de um tempo" (Ap 12:14);
3 - Soltura do diabo, com a consequente revelação do homem do pecado (o filho da perdição), os quais, junto ao falso profeta, cuidarão em reunir as nações pra destruir a igreja (Ap 16:13-14);
4 - Retirada do contínuo sacrifício (os cultos a Deus) e estabelecimento da abominação desoladora (Dn 12:11);
5 - 1290 dias de grande tribulação, também chamada de "um tempo, tempos e metade de um tempo" (Dn 12:7), marcando a perseguição mundial e morte dos cristãos;
6 - Ao final desse período, também chamado de "três dias e meio" (Ap 11:9), ocorrere o derramamento das pragas e a volta de Cristo, com a ressurreição e arrebatamento da igreja;
7 - Estabelecimento do juízo final.
"Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias" (Dn 12:12), ou seja, aqueles que forem julgados dignos de herdarem a vida eterna, diferentemente dos demais que não terão esse privilégio, por terem sido lançados no lago de fogo e enxofre.
Aguardo suas impressões.
Deus te abençoe!!!
Em algumas palavras você acertou na forma de pensar porém assim como muitos já sabem as duas testemunhas são sim duas pessoas dois profetas e não são nenhum dos que vocês já ouviram falar são o espírito do Deus vivo em carne eu lhes digo que são homem e mulher marido e mulher um casal aos que não sabem as profecias estão apenas começando e os dois profetas já estão entre nós abram seus olhos para verem e os procurem pois ainda são anônimos mas logo serão conhecidos para que se cumpra a palavra do senhor o altíssimo. Eu lhes digo quem são leia o profeta anônimo e verão o início das profecias.
ResponderExcluirbom meus irmaos verdade e,muitas coisas boas tirei desse estudo,os pontos dificeis de se entender vou deixar para ser revelados naquele grande dia,mais eu louvo a deus pela vida do pastor que se deu ao carinho de ter dedicado um tempo precioso com ensinos tao maravilhosos.
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