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João 3:14-16: O Centro do Evangelho e Paradigma de Missão

Amados irmãos e irmãs, convido-os a refletirmos juntos sobre a passagem do evangelho de João, capítulo 3, versículos 14 a 16. Este texto poderoso encapsula a essência do evangelho, mostrando-nos o amor inigualável de Deus e o chamado à missão.

“Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.14-16).


Estamos recebendo a visita de um grupo bonito de irmãos e irmãs, jovens e adultos, que estão partindo para uma missão de curto prazo em Cachoeiro do Itapemirim. Eles estão deixando suas casas para servir a Deus, seguindo o modelo missionário que encontramos em João 3:16. Este versículo é um evangelho em miniatura, revelando cinco pontos cruciais sobre a missão da igreja.


Primeiro, Deus como aquele que envia

Deus, como o grande Enviador, planejou e enviou Jesus para cumprir a missão mais importante da história. Ele deu o seu Filho unigênito, demonstrando seu amor inigualável e sacrifício incomparável. A responsabilidade da igreja é seguir esse exemplo divino, enviando e apoiando missionários para que a mensagem do evangelho alcance todos os cantos do mundo.

Um exemplo bíblico disso é o envio de Paulo e Barnabé, conforme registrado em Atos 13:2-3. A igreja em Antioquia, após um período de oração e jejum, separou e enviou esses dois grandes missionários. A igreja reconheceu a importância de enviar seus melhores para a obra missionária, seguindo o modelo dado por Deus.


Aplicando isso em nossa vida hoje, devemos encorajar a igreja a participar ativamente no envio e suporte de missionários. Isso inclui orar por eles, fornecer apoio financeiro e estar dispostos a enviar os melhores dentre nós. Como pais, muitas vezes desejamos carreiras de sucesso mundano para nossos filhos, mas devemos considerar o privilégio e a honra de vê-los servindo como missionários e sacerdotes de Deus, seguindo o exemplo do Pai que enviou o melhor que tinha, seu próprio Filho.


Vocês já ouviram a expressão “tiguera”? Alguém aqui sabe o que significa? Pouquíssimas pessoas conhecem essa palavra. Na roça, tiguera é o restolho, e quando se fala de animais, o termo é usado para descrever aquele animal fraquinho, miudinho, que come pouco e não se desenvolveu muito. Certa vez, um roceiro crente decidiu ofertar ao Senhor um dos seus porquinhos. Muitos porquinhos haviam nascido, e ele olhou para eles e disse: “Um destes será do Senhor.” E qual ele escolheu? O tiguera, o mais miudinho de todos, aquele que não prometia muito. “Esse vai ser do Senhor.” O que aconteceu? Esse tiguera impressionou, superou os outros, tornou-se um porco gordo, grande, forte e bonito. E então, ele se arrependeu de ter ofertado aquele porquinho e quis escolher um outro que não tinha se desenvolvido tanto. É triste, não é? Quando separamos para Deus o que não é o melhor, quando o que projetamos para Deus é o que sobra, são os tigueras da vida, da nossa existência, algo que nós mesmos desprezamos. Mas Deus não fez isso. Deus deu o que Ele tinha de melhor, o Seu único Filho, e o entregou por nós.


Segundo, O Filho como Aquele que é Enviado

Jesus, o Filho unigênito de Deus, aceitou a missão mais extraordinária que alguém poderia assumir. Ele deixou a glória do céu e encarnou-se como humano, tornando-se vulnerável e sujeito às mesmas limitações e dores que nós. Este ato de encarnação não foi apenas um gesto de condescendência divina, mas uma demonstração profunda de amor e compromisso com a salvação da humanidade.

Jesus não apenas desceu dos céus, mas também se enculturou, vivendo entre nós e adaptando-se à nossa cultura e realidade. Ele caminhou em nossas ruas, comeu de nossas mesas, compreendeu nossas dores e alegrias. Esta enculturação foi essencial para que Ele pudesse comunicar o amor de Deus de forma efetiva e relacional. Ele tornou-se um de nós para que pudéssemos compreender plenamente o plano de redenção.


A Bíblia nos oferece um exemplo poderoso desta encarnação em Filipenses 2:5-8: "Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz."


