sexta-feira, 29 de abril de 2011
5 Características de Deus ligadas ao conceito de santidade
Inspirada mensagem do Bispo João Carlos à Fraternidade Wesleyana de Santidade em 28 de Abril de 2011 na sede da Igreja Metodista Wesleyana, baseada em Isaías 6.
1. Transcendência
2. Imanência
3. Autoridade e Poder
4. Pureza
5. Amor
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Seria Deus imutável, impassível e atemporal? Palestra
Vídeo da palestra
Pode Deus ser perfeito e mutável ao mesmo tempo?
Negar a imutabilidade implica na crença de que Deus esteja em processo de evolução?
Como a cosmovisão pode afetar nosso conceito de Deus?
Que tipo de relacionamento Deus tem com os homens?
Deus é afetado positiva e/ou negativamente pelo que acontece no mundo?
Como entender os textos que falam de Deus como sendo contingente?
Deus sofre?
O que o mundo significa para Deus?
O que significa a expressão “Deus é amor”?
Deus pode se decepcionar com alguém?
Deus pode experimentar novidade?
Deus é atemporal?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Líderes Wesleyanos convocando o povo para a Grande Celebração do Coração Aquecido
Grande Celebração do Coração Aquecido
Congregando todas as igrejas de origem wesleyana no dia 21 de Maio no Ginásio do Ibirapuera para celebrar a experiência que transformou a vida de João Wesley e o mundo ao seu redor.
Para mais informações, visite o blog: http://celebracaocoracaoaquecido.blogspot.com/
VOCAÇÃO UNIVERSAL DA IGREJA - O Legado de Abraão
VOCAÇÃO UNIVERSAL DA IGREJA - “CHAMADOS PARA FORA”
Por Bispo José Ildo Swartele de Mello
Certa vez, alguém me fez a seguinte pergunta: "Por que foi que Deus escolheu um povo em detrimento dos demais?" Respondi dizendo que Deus ao escolher Israel, não o fez em detrimento, mas, sim, em favor de todas as demais nações da terra. As raízes da formação do povo hebreu são descentralizadoras e missionárias, pois nasceu recebendo o apelo missionário de beneficiar a todos os demais povos com a mesma bênção com que foi contemplado por Deus. Abraão foi abençoado por Deus para se tornar uma bênção para todas as demais famílias da Terra (Gn 12.3). Ele não deveria represar a bênção em si mesmo ou em sua própria família. Deus é criador de todos, ama a todos e oferece graça e bênçãos a todos os povos, línguas e nações.
O livro de Gênesis mostra isto com clareza. Observasse o seguinte padrão nas narrativas registradas nos onze primeiros capítulos de Gênesis. Cada uma das quatro narrativas principais (1) Queda de Adão e Eva, 2) Crime de Caim, 3) Dilúvio e 4) Babel) possuem estes quatro elementos essenciais:
- Descrição do pecado,
- Discurso de Deus,
- Castigo e
- Manifestação da Graça.
Este padrão está bem explícito nas três primeiras narrativas. No entanto, no episódio de Babel, vemos a descrição do pecado, ouvimos o discurso de Deus e também percebemos o consequente castigo que culminou em distanciamento, estranhamento e inimizades entre as nações, mas, onde está o quarto elemento? Onde está a Graça de Deus? Cadê a cura para as nações? O autor de Gênesis parece mesmo estar despertando a nossa curiosidade e atenção para este importante aspecto. Não é à toa que a narrativa de Babel termine com uma lista genealógica que desemboca no personagem Abraão. Aí está a manifestação da graça divina em favor das nações! O chamado de Abraão é um chamado missionário que visa o bem-estar e a salvação de todos os povos: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3)! Com Abraão se inaugura a história da salvação. Até então, o que parecia prevalecer era o pecado e a maldade humana como vistos nos episódios da Queda, de Caim, do Dilúvio e de Babel, trazendo muita maldição (3.14,17; 4.11; 5.29; 8.21; 9.25). Mas, agora, com Abraão, esboça-se um período de bênção, graça e redenção. Curioso notar que, em Gênesis, a história da desgraça humana culmina com o episódio da “Torre de Babel”, e que, de Babel, Deus chama Abraão para dar início a história da salvação!
