segunda-feira, 25 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
John Wesley criticando a doutrina da predestinação incondicional
"Calvinistas, que negam que a salvação possa ser perdida, raciocinam sobre este assunto de uma maneira admirável. Eles nos dizem, que nenhuma das lâmpadas das virgens pode se apagar (Mt 25.8); nenhuma colheita prometida pode ser estrangulada pelos espinhos (Mt 13.22); nenhum ramo em Cristo pode ser sequer cortado pela esterilidade (Jo 15.16); ninguém pode sequer "receber a graça de Deus em vão" (2 Co 6.1); ou "enterrar seus talentos" (Mt 25:18); ou "negligenciar tão grande salvação" (Hb 2.3); ou desprezar "o dia da graça" (Mt 23.37; Hb 10:29; 1 Ts 4.8); "olhar para trás" após por suas mãos no arado do Evangelho (Lc 9.62); ninguém pode "entristecer o Espírito" (Ef 4.30) até Ele ser "extinto" (1 Ts 5.19), e não ser capaz de "negar o Senhor que os comprou" (2 Pe 2.1); nem "trazer sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pe 2.1). Ninguém, ou nenhum grupo de crentes, pode sequer ficar morno ao ponto de Jesus vomitá-lo de Sua boca (Ap 3.16).
Eles usam resmas de papel para argumentar que se alguém se perde ele nunca foi achado (Jo 17.12; 2 Tm 4:10 e 2 Pe 2:15-22); que se alguém caiu, ele nunca esteve em pé (1 Co 10.12; Rm 11.16-22 e Hb 6.4-6); se alguém foi jogado fora, ele nunca esteve dentro (Jo 15.6), e "se qualquer um sequer murchou", ele nunca foi verde (Hb 10.38,39); e se qualquer um caiu em trevas espirituais, jamais foi iluminado (Hb 6.4-6); que se você "novamente se entregou às corrupções deste mundo", você nunca escapou (2 Pe 2.20); que se você jogou fora a salvação, você nunca a teve para jogar fora (1 Tm 4.1), e que se você naufragou na fé, não havia nenhuma fé ali (1 Tm 1.19)! Em resumo dizem eles: se você tem, nunca perderá; e se perdeu, nunca a teve.
Deus nos salve de aceitar uma doutrina que precisa ser defendida por tão falacioso raciocínio!
John Wesley
(Texto traduzido por José Ildo Swartele de Mello que tomou a liberdade de incluir referências bíblicas - texto original em Inglês: http://www.examiningcalvinism.com/files/RollCall/Wesley.html )
Textos Bíblicos
Mateus 25:8
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dêem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando’.
Mateus 13:22
Quanto ao que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera.
João 15:16
Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome.
2 Coríntios 6:1
Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus.
Mateus 25:18
Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Mateus 23:37
“Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram.
Hebreus 10:29
Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça?
1 Tessalonicenses 4:8
Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.
Lucas 9:62
Jesus respondeu: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”.
Efésios 4:30
Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção.
1 Tessalonicenses 5:19
Não apaguem o Espírito.
2 Pedro 2:1
No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
Apocalipse 3:16
Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.
João 17:12
Enquanto estava com eles, eu os protegi e os guardei no nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição[a], para que se cumprisse a Escritura.
2 Timóteo 4:10
pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, e Tito, para a Dalmática.
2 Pedro 2:15-22
Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça… Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados e por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio. Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi transmitido. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: "O cão voltou ao seu vômito" e ainda: "A porca lavada voltou a revolver-se na lama".
1 Coríntios 10:12
Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!
João 15:6
Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
Hebreus 10:38
Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele
Hebreus 10:39
Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos.[a]
Hebreus 6:4-6
Ora, para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo, experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento;[a] pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.
2 Pedro 2:20
Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados e por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio.
1 Timóteo 4:1
O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.
