Objetivo da Lição: Compreender por que o mal existe no mundo, à luz das Escrituras, e reconhecer o papel do livre-arbítrio humano nesse contexto.
Textos bíblicos para cada dia da semana
Segunda-feira: Leitura Bíblica: Leia Gênesis 1:31.
Questão: De acordo com Gênesis 1:31, o que Deus viu após criar tudo?
a) Que tudo estava errado.
b) Que tudo estava perfeito.
c) Que tudo estava caótico.
d) Que tudo estava sombrio.
Terça-feira: Leitura Bíblica: Leia Eclesiastes 7:29.
Questão: Conforme Eclesiastes 7:29, como Deus criou o ser humano?
a) Como um ser reto, mas sem livre-arbítrio.
b) Como um ser incapaz de escolher entre o bem e o mal.
c) Como um ser sem responsabilidade moral.
d) Como um ser reto, mas com o livre-arbítrio.
Quarta-feira: Leitura Bíblica: Leia Jeremias 13:11.
Questão: De acordo com Jeremias 13:11, o que Deus desejou que o povo fizesse?
a) Seguir Seus mandamentos estritamente.
b) Se apegar a Ele, mas eles escolheram não ouvir.
c) Ser semelhante a Ele em todas as ações.
d) Ignorar completamente as escolhas morais.
Quinta-feira: Leitura Bíblica: Leia Mateus 23:37.
Questão: De acordo com Mateus 23:37, como Jesus expressa Seu desejo em relação ao povo?
a) Ele quer puni-los por seus erros.
b) Ele quer forçá-los a segui-Lo.
c) Ele quer reunir as pessoas como a galinha reúne seus pintinhos, mas elas não quiseram.
d) Ele quer ignorar o livre-arbítrio das pessoas.
Sexta-feira: Leitura Bíblica: Leia 1 João 1:5.
Questão: De acordo com 1 João 1:5, como Deus é descrito?
a) Ele é descrito como uma entidade misteriosa.
b) Ele é descrito como trevas.
c) Ele é descrito como luz, e nele não há treva alguma.
d) Ele é descrito como uma figura impessoal.
Sábado: Leitura Bíblica: Leia Mateus 22:37.
Questão: De acordo com Mateus 22:37, qual é o grande mandamento?
a) Amar ao próximo como a si mesmo.
b) Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento.
c) Abster-se de todo pecado.
d) Ser obediente a todas as leis religiosas.
Domingo: Leitura Bíblica: Leia Tiago 1:13.
Questão: De acordo com Tiago 1:13, o que Tiago esclarece sobre Deus?
a) Deus é a fonte de tentações e do mal.
b) Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.
c) Deus é indiferente às ações humanas.
d) Deus é o autor direto do mal moral.
Será que Deus é o criador do mal? Se não, por que Ele não interrompe sua ocorrência?
Introdução
A questão da existência do mal no mundo, diante da presença de um Deus onipotente e bom, levanta indagações profundas. Será que Deus é o criador do mal? Se não, por que Ele não interrompe sua ocorrência? Diversas perspectivas filosóficas e teológicas, como a visão de ateus que argumentam que a existência do mal torna a presença de Deus incompatível e os deterministas, que afirmam que Deus é o autor do mal, pois determinou a origem de tudo o que existe e o desenrolar de todos os acontecimentos. No entanto, qual é a perspectiva da Bíblia sobre essa importante questão?
Perspectiva Bíblica sobre o Mal
O Apóstolo João enfatiza que "Deus é luz, e nele não há treva alguma" (1 João 1.5), ressaltando a natureza luminosa, amorosa e perfeita de Deus, que é inconciliável com o mal moral. Tiago 1:13 também esclarece que Deus não é a origem das tentações e do mal.
Ao contemplarmos Gênesis 1:31, nos deparamos com a afirmação de que, após a criação, "Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que era muito bom." Portanto, se Deus, sendo todo-poderoso e bom, criou um mundo intrinsecamente bom, não é plausível considerar o mal como uma de Suas criações.
Origem do Mal e Livre-Arbítrio
Então, como o mal surgiu se não foi criado por Deus? As Escrituras nos indicam que o mal é consequência das escolhas dos seres criados à imagem e semelhança de Deus. Eclesiastes 7:29 nos lembra que Deus criou o ser humano reto, mas, por meio do livre-arbítrio, o ser humano se envolveu em más ações.
Deus tinha a capacidade de criar seres angelicais e humanos incapazes de desobedecer, mas isso resultaria em um universo habitado por seres automatizados, programados para obedecer. Embora tudo parecesse harmonioso, os gestos de amor e adoração seriam apenas superficiais e sem autenticidade. Em Sua soberania, Deus escolheu conceder livre-arbítrio tanto aos seres humanos quanto aos seres angelicais, mesmo cientes das possíveis consequências, incluindo a presença do pecado e suas ramificações. Essas consequências representam o preço necessário para que Deus encontre adoradores verdadeiros, genuínos em sua devoção, que O buscam de forma espontânea e sincera.
