Pular para o conteúdo principal

O triunfo de Deus sobre os deuses do Egito através das dez pragas.

Neste poderoso sermão, exploramos como Deus demonstrou Sua soberania absoluta sobre os deuses do Egito por meio das dez pragas narradas no livro de Êxodo. Cada praga não foi apenas um ato de julgamento, mas também um confronto direto com as divindades egípcias, revelando a superioridade do Deus de Israel.

Transcrição do sermão:


Você sabe como o povo de Israel foi parar no Egito? (Gênesis 46:1-7)

José do Egito tornou-se governador após interpretar os sonhos do faraó (Gênesis 41:39-41). Uma grande fome abateu sobre toda a terra, e toda a sua família acabou sendo acolhida e salva naquele período de muita escassez e fome (Gênesis 47:11-12).

O problema é que a fome passou, mas as vantagens do Egito continuaram presentes, e eles não regressaram para sua terra de Canaã. O tempo foi passando até que surgiu um novo faraó que nem lembrava mais de quem fora José (Êxodo 1:8). Ele encontrou aquele povo ali, tirou proveito disso e passou a escravizá-los. Foram quatrocentos anos de escravidão no Egito, anos de opressão, exploração e muita angústia (Êxodo 12:40).

Chega o momento em que vemos Deus promovendo a libertação desse povo. Mas era um povo que aprendeu a idolatria do Egito, um povo idólatra. Tanto que, quando são libertos do Egito e Moisés demora no alto do Monte Sinai, o povo apela para seus próprios deuses, num sincretismo religioso, e constrói um bezerro de ouro (Êxodo 32:1-4). Veja a influência e o impacto de toda a cultura, religiosidade e paganismo egípcio sobre aquele grande grupo de judeus.

Deus se manifesta a Moisés. Mas lembre-se de que, quando Moisés nasceu, o faraó, preocupado com a multiplicação do povo hebreu em seu território, temendo que, ao se multiplicarem, viessem a se rebelar e se tornassem mais numerosos e poderosos, podendo insurgir-se contra o faraó, o exército e o Egito, ordenou matar todo recém-nascido do sexo masculino (Êxodo 1:15-16). Não bastava apenas a escravidão, a opressão e a exploração; agora, um genocídio era perpetrado pelo poder máximo, pelo faraó.

Por providência divina, Moisés é preservado. Por ironia do destino, ele é educado exatamente na casa do faraó, com todos os privilégios (Êxodo 2:5-10). Moisés cresce, torna-se adulto, e aos 40 anos presencia um egípcio espancando um escravo hebreu. Ele intervém para defendê-lo e acaba matando o egípcio, tendo que fugir para o deserto, onde permanece por quarenta anos (Êxodo 2:11-15; Atos 7:23-29).

Essa tentativa de Moisés de libertar o escravo, de defender o oprimido, é louvável. Mas repare bem: é uma tentativa humana. Moisés não buscou o conselho de Deus; ele agiu por impulso. E no que resultou isso? Ele teve que fugir. Moisés fracassou em sua primeira tentativa de libertar o povo hebreu.

Quarenta anos depois, quando tem 80 anos de idade, sentindo-se completamente incompetente e fragilizado humanamente, Deus o chama e se manifesta a ele (Êxodo 3:1-4). Deus, esse ser transcendente, todo-poderoso, Criador dos céus e da terra, totalmente santo, se manifesta como um fogo consumidor que Ele é. Mas, para surpresa de Moisés, Deus se manifesta numa sarça que ardia em fogo, mas não se consumia (Êxodo 3:2-3). Um sinal de que Deus dizia: "Pode se aproximar, pode se achegar; você não será consumido".

Moisés, então, agora se apresenta diante do faraó. Volta ao Egito e diz ao faraó aquilo que Deus lhe ordenou: "Apresente-se lá e diga: 'Faraó, venho aqui em nome de Deus, e Ele está dando uma ordem para você: deixe o povo de Israel sair do Egito, libertar-se da escravidão, para me servir e me adorar no deserto'" (Êxodo 5:1).

Podemos nos perguntar: por que vieram dez pragas? Uma só não bastaria? Numa só tacada, Deus já não resolveria essa empreitada? Por que foram necessárias dez pragas para que o povo fosse liberto do cativeiro egípcio?

