As Duas Testemunhas do Apocalipse
Quem são ou o que representam as Duas Testemunhas de Apocalipse 11? Muitos dizem que são Enoque e Elias, visto que são os dois únicos personagens do Antigo Testamento que não experimentaram a morte. Mas você deve observar que não há nada no texto que sugira Enoque. Enoque não era profeta. E os sinais ali mencionados apontam muito mais para Moisés e Elias que foram instrumentos de Deus para transformar água do rio em sangue e fazer o céu parar de chover. Mas, a respeito de Elias, devemos lembrar que Jesus afirmou que ele já veio na pessoa de João Batista, que foi brutalmente assassinado por Herodes: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir" (Mt 11:11-14). Se Jesus afirmou que o Elias que havia de vir já veio e morreu na pessoa de João Batista, então, não temos razão para esperar que volte outra vez.
Para que possamos ser capazes de entender o significado das Duas Testemunhas mencionadas no capítulo onze de Apocalipse, é indispensável que, primeiramente, levemos em consideração as peculiaridades de uma literatura apocalíptica como esta, o propósito do livro e o contexto dos destinatários a quem o livro foi direta e primariamente endereçado.
O Livro de Apocalipse está repleto de simbolismo e figuras de linguagem, de modo que a pergunta certa a se fazer diante do texto não é “O que é isto?”, mas, sim, “O que significa isto?” Conhecemos muito bem o poder de uma figura de linguagem. É comum que uma pessoa se esqueça de um sermão, mas a ilustração e a imagem permanecem! Jesus, visando ser pedagógico, de uma maneira nova, criativa, dinâmica, dramática e viva, nos apresenta um livro repleto de figuras, fazendo revelações a respeito de si mesmo, da realidade espiritual, do Reino de Deus e dos propósitos soberanos de Deus em relação à história humana. Tais revelações não são novidades para aqueles que conhecem o restante do Novo Testamento, pois são muito mais uma confirmação de tudo aquilo que Jesus ensinou em seu ministério terreno. Portanto, o Apocalipse deve ser entendido à luz dos demais livros da Bíblia. Textos mais obscuros devem ser interpretados à luz de textos mais claros.
Não podemos interpretar os números que aparecem no Apocalipse de modo literal. Todos os que fazem isto incorrem em graves equívocos. Exemplo do Russell, fundador das Testemunhas de Jeová que ensinou que somente 144.000 pessoas iriam para o céu. Apocalipse 11 fala de duas testemunhas. É muito interessante observar o significado do número dois através de suas ocorrências na Bíblia.
Para que possamos ser capazes de entender o significado das Duas Testemunhas mencionadas no capítulo onze de Apocalipse, é indispensável que, primeiramente, levemos em consideração as peculiaridades de uma literatura apocalíptica como esta, o propósito do livro e o contexto dos destinatários a quem o livro foi direta e primariamente endereçado.
O Livro de Apocalipse está repleto de simbolismo e figuras de linguagem, de modo que a pergunta certa a se fazer diante do texto não é “O que é isto?”, mas, sim, “O que significa isto?” Conhecemos muito bem o poder de uma figura de linguagem. É comum que uma pessoa se esqueça de um sermão, mas a ilustração e a imagem permanecem! Jesus, visando ser pedagógico, de uma maneira nova, criativa, dinâmica, dramática e viva, nos apresenta um livro repleto de figuras, fazendo revelações a respeito de si mesmo, da realidade espiritual, do Reino de Deus e dos propósitos soberanos de Deus em relação à história humana. Tais revelações não são novidades para aqueles que conhecem o restante do Novo Testamento, pois são muito mais uma confirmação de tudo aquilo que Jesus ensinou em seu ministério terreno. Portanto, o Apocalipse deve ser entendido à luz dos demais livros da Bíblia. Textos mais obscuros devem ser interpretados à luz de textos mais claros.
Não podemos interpretar os números que aparecem no Apocalipse de modo literal. Todos os que fazem isto incorrem em graves equívocos. Exemplo do Russell, fundador das Testemunhas de Jeová que ensinou que somente 144.000 pessoas iriam para o céu. Apocalipse 11 fala de duas testemunhas. É muito interessante observar o significado do número dois através de suas ocorrências na Bíblia.