1 Timóteo 1:19
mantendo a fé e a boa consciência que alguns rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé.
sábado, 16 de abril de 2016
Jesus, a chave hermenêutica
Jesus é a chave hermenêutica para uma boa compreensão dos demais textos escatológicos da Bíblia.
Comece a estudar a Bíblia despindo-se de ideias pre-concebidas. Leia a Bíblia sem as "ajudas" de Bíblias como Scofield, Anotada, etc. Deixe a Bíblia falar por si mesma! Textos mais claros devem lançar luz sobre os mais obscuros.
Estude escatologia a partir dos ensinos de Jesus Cristo registrados nos Evangelhos. Colete todos os textos de conteúdo escatológico proferidos por Nosso Senhor Jesus Cristo e responda a perguntas: O que Jesus ensinou a respeito da sua segunda-vinda? Qual a ordem cronológica dos eventos escatologicos segundo os ensinos de Jesus? A Igreja passa ou não pela Grande Tribulação segundo os ensinos de Cristo? Jesus nunca proferiu a palavra "milênio", mas falou sobre o Reino de Deus mais do que sobre qualquer outro assunto, então, qual é a concepção de Jesus a respeito do Reino de Deus?
Tire suas próprias conclusões baseado no ensino do Mestre! Depois faça o mesmo a respeito das Epístolas e veja se existe alguma diferença entre o ensino de Cristo e seus apóstolos. Vai se surpreender em ver a coerência entre eles! Por fim, faça o mesmo com Apocalipse e os livros do Antigo Testamento. Tendo Jesus Cristo como a chave hermenêutica para entender a escatologia! Por exemplo, estude o Apocalipse à luz do ensino de Jesus registrados nos Evangelhos!
Bom estudo!
Bispo Ildo Mello
Comece a estudar a Bíblia despindo-se de ideias pre-concebidas. Leia a Bíblia sem as "ajudas" de Bíblias como Scofield, Anotada, etc. Deixe a Bíblia falar por si mesma! Textos mais claros devem lançar luz sobre os mais obscuros.
Estude escatologia a partir dos ensinos de Jesus Cristo registrados nos Evangelhos. Colete todos os textos de conteúdo escatológico proferidos por Nosso Senhor Jesus Cristo e responda a perguntas: O que Jesus ensinou a respeito da sua segunda-vinda? Qual a ordem cronológica dos eventos escatologicos segundo os ensinos de Jesus? A Igreja passa ou não pela Grande Tribulação segundo os ensinos de Cristo? Jesus nunca proferiu a palavra "milênio", mas falou sobre o Reino de Deus mais do que sobre qualquer outro assunto, então, qual é a concepção de Jesus a respeito do Reino de Deus?
Tire suas próprias conclusões baseado no ensino do Mestre! Depois faça o mesmo a respeito das Epístolas e veja se existe alguma diferença entre o ensino de Cristo e seus apóstolos. Vai se surpreender em ver a coerência entre eles! Por fim, faça o mesmo com Apocalipse e os livros do Antigo Testamento. Tendo Jesus Cristo como a chave hermenêutica para entender a escatologia! Por exemplo, estude o Apocalipse à luz do ensino de Jesus registrados nos Evangelhos!
Bom estudo!
Bispo Ildo Mello
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Uma crítica ao dispensacionalismo
Dispensacionalismo, o que é?
- Inocência (Gênesis 1:1 - Gênesis 3:7)
- Consciência (Gênesis 3:8- Gênesis 8:22)
- Governo Humano (Gênesis 9:1 – Gênesis 11:32)
- Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25)
- Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4)
- Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3)
- Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – Apocalipse 20:6)
Origem complicada e doutrinas estranhas
Após estes sete anos de Grande Tribulação, os dispensacionalistas ensinam que ocorrerá a batalha do Armagedom que culminará com a segunda etapa da Segunda Vinda de Cristo que virá com sua Igreja sobre as nuvens dos céus. E, contrariando os diversos textos bíblicos que ensinam que, na Segunda-vinda, haverá ressurreição geral de salvos e perdidos para o Juízo Final, afirmam os dispensacionalistas que apenas os salvos ressuscitarão nesta ocasião (lembrando que, segundo eles, a grande maioria dos redimidos já teria sido ressuscitada antes da Grande Tribulação por ocasião do arrebatamento). Afirmam ainda que os perdidos ressuscitarão apenas mil anos mais tarde, pois os ensinam que a Segunda Vinda de Cristo não trará o imediato Juízo Final, mas que este terá de esperar mil anos exatos de reinado de Cristo na terra, tal milênio se faz necessário para cumprir as profecias do Antigo Testamento referentes a Israel que, segundo eles, precisam se cumprir literalmente na nação de Israel e não para o Israel espiritual de Deus que é a Igreja, o povo de Deus.