E é também interessante o contraste que podemos estabelecer entre Babel e Abraão:
- Em Babel, homens pretendem alcançar os céus, de baixo para cima, por méritos próprios, enquanto que, no chamado de Abraão, é Deus quem desce até ele;
- Em Babel, temos a soberba daqueles que pretendem dominar o mundo através de seu poder e conhecimento tecnológico (11.3), enquanto que, Abraão, em sua fraqueza, ousa acreditar na promessa que seria pai;
- Enquanto os homens de Babel estão dizendo: "tornemos célebre o nosso nome" (11.4), no episódio de Abraão, é Deus que lhe fala: "te engrandecerei o nome" (12.2);
- e, por fim, enquanto a Torre de Babel divide as nações, Deus chama a Abraão para formar uma nação cuja missão principal é tornar-se um canal de bênção para todas as demais nações (12.3)
- Abraão é descrito abençoando Ló, que formará uma nação,
- e também libertando cinco cidades das mãos de seus opressores (Gn 13, 14).
- Não podemos esquecer de que Abraão intercedeu em favor de Sodoma e Gomorra (Gn 18);
- E, Deus diz o seguinte a Abimeleque a respeito de Abraão: “ele é profeta e intercederá por ti, e viverás” (20.7);
- E Labão confessa a Jacó: “tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti” (30.27);
- E bem sabemos que os últimos capítulos de Gênesis são destinados a contar a história de José que se tornou grande e poderoso a ponto de abençoar o Egito e muitas outras nações vizinhas.
A Igreja é este “mistério de Deus” (Ef 5.32), que engloba todos os povos, formando um “só corpo”, com “um só Senhor” (Ef 4.4 e 5). Percebemos nitidamente o elemento de continuidade no que diz respeito a missão de Israel (Gn 12.3) e a missão da Igreja: “Ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.18-20), “E ser-me-eis testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até nos confins da terra” (At 1.8).
Quando a promessa do Espírito foi derramada sobre a Igreja no dia de Pentecostes, um fenômeno extraordinário envolvendo línguas e nações aconteceu com efeito reverso aquele de Babel! Enquanto em Babel tivemos a confusão das línguas e a divisão das nações, em Pentecostes, através da Igreja, temos uma língua compreendida por todos os povos, promovendo conversões e a unidade dos povos debaixo do senhorio do descendente de Abraão que de fato é Filho de Deus e o legítimo Rei de Todas as Nações! Apocalipse usa a palavra “nação” ou "nações" mais de 20 vezes. Redimidos de todas as nações adoraram ao Senhor (5.9; 7.9) com o cântico “Rei das nações” (Ap 15.3,4). “É necessário que o Evangelho seja primeiramente pregado para todas as nações, só então virá o fim” (Mt 24.14). Nós apressamos o retorno de Jesus através do cumprindo nossa missão (At 1.8; Mt 28.19,20, 2 Pe 3)
Vimos, portanto, que desde os tempos do Antigo Testamento, observasse a grande preocupação de Deus com todos os povos. E o mesmo que nos disse: “vinde a mim”, também nos disse: “ide por todo mundo”. Jesus orou ao Pai para que não fossemos tirados do mundo, pois ele tem um plano para nós aqui, uma grande missão. Não devemos ser crentes de arquibancada, nos portando como meros espectadores dos eventos históricos e escatológicos, pois não foi para isto que fomos chamados. Devemos assumir o nosso papel na história, devemos atuar como protagonistas, precisamos entrar em campo, e pelo auxílio do Espírito Santo, contribuir para a concretização dos propósitos de Deus (Mt 5.14-16).
Banda Aos Romanos se apresentando no 75o. Aniversário da Metodista de Vila Mariana
Banda Aos Romanos se apresentando no 75o. Aniversário da Metodista de Vila Mariana
Mensagem do Bispo Ildo no Aniversário de 75 anos da Metodista de Vila M...