Vejamos algumas das mais significativas:
Assim como o número dois, o fogo que sai da boca das Duas Testemunhas do Apocalipse para matar seus adversários deve também ser encarado como uma figura de linguagem, a mesma aliás que Deus usou certa vez para falar para a Sua Testemunha que foi o profeta Jeremias:"Portanto assim diz o SENHOR Deus dos Exércitos: Porquanto disseste tal palavra, eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo em lenha, eles serão consumidos (Jr 5:14). Tal palavra de Deus a Jeremias jamais se cumpriu literalmente. Assim também não é literal o fogo que sairá da boca das Duas Testemunhas. O Apóstolo Paulo diz que nós, como Igreja, somos o bom perfume de Cristo, exalando um perfume que para uns significará vida e para outros a condenação da morte. A Igreja, como testemunha de Cristo, recebeu o tremendo poder para ligar e para desligar coisas aqui na terra que são ligadas e desligadas também no céu.
Se tudo o que foi dito até aqui não foi suficiente para você perceber que as Duas Testemunhas do Apocalipse são reais representações dos cristãos que receberam o poder do Espírito para testemunharem de Cristo, peço então que observe a seguinte exposição bíblica que espero possa ajudar você a compreender melhor esta importante passagem das Escrituras (Ap 11.1-14).
Bem, algumas características registradas no versículo 6, como cerrar os céus para que não chova e o ato de transformar a água em sangue nos remetem a Elias e a Moisés. Sabemos que Moisés representa a Lei e que Elias representa a linhagem dos Profetas. Jesus costumava referir-se ao Antigo Testamento chamado-o de “A Lei e os Profetas” ( Mt 7:12; 22:40 e Lc 16:16), teríamos aí uma possível alusão ao testemunho das Escrituras Sagradas.
Além disto, Jesus também referiu-se as Escrituras Sagradas, também denominada “a Lei e os Profetas”, como suas Testemunhas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39).
É sugestivo também o fato da aparição de Moisés e Elias no episódio da transfiguração de Jesus (Mc 9.4). Sendo assim temos muitos indícios dentro da própria Bíblia e principalmente nas Palavras do próprio Jesus para concluir que as Duas Testemunhas de Apocalipse 11 sejam uma referência às Escrituras Sagradas do Antigo Testamento que testificam de Jesus e que se cumprem em Cristo. Não cometeríamos nenhuma heresia em incluir as Escrituras do Novo Testamento entre as Escrituras Sagradas, pois elas, de maneira ainda mais clara, testificam de Jesus. O Apóstolo Paulo disse que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, dois grupos de testemunhas de Cristo, duas representações de lideranças espirituais do Novo e do Antigo Testamentos que são o alicerce da igreja (Ef 2:20; 3:5) e, que neste espírito, estariam em foco na visão apocalíptica das Duas Testemunhas bem como, um pouco mais adiante, na menção feita em Apocalipse 18:20.
Tendo compreendido que as Duas Testemunhas do Livro de Apocalipse são uma representação das Escrituras Sagradas, ou seja, a Lei e os Profetas, simbolizados ali por Moisés e Elias, devemos lembrar também que Jesus se dirigiu a toda a coletividade de seus discípulos incumbindo-os de serem suas testemunhas: "E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas!" (At. 1.8). Os cristãos são os pregadores da Palavra e os porta-vozes das Escrituras. Não apenas as Escrituras, mas também os discípulos testificam de Jesus Cristo! A Igreja é o Corpo vivo de Cristo aqui na terra, devendo testemunhar dele como a expressão corpórea de Seu Espírito Ressurrecto! A igreja recebeu o legado de Moisés, dos profetas e dos apóstolos. O canto de vitória da Igreja contra a Besta é denominado de o Cântico de Moisés, servo de Deus e do Cordeiro! Pois uma coisa tem a ver com a outra. Há continuidade e pleno cumprimento! Ou seja, o Exôdo e a Páscoa do Antigo Testamento se alinham perfeitamente a Páscoa Cristã, encontrando seu pleno significado em Cristo e Sua Igreja, a vitória de Moisés contra Faraó é uma bela ilustração da vitória de Cristo contra morte e da Igreja contra a Besta, de modo que o cântico de vitória é o mesmo! Deus tem um só povo! De ambos os povos, fez um! (Ef 2.14)
A Igreja tem como missão encarnar as Escrituras Sagradas e dar continuidade ao testemunho de Jesus na plenitude do Espírito Santo. Os discípulos de Cristo receberam a promessa do Pai que os capacita a serem testemunhas de Jesus (At 1.8).