O dispensacionalismo ensina que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. “O dispensacionalismo crê que através dos tempos Deus tem dois distintos propósitos: um relativo à terra, com pessoas terrestres e envolvendo objetivos terrestres, que é o judaísmo; enquanto o outro está relacionado ao céu, com um povo celestial, envolvendo objetivos celestiais, que é o cristianismo” ( Chafer, L.S. Dispensationalism. Dallas Seminary Press, 1951, p. 107). Afirma, ainda, que a Igreja é um parêntesis no plano de Deus, pois ensina que o relógio profético parou devido à rejeição de Israel o que possibilitou, segundo eles, o surgimento da Igreja, fazendo do período da Igreja, um período de intervalo no “jogo” da história de Deus com Israel, no mundo. Mas as Escrituras não apóiam tal invenção. Pois a Igreja não é um instrumento temporário de Deus, não é um arranjo temporário e de caráter secundário devido à rejeição de Israel e nem é um parêntesis no plano de Deus. Pois Paulo deixa claro que a Igreja faz parte do plano eterno de Deus (Ef 1.22,23). Nada existe no A.T. e no N.T. que indique um intervalo de tempo (em que o relógio profético fica parado) entre a penúltima e a última semana da profecia de Daniel, antes o contrário (Cl 1.13). Jesus disse que há "um só rebanho e um só pastor" (Jo 10:16), pois a Igreja é a manifestação do remanescente de Israel. Notar que o primeiro gentio a se converter foi Cornélio. O que vale dizer que a Igreja era composta originariamente de crentes judeus, pelos remanescentes de Israel (Rm 2.28,29; 3.3,4; 9.6-8,27,29; 11.15), os gentios foram acrescentados nesta mesma Oliveira, pois não há duas oliveiras, duas noivas, duas esposas, dois povos distintos de Deus). Neste sentido, há muito mais continuidade do que descontinuidade (Ef 2.18-20; 3.6; Gl 3.6-29). Não houve mudança no plano de Deus (Ef 1.3-4), mas revelação progressiva (Gl 6.16; 3.13,14). O Verdadeiro Israel é aquele que possui o Messias. Cristo é a Videira verdadeira (Jo 15.1), a videira é símbolo notório de Israel. O verdadeiro herdeiro de Abraão é o que tem fé no Messias prometido (Gl 3.1s).“Verdadeiro judeu é aquele que é circuncidado no coração” (Rm 2.28,29 ). “Porque nós é que somos a circuncisão…” (Fl. 3.3);E não é sem propósito que o número de apóstolos da Igreja é idêntico ao número de tribos de Israel. A Igreja é denominada e tratada pelos apóstolos como sendo o “Israel de Deus” (Gl 6.16; 3.6-16; 1 Pe 2.6s comparar com Ex 19.5,6; Rm 2.11, 28, 29; Jo 15.1; Rm 11.17-24; Ef 2.12-22; 3.6; 4.4; Jo 10.16; Rm 9.24, 25 comparar com Os 2.23.).
