Em 1Timóteo 6:16, Paulo declara que Deus “é o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver”. Este versículo deixa claro que a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus. A humanidade, portanto, não possui vida eterna por natureza, mas depende da vontade de Deus para recebê-la.
O relato de Gênesis reforça essa verdade. Adão e Eva, ao serem criados, não possuíam imortalidade inerente, mas dependiam da árvore da vida para manterem-se vivos indefinidamente. Após o pecado, Deus os expulsou do Jardim do Éden para que não tivessem mais acesso à árvore da vida, impedindo-os de viver eternamente em um estado de queda (Gênesis 3:22-24 ). Esse ato representou a perda do dom da imortalidade, mostrando que a vida eterna não era algo natural ao ser humano, mas um presente concedido por Deus.
A imortalidade foi novamente trazida à luz por meio de Jesus Cristo. Em 2Timóteo 1:10 , Paulo afirma que Cristo “destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho”. A imortalidade, portanto, é oferecida como um dom através de Cristo, para aqueles que permanecem fiéis a Deus.
Da mesma forma, em Romanos 2:7, o apóstolo declara que Deus concederá vida eterna àqueles que perseveram em buscar “glória, honra e imortalidade”. A imortalidade é, assim, um prêmio para os justos, não uma característica natural do ser humano.
Os primeiros teólogos cristãos também defendiam essa visão de que a imortalidade era um dom divino, e não uma qualidade inerente à alma humana:
1. Atanásio de Alexandria (296-373) afirma que, após o pecado, a humanidade entrou em um estado de corrupção. Ele escreve: “O homem, criado do nada, está naturalmente sujeito à dissolução. Ele tinha, no entanto, uma promessa de preservação da corrupção enquanto permanecesse na visão de Deus” (Sobre a Encarnação do Verbo, cap. 4). Isso confirma que a imortalidade era condicional e dependia da comunhão com Deus.
2. Teófilo de Antioquia (c. 120-190), em sua obra A Autólico, declara que “Se o homem permanecesse obediente aos mandamentos de Deus, ele seria recompensado com a imortalidade. Mas, se ele se desviasse, seria castigado com a morte” (A Autólico, Livro II, cap. 27). Aqui, a imortalidade é claramente apresentada como um dom condicionado à obediência.
3. Clemente de Alexandria (c. 150-215), em Exortação aos Gregos, também afirma que “a morte nos sobreveio por causa do pecado, mas a imortalidade foi trazida à luz por Cristo”. Ele vê a imortalidade como algo perdido com o pecado e restaurado em Cristo.
4. Justino Mártir (100-165) escreve em seu Diálogo com Trifão que “aqueles que viveram de acordo com a vontade de Deus herdarão a imortalidade, mas aqueles que viveram em injustiça serão punidos como o justo Juiz decretar” (Diálogo com Trifão, cap. 5), destacando que a imortalidade é reservada aos justos.
5. Orígenes (185-253), em sua obra De Principiis, afirma que “a alma não é imortal por natureza, mas é possível que se torne imortal, e a imortalidade é dada como recompensa” (De Principiis, Livro II, cap. 10), reforçando a ideia de que a vida eterna é um presente divino para os que permanecem em Deus.
Conclusão
Tanto as Escrituras quanto os escritos patrísticos deixam claro que a imortalidade é um dom exclusivo de Deus, oferecido por meio de Cristo e condicionado à obediência e à fé. Desde Adão e Eva, o ser humano não possui vida eterna por natureza, mas pode recebê-la de Deus. Os testemunhos dos pais da igreja, como Atanásio, Teófilo, Clemente, Justino e Orígenes, corroboram essa verdade, reforçando que a imortalidade é uma dádiva oferecida por Deus mediante a fé em Jesus Cristo.
O relato de Gênesis reforça essa verdade. Adão e Eva, ao serem criados, não possuíam imortalidade inerente, mas dependiam da árvore da vida para manterem-se vivos indefinidamente. Após o pecado, Deus os expulsou do Jardim do Éden para que não tivessem mais acesso à árvore da vida, impedindo-os de viver eternamente em um estado de queda (Gênesis 3:22-24 ). Esse ato representou a perda do dom da imortalidade, mostrando que a vida eterna não era algo natural ao ser humano, mas um presente concedido por Deus.
A imortalidade foi novamente trazida à luz por meio de Jesus Cristo. Em 2Timóteo 1:10 , Paulo afirma que Cristo “destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho”. A imortalidade, portanto, é oferecida como um dom através de Cristo, para aqueles que permanecem fiéis a Deus.
Da mesma forma, em Romanos 2:7, o apóstolo declara que Deus concederá vida eterna àqueles que perseveram em buscar “glória, honra e imortalidade”. A imortalidade é, assim, um prêmio para os justos, não uma característica natural do ser humano.
Os primeiros teólogos cristãos também defendiam essa visão de que a imortalidade era um dom divino, e não uma qualidade inerente à alma humana:
1. Atanásio de Alexandria (296-373) afirma que, após o pecado, a humanidade entrou em um estado de corrupção. Ele escreve: “O homem, criado do nada, está naturalmente sujeito à dissolução. Ele tinha, no entanto, uma promessa de preservação da corrupção enquanto permanecesse na visão de Deus” (Sobre a Encarnação do Verbo, cap. 4). Isso confirma que a imortalidade era condicional e dependia da comunhão com Deus.
2. Teófilo de Antioquia (c. 120-190), em sua obra A Autólico, declara que “Se o homem permanecesse obediente aos mandamentos de Deus, ele seria recompensado com a imortalidade. Mas, se ele se desviasse, seria castigado com a morte” (A Autólico, Livro II, cap. 27). Aqui, a imortalidade é claramente apresentada como um dom condicionado à obediência.
3. Clemente de Alexandria (c. 150-215), em Exortação aos Gregos, também afirma que “a morte nos sobreveio por causa do pecado, mas a imortalidade foi trazida à luz por Cristo”. Ele vê a imortalidade como algo perdido com o pecado e restaurado em Cristo.
4. Justino Mártir (100-165) escreve em seu Diálogo com Trifão que “aqueles que viveram de acordo com a vontade de Deus herdarão a imortalidade, mas aqueles que viveram em injustiça serão punidos como o justo Juiz decretar” (Diálogo com Trifão, cap. 5), destacando que a imortalidade é reservada aos justos.
5. Orígenes (185-253), em sua obra De Principiis, afirma que “a alma não é imortal por natureza, mas é possível que se torne imortal, e a imortalidade é dada como recompensa” (De Principiis, Livro II, cap. 10), reforçando a ideia de que a vida eterna é um presente divino para os que permanecem em Deus.
Conclusão
Tanto as Escrituras quanto os escritos patrísticos deixam claro que a imortalidade é um dom exclusivo de Deus, oferecido por meio de Cristo e condicionado à obediência e à fé. Desde Adão e Eva, o ser humano não possui vida eterna por natureza, mas pode recebê-la de Deus. Os testemunhos dos pais da igreja, como Atanásio, Teófilo, Clemente, Justino e Orígenes, corroboram essa verdade, reforçando que a imortalidade é uma dádiva oferecida por Deus mediante a fé em Jesus Cristo.
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