O fato de serem duas as testemunhas é algo que tem a ver com a tradição da necessidade de haver pelo menos duas pessoas para que um testemunho fosse aceito como válido (Dt 19.15; Nm 35.30; Jo 8.17; 2Co 13.1; 1Tm 5.19; Hb 10.28; Is 8.2). Por esta razão, foi que Cristo enviou seus discípulos para darem testemunho dele de dois em dois (Mc 6.7; Lc 10.1)! Também foram duas as testemunhas da ressurreição no Caminho de Emaús (Lc 24.13).
As Duas Testemunhas são descritas como "as duas oliveiras" e "os dois candeeiros" (v. 4). Clara alusão a visão de Zacarias 4, que fala do candelabro de ouro e das duas oliveiras cujo significado é: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (4.6). As duas oliveiras eram "os dois ungidos" Zorobabel e Josué, líderes do povo de Deus que lançariam os fundamentos da casa de Deus e concluiriam a obra de construção pelo poder do Espírito de Deus contra toda a oposição do inimigo a semelhança das Duas Testemunhas do Apocalipse que pelo Espírito concluiriam seu ministério. O que nos faz lembrar das palavras proféticas de Jesus a Pedro como representante da Igreja: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).
Sabedores que somos que o Livro de Apocalipse foi escrito para as Sete Igrejas que padeciam enorme tribulação sob a tirania de imperadores déspotas, nada mais natural do que ver a igreja em foco da primeira a última página do Apocalipse. A igreja é claramente descrita como candeeiro no início do livro de Apocalipse: "E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar- me, vi sete candeeiros de ouro" (1.12)... "Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (1.20). Jesus é descrito como a Videira Verdadeira e seus seguidores como os ramos desta árvore (Jo 15.). E, em Romanos 11, Paulo fala de duas oliveiras, a boa e a brava, dando a entender que os crentes gentios, como ramos, foram cortados da oliveira brava para serem enxertados na boa oliveira, compondo o povo de Deus, juntamente com os ramos naturais que representam o remanescente fiel do povo judeu (Rm 11.4-24). Temos aí, então, uma que a Oliveira é uma ilustração da Igreja de Cristo assim como também os são os candeeiros!
O ministério das Duas Testemunhas dura três anos e meio, o que coincide com tempo do ministério de Cristo aqui na Terra. Assim como Cristo, as Duas Testemunhas têm o seu tempo determinado para o cumprimento cabal de sua missão. Do modo como aconteceu com Cristo, as Duas Testemunhas serão perseguidas e mortas, mas também de modo semelhante, elas ressuscitarão e subirão aos céus (v.11; Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17; 1Co 15)!
O texto de Ap 11.7 diz: “Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar”, ou seja, estas Duas Testemunhas cumprem cabalmente a sua missão, concluindo o seu testemunho. Isto nos faz lembrar de que “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18), e, no mesmo livro, lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). E Jesus também profetizou sobre o cumprimento bem sucedido do testemunho do Evangelho do Reino a todas as nações ao dizer: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24:14). O fim somente virá após o cumprimento da Missão da Igreja. Apocalipse revela que a Igreja será fiel em seu testemunho de Cristo ao mundo inteiro, pois fala de uma multidão inumerável de salvos procedentes de todas as etnias da Terra (7.9)!
Assim como as Duas testemunhas são milagrosamente protegidas até o cumprimento cabal de seu testemunho, assim também vemos, por exemplo, o Apóstolo Paulo, que, por diversas vezes, no decorrer de seu ministério, foi miraculosamente livre da morte, até que ele cumprisse o seu ministério aqui na Terra. Observe que Paulo só é entregue à morte após o cumprimento de sua carreira de testemunha de Cristo! De modo que ele pode dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4:7).
Assim também é com a Igreja que, durante toda a sua história, sofreu muitas perseguições e não foram poucas as tentativas de destruir com as Escrituras e de se acabar com o Cristianismo, que tem sobrevivido a tudo e a todos e tem chegado aos nossos dias como a maior de todas as religiões da face da terra.
Perceba na descrição de Apocalipse 11, que as Duas Testemunhas estão em território hostil, mas mesmo assim elas conseguem sobreviver o tempo suficiente para cumprirem a sua missão. Pois elas possuem uma proteção especial. Elas não são um joguete nas mãos dos homens malignos. Somente após terem cumprido sua missão é que elas são entregues à morte. Isto nos remete não só ao testemunho da Igreja como um todo, como também ao testemunho individual de cada crente.