A resposta do faraó foi a seguinte: "Quem é o Senhor, para que eu obedeça à sua voz e deixe Israel ir? Não conheço o Senhor, nem deixarei Israel ir" (Êxodo 5:2). A questão dele é: "Quem é o Senhor?". Por isso as dez pragas; elas vão revelar quem é o Senhor. Deus irá apresentar-se, confrontando um a um os deuses do Egito.

**Primeira praga: O Nilo transformado em sangue** (Êxodo 7:14-24)

Havia o deus do Nilo, chamado Hapi. O Nilo era a fonte da vida num lugar muito inóspito e desértico, o rio mais longo de toda a terra, um rio muito fértil que trazia vida. E havia um deus associado a este rio, o deus Hapi, em quem eles confiavam para suprir suas necessidades. Havia uma idolatria, uma confiança depositada no deus do rio e no rio em si como um verdadeiro deus.

Deus se apresenta: "Você não vai deixar o povo ir? Você está me desobedecendo? Eu vou me apresentar. Aqui estão as minhas credenciais. Vocês confiam no rio? É nele que vocês têm confiança, nessa fonte de suprimentos? Vocês pensam que o deus é Hapi? Eu sou Deus, Criador do rio e de tudo que há. Mas vocês não me conhecem, vocês não me tributam honra e glória. Então, vocês vão me conhecer". E, em vez de sair vida desse rio, o que acontece agora? Ele está ensanguentado, o rio traz a morte; o sinal do sangue, o sinal da morte. Um espanto se abateu sobre o faraó e o Egito. O primeiro confronto resultou nisso.

**Segunda praga: Rãs invadem o Egito** (Êxodo 8:1-15)

A deusa Hequet, deusa da fertilidade, era representada com cabeça de rã. Eles cultuavam essa deusa porque ela podia reinar em dois mundos distintos: na água e na terra, simbolizando a transcendência e a fertilidade, como se multiplicam as rãs. De repente, os adoradores da rã vão começar a blasfemar contra a deusa, porque haverá uma praga de rãs que virão do rio Nilo, agora transformado em sangue, e invadirão todo o Egito. Cadê a deusa que consegue controlar as rãs? Nem o controle das rãs ela tinha.

**Terceira praga: Piolhos surgem do pó** (Êxodo 8:16-19)

O pó da terra, de acordo com a palavra de Moisés, transformou-se numa praga de piolhos. As pessoas coçavam a cabeça, e o faraó clamou por misericórdia. Para mostrar que só o Senhor é Deus, numa palavra de Moisés, a praga se extinguiu. Os magos do Egito disseram ao faraó: "Isto é o dedo de Deus".

**Quarta praga: Enxames de moscas** (Êxodo 8:20-32)

Havia o deus Khepri, deus dos insetos, representado por um escaravelho. Tanto as moscas como os besouros eram adorados porque conseguiam se alimentar daquilo que estava morto e extrair vida dali. E de repente, a praga das moscas invade o Egito.

O faraó não aguentou nessa quarta praga. Ele chama Moisés para negociar: "Vão e sacrifiquem ao seu Deus aqui mesmo na terra" (Êxodo 8:25). Repare que, quando vem o mandamento de Deus "Deixa o meu povo ir", ele diz "Não" em absoluto. Depois da quarta praga, ele chama Moisés: "Venham, vamos negociar". Mas sua proposta é: "Adorem a Deus nesta terra". Continuem ao meu serviço, continuem escravos, continuem ligados a esta terra servindo aos interesses do Egito. Tudo bem, podem adorar a Deus.

Quantas pessoas caem nesta estratégia maligna! Nunca se libertam da opressão do diabo, do maligno, do pecado. Tentam servir a dois senhores ao mesmo tempo. Tentam fazer um "jeitinho", e o brasileiro é famoso pelo "jeitinho brasileiro". "Adorem a Deus nesta terra".

Claro que a resposta é não. Não foi isso que Deus disse. Então, uma segunda proposta: "Eu os deixarei ir, mas não vão muito longe" (Êxodo 8:28). Olha a estratégia do faraó. O faraó sabe muito bem toda a atração, todo o fascínio que o Egito exerce, toda tentação que o Egito representa. Primeiro, "Fiquem aqui mesmo e adorem a Deus". Segundo, "Já que insistem em sair, não vão muito longe, fiquem perto".