Nesta passagem, vemos como Jesus esvaziou-se de Sua glória divina e tornou-se servo, obediente até a morte na cruz. Ele assumiu a forma de um servo para que, por meio de Sua humildade e sacrifício, pudéssemos ser salvos.


Missionários cristãos devem seguir o exemplo de Jesus. A missão não é apenas sobre ensinar ou pregar, mas sobre viver entre aqueles que buscamos alcançar, compreendendo suas realidades e demonstrando o amor de Cristo através de nossas ações e presença. Assim como Jesus se enculturou para servir eficazmente, devemos aprender a nos adaptar, respeitar e integrar às culturas diferentes das nossas. Este processo pode ser desafiador, mas é essencial para que nossa mensagem seja autêntica e ressoe profundamente com aqueles a quem servimos.


Portanto, ao refletirmos sobre a missão de Jesus como o Enviado, que deixemos ser inspirados por Sua humildade, sacrifício e amor incondicional. Que sejamos missionários dedicados, dispostos a seguir os passos de nosso Salvador, adaptando-nos e servindo com todo o nosso coração, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


O terceiro ponto é a motivação que levou Deus a fazer o que fez. 

Qual é a motivação da missão? Vocês estão acompanhando? Podem verificar, podem ler. Qual é a motivação? O amor. Mas não é qualquer amor. Observem a expressão: "de tal maneira." “De tal maneira” é muito forte, significando que Deus deu o que tinha de melhor em sacrifício.

Este é o nosso Deus, que nos ama de uma forma tão sacrificial, capaz de fazer um sacrifício tão absoluto, tão pleno, tão total. Que amor é esse? Nós só compreendemos esse amor de Deus olhando para a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, para aquele Filho que foi dado. É ali que conhecemos o amor de Deus. É um amor muito grande, "de tal maneira", de tal magnitude, extraordinário, surpreendente, chocante, que nos constrange. Às vezes, parece até bom demais para ser verdade. É assim que Deus nos ama.


Vamos agora para o quarto ponto. Recapitulando: primeiro, quem é que envia? Deus é o modelo para a igreja enviar e para cada um de nós consagrarmos a Deus o que há de melhor. Quem foi enviado? O que havia de melhor: o Filho. Ele é o modelo. O que motivou Deus a tomar essa atitude de grandeza e sacrifício? Seu amor. Amor por quem?


Agora, o quarto ponto: quem é o público-alvo desse amor e dessa missão? 

Quem? O mundo. Quando lemos o capítulo 1 de João, entendemos melhor que mundo é esse. É o mundo que estava em trevas e que verá essa grande luz. Veja aqui, vamos para o capítulo 1, versículo 10, para entender melhor que mundo é esse: "O Verbo, que estava no princípio com Deus, o Verbo que era Deus, por meio de quem tudo foi feito. Ele, que era luz, veio e se tornou a luz do mundo. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu."


O mundo aqui é o mundo rebelde, o mundo dos perdidos, o mundo dos pecadores. É um mundo completo, cheio de pessoas de todas as espécies, um mundo que volta as costas para Deus, que foi feito por Cristo, mas que não o reconheceu. É um mundo que está em trevas, que segue o príncipe deste mundo, um mundo de pessoas alheias a Deus, obscurecidas em entendimento. São essas pessoas. Não é um grupo seleto que Deus ama por isso ou aquilo. Não, é o mundo todo, composto por gente de todos os tipos, de todos os povos, tribos, línguas e nações, que é rebelde e que não o conheceu. É este mundo, é neste contexto de mundo que Deus ama. Esse é o alvo do amor de Deus. São esses que Deus amou de tal maneira a ponto de dar o seu Filho.


Uma boa notícia para mim e para você é que, se o mundo é entendido como todos os pecadores, todos os perdidos, todos os inimigos, todas as pessoas alheias a Deus, se o mundo é todo ser humano, então significa que esse amor de Deus de tal maneira é também por você. Você faz parte, você também é alvo desse grande amor de Deus, desse sacrifício de Cristo. Ele te ama, mas ele não te ama de qualquer maneira. Não é um amor qualquer. É um amor sacrificial, um amor capaz de dar a própria vida para te salvar. Esse é o grande amor de Deus. Ninguém ama mais do que este, que deu a sua própria vida por amor a você. Portanto, o público-alvo é o mundo inteiro, e isso inclui você.


Quinto, E qual é o meio da salvação? 