A semelhança das Duas Testemunhas, os santos da Igreja são descritos como sendo entregues à morte todo o dia, sendo reputados como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36). Assim como é dito que a Besta surge do abismo para pelejar, vencer e matar as Duas Testemunhas (11.7), assim também vemos acontecer com os santos da Igreja: "Vi emergir do mar uma besta" (13.1)... "Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13.7). Impressionante a semelhança entre os capítulos 11 e 13 de Apocalipse. Isto se dá por tratarem-se de textos paralelos que retratam a mesma cena de ângulos diferentes e de modo criativo para fortalecer a visão. É sabido que o Livro de Apocalipse não está em ordem cronológica do começo ao fim, mas, sim, em blocos paralelos que retratam a história da Igreja do seu começo a consumação dos séculos. O triunfo da Besta é aparente e temporário. Dura pouco a sua festa! Breve Cristo vem para vencer! "então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória" (1Co 15.54).
Apesar de humildes, "vestidas de pano de saco" (v. 3), por serem desprezadas e perseguidas neste mundo, vemos que as Duas Testemunhas são mais do que vencedoras em Cristo Jesus (Ap 11.11-12 e Rm 8.37). Elas estão identificadas com Cristo não apenas no seu sofrimento e morte, mas também em sua ressurreição e glória (Rm 8.17)! A igreja primitiva que sofreu tamanha oposição e perseguição, contemplando a morte dos apóstolos e de boa parte dos seus irmãos em Cristo, podia, portanto, entender muito bem este texto, como também se identificar com estas Duas Testemunhas, encontrando neste texto um encorajamento muito grande da parte de Deus, que Reina Sobre Todos e que tem o Mundo inteiro e a história de toda a humanidade em Suas Mãos. Não é à toa que os testemunhos históricos afirmam que o Imperador Nero ficava perplexo com o fato dos cristãos morrerem na arena com um sorriso nos lábios. A última palavra não pertence a Besta. A morte não é o fim!
Assim como Moisés venceu a Faraó e como Elias venceu a Acabe e Jezabel, assim também as Duas Testemunhas vencerão a Besta, pois as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mt 16.18)! "Pois, se Deus é por nós, quem será contra nós" (Rm 8.31)! As Duas Testemunha possuem o poder do Espírito (At 1.8). Eles tem o poder da oração (Tg 5.17)! As Duas Testemunhas, como a Igreja, possuem as chaves dos céus! O que ligam na terra é também ligado no céu (Mt 16.19)! Não sejamos infantis ao ponto de interpretar literalmente o texto que diz que "sai fogo da sua boca para devorar os inimigos". Isto não é desenho animado ou jogo de vídeo-game. Isto é uma clara ilustração do poder de fogo da mensagem do Evangelho! A Palavra de Deus é como uma espada afiada de dois gumes! Como o Apóstolo Paulo bem descreveu o poder do testemunho da Igreja, dizendo: "porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida" (2Co 2.14-15).
Quantas vezes lemos textos como este e ficamos esperançosos com a possibilidade da vinda literal de Moisés e Elias, ou de Enoque e Elias, enquanto deveríamos estar atentando para o fato de que nós, porta vozes das Escrituras Sagradas, devemos hoje cumprir a missão das testemunhas de Cristo? Moisés, Elias, Enoque e os apóstolos de Jesus já fizeram a sua parte e cumpriram a sua missão, já deram o seu testemunho e completaram as suas carreiras. Agora, cabe a cada um de nós, darmos seqüência a esta missão, assumindo o nosso papel de testemunhas de Jesus Cristo, de sal da terra e luz do mundo! Disse Jesus: "e ser-me-eis testemunhas" (At 1.8), então, "chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois" (Mc 6.7). Esta é a hora e a vez da Igreja!
Deixe seu comentário ou dúvidas.
Um grande abraço,
Bispo José Ildo Swartele de Mello
- Deus criou dois seres humanos, macho e fêmea os criou.
- O par perfeito: marido e mulher
- Duas árvores no Jardim do Éden
- Um casal de cada espécie na Arca, promovendo a preservação de toda espécie de animais.
- Duas eras: a presente e a que a de vir
- Dois é um número ligado ao Testemunho da Palavra de Deus
- Duas são as Tábuas da Lei
- Dois são os Testamentos, duas Alianças e dois Pactos
- A Lei e os Profetas como referência as Escrituras Sagradas que testemunham de Cristo (João 1:45).
- Antigo e Novo Testamentos compondo a Palavra de Deus
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- Os dois gumes da Espada que é a Palavra de Deus (Hebreus 4:12).
