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Um contraste entre dois estilos de vida

Compare o Salmo 1 com o Sermão do Monte (Mt 5-7). Ambos começam com a mesma expressão: “Bem-aventurado”, que significa aquele que é plenamente feliz. Ambos contrastam dois estilos de vida ou dois caminhos que levam a destinos completamente diferentes. (Sl 1.6 e Mt 7:13).
Agora, o contraste não é tão aparente assim aos olhos humanos (Sl 73). A pessoa feliz da perspectiva divina nem sempre é a que está sorrindo. Jesus surpreende a todos com sua lista de pessoas bem-aventuradas! (Mt 5.1-11). Há tempo para todo o propósito debaixo do sol. Há tempo também para chorar (Ec 3.1-4). Quem em lágrimas semeia, um dia colherá com alegria (Sl 126.5). Por isto é que Cristo diz que bem-aventurados são os que choram (Mt 5.4). O justo é como árvore plantada junto ao ribeiro e que dá fruto no seu devido tempo (Sl 1.3). É preciso paciência e perseverança para esperar o tempo da colheita (Gl 6.9).
Os ímpios não prevalecerão no juízo (Sl 1.5). Pode ser até que prevaleçam no juízo humano por suborno ou qualquer outro tipo de influência, mas não no juízo divino. Mais cedo ou mais tarde, ficará evidente a diferença entre a pessoa que serve a Deus e a que o despreza (Sl 1.6 e Mt 7.24-27).
À semelhança do Salmo 1, Jesus conclui seu sermão mostrando a diferença entre o que obedece a Deus e o que não lhe obedece. Deus conhece os justos (Sl 1.6), mas não reconhece como amigo os que são praticantes da iniquidade, não importando se são aparentemente religiosos (Mt 7:23 e Jo 13.17). A casa do prudente tem fundamento e permanecerá, enquanto que a da pessoa desobediente está em solo arenoso e será destruída (Mt 7.24-27). O vento do juízo soprará a palha, mas a pessoa que vive conscientemente na presença da “Palavra” e faz a vontade de Deus, esta permanecerá para sempre (Sl 1.5-6; Mt 7.21-27 e 1 Jo 2.17).

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