VOCAÇÃO UNIVERSAL DA IGREJA - “CHAMADOS PARA FORA”
Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Certa vez, alguém me fez a seguinte pergunta: "Por que foi que Deus escolheu um povo em detrimento dos demais?" Respondi dizendo que Deus ao escolher Israel, não o fez em detrimento, mas, sim, em favor de todas as demais nações da terra. As raízes da formação do povo hebreu são descentralizadoras e missionárias, pois nasceu recebendo o apelo missionário de beneficiar a todos os demais povos com a mesma bênção com que foi contemplado por Deus. Abraão foi abençoado por Deus para se tornar uma bênção para todas as demais famílias da Terra (Gn 12.3). Ele não deveria represar a bênção em si mesmo ou em sua própria família. Deus é criador de todos, ama a todos e oferece graça e bênçãos a todos os povos, línguas e nações. O livro de Gênesis mostra isto com clareza. Observasse o seguinte padrão nas narrativas registradas nos onze primeiros capítulos de Gênesis. Cada uma das quatro narrativas principais (Queda de Adão e Eva, Crime de Caim, Dilúvio e Babel) possuem estes quatro elementos essenciais: 1. Descrição do pecado, 2. Discurso de Deus, 3. Castigo e 4.Manifestação da Graça. Este padrão está bem explícito nas três primeiras narrativas. No entanto, no episódio de Babel, vemos a descrição do pecado, ouvimos o discurso de Deus e também percebemos o consequente castigo que culminou em distanciamento, estranhamento e inimizades entre as nações, mas, onde está o quarto elemento? Onde está a Graça de Deus? Cadê a cura para as nações? O autor de Gênesis parece mesmo estar despertando a nossa curiosidade e atenção para este importante aspecto. Não é à toa que a narrativa de Babel termine com uma lista genealógica que desemboca no personagem Abraão. Aí está a manifestação da graça divina em favor das nações! O chamado de Abraão é um chamado missionário que visa o bem-estar e a salvação de todos os povos: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3)! Com Abraão se inaugura a história da salvação. Até então, o que parecia prevalecer era o pecado e a maldade humana como vistos nos episódios da Queda, de Caim, do Dilúvio e de Babel, trazendo muita maldição (3.14,17; 4.11; 5.29; 8.21; 9.25). Mas, agora, com Abraão, esboça-se um período de bênção, graça e redenção. Curioso notar que, em Gênesis, a história da desgraça humana culmina com o episódio da “Torre de Babel”, e que, de Babel, Deus chama Abraão para dar início a história da salvação! E é também interessante o contraste que podemos estabelecer entre Babel e Abraão:
1) Em Babel, homens pretendem alcançar os céus, de baixo para cima, por méritos próprios, enquanto que, no chamado de Abraão, é Deus quem desce até ele;
2) Em Babel, temos a soberba daqueles que pretendem dominar o mundo através de seu poder e conhecimento tecnológico (11.3), enquanto que, Abraão, em sua fraqueza, ousa acreditar na promessa que seria pai;
3) Enquanto os homens de Babel estão dizendo: "tornemos célebre o nosso nome" (11.4), no episódio de Abraão, é Deus que lhe fala: "te engrandecerei o nome" (12.2);
4) e, por fim, enquanto a Torre de Babel divide as nações, Deus chama a Abraão para formar uma nação cuja missão principal é tornar-se um canal de bênção para todas as demais nações (12.3)
O restante do livro de Gênesis relata como isto começa a se cumprir através de Abraão e sua descendência.
- Abraão é descrito abençoando Ló, que formará uma nação,
- e também libertando cinco cidades das mãos de seus opressores (Gn 13, 14).
- Não podemos esquecer de que Abraão intercedeu em favor de Sodoma e Gomorra (Gn 18);
- E, Deus diz o seguinte a Abimeleque a respeito de Abraão: “ele é profeta e intercederá por ti, e viverás” (20.7);
- E Labão confessa a Jacó: “tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti” (30.27);
- E bem sabemos que os últimos capítulos de Gênesis são destinados a contar a história de José que se tornou grande e poderoso a ponto de abençoar o Egito e muitas outras nações vizinhas.