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- As Duas Oliveiras do livro de Zacarias, que eram Josué e Zorobabel (Zc 4)
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Assim como o número dois, o fogo que sai da boca das Duas Testemunhas do Apocalipse para matar seus adversários deve também ser encarado como uma figura de linguagem, a mesma aliás que Deus usou certa vez para falar para a Sua Testemunha que foi o profeta Jeremias:"Portanto assim diz o SENHOR Deus dos Exércitos: Porquanto disseste tal palavra, eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo em lenha, eles serão consumidos (Jr 5:14). Tal palavra de Deus a Jeremias jamais se cumpriu literalmente. Assim também não é literal o fogo que sairá da boca das Duas Testemunhas. O Apóstolo Paulo diz que nós, como Igreja, somos o bom perfume de Cristo, exalando um perfume que para uns significará vida e para outros a condenação da morte. A Igreja, como testemunha de Cristo, recebeu o tremendo poder para ligar e para desligar coisas aqui na terra que são ligadas e desligadas também no céu.
Se tudo o que foi dito até aqui não foi suficiente para você perceber que as Duas Testemunhas do Apocalipse são reais representações dos cristãos que receberam o poder do Espírito para testemunharem de Cristo, peço então que observe a seguinte exposição bíblica que espero possa ajudar você a compreender melhor esta importante passagem das Escrituras (Ap 11.1-14).
Bem, algumas características registradas no versículo 6, como cerrar os céus para que não chova e o ato de transformar a água em sangue nos remetem a Elias e a Moisés. Sabemos que Moisés representa a Lei e que Elias representa a linhagem dos Profetas. Jesus costumava referir-se ao Antigo Testamento chamado-o de “A Lei e os Profetas” ( Mt 7:12; 22:40 e Lc 16:16), teríamos aí uma possível alusão ao testemunho das Escrituras Sagradas.
Além disto, Jesus também referiu-se as Escrituras Sagradas, também denominada “a Lei e os Profetas”, como suas Testemunhas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5:39).
É sugestivo também o fato da aparição de Moisés e Elias no episódio da transfiguração de Jesus (Mc 9.4). Sendo assim temos muitos indícios dentro da própria Bíblia e principalmente nas Palavras do próprio Jesus para concluir que as Duas Testemunhas de Apocalipse 11 sejam uma referência às Escrituras Sagradas do Antigo Testamento que testificam de Jesus e que se cumprem em Cristo. Não cometeríamos nenhuma heresia em incluir as Escrituras do Novo Testamento entre as Escrituras Sagradas, pois elas, de maneira ainda mais clara, testificam de Jesus. O Apóstolo Paulo disse que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, dois grupos de testemunhas de Cristo, duas representações de lideranças espirituais do Novo e do Antigo Testamentos que são o alicerce da igreja (Ef 2:20; 3:5) e, que neste espírito, estariam em foco na visão apocalíptica das Duas Testemunhas bem como, um pouco mais adiante, na menção feita em Apocalipse 18:20.
Tendo compreendido que as Duas Testemunhas do Livro de Apocalipse são uma representação das Escrituras Sagradas, ou seja, a Lei e os Profetas, simbolizados ali por Moisés e Elias, devemos lembrar também que Jesus se dirigiu a toda a coletividade de seus discípulos incumbindo-os de serem suas testemunhas: "E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas!" (At. 1.8). Os cristãos são os pregadores da Palavra e os porta-vozes das Escrituras. Não apenas as Escrituras, mas também os discípulos testificam de Jesus Cristo! A Igreja é o Corpo vivo de Cristo aqui na terra, devendo testemunhar dele como a expressão corpórea de Seu Espírito Ressurrecto! A igreja recebeu o legado de Moisés, dos profetas e dos apóstolos. O canto de vitória da Igreja contra a Besta é denominado de o Cântico de Moisés, servo de Deus e do Cordeiro! Pois uma coisa tem a ver com a outra. Há continuidade e pleno cumprimento! Ou seja, o Exôdo e a Páscoa do Antigo Testamento se alinham perfeitamente a Páscoa Cristã, encontrando seu pleno significado em Cristo e Sua Igreja, a vitória de Moisés contra Faraó é uma bela ilustração da vitória de Cristo contra morte e da Igreja contra a Besta, de modo que o cântico de vitória é o mesmo! Deus tem um só povo! De ambos os povos, fez um! (Ef 2.14)
A Igreja tem como missão encarnar as Escrituras Sagradas e dar continuidade ao testemunho de Jesus na plenitude do Espírito Santo. Os discípulos de Cristo receberam a promessa do Pai que os capacita a serem testemunhas de Jesus (At 1.8).