Como é que se dá? Esse é o quinto ponto. Como é que se dá a salvação? Através da fé, não é? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna. A vida eterna é a bênção que Deus tem mediante a fé. Repare bem, uma única coisa exigida, uma única ação. Deus requer dos seres humanos uma única coisa: a fé.


Até agora, discutimos apenas o versículo 16. Vamos agora examinar os versículos 14 e 15 para entender melhor o contexto. Nicodemos, um sacerdote que procurou Jesus, queria conhecer mais sobre Ele e o caminho da salvação, bem como sobre como fazer parte do reino de Deus. Jesus, ao conversar com Nicodemos, usa um paradigma da cruz que era bem conhecido por ele.


Nicodemos conhecia bem a história registrada em Números, capítulo 21, quando o povo de Israel pecou contra Deus repetidamente. Eles se rebelaram contra Deus e Moisés, murmurando: “Por que o Senhor nos tirou da terra do Egito? Lá tínhamos comida saborosa, e aqui estamos passando privações e sede. Ah, que saudade do Egito! O Senhor nos trouxe aqui para morrermos. Por que o Senhor fez isso?”


Deus ficou irado com essas murmurações e seu justo juízo se abateu sobre o povo. Como resultado da sua rebelião, inúmeras serpentes apareceram no deserto, brotando da areia e picando os israelitas. Eles começaram a morrer um a um, vítimas dessa praga de serpentes. Assustados com a tragédia e as consequências do pecado, vendo-se à mercê da morte, clamaram por misericórdia, se arrependeram e pediram perdão. Moisés orou a Deus e veio um livramento.


A salvação que Deus ofereceu foi algo muito inusitado. Deus instruiu Moisés a fazer uma serpente de bronze e pendurá-la sobre uma estaca, elevando-a bem alto para que todos pudessem ver. Quem olhasse para ela seria salvo. As pessoas, picadas e à beira da morte, olharam para aquela provisão de salvação de Deus e foram curadas da sua ferida mortal, que é a ferida do pecado.


Esse olhar é o olhar de um moribundo, de um perdido. É o olhar que deposita sua esperança no remédio que Deus propicia, na solução da graça divina. Vamos observar o paralelo aqui. Voltemos ao versículo 14: “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna, tenha a cura da maldição do pecado.” Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único Filho. O Filho do Homem, no versículo anterior, é agora retratado como o único Filho de Deus. Esse único Filho de Deus foi dado porque Deus amou a humanidade de tal maneira que Ele deu seu Filho para que Ele fosse feito maldição em nosso lugar.


Estava registrado nas páginas do Antigo Testamento que maldito seriam todos os que fossem crucificados, e Ele foi crucificado. Jesus se fez maldição, assumiu nossa maldição, se fez pecado por nós. O justo, que nunca pecou, assumiu nossa condição, nossa maldição, nossos pecados. Ele carregou sobre si nossas feridas, nossas chagas, nossa maldição, nosso pecado. Tudo que era contra nós, Ele carregou sobre si. Ele foi crucificado, sacrificado e morto. Ele foi levantado para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.


Olhe para Ele. Este olhar é o ato que Deus espera de você. Não é um ato de uma pessoa grandiosa, não é um ato de uma pessoa poderosa, nem uma grande realização humana. A grande realização foi a de Cristo Jesus na cruz. Ele é o Salvador, Ele pagou o preço, carregou sobre si nossos pecados, morreu, derramou o Seu sangue. E pelas Suas chagas, pelas Suas feridas, nós, moribundos, perdidos, fracos e miseráveis, somos sarados. Porque, em nossa condição de perdidos, de pessoas condenadas e feridas, clamamos por misericórdia e olhamos para Ele.


Repare bem, olhe para a cruz, olhe para Jesus. Ele é o Salvador. E você, nesse ato de olhar, não está realizando uma obra; é a obra Dele que está em ação. Não é a sua grandeza, mas a grandeza Dele. É você, na sua pequenez, na sua miserabilidade, completamente maltrapilho, miserável, pobre, cego, nu e perdido, como o cego de Jericó, clamando: “Jesus, Filho de Davi, tenha misericórdia de mim.” E então, a graça se manifesta, salvadora. Ela sara o ferido e, à medida que os caídos, os pecadores, os perdidos, os miseráveis, clamam, a maldição é removida.