O dispensacionalismo diz que, no final do reinado milenar, Satanás será solto e convencerá as nações da terra a fazerem guerra contra Jesus. Tal idéia é absurda, pois que chance de vitória poderiam ter as nações armadas contra o Cristo glorificado e seus súditos com os corpos ressurrectos e indestrutíveis? Tal crença é resultado de uma interpretação literal de Apocalipse 20 que contraria todo o ensino de Cristo e seus Apóstolos a respeito do Reino de Deus. Por conta disto, o dispensacionalismo para ser coerente consigo mesmo, acaba sendo forçado a concluir também que, quando Jesus estiver cercado por exércitos inimigos, ele precisará ser socorrido por um fogo vindo do céu. Mas, o Cristo glorificado não precisa da ajuda de um fogo que vem do céu, pois ele mesmo é aquele que vem sobre as nuvens dos céus com labaredas de fogo para salvar o seu povo e destruir os inimigos de Deus (2 Ts 1.6-10 e Is 66.15-16). Concluindo, os dispensacionalista afirmam que é somente após o milênio que haverá a ressurreição dos perdidos e o Juízo Final, o que contariz dezenas de textos bíblicos do Antigo e Novo Testamentos que ensinam que haverá um única ressurreição geral de todos por ocasião da Segunda-vinda de Cristo que vem para julgar os vivos e os mortos e trazer os novos céus e terra (Dn 12.2; Ap 1.7; Mt 25.31-34 e 26:63-64; Ap 20.11-15; 2Pe 3.10-12).
Os pré-milenistas dispensacionalistas ensinam
3 Ressurreições
- ressurreição para a Igreja, na ocasião do Arrebatamento;
- a ressurreição para aqueles que virão a crer e morrer durante a Grande Tribulação de sete anos (ressurreição esta que ocorrerá na segunda etapa da Segunda Vinda de Jesus, no final da Grande Tribulação);
- e a ressurreição dos incrédulos no final do Milênio.
3 Julgamentos
Tribunal de Cristo Julgamento das Nações (o julgamento dos judeus e gentios convertidos no final da Grande Tribulação)
Juízo Final ou Juízo do Grande Trono Branco (dos incrédulos no final do Milênio).
Um comparativo entre o que diz o dispensacionalismo e o que diz a Bíblia
O Dispensacionalismo diz
- que Deus tem dois povos distintos: Israel e igreja
Mas a Bíblia diz
- que há "um só rebanho e um só pastor" (Jo 10:16), pois a Igreja é a manifestação do remanescente de Israel. Notar que o primeiro gentio a se converter foi Cornélio. O que vale dizer que a Igreja era composta originariamente de crentes judeus, pelos remanescentes de Israel (Rm 2.28,29; 3.3,4; 9.6-8,27,29; 11.15), os gentios foram acrescentados nesta mesma Oliveira, pois não há duas oliveiras, duas noivas, duas esposas, dois povos distintos de Deus). Neste sentido, há muito mais continuidade do que descontinuidade (Ef 2.18-20; 3.6; Gl 3.6-29). Não houve mudança no plano de Deus (Ef 1.3-4), mas revelação progressiva (Gl 6.16; 3.13,14). O Verdadeiro Israel é aquele que possui o Messias. Cristo é a Videira verdadeira (Jo 15.1), a videira é símbolo notório de Israel. O verdadeiro herdeiro de Abraão é o que tem fé no Messias prometido (Gl 3.1s).“Verdadeiro judeu é aquele que é circuncidado no coração” (Rm 2.28,29 ). “Porque nós é que somos a circuncisão…” (Fl. 3.3);E não é sem propósito que o número de apóstolos da Igreja é idêntico ao número de tribos de Israel. A Igreja é denominada e tratada pelos apóstolos como sendo o “Israel de Deus” (Gl 6.16; 3.6-16; 1 Pe 2.6s comparar com Ex 19.5,6; Rm 2.11, 28, 29; Jo 15.1; Rm 11.17-24; Ef 2.12-22; 3.6; 4.4; Jo 10.16; Rm 9.24, 25 comparar com Os 2.23.
O Dispensacionalismo diz
- que há dois planos de salvação, um para Israel e outro para a Igreja.