Livre-Arbítrio e o Valor do Amor
Deus permite a existência do mal em razão da valorização da liberdade humana, conforme narrado em Gênesis 2:16-17 e Gênesis 3:6-7. Se Ele interrompesse todas as ações prejudiciais, nos transformaríamos em seres radicalmente distintos daqueles criados à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1:27). O livre-arbítrio está profundamente vinculado ao amor, o qual representa a mais elevada ética, pois, como nos ensinam Deuteronômio 30:19-20, 1 Coríntios 13:13 e 1 João 4.8, Deus é amor!
O maior mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas (Mateus 22:37-39). Deus procura adoradores verdadeiros, que O adorem em espírito e verdade, como destacou Nosso Senhor Jesus Cristo em João 4:23. Se nossa vontade fosse controlada, não seríamos capazes de expressar um amor genuíno, tornando todas as formas de adoração artificiais.
A analogia presente em Salmos 32:9 nos lembra que o ser humano não é como o cavalo ou o burro que precisam ser controlados por cabrestos. Logo, os resultados das escolhas humanas, incluindo o mal, representam o preço necessário para preservar o valor supremo do amor, que só é possível por meio do livre-arbítrio.
Exemplos Bíblicos e Reflexões
Assim como Abraão foi testado em sua fidelidade e amor por Deus, oferecendo seu filho Isaque como sacrifício, e Jó enfrentou provações profundas, mantendo sua devoção mesmo em meio à adversidade (Gênesis 22; Jó 1-2), todos nós encaramos desafios semelhantes em expressar nosso amor e devoção ao Criador.
Esses exemplos bíblicos nos levam a refletir: Será que amamos a Deus acima de tudo? Estamos entre aqueles que O adoram verdadeiramente, como aqueles que o Pai procura (João 4:23-24)? Como minhas escolhas refletem meu amor por Deus? Onde posso melhorar na expressão do amor genuíno? De que maneira posso fortalecer minha devoção a Deus mesmo em situações desafiadoras? Esses relatos de Abraão e Jó nos inspiram a buscar uma devoção e fidelidade genuínas, mesmo diante das provações, como exemplos de amor e lealdade a Deus.
Conclusão
Com base nas passagens bíblicas analisadas, é evidente que a Bíblia reforça a natureza divina como boa, justa, amorosa e perfeita. A presença do mal no mundo surge das escolhas feitas por seres angelicais e humanos. Deus nos concedeu o livre-arbítrio, incluindo a liberdade de escolher amá-Lo de maneira voluntária. As consequências do mal são uma parte intrínseca desse processo, mas não refletem a essência de Deus.
Deus, com Sua sabedoria incomparável, orienta o curso da história para um desfecho desejado, como nos são prometidos em Jeremias 29.11, Naum 1.3, Romanos 8:28, Apocalipse 21.3-4 e 22.3. Essas passagens bíblicas revelam a promessa de um propósito final conduzido pela soberana vontade de Deus, onde o bem prevalecerá sobre o mal e Seu plano redentor se cumprirá para a humanidade e toda a Criação.
QUESTÕES
1. O que significa dizer que Deus é "bom, justo, amoroso e perfeito"? Como essas características de Deus se relacionam com a questão do mal no mundo?
2. Qual é o papel do livre-arbítrio humano na existência do mal? Como o livre-arbítrio permite escolher entre o bem e o mal?
3. Como a história de Jó nos ajuda a entender o propósito por trás das provações e do sofrimento? O que podemos aprender com sua experiência?
4. Por que é importante reconhecer que o mal não é uma criação de Deus, mas uma consequência das escolhas humanas? Como essa compreensão afeta nossa visão de Deus e do mal?
5. O que as passagens bíblicas que destacam a natureza de Deus como luz, amor e bondade nos ensinam sobre a incompatibilidade entre Deus e o mal moral?
6. O que você acha da relação entre justiça e livre-arbítrio? Como Gálatas 6:7 nos ajuda a entender a justiça de Deus em relação às ações humanas?
7. Como você acha que podemos aplicar esses princípios em nossa vida diária? Como podemos enfrentar o mal no mundo enquanto mantemos nossa fé em Deus?
8. Você já teve experiências pessoais que o levaram a questionar por que o mal existe no mundo? Como essa lição o ajuda a lidar com essas questões?
9. Como podemos ajudar os outros a entenderem a relação entre Deus, o mal e o livre-arbítrio? Quais são algumas maneiras de compartilhar essa mensagem de esperança com aqueles que têm dúvidas?
10. Como você pode aplicar o grande mandamento de amar a Deus acima de tudo em sua própria vida, especialmente quando enfrenta desafios e situações que envolvem o mal?
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