O fato de serem duas as testemunhas é algo que tem a ver com a tradição da necessidade de haver pelo menos duas pessoas para que um testemunho fosse aceito como válido (Dt 19.15; Nm 35.30; Jo 8.17; 2Co 13.1; 1Tm 5.19; Hb 10.28; Is 8.2). Por esta razão, foi que Cristo enviou seus discípulos para darem testemunho dele de dois em dois (Mc 6.7; Lc 10.1)! Também foram duas as testemunhas da ressurreição no Caminho de Emaús (Lc 24.13).
As Duas Testemunhas são descritas como "as duas oliveiras" e "os dois candeeiros" (v. 4). Clara alusão a visão de Zacarias 4, que fala do candelabro de ouro e das duas oliveiras cujo significado é: "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (4.6). As duas oliveiras eram "os dois ungidos" Zorobabel e Josué, líderes do povo de Deus que lançariam os fundamentos da casa de Deus e concluiriam a obra de construção pelo poder do Espírito de Deus contra toda a oposição do inimigo a semelhança das Duas Testemunhas do Apocalipse que pelo Espírito concluiriam seu ministério. O que nos faz lembrar das palavras proféticas de Jesus a Pedro como representante da Igreja: "sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).
Sabedores que somos que o Livro de Apocalipse foi escrito para as Sete Igrejas que padeciam enorme tribulação sob a tirania de imperadores déspotas, nada mais natural do que ver a igreja em foco da primeira a última página do Apocalipse. A igreja é claramente descrita como candeeiro no início do livro de Apocalipse: "E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar- me, vi sete candeeiros de ouro" (1.12)... "Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas" (1.20). Jesus é descrito como a Videira Verdadeira e seus seguidores como os ramos desta árvore (Jo 15.). E, em Romanos 11, Paulo fala de duas oliveiras, a boa e a brava, dando a entender que os crentes gentios, como ramos, foram cortados da oliveira brava para serem enxertados na boa oliveira, compondo o povo de Deus, juntamente com os ramos naturais que representam o remanescente fiel do povo judeu (Rm 11.4-24). Temos aí, então, uma que a Oliveira é uma ilustração da Igreja de Cristo assim como também os são os candeeiros!
O ministério das Duas Testemunhas dura três anos e meio, o que coincide com tempo do ministério de Cristo aqui na Terra. Assim como Cristo, as Duas Testemunhas têm o seu tempo determinado para o cumprimento cabal de sua missão. Do modo como aconteceu com Cristo, as Duas Testemunhas serão perseguidas e mortas, mas também de modo semelhante, elas ressuscitarão e subirão aos céus (v.11; Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17; 1Co 15)!
O texto de Ap 11.7 diz: “Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar”, ou seja, estas Duas Testemunhas cumprem cabalmente a sua missão, concluindo o seu testemunho. Isto nos faz lembrar de que “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5:18), e, no mesmo livro, lemos: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16:18). E Jesus também profetizou sobre o cumprimento bem sucedido do testemunho do Evangelho do Reino a todas as nações ao dizer: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24:14). O fim somente virá após o cumprimento da Missão da Igreja. Apocalipse revela que a Igreja será fiel em seu testemunho de Cristo ao mundo inteiro, pois fala de uma multidão inumerável de salvos procedentes de todas as etnias da Terra (7.9)!
Assim como as Duas testemunhas são milagrosamente protegidas até o cumprimento cabal de seu testemunho, assim também vemos, por exemplo, o Apóstolo Paulo, que, por diversas vezes, no decorrer de seu ministério, foi miraculosamente livre da morte, até que ele cumprisse o seu ministério aqui na Terra. Observe que Paulo só é entregue à morte após o cumprimento de sua carreira de testemunha de Cristo! De modo que ele pode dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4:7).
Assim também é com a Igreja que, durante toda a sua história, sofreu muitas perseguições e não foram poucas as tentativas de destruir com as Escrituras e de se acabar com o Cristianismo, que tem sobrevivido a tudo e a todos e tem chegado aos nossos dias como a maior de todas as religiões da face da terra.