Mas a Bíblia diz
- O Evangelho do Reino de nosso Senhor Jesus Cristo é a única esperança de salvação para os judeus, assim como o é para os gentios. Pois Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). Os judeus só podem ser salvos se aceitarem a Cristo como único e suficiente Salvador durante a era presente. Pois só há um caminho (Jo 14.6) e um único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Após o soar da última trombeta não haverá segunda oportunidade de salvação para ninguém, tanto incrédulos judeus como gentios se lamentarão naquele dia (Ap 1.7), clamarão para que as pedras caiam sobre eles e buscarão a morte sem que a possam encontrar. Sendo enganosa a idéia de uma segunda oportunidade de salvação após o arrebatamento da Igreja (Mt 25.1-13) e também é falsa a idéia de um plano de salvação distinto para Israel. Paulo usa 14 capítulos em Romanos para provar que nunca existiu um plano de salvação para judeus e outro para os gentios, mas, ao contrário, sempre houve um único plano eterno incluindo judeus e gentios (Gn 17.5; Rm 4.11, 12, 16, 17, 23, 24).
O Dispensacionalismo diz
- que a Segunda-vinda de Cristo pode acontecer a qualquer momento sem prévios sinais
Mas a Bíblia diz
- que o Evangelho deveria ser pregado a todo mundo antes da Segunda-vinda (Mt 26.13; At 1.8; 9.15; 22.15; 26.2); que primeiro ocorreria a apostasia e o aparecimento do Homem da Iniquidade (2 Ts 2.2,3).
O Dispensacionalismo diz
- que a Igreja não passa pela Grande Tribulação.
Mas a Bíblia diz
- que a Igreja passa pela Grande Tribulação (Ap 1.9; 2.3-13; 6.9s; 7.9-17; 11.1-10; 12.11, 17; 13.7,8; 14.1-5,13).
O Dispensacionalismo diz
- que a Segunda-vinda acontecerá antes da Grande Tribulação.
Mas a Bíblia diz
- que a Segunda-vinda será “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24.29-31). E que o Arrebatamento não acontecerá antes da manifestação do Iníquo (2Ts 2.1-8).
O Dispensacionalismo diz
- que a esperança cristã é um arrebatamento secreto
Mas a Bíblia diz
- que a esperança cristã é o aparecimento visível de Cristo sobre as nuvens do céu, revelando-se como Senhor a todo mundo e que não há nada de secreto e silencioso nos relatos que descrevem o arrebatamento da Igreja. (Tt 2.13; 2Ts 1.7 e Ap 1.7; At 1.11; 1Ts 4.16-17; Mt 24.31; Lc 22.25-28). “Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados” (2Pe 3.10).
O Dispensacionalismo diz
- que o templo judaico será reconstruído para ser profanado novamente pela Besta no período da Grande Tribulação e para que também possam ser celebrados sacrifícios no templo no período do milênio
Mas a Bíblia diz
- Não existe um único versículo no Novo Testamento que prometa a reconstrução do templo judaico. Jesus profetiza a destruição do templo e deixa claro que ela se daria naquela mesma geração (Mt 23.36). O que se cumpriu na íntegra no ano de 70 d.C. quando, o príncipe de um povo que havia de vir ou o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (Mt 24.15), General Tito, profanou o templo e destruiu a cidade e o templo. O que concorda bastante com a profecia de Daniel que aponta para uma nova destruição do templo e da cidade de Jerusalém como resultado da rejeição e morte do Ungido: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas” (Daniel 9:26). Deus não habita em templos construídos por mãos humanas (At 7.48; 17.24). O tabernáculo ou o templo do Antigo Testamento eram sombra da realidade que se manifestou em Cristo e na sua Igreja (Hb 9.9-10.14). Pois, templo, no Novo Testamento, passa a significar Jesus e a Igreja, como Corpo de Cristo (1 Co 3.16; Ef 2.22). Notar que até mesmo o corpo físico dos crentes é chamado de templo no Novo Testamento (2 Co 6.16-19). Em João 4, falando à mulher samaritana, Jesus anunciou a chegada do tempo em que a verdadeira adoração não estaria mais confinada ao templo de Jerusalém, mas que se tornaria universal, realizada em espírito e em verdade. Aqueles que defendem a necessidade da reconstrução do templo estão regredindo ao sistema sacrificial do período pré-cristão. Sistema este que foi anulado, tornando-se obsoleto, por ter sido substituído e superado pelo sacrifício definitivo de Cristo na Cruz. Pois, o sacrifício do verdadeiro Cordeiro de Deus não permite mais lugar para outros sacrifícios. O retorno à prática destes sacrifícios em um templo construído por mãos humanas, ainda que em caráter de celebração simbólica, é algo descabido que revela um descaso para com o sacrifício supremo realizado por Cristo na cruz.