Eis aí a grande vocação do povo de Deus. Mas, não podemos nos esquecer de que tal privilégio traz consigo uma enorme responsabilidade, quando Israel deixa de ser bênção, Deus denuncia: “foste maldição entre as nações” (Zc 8.13; Jr 4.4). As Escrituras do Antigo e Novo Testamentos revelam que os descendentes de Abraão, de um modo geral, acabaram negligenciando a sua missão. Mas, Deus sempre cumpre as suas promessas. Já nos primórdios, Deus havia prometido a Adão e a Eva que nasceria um homem que pisaria a cabeça da serpente. Isto tem a ver com a promessa de que em Abraão haveria benção para todas as famílias da terra, pois o Cristo é um descendente de Abraão e nasceu para desfazer as obras de Satanás e para iluminar o mundo inteiro. Israel, de um modo geral, não reconheceu a Jesus como o Messias prometido (Jo 1.10-12); Então, os gentios recebem o Cristo e são enxertados na Oliveira (Rm 11.17-24). Repare que não existem duas oliveiras mais somente uma. Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira”. Sabemos que tanto videira, como oliveira são símbolos de Israel. Jesus está afirmando ser o Israel verdadeiro. Por esta razão Paulo diz aos gentios cristãos: “naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um, e tendo derrubado a parede de separação que estava no meio, a inimizade... para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo… Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois família de Deus… os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho.” (Ef 2.12-3.6). “Dessarte, não pode haver judeu nem grego… porque todos vós sois um em Cristo. E se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa.” (Gl 3.28-29). Por tudo isto Paulo pode declarar ousadamente: “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão… Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente que é Cristo” (Gl 3.7, 16. Ver também Rm 4.10-18). Jesus é “a pedra principal”, os que estiverem firmes nesta pedra, quer judeus, quer gentios, pois “Deus não faz acepção de pessoas” (Rm 2.11), é que, agora são chamados de “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus…” (1 Pe 2.4-10). Interessante notar que, neste trecho, Pedro está citando uma promessa de Deus dirigida ao povo de Israel, registrada em Êxodo 19.5-6: “... então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos... vós me sereis reino e sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”. Pedro estava convicto de que era através da Igreja que tal profecia havia tido o seu cumprimento, e por isso ousou dirigir tais palavras à Igreja. “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus.”(Rm 2.28-29). Não é à toa que Jesus escolhe o número de 12 apóstolos, fazendo alusão as doze tribos de Israel; bem como o Céu é descrito em termos de “Nova Jerusalém”, bem apropriado para o Novo Israel de Deus. Jesus Cristo é o “sim” e o “amém” pronunciado sobre cada uma das promessas de Deus registradas no Antigo Testamento: “Porque quantas são as promessas de Deus tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para a glória de Deus.” Jesus é o Messias prometido; e, verdadeiro israelita é aquele que possui o Messias. A esperança do povo judeu é crer no Messias, ingressando na Sua Igreja. Quando Israel rejeitou o Messias foi cortado fora da “Oliveira” e os gentios foram enxertados nesta mesma árvore. Não existem, portanto, duas árvores; não existem, portanto, dois povos de Deus. O que não quer dizer que Deus tenha se esquecido e abandonado Israel. A esperança e promessa em relação a Israel é de que venha ser enxertado de volta na mesma árvore, onde agora estão os gentios. A Igreja é este “mistério de Deus” (Ef 5.32), que engloba todos os povos, formando um “só corpo”, com “um só Senhor” (Ef 4.4 e 5). Percebemos nitidamente o elemento de continuidade no que diz respeito a missão de Israel (Gn 12.3) e a missão da Igreja: “Ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.18-20), “E ser-me-eis testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até nos confins da terra” (At 1.8). Quando a promessa do Espírito foi derramada sobre a Igreja no dia de Pentecostes, um fenômeno extraordinário envolvendo línguas e nações aconteceu com efeito reverso aquele de Babel! Enquanto em Babel tivemos a confusão das línguas e a divisão das nações, em Pentecostes, através da Igreja, temos uma língua compreendida por todos os povos, promovendo conversões e a unidade dos povos debaixo do senhorio do descendente de Abraão que de fato é Filho de Deus e o legítimo Rei de Todas as Nações! Apocalipse usa a palavra “nação” ou "nações" mais de 20 vezes. Redimidos de todas as nações adoraram ao Senhor (5.9; 7.9) com o cântico “Rei das nações” (Ap 15.3,4). “É necessário que o Evangelho seja primeiramente pregado para todas as nações, só então virá o fim” (Mt 24.14). Nós apressamos o retorno de Jesus através do cumprindo nossa missão (At 1.8; Mt 28.19,20, 2 Pe 3) Vimos, portanto, que desde os tempos do Antigo Testamento, observasse a grande preocupação de Deus com todos os povos. E o mesmo que nos disse: “vinde a mim”, também nos disse: “ide por todo mundo”. Jesus orou ao Pai para que não fossemos tirados do mundo, pois ele tem um plano para nós aqui, uma grande missão. Não devemos ser crentes de arquibancada, nos portando como meros espectadores dos eventos históricos e escatológicos, pois não foi para isto que fomos chamados. Devemos assumir o nosso papel na história, devemos atuar como protagonistas, precisamos entrar em campo, e pelo auxílio do Espírito Santo, contribuir para a concretização dos propósitos de Deus (Mt 5.14-16).