**Quinta praga: Peste nos animais** (Êxodo 9:1-7)

Havia muitos deuses relacionados ao gado: o deus Ápis, que era o deus do gado, representado com cabeça de touro ou boi, e a deusa Hathor, que era a deusa vaca. E o que aconteceu? Mortandade de todo o gado. Esses deuses não conseguiram proteger o gado do Egito.

**Sexta praga: Úlceras e tumores** (Êxodo 9:8-12)

Uma praga afetou a pele das pessoas: úlceras e tumores surgiram nos homens e nos animais. Eles tinham três deuses muito conhecidos, especialistas em cura e medicina: a deusa Ísis; Imhotep, o deus da medicina, considerado o primeiro médico de toda a história antiga; e Sekhmet, que era a deusa da guerra e também da medicina. Mas esses deuses não conseguiram resolver o problema desta praga.

**Sétima praga: Chuva de granizo e fogo** (Êxodo 9:13-35)

Havia a deusa do céu, Nut. Dos céus, em vez de vir chuva boa, veio saraiva, chuva de pedras e fogo, uma calamidade. Os animais que não foram mortos pelas pragas anteriores agora foram mortos pelas pedras. Nenhum deus do Egito conseguia controlar a ação e a mão forte de Deus.

**Oitava praga: Gafanhotos devastam a terra** (Êxodo 10:1-20)

A praga dos gafanhotos veio sobre toda a plantação. Havia o deus Osíris, que era o deus da fertilidade da terra, da colheita, da agricultura. Esse deus, poderosíssimo, não conseguiu proteger as plantações do Egito desse enxame de gafanhotos que tomou conta de tudo.

**Nona praga: Trevas cobrem o Egito** (Êxodo 10:21-29)

Aqui temos um deus bem conhecido: Amon-Rá, muitas vezes conhecido só como Rá, o deus sol. Deus vai confrontar o deus sol, porque Ele é o Criador do sol, e as pessoas estão adorando o que Deus criou no lugar de adorar o Criador. "Cadê o sol? Cadê o deus sol agora?" Trevas sobre toda a terra; três dias de trevas completas que só acabaram diante do mandamento da voz do servo de Deus.

Antes da décima e última praga, mais uma rodada de negociações. O faraó propõe o seguinte: "Tudo bem, podem ir, até para bem longe, podem ir com todas as pessoas, mas os rebanhos, os bens materiais, ficam aqui no Egito" (Êxodo 10:24). Repare que a última coisa a se converter num homem é o bolso. Jesus disse: "Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e às riquezas" (Mateus 6:24). O jovem rico, que amava a Deus até onde entendia que amava, descobriu, numa conversa com Jesus, que não amava tanto a Deus como imaginava (Lucas 18:18-23). Não era capaz de abrir mão do seu apego aos bens materiais. De alguma maneira, ali revelou-se a sua idolatria.

A última cartada do faraó: "Os bens ficam. Adorem a Deus sem os bens materiais". Olhe para o seu coração agora e veja o quanto você está realmente liberto dessa idolatria.

**Décima praga: Morte dos primogênitos** (Êxodo 11:1-10; 12:29-36)

Por fim, Deus confronta o próprio faraó. Os faraós se autodenominavam deuses, a personificação do deus Amon-Rá. Deus anuncia a morte dos primogênitos, inclusive o filho do faraó, que seria o próximo deus do Egito. Quem é que vai segurar essa onda do anjo da morte?

Somente os que estavam no Egito e obedeceram à instrução divina, os pais que sacrificaram o cordeiro — que apontava profeticamente para Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) — e aspergiram o sangue do cordeiro sobre os umbrais de suas residências, pouparam os seus filhos (Êxodo 12:7,13). Mas o primogênito do faraó foi ceifado.

Esse foi um golpe muito duro para o faraó, e ele deixou todo mundo ir embora. Aí temos o Êxodo, os pães ázimos. Não há tempo agora para esperar a massa de pão fermentar; têm que fugir, porque o faraó é temperamental. Ele deixou ir pelo impacto do acontecido, mas logo mudará de ideia e irá atrás do povo de Israel (Êxodo 14:5-9).