O Dispensacionalismo diz
- que a morte física continuará a existir após a Segunda-vinda de Cristo,
Mas a Bíblia diz
- que a morte é destruída pela vitória na Segunda-vinda de Cristo (1Co 15.54)
O Dispensacionalismo diz
- que a criação natural continuará sujeita à maldição da Queda mesmo após a Segunda-vinda de Cristo
Mas a Bíblia diz
- que a criação natural é libertada da escravidão da corrupção na Segunda-vinda (Rm 8.21);
O Dispensacionalismo diz
- que os Novos Céus e Nova Terra não serão estabelecidos na Segunda-Vinda, mas apenas 1.000 mais tarde.
Mas a Bíblia diz
- que os Novos Céus e Nova Terra são introduzidos imediatamente após a Segunda-vinda (2Pe 3.10-12);
O Dispensacionalismo diz
- que homens e mulheres descrentes ainda terão a oportunidade de abraçar à fé salvadora em Cristo na Grande Tribulação após o Arrebatamento e também pelo período de mil anos após sua Segunda-vinda.
Mas a Bíblia diz
- que toda oportunidade de salvação termina na Segunda-vinda (Mt 24.14 e 37; 25.1-13; Mc 13.33);
O Dispensacionalismo diz
- que os incrédulos não serão finalmente ressuscitados até pelo menos 1000 anos subseqüentes ao retorno de Cristo.
Mas a Bíblia diz
- que a ressurreição dos incrédulos irá ocorrer com a Segunda-vinda (Dn 12.2; Ap 1.7; Mt 25.31-34 e 26:63-64).
O Dispensacionalismo diz...
- que os incrédulos não serão finalmente julgados na Segunda-vinda, mas somente mil anos mais tarde.
Mas a Bíblia diz
- que o juízo final dos incrédulos irá ocorrer com a Segunda-vinda (Dn 12.2; Mt 25.31-34; Ap 20.11-15;). Mais a respe
Algumas contradições do dispensacionalismo
Os dispensacionalistas gostam de dizer que interpretam a Bíblia de maneira literal, mas, contraditoriamente, quando Jesus disse que os redimidos ressuscitarão no "último dia” (João 6.40), eles afirmam que Jesus quis dizer mil e sete anos antes do último dia. Porque o dispensacionalismo ensina que a ressurreição dos que morreram em Cristo acontecerá antes do Início da Grande Tribulação que, segundo eles, durará 7 anos. Ainda segundo este ponto de vista, haveria um segundo momento de ressurreição de pessoas que se converteram e morreram durante o período da Grande Tribulação, ressurreição esta que se daria por ocasião da Segunda-Vinda de Cristo. Mas este ainda não seria o último dia, visto que eles ensinam que depois disto ainda haveria um período de mil anos de história sobre a face da terra. Por isto é que os dispensacionalistas precisam interpretar último dia de maneira bem figurada. Para eles existem múltiplos "ultimo dia".