Banda "Aos Romanos" - Canção: "Mais que Vencedor"
Banda "Aos Romanos" - Canção: "Mais que Vencedor"- no 75o. Aniversário da Igreja Metodista de Vila Mariana
Futuro - Banda aos Romanos
Banda "Aos Romanos" - Canção: "Futuro"- no 75o. Aniversário da Igreja Metodista de Vila Mariana
sexta-feira, 15 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Sobre o dever de salgar Terra e iluminar o Mundo
Sal da Terra e Luz do Mundo (Mt 5.13-16)
Após descrever as características dos bem-aventurados, num mundo injusto e de trevas em que os cristãos são perseguidos, Jesus volta-se para os seus discípulos incumbindo-os de uma grande e poderosa missão, que é a de salgar a terra e iluminar o mundo.
O sal serve para três importantes coisas: temperar, preservar e provocar sede.
Não é preciso muito sal para temperar um prato. Verdadeiros cristãos, ainda que em menor número, podem e devem exercer uma preciosa influência na sociedade. Neste sentido, a ação do sal não é a de chamar a atenção para si. O sal não é exibicionista. Tem um tom discreto, embora seus efeitos sejam significativos. Tire o sal da comida e se ouvirá uma chiadeira geral.
O sal é usado para preservar os alimentos, mantendo-os purificados das bactérias, evitando assim a sua deterioração. Este uso do sal é muito comum hoje em dia, mas foi ainda muito mais importante nos tempos antigos quando não existia aparelhos refrigeradores. Aplicava-se sal a carne para que ela pudesse manter-se saudável por um longo período.
Uma outra característica conhecida do sal é a de provocar sede. Na antigüidade, para evitar a desidratação, as pessoas carregavam consigo um pacote de sal durante as longas viagem. De modo que, de quando em quando, elas experimentavam um pouco de sal puro ou misturado a comida para terem sede, pois, do contrário, correriam o risco de não estarem apercebidas da sua necessidade de água, não possuindo sede que as levassem a beberem água o suficiente para evitarem a desidratação. De modo semelhante, observamos pessoas indiferentes a sua necessidade de Deus. Muitos vivem com a ilusão de que as coisas deste mundo nos bastam. Como a Mulher Samaritana, estão bebendo das águas provenientes dos poços desta terra sem se darem conta de uma sede muito maior. Assim como Jesus despertou a consciência daquela mulher para a sua mais profunda sede, para a sua maior e vital necessidade, para a sede de alma, para a sede de uma água viva que realmente possa satisfazer o espírito humano que tem potencial para o eterno por ter sido criado à imagem e semelhança de Deus. Assim devemos nós colaborarmos também com todos que os estão ao nosso redor carecendo de beber desta mesma bendita fonte de vida abundante e eterna!
A igreja existe para dar sabor, para purificar e preservar a Terra e também para despertar sede da única água que pode realmente satisfazer a alma humana.
Os discípulos de Jesus devem se manifestar neste mundo não apenas como sal, mas também como luz. A nossa luz vem de Cristo. Somos como os planetas e a lua que não possuem luz própria, mas que brilham por refletirem a luz do sol. Jesus é como o grande Sol e nós devemos refletir a sua luz neste Mundo.
A sociedade está corrompida pelo pecado. O individualismo e o egoísmo tem prevalecido. A família está em decomposição. A corrupção corre solta na política, no sistema financeiro, nos negócios em geral, nos meios de comunicação, nos sistemas públicos de educação, saúde e segurança e nas igrejas que, de um modo em geral, em vez de fazerem diferença, estão fazendo coro com este estado de coisas. Seduzidos pelo "príncipe deste mundo" que fomenta o egoísmo, a rivalidade, a desigualdade, o ódio, a violência, a soberba, a ganância e o hedonismo, muitos cristãos deixaram de refletir a luz de Cristo por estarem confortavelmente acomodados aos valores dominantes deste mundo tenebroso.