Perceba na descrição de Apocalipse 11, que as Duas Testemunhas estão em território hostil, mas mesmo assim elas conseguem sobreviver o tempo suficiente para cumprirem a sua missão. Pois elas possuem uma proteção especial. Elas não são um joguete nas mãos dos homens malignos. Somente após terem cumprido sua missão é que elas são entregues à morte. Isto nos remete não só ao testemunho da Igreja como um todo, como também ao testemunho individual de cada crente.
A semelhança das Duas Testemunhas, os santos da Igreja são descritos como sendo entregues à morte todo o dia, sendo reputados como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36). Assim como é dito que a Besta surge do abismo para pelejar, vencer e matar as Duas Testemunhas (11.7), assim também vemos acontecer com os santos da Igreja: "Vi emergir do mar uma besta" (13.1)... "Foi lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13.7). Impressionante a semelhança entre os capítulos 11 e 13 de Apocalipse. Isto se dá por tratarem-se de textos paralelos que retratam a mesma cena de ângulos diferentes e de modo criativo para fortalecer a visão. É sabido que o Livro de Apocalipse não está em ordem cronológica do começo ao fim, mas, sim, em blocos paralelos que retratam a história da Igreja do seu começo a consumação dos séculos. O triunfo da Besta é aparente e temporário. Dura pouco a sua festa! Breve Cristo vem para vencer! "então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória" (1Co 15.54).
Apesar de humildes, "vestidas de pano de saco" (v. 3), por serem desprezadas e perseguidas neste mundo, vemos que as Duas Testemunhas são mais do que vencedoras em Cristo Jesus (Ap 11.11-12 e Rm 8.37). Elas estão identificadas com Cristo não apenas no seu sofrimento e morte, mas também em sua ressurreição e glória (Rm 8.17)! A igreja primitiva que sofreu tamanha oposição e perseguição, contemplando a morte dos apóstolos e de boa parte dos seus irmãos em Cristo, podia, portanto, entender muito bem este texto, como também se identificar com estas Duas Testemunhas, encontrando neste texto um encorajamento muito grande da parte de Deus, que Reina Sobre Todos e que tem o Mundo inteiro e a história de toda a humanidade em Suas Mãos. Não é à toa que os testemunhos históricos afirmam que o Imperador Nero ficava perplexo com o fato dos cristãos morrerem na arena com um sorriso nos lábios. A última palavra não pertence a Besta. A morte não é o fim!
Assim como Moisés venceu a Faraó e como Elias venceu a Acabe e Jezabel, assim também as Duas Testemunhas vencerão a Besta, pois as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Cristo (Mt 16.18)! "Pois, se Deus é por nós, quem será contra nós" (Rm 8.31)! As Duas Testemunha possuem o poder do Espírito (At 1.8). Eles tem o poder da oração (Tg 5.17)! As Duas Testemunhas, como a Igreja, possuem as chaves dos céus! O que ligam na terra é também ligado no céu (Mt 16.19)! Não sejamos infantis ao ponto de interpretar literalmente o texto que diz que "sai fogo da sua boca para devorar os inimigos". Isto não é desenho animado ou jogo de vídeo-game. Isto é uma clara ilustração do poder de fogo da mensagem do Evangelho! A Palavra de Deus é como uma espada afiada de dois gumes! Como o Apóstolo Paulo bem descreveu o poder do testemunho da Igreja, dizendo: "porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida" (2Co 2.14-15).
Quantas vezes lemos textos como este e ficamos esperançosos com a possibilidade da vinda literal de Moisés e Elias, ou de Enoque e Elias, enquanto deveríamos estar atentando para o fato de que nós, porta vozes das Escrituras Sagradas, devemos hoje cumprir a missão das testemunhas de Cristo? Moisés, Elias, Enoque e os apóstolos de Jesus já fizeram a sua parte e cumpriram a sua missão, já deram o seu testemunho e completaram as suas carreiras. Agora, cabe a cada um de nós, darmos seqüência a esta missão, assumindo o nosso papel de testemunhas de Jesus Cristo, de sal da terra e luz do mundo! Disse Jesus: "e ser-me-eis testemunhas" (At 1.8), então, "chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois" (Mc 6.7). Esta é a hora e a vez da Igreja!
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Um grande abraço,
Bispo José Ildo Swartele de Mello
Bispo, graça e paz,
ResponderExcluirO senhor gosta do texto registrado em Mt 16-18. Na minha humilde interpretação "porta do inferno não ter poder sobre a igreja de Cristo" faz referencia a vitória que o Cristão tem sobre a morte e não ao poder do diabo como muito interpretam. Seria isso mesmo, ou o senhor tem uma outra interpretação?