E quando Jesus disse que chegará "a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (João 5:28,29), eles negam o sentido normal do texto e afirmam que ele quis dizer que por "a hora" Jesus teria intencionado dizer pelo menos tres horas distintas separadas por sete anos e mais outros mil anos, e que, quando Jesus diz que naquela hora todos ressuscitarão, eles dizem que “todos" não significam todos, mas uns agora e outros depois e outros mais tarde ainda. No episódio em que Jesus diz que o sumo-sacerdote e seus comparsas ali presentes o veriam vindo sobre as nuvens do céu (Mateus 26:63-64), os dispensacionalistas afirmam que Jesus não quis dizer bem isto, pois segundo a sua cronologia escatológica, os perdidos não ressuscitarão na Segunda-Vinda, mas apenas mil anos mais tarde. O resultado disto é que eles são forçados a apelar para a alegorização, dizendo que o sumo-sacerdote não ressuscitará para contemplar a vinda do Senhor, pois que ele ali representa a comunidade judaica. Jesus apenas estaria querendo dizer que haverá judeus vivos por ocasião da Segunda-vinda.
E também que, quando Apocalipse 1.7 ensina que "todos, até os que o traspassaram", verão Jesus regressando sobre as nuvens dos céus, ensinam eles que o termo "todos" não deve ser interpretado literalmente como "todos" e que de maneira alguma os que o traspassaram na cruz ressuscitarão para ver a Segunda-vinda de Cristo, pois ensinam que apenas os salvos ressuscitarão na Parusia. Eles também recusam-se em concordar com a afirmação de Jesus de que a ressurreição dos salvos ninivitas se dará no dia do juízo final juntamente com a geração de judeus que rejeitou o testemunho de Cristo (Mateus 12.41), simplesmente porque isto contraria seus pressupostos pré-milenistas.
Bispo José Ildo Swartele de Mello
Estudo mais completo sobre o Milênio em http://escatologiacrista.blogspot.com.br/p/o-milenio-apocaliptico.html
Estudo completo sobre a Segunda-vinda de Cristo e a Grande Tribulação em
http://escatologiacrista.blogspot.com.br/p/conceitos-tribulacionistas.html
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Mensagem de João Wesley sobre a Segunda-vinda de Cristo e o Juízo Final
“O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31). “As estrelas perderão seu brilho” (Jl 3.15) e “cairão dos céus” (Ap 6.13), saindo de suas órbitas. E então se ouvirá o clamor universal, partindo de todos os habitantes do céu, seguido pela “voz do arcanjo” a proclamar a aproximação do Filho de Deus e do Homem, e a “trombeta de Deus” fará soar um toque de alarme dirigido a todos os que dormem no pó da terra (1Ts 4.16). Em conseqüência, abrir-se-ão todos os sepulcros e ressurgirão os corpos. Também o mar entregará os mortos que nele jazem (Ap 20.13).
Ao mesmo tempo, “o Filho do Homem aparecerá em meio de seus anjos” à vista de toda a terra; e os anjos “reunirão os eleitos de Deus, chamando-os dos quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.31). E o próprio Senhor virá nas nuvens em sua própria glória e na glória de seu Pai, com milhares de seus santos, miríades de anjos, e assentar-se-á sobre o trono de sua glória. “E diante dele serão reunidas todas as nações, e separará uns dos outros, e porá as ovelhas”, isto é, os bons, “à sua direita, e os cabritos”, isto é, os maus, “à esquerda” (Mt 25.31-46).
Pensando nessa assembléia geral, o discípulo amado assim se expressa: “Vi os mortos”, todos os que tinham estado sob a condição de mortos, “grandes e pequenos, perante Deus; e foram abertos os livros (expressão figurada, visivelmente tirada dos usos seguidos pelos tribunais humanos), e os mortos foram julgados segundo o que estava escrito nos livros acerca de suas obras” (Ap 20.12).
Depois disto, o que temos são novos céus e nova terra!