**Atravessando o Mar Vermelho** (Êxodo 14:10-31)

Haverá uma libertação, sim, uma grande libertação. O exército inimigo do faraó atrás de todo o povo, o Mar Vermelho na frente, e uma grande libertação ocorre. O povo passa, o mar se fecha, os inimigos são tragados. Eles vão para o deserto, e lá praticam idolatria, adorando um bezerro de ouro, num momento quase subsequente (Êxodo 32:1-6). O mal da idolatria é algo terrível.

**A Grande Comissão** (Mateus 28:18-20)

A Grande Comissão, o grande mandamento que Jesus deu aos seus seguidores antes de subir aos céus, Ele disse: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século".

Há três coisas aqui: primeiro, batizando; segundo, ensinando; e terceiro, a comunhão com Deus. No Êxodo, percebemos tudo isso. O povo é batizado nas águas do mar, naquela libertação (1 Coríntios 10:1-2). Isso é graça de Deus; eles foram salvos pela graça, antes da Lei. A Lei ainda não havia chegado, as tábuas da Lei ainda não haviam sido dadas. Deus, por graça e misericórdia, resgatou e salvou o povo de Israel, que era um povo idólatra, teimoso e rebelde. Esse povo não era em nada melhor do que o povo do Egito; em nada melhor. Estavam seguindo as mesmas práticas. Um povo complicado. Mas ali vemos Deus, por misericórdia e graça, vendo a opressão, as injustiças que sofriam, e lembrando-se do Seu pacto com Abraão, Ele vai lá e resgata por graça esse povo.

Agora, é um povo que foi liberto, que escapou do cativeiro, sim. É um povo que passou pelo Mar Vermelho, que simboliza as águas do batismo, sim. O passado de escravidão ficou para trás, sim. Tudo isso é verdade. Mas eles precisavam ser libertos de outra escravidão: a escravidão da ignorância, da idolatria e de tantos costumes, de tanta bagagem de quatrocentos anos debaixo de tanta idolatria e malignidade. É um outro passo, sendo instruídos. Eles vão receber as tábuas da Lei, vão ser instruídos. Mas vai dar trabalho, gente. O trabalho de discipulado não é fácil. As pessoas não são libertas assim, numa tacada, e tudo muda e tudo vira maravilhoso. Há que crescer na graça e no conhecimento, há que se apropriar, ser santificado.

**Crescimento espiritual e luta contra a idolatria**

A caminhada cristã é assim. Veja só Jesus com os discípulos. Veja só Jesus com Pedro. Jesus vai ter que dizer para Pedro certa vez: "Para trás de mim, Satanás! Você não cogita das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Marcos 8:33). Todo o materialismo ainda dentro de nós, sabe? Todos os costumes, tantas coisas das quais precisamos nos libertar.

Idolatria, meus irmãos, é sempre quando confiamos nas forças deste mundo, seja lá no que for, para satisfazer as nossas necessidades, em vez de confiar em Deus. Você pode não ser uma pessoa religiosa, mas ainda assim ser um idólatra. Envolve tratar elementos da criação como se fossem divinos, buscando neles segurança, felicidade ou controle.

Veja os que são adeptos ao horóscopo ou qualquer coisa assim, ou que buscam controle fazendo alguma mandinga, aprendendo algum ritual ou fazendo algum sacrifício para apaziguar divindades. Isso tudo é idolatria. O que você encontra no animismo, encontra em quase todas as religiões pagãs. Não se limita à adoração de imagens, mas inclui qualquer substituição da confiança em Deus por objetos, poderes, recursos ou habilidades deste mundo natural.

**Referências bíblicas sobre idolatria**

- Jeremias 17:5: "Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, que faz da carne mortal o seu braço, e cujo coração se aparta do Senhor".
- Provérbios 3:5: "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento".
- Romanos 1:25: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém".
- Colossenses 3:5: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão, desejos maus e a avareza, que é idolatria".
- Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas".

**Conclusão**

Deus, em Êxodo, mostrou que a salvação é mais do que libertação física; é libertação da ignorância, da idolatria, da falsa adoração, para estarem com Deus, para Deus habitar no meio deles. "Eis que estou convosco todos os dias" (Mateus 28:20). É uma libertação para relacionamento. A salvação é relacionamento com Deus. Isso é o que Deus quer: que nós o conheçamos, que o amemos e que desejemos caminhar com Ele, aprender e sermos amigos de Deus.