Outros tantos, estão tímidos; sim, estão acovardados diante das perseguições e dos preconceitos. São tantos os escândalos que denigrem a imagem da igreja, que eles preferem ficar na miúda, por estarem com vergonha de se identificar. O nome de Cristo tem sido ridicularizado por conta do procedimento dos muitos "judas", de modo que os "pedros", os "tiagos" e os "joãos" sentem-se um tanto intimidados.
Mas, diante deste quadro conturbado, de podridão, confusão e trevas, Jesus, esperançoso, volta os olhos para os seus fiéis seguidores com uma mensagem convocatória, que os conclama a assumirem o seu papel de sal da terra e luz do mundo. Eles não devem se encolher. O sal precisa sair do saleiro direto para a panela e a lâmpada deve ser posta num lugar destacado para encher todo o ambiente de luz.
Os verdadeiros discípulos devem se apresentar a sociedade não para obtenção de glória para si mesmos, mas, pelo contrário, suas ações devem visar a glória de Deus. Nossas boas obras são frutos do Espírito e devem apontar para o autor e consumador da nossa fé.
Tanto o sal como a luz estão a serviço da terra e do mundo. São agentes do Reino de Deus. Costumam ser discretos, mas jamais são agentes secretos. O sal se entrega totalmente a sua causa. Ele desgasta-se e dissolve-se para o bem de toda a comida. Sua ação é sacrificial! A luz despende também muita energia num ato constante de dissipar as trevas. Tanto um como o outro chegam mesmo a passar desapercebidos, pois não são exibicionistas. Ninguém diz "Que sal gostoso!", mas, sim, "Que comida saborosa!" e também não se ouve: "Que luz linda", mas, sim, que "paisagem linda"! Embora saibamos muito bem que a paisagem somente pode ser apreciada devido a presença da preciosa luz! Agora, tire o sal da comida e a luz do ambiente para ver o que acontece!
Jesus diz que os seus discípulos exercem a missão de iluminar o mundo através de atos concretos, ou seja, através das boas obras. No Sermão do Monte, Jesus prescreve aos seus discípulos uma série de ações que devem caracterizar o comportamento dos verdadeiros cristãos. Estas boas obras não são um caminho para a salvação, mas são um caminho para os salvos. Somos salvos pela graça para as boas obras que o Pai preparou de antemão para que andássemos nelas (Ef 2.8-10).
Ouça o chamado o Senhor Jesus. Obedeça ao seu comando. Não fique acomodado e conformado com o jeito de ser deste mundo (Rm 12.1-2). Assuma o seu papel de ser diferente e de fazer diferença neste mundo (Mt 6.8). Seja a sua vida como sal que confere sabor, preserva a vida e desperta sede de Deus, e atue também como a luz que dissipa as trevas. Tudo isto para o bem da Terra, para a salvação de muitos e, acima de tudo, para a glória de Deus!
Bispo Ildo Mello
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
Como Enfrentar os Desafios Contemporâneos do Ministério Pastoral
Introdução Pastorear o rebanho de Deus nunca foi uma tarefa fácil. Hoje, então, nem se fala! Desde 1986, quando plantei minha primeira igre...
Mais Visitadas
-
Lições extraídas da história de Mefibosete Mefibosete nasceu num "berço de ouro" de um "palácio real", pois era ne...
-
A Igreja passa pela Grande Tribulação? Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Introdução Os adeptos da teoria pré-tribulacionista ensinam q...
-
Qual o significado das “70 Semanas de Daniel (Dn 9.24-27)? (autor: Bispo José Ildo Swartele de Mello) Primeiramente gostaria de ressalt...
-
"Tudo, porém, seja feito com decência e ordem" (I Co 14:40) O Apóstolo Paulo exorta desta maneira a igreja de Corinto que preci...
-
O Milênio Apocalíptico Autor: José Ildo Swartele de Mello Introdução Veremos agora uma interpretação de Apocalipse...