(SERMÃO 15 - O GRANDE TRIBUNAL)
Ao mesmo tempo, “o Filho do Homem aparecerá em meio de seus anjos” à vista de toda a terra; e os anjos “reunirão os eleitos de Deus, chamando-os dos quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24.31). E o próprio Senhor virá nas nuvens em sua própria glória e na glória de seu Pai, com milhares de seus santos, miríades de anjos, e assentar-se-á sobre o trono de sua glória. “E diante dele serão reunidas todas as nações, e separará uns dos outros, e porá as ovelhas”, isto é, os bons, “à sua direita, e os cabritos”, isto é, os maus, “à esquerda” (Mt 25.31-46).
Pensando nessa assembléia geral, o discípulo amado assim se expressa: “Vi os mortos”, todos os que tinham estado sob a condição de mortos, “grandes e pequenos, perante Deus; e foram abertos os livros (expressão figurada, visivelmente tirada dos usos seguidos pelos tribunais humanos), e os mortos foram julgados segundo o que estava escrito nos livros acerca de suas obras” (Ap 20.12).
Depois disto, o que temos são novos céus e nova terra!
(SERMÃO 15 - O GRANDE TRIBUNAL)
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Contradições Dispensacionalistas
Os dispensacionalistas gostam de dizer que interpretam a Bíblia de maneira literal, mas, contraditoriamente, quando Jesus disse que os redimidos ressuscitarão no "último dia” (João 6.40), eles afirmam que Jesus quis dizer mil e sete anos antes do último dia. Porque o dispensacionalismo ensina que a ressurreição dos que morreram em Cristo acontecerá antes do Início da Grande Tribulação que, segundo eles, durará 7 anos. Ainda segundo este ponto de vista, haveria um segundo momento de ressurreição de pessoas que se converteram e morreram durante o período da Grande Tribulação, ressurreição esta que se daria por ocasião da Segunda-Vinda de Cristo. Mas este ainda não seria o último dia, visto que eles ensinam que depois disto ainda haveria um período de mil anos de história sobre a face da terra. Por isto é que os dispensacionalistas precisam interpretar último dia de maneira bem figurada. Para eles existem múltiplos "ultimo dia".
E quando Jesus disse que chegará "a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (João 5:28,29), eles negam o sentido normal do texto e afirmam que ele quis dizer que por "a hora" Jesus teria intencionado dizer pelo menos tres horas distintas separadas por sete anos e mais outros mil anos, e que, quando Jesus diz que naquela hora todos ressuscitarão, eles dizem que “todos" não significam todos, mas uns agora e outros depois e outros mais tarde ainda.
No episódio em que Jesus diz que o sumo-sacerdote e seus comparsas ali presentes o veriam vindo sobre as nuvens do céu (Mateus 26:63-64), os dispensacionalistas afirmam que Jesus não quis dizer bem isto, pois segundo a sua cronologia escatológica, os perdidos não ressuscitarão na Segunda-Vinda, mas apenas mil anos mais tarde. O resultado disto é que eles são forçados a apelar para a alegorização, dizendo que o sumo-sacerdote não ressuscitará para contemplar a vinda do Senhor, pois que ele ali representa a comunidade judaica. Jesus apenas estaria querendo dizer que haverá judeus vivos por ocasião da Segunda-vinda.
E também que, quando Apocalipse 1.7 ensina que "todos, até os que o traspassaram", verão Jesus regressando sobre as nuvens dos céus, ensinam eles que o termo "todos" não deve ser interpretado literalmente como "todos" e que de maneira alguma os que o traspassaram na cruz ressuscitarão para ver a Segunda-vinda de Cristo, pois ensinam que apenas os salvos ressuscitarão na Parusia.
Eles também recusam-se em concordar com a afirmação de Jesus de que a ressurreição dos salvos ninivitas se dará no dia do juízo final juntamente com a geração de judeus que rejeitou o testemunho de Cristo (Mateus 12.41), simplesmente porque isto contraria seus pressupostos pré-milenistas.
Dá pra entender?
segunda-feira, 4 de abril de 2016
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