Ao revelar-se como "Eu Sou", Ele diz: "Eu Sou o que Sou" (Êxodo 3:14). "Eu Sou antes que tudo fosse; Eu Sou antes da existência de todas as coisas; Aquele que é, que era e que há de vir; o Ser todo-poderoso". Então, abandonemos toda e qualquer forma de idolatria.

Vemos a idolatria em nosso país. A exaltação de figuras públicas, a idolatria de jogadores de futebol, cantores, artistas, políticos, ideologias ou qualquer coisa. Onde está o nosso coração? Deus nos liberte de toda e qualquer forma de idolatria, para que possamos, libertos, adorar o único e verdadeiro Deus, o único Senhor que é digno de louvor.

Por isso, o primeiro mandamento foi: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Ele é o único e verdadeiro Deus, o único digno de adoração. Vamos rechaçar todo e qualquer ídolo e vamos adorar e servir ao único e verdadeiro Deus. Amém e amém.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Igreja passa pela Grande Tribulação?

A Igreja passa pela Grande Tribulação? Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Introdução   Os adeptos da teoria pré-tribulacionista ensinam que a Segunda Vinda de Cristo se desdobrará em duas etapas, separadas por um período de sete anos conhecido como A Grande Tribulação. De acordo com esta visão, a primeira etapa consistirá em uma vinda silenciosa e secreta de Cristo para arrebatar os fiéis da Igreja antes da Grande Tribulação, enquanto a segunda etapa envolverá uma vinda gloriosa e visível de Cristo após esse período tumultuado. Eles procuram fundamentar essa crença principalmente em textos como 1 Tessalonicenses 4:16-17, que descreve o arrebatamento dos crentes vivos "nos ares", e Apocalipse 3:10, que menciona a preservação da igreja da "hora da provação que virá sobre todo o mundo".   Os pré-tribulacionistas sustentam que Deus não permitirá que a Igreja sofra durante a Grande Tribulação. No entanto, não há nenhum versículo bíblico explícito que afirme que a Igre

Os cinco aspectos do chamado de Levi e as características de uma verdade...

1. O Chamado para os pecadores Este texto conta a historia de Jesus chamando o publicano Levi para se tornar seu discípulo. Publicanos tinham a fama de corruptos. Jesus chama os pecadores! (v.32) Ele veio buscar e salvar o perdido. Há salvação para os pecadores. A simpatia de Jesus pelos pecadores era admirável. Era visto constantemente na presença de pecadores. Era criticado por isto. Ilustração: Carmem, da IMel do aeroporto, ficou impactada ao ver um  bêbado entrando gritando no ônibus e causando confusão. O Cobrador falou em alta voz que ele precisava de Jesus. O bêbado respondeu dizendo: "Pra mim não tem mais jeito". O cobrador falou: : "Tem jeito sim, eu era igualzinho a você e Jesus me transformou. Cântico: Só o poder de Deus, pode mudar teu ser, a prova que eu lhe dou, Ele mudou o meu." A conversão de Levi pode ter impactado positivamente a vida do publicano Zaqueu, abrindo portas para sua conversão. 2. O chamado é para o arrependimento Arrependi

Base Bíblia da Oração de Francisco de Assis

Base Bíblia da Oração de Francisco de Assis Por Bispo Ildo Mello Ainda que não seja de sua autoria, esta oração exprime bem o ideal de vida de Francisco de Assis, que inspirou-se no exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo que não veio para ser servido mas para servir. Não trata-se aqui do esforço humano para alcançar a Deus, mas do resultado de uma vida que foi alcançada pela graça de Deus através de Cristo Jesus! Oração de Francisco de Assis Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. (Is 52.7; Mt 5.9) Onde houver ódio, que eu leve o amor; (Mt 5.44; Rm 12.20-21) Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; (Lc 6.29; 23.34; Ef 4.32) Onde houver discórdia, que eu leve a união; (1Co 1.10; Fp 2.14) Onde houver dúvida, que eu leve a fé; (Ts 1.3; Tg 1.6-8) Onde houver erro, que eu leve a verdade; (Jo 8.32; 14.6; Tg 5.19-20) Onde houver desespero, que eu leve a esperança; (Gn 49.18; Sl 31.24; 33.20; Rm 15.13; 1Ts 1.3; Fp 1.20) Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; (At 1