Quando Deus mandou levantar a serpente, isso apontava para Cristo, e aqueles que olhavam eram sarados. Todo aquele que olhar para Cristo, este ato de olhar é um ato de humildade, um reconhecimento da própria pecaminosidade e miserabilidade. Olhar para Ele é também um ato de arrependimento, de contrição, e de ver a graça, o amor, a misericórdia e a providência divina.


Cristo é a providência divina para o perdão dos nossos pecados (1 João 2:2). Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), o único nome pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12). Olhe firmemente para Cristo e encontre Nele o perdão. Reconheça que foi pelos seus pecados que Ele precisou pagar esse preço, e Ele não economizou na demonstração de amor. Seu afeto não foi superficial; foi profundo e tremendo (Romanos 5:8).


O meio de salvação é esse olhar para a obra de Cristo na cruz (João 3:14-15). Amém? Deus, o Pai, enviou o que tinha de melhor, o próprio Filho, por amor (João 3:16). Ele o fez. Um amor sem igual, extravagante e sacrificial (1 João 4:9-10). Deus e o Filho por nós. E, mediante a fé, esse olhar nos concede vida eterna (João 3:36). Vida eterna aqui não é apenas vida infinita. Isso é pouco para definir vida eterna. Vida eterna você pode ter aqui e agora. Quem crê tem a vida eterna (João 5:24). Já passou da morte para a vida eterna, para essa vida com Deus. Deus habita em todos aqueles que creem Nele (Efésios 3:17). Você tem a vida eterna. Essa é a ideia da vida eterna. Você tem Deus, você tem comunhão, você foi reconectado com o Criador, você tem a vida de Deus. E não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim (Gálatas 2:20). E a vida que vivo, vivo pela fé no Filho de Deus, que a Si mesmo se entregou por mim. Isso é vida eterna, e você pode experimentá-la e deve experimentá-la aqui e agora. Basta olhar para Ele. E olhando para Ele, você nasce de novo (João 3:3). Você nasce da água, como alguém vai ser batizado agora, mas você nasce do Espírito (João 3:5-6). Você recebe o Espírito de Deus, você é uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Cristo vive em você. Você já está com Cristo, já passou da morte para a vida, e por isso nada pode separar você do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Romanos 8:38-39), nem mesmo a morte. Louvado seja Deus. Este é o plano redentor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É o plano do Pai, é o plano do Filho, é o plano do Espírito Santo (Mateus 28:19). E que toda essa passagem bendita e maravilhosa, todos esses princípios possam ter encontrado guarida no coração de cada um de vocês. Que vocês saibam que grande amor é esse, que grande salvação Ele providenciou para nós. E a melhor coisa que podemos fazer é dizer: “Senhor, eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8). Eu quero ser como Jesus. E, se eu sou um pai, uma mãe, eu quero para os meus filhos aquilo que o Senhor quis para o Seu Filho. E todos nós podemos ser missionários, a começar pela nossa Jerusalém, pela nossa casa (Atos 1:8).


Lembro do endemoniado gadareno. Quando ele recebeu tamanha libertação de Jesus (Marcos 5:1-20), desejou seguir a Jesus. No entanto, Jesus lhe disse: "Olha, você vai me seguir de outro jeito. Volte para a sua casa e seja um testemunho lá para seus parentes e para todo o povo, para toda a sua vizinhança."


Assim como o gadareno, você está tendo um encontro com Deus aqui, entendendo o evangelho, olhando para Jesus e encontrando a salvação em Cristo. Após abençoar Abraão, Deus o incumbiu de ser uma bênção (Gênesis 12:2). Da mesma forma, Deus abençoa você e o envia. Jesus disse: “Assim como o Pai me enviou, eu envio vocês” (João 20:21). Vá para a sua casa, para os seus vizinhos e amigos, e seja uma bênção para todos ao seu redor (Mateus 5:14-16).


Comecemos por nossa Jerusalém, estendendo-se para a Judeia, depois para a Samaria e até os confins da Terra (Atos 1:8). Sejam uma bênção, sejam boca de Deus, sejam pessoas cheias do Espírito Santo (Efésios 5:18). Que a graça de Deus esteja sobre vocês, inunde seus corações, e que vocês sejam uma tremenda bênção aqui e agora. Amém.


Bispo Ildo Mello


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