domingo, 21 de maio de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
domingo, 14 de maio de 2017
Tenho o privilégio de ter duas mães. Explico…
Em 1962, aquela que seria minha irmã mais velha acabou falecendo durante o parto. Imagine o que não foi para minha mãe regressar para casa e ainda ter que contemplar o berço que com tanto carinho havia sido montado para acolher a sua tão esperada filha. Foi aí que sua vizinha, Vicência, que também era a sua melhor amiga, pegou sua filhinha, que tinha poucos meses de vida e que era carinhosamente chamada de Naninha, e a colocou no colo de minha mãe e disse: “Frieda, não fica assim tão triste, pois a Naninha, a partir de agora, é sua filha também”.
Minha mãe voltou a engravidar. Meses depois do meu nascimento, a Naninha ficou gravemente enferma e veio a falecer. E, para piorar ainda mais a situação, Vicência não podia mais engravidar. Então, foi a vez de minha mãe visitá-la e me colocar em seus braços, e dizer a ela: “Querida amiga, não fica assim tão triste, pois, a partir de agora, esse também será seu filho”
Assim foi que passei a ter duas preciosas e amadas mães, uma natural e outra do coração, uma branca e outra negra, uma protestante e outra católica. Como éramos vizinhos de cerca, convivi diariamente com as duas! Ambas mulheres de fibra e de caráter irrepreensível. Elas me ensinaram a ter fé em Cristo e a amar a Deus e ao próximo.
Vicência era a melhor catequista de Cidade Ademar, tanto que, certa vez, o próprio Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns foi visitá-la em reconhecimento de seu significativo trabalho. Devido à influência dela, cheguei a fazer o catecismo e a primeira comunhão, e, por outro lado, devido à poderosa influência da minha mãe Frieda, frequentei também a Escola Dominical e os cultos da Igreja Metodista Livre. Na juventude, acabei optando por me tornar metodista livre, por concluir que as doutrinas protestantes estavam mais de acordo com os ensinos bíblicos.
Hoje, quero prestar esta singela homenagem a estas duas queridas mães, agradecendo a Deus por suas vidas, pelo seu amor, por sua honestidade e por todo bem que sempre me fizeram e ainda me fazem. Que privilégio ter mães abençoadas e abençoadoras!
Feliz dia das mães!
Minha mãe voltou a engravidar. Meses depois do meu nascimento, a Naninha ficou gravemente enferma e veio a falecer. E, para piorar ainda mais a situação, Vicência não podia mais engravidar. Então, foi a vez de minha mãe visitá-la e me colocar em seus braços, e dizer a ela: “Querida amiga, não fica assim tão triste, pois, a partir de agora, esse também será seu filho”
Assim foi que passei a ter duas preciosas e amadas mães, uma natural e outra do coração, uma branca e outra negra, uma protestante e outra católica. Como éramos vizinhos de cerca, convivi diariamente com as duas! Ambas mulheres de fibra e de caráter irrepreensível. Elas me ensinaram a ter fé em Cristo e a amar a Deus e ao próximo.
Vicência era a melhor catequista de Cidade Ademar, tanto que, certa vez, o próprio Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns foi visitá-la em reconhecimento de seu significativo trabalho. Devido à influência dela, cheguei a fazer o catecismo e a primeira comunhão, e, por outro lado, devido à poderosa influência da minha mãe Frieda, frequentei também a Escola Dominical e os cultos da Igreja Metodista Livre. Na juventude, acabei optando por me tornar metodista livre, por concluir que as doutrinas protestantes estavam mais de acordo com os ensinos bíblicos.
Hoje, quero prestar esta singela homenagem a estas duas queridas mães, agradecendo a Deus por suas vidas, pelo seu amor, por sua honestidade e por todo bem que sempre me fizeram e ainda me fazem. Que privilégio ter mães abençoadas e abençoadoras!
Feliz dia das mães!
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Eunice, sobretudo, mãe!
Como diz o ditado, “por traz de um grande homem, existe sempre uma grande mulher”, Timóteo, um dos principais líderes cristãos da Igreja Primitiva, foi profunda e positivamente influenciado pela fé e ensino de sua mãe. Seu pai era pagão, um grego, cujo nome não é mencionado, e nada é dito sobre sua fé ou influência. Vemos que uma mãe santa é suficientemente capaz de santificar seus filhos, como disse o Apóstolo Paulo: “e, se uma mulher tem marido descrente, e ele se dispõe a viver com ela, não se divorcie dele. Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos.” (1Co 7.13-14).
O poder de influência de uma mãe consagrada ao Senhor também se vê na família de Suzana Wesley, seu esposo tinha problemas com a bebida e com o jogo, mas nenhum dos seus 19 filhos tornou-se bêbado ou jogador, pelo contrário, dentre seus filhos destacam-se João Wesley, pai do metodismo e Carlos Wesley, um dos maiores compositores cristãos de todos os tempos!
A Bíblia destaca duas virtudes de Eunice como mãe:
- Em primeiro lugar, sua fé não fingida (2Tm 1.5). Ela era uma mãe integra e exemplar. Sua fé não era da boca pra fora. Ela realmente vivia de acordo com a fé que professava. Isto teve um poderoso impacto sobre a fé de seu filho Timóteo que futuramente virá a ser um dos gigantes da fé!
- Eunice foi uma zelosa educadora cristã (2Tm 3.15). Ela assumiu a responsabilidade de ensinar as Sagradas Escrituras ao seu filho, desde a mais tenra idade dele. Ela fez tudo o que estava ao seu alcance para treinar Timóteo no temor de Deus. Seu nome Timóteo - escolhido evidentemente não pelo pai, mas por Eunice - significa "aquele que teme a Deus". A "sabedoria" dos hebreus consistia no temor do Senhor (Sl 111:10 e Pv 9.10).
Ressalta-se assim o fundamental papel das mães na formação de seus filhos para o bem estar de toda a sociedade, como falou Abraão Lincoln; “as mãos que embalam o berço, dirigem o mundo”!
Bispo Ildo Mello
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