Sim, Rogerio! Gosto muito da Palavra de Cristo registrada em Mateus 16.18! Você não? Jesus profetizou que as portas do inferno não teriam poder sobre o avançar de Sua Igreja na expansão de seu reino e em sua missão de fazer discípulos de todas as nações. Apocalipse 7 revela que há no céu uma inumerável multidão de salvos proveniente de todos os povos, línguas, tribos e nações, como prova de que a Igreja é bem-sucedida em sua missão. O valente foi amarrado e não pode impedir o saquear de sua casa. A luz de Cristo brilhou em um mundo que jazia no maligno e as trevas não puderam prevalecer contra a luz! A pequena semente do Reino, germinou, cresceu e tornou-se uma grande árvore! É certo que os pássaros vieram aninhar-se debaixo de suas folhagens. É certo que o joio cresce concomitantemente ao trigo do Reino de Deus. Mas, não há como negar que o Cristianismo superou todas as perseguições e se espalhou por toda a terra. Hoje, temos mais de dois bilhões de cristãos no mundo! 200 mil pessoas se convertem a Cristo todos os dias! O Reino está em expansão! A pedra cortada sem auxilio de mãos humanas destruiu o império Romano e está crescendo e chegará a preencher toda a terra conforme profetizou Daniel 2! Erga seus olhos e veja que a seara está pronta para a ceifa! "Agora, o príncipe deste mundo será expulso, e quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim!" (Jo 12.31-32).
ExcluirPaz Bispo pelo que entendi,as duas testemunhas para o Senhor representam a igreja hoje?
ResponderExcluirSim, as Duas Testemunhas representam a Igreja.
ExcluirPaz Bispo Ildo Mello.so uma dúvida como fica a parte onde as duas testemunhas morrem e ressussitam alguns amilenistas dizem que são a a igreja e o Evangelho as duas testemunhas. sou Amilenista e sigo sua linha de interpretação. mas queria que vc explicasse essa partebdesde já agradeço.
ResponderExcluirAs Duas Testemunhas representam a Igreja, principalmente a Igreja perseguida do primeiro século e de todos os demais, que está identificada com Cristo em sua morte e também em sua ressurreição. Não nos foi dada a graça apenas de crer, mas também de padecer por Cristo. "... se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados." (Rm 8.17).
ExcluirComo interpretas Zacarias 14 e sua relação com as duas testemunhas?
ResponderExcluirBispo, depois que vi o seu blog acerca do milênio! Passei a ser amilenista e em algumas questoes pós milenistas .
ResponderExcluirMas gostaria de saber,o seguinte: mesmo que o Apocalipse não segue uma sequência de eventos cronológicos e que os símbolos dos sinais ali vem se intensificando desde o ano 70.
Não seria as duas testemunhas literal, visto que não morreram e não provaram a morte, e Ali na visao do Novo testamento, vieram de um mundo intermediário ao falar com Jesus?
Então a minha pergunta é a seguinte!
Poderiam as almas ainda está conectadas entre nois, após a cessação finalidade vida,visto que isso suscitaria um conflito entre cristãos e espíritas.
Seria então o erro dos espíritas somente em acreditar num processo evolutivo de reencarnação, visto que temos uma visão de Moisés e Elias vindo de um mundo intermediário ao falar com Jesus?
Se as almas de apocalipse estão confiar de tudo, então quem prova que esse mundo intermediário não possa está no meio de nois já vivendo um mundo após a cessação do halito de vida?
A bíblia não diz que Jesus após sua morte ficou três dias no coração da terra,e antes da sua ressurreição, desceu nos abismo mas profundos ,levou o ladrão ao paraíso na sua essência onipresença. Então quem prova que após a morte entrar num processo fisiológico não podemos encontrar uma vida livre após o além. Não seria esse reino de Deus que poderia está no meio de nois, visto que o senhor diz que o Reino de Deus não vem com aparência exterior.quem pode então provar que após a morte ,as almas pode ainda ficar aqui por alguns dias ,visto que Jesus não subiu de imediato ,mas ficou três dias no coração da terra, e após a sua ressurreição apareceu e desapareceu igual à um fantasma diante de seus apóstolos numa imortalidade nunca vista!
Sendo Jesus o primogênito dos mortos, não teria que vim Moisés e Elias ou Enoque e Elias provar a morte, para que as escrituras se cumpra de que realmente Jesus é o único primogênito dos mortos, visto que Enoque e Elias não provaram a morte?
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