domingo, 27 de dezembro de 2009

Anseios para o ano novo


Anseios para o ano novo


Por Bispo José Ildo Swartele de Mello

    "Ano novo, vida nova!" O que é que significa mesmo "vida nova" para a grande maioria das pessoas? Aquela famosa canção de fim de ano que diz: "adeus ano velho! feliz ano novo! Que tudo se realize no ano que vai nascer; muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender" parece refletir os anseios mais profundos das pessoas, mesmo de muitas que se dizem cristãs. Não é errado desejar coisas materiais e temporais. O problema está na prioridade que estas coisas estão ocupando no coração de muitos. Quais são os nossos sonhos e planos? Quais são as nossas prioridades? Qual é a força motriz da nossa existência? Qual é o nome do nosso D(d)eus? Em que sentido nossos anseios e aspirações são mais elevados e sublimes do que os daqueles que são materialistas e existêncialistas? É notável que, mesmo entre os cristãos, os pedidos de oração e os testemunhos estejam, em sua grande maioria, centrados nos bens materiais e na saúde, como se Jesus tivesse dito: "Buscai em primeiro lugar os bens materiais e a saúde, que o Reino de Deus e as demais bênçãos espirituais vos serão acrescentadas". Que inversão de valores! Jesus deixa de ser o alvo da existência humana para tornar-se um mero meio para realizações materiais e temporais, assim como o "gênio da lâmpada de Aladim". 
    Questões como o que significam para nós o Natal, a Páscoa, a Palavra de Jesus, o Evangelho, o Reino de Deus e o chamado para ser discípulo, para ser luz do mundo e sal da terra, estão no cerne deste tema. Como ensinou o Apóstolo Paulo: "Se esperarmos em Cristo apenas para esta vida somos os mais miseráveis entre todos os homens". 
    A pergunta que Jesus dirigiu por três vezes a Pedro volta-se para nós: "Pedro, tu me amas?" Eis o maior de todos os mandamentos mais uma vez diante de nós: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento" (Mateus 22:37). "Do que vale ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma" (Mc 8.36). Então, que nossos anseios reflitam melhor o amor que devemos a Deus.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vencendo a baixa auto-estima

Uma Porta Aberta no céu



Uma Porta Aberta no céu (Ap 4)


Apocalipse 4 nos revela a existência de uma porta aberta nos céus. Isto enche o coração humano de esperança! É uma porta que dá acesso a Deus. Uma porta de reconciliação. Uma porta de vida, justiça, alegria e paz. O Senhor quebrará os selos do livro apocalíptico que traz a justiça de Deus sobre a face da terra. "Não chores mais" (Ap 5.5), pois o mal não ficará impune. O bem triunfará sobre o mal. E a paz, a justiça e a felicidade prevalecerão eternamente.

Mas não basta sabermos que a porta dos céus está aberta, pois é necessário também abrirmos a porta do nosso próprio coração para dar lugar a Cristo em nossa vida. O Rei de todo o Universo está batendo a porta dos corações humanos. "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." (Ap 3.20). Jesus quer comunhão conosco. Ele quer reinar em nossos corações. Mas ele não força a entrada, pois espera reciprocidade. Ele se entregou por amor a nós e espera nos cativar com seu grande amor. "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zc 4.6).
Deus tem aberto uma porta para o céu e esta porta é Jesus! E você, já abriu a porta do seu coração para Cristo?

O capítulo 4 mostra primeiramente uma porta aberta e também um arco-iris procedentes do trono de Deus. Isto é sinal da graça divina. Mas, cuidado, pois deste trono também procem raios e trovões, o que é sinal do juízo de Deus. A porta está aberta, mas não será assim indefinidamente. Lembremos do episódio da Arca de Noé, quando veio o dilúvio a porta da Arca se fechou. A arca representa a graça, enquanto o dilúvio representa o juízo. Não incorramos no erro das 5 virgens que, imprudentemente, não se prepararam para o advento do noivo (Mt 25.1-13). "Eis aqui e agora o tempo sobremodo oportuno. Eis aqui e agora o dia da salvação!" (2Co 6.2).

Bispo Ildo Mello

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Quando o Natal é Triste




O Verdadeiro Sentido do Natal







O Natal tem assumido contornos cada vez mais materialistas e consumistas. A simplicidade da estrebaria e da manjedoura, cenário original do Natal de Jesus, tem sido substituída por luxo, ostentação e extravagância, onde Papai Noel e seus presentes têm usurpado o lugar de Jesus e sua salvação.

Por este motivo, o Natal tem se tornado um momento triste para muitos, pois um Natal materialista acentua ainda mais a dor e aflição dos pobres, dos desempregados, dos sem-teto, dos desamparados, dos doentes e dos desfavorecidos. Mas o verdadeiro Natal é boa notícia para todos, tanto para os ricos Reis Magos quanto para os pobres pastores que estavam fazendo hora extra no turno daquela bendita noite!

Quando o anjo se aproximou daqueles pastores para anunciar o nascimento de Jesus, a primeira coisa que ele disse a eles foi: “Não temas!”. Como é bom ouvir uma voz celestial dizendo “não temas” num mundo tão conturbado e ameaçador, principalmente quando nos encontramos numa condição desfavorável de fragilidade e opressão.

E o anjo continuou o anuncio, dizendo: “eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.10-11)!

Que maravilha! O Natal do Filho de Deus é a melhor de todas as notícias, pois é mensagem de vida para os que estão à beira da morte, de luz para os que estão em trevas, de paz para os que estão em guerra, de esperança para os que estão desesperados, de justiça para os que estão oprimidos, de cura para os que estão enfermos, de fartura para os que estão famintos, de água viva para os que estão sedentos, de abrigo para os que estão sem teto, de família para os que estão desamparados e de amor para os que são desprezados. Sim, o Natal é a melhor de todas as manchetes!

E o anjo conclui o anúncio apontando para um espantoso sinal: “encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura”. Era de se esperar que o futuro Rei nascesse em berço de ouro. Por isto mesmo foi que os Reis Magos começaram sua busca do Menino Rei no Palácio de Herodes. Uma manjedoura parece um berço muito inadequado para alguém tão especial. O que será que isto significa?

Uma primeira razão que podemos inferir é que se Jesus tivesse nascido num palácio, o acesso ficaria restrito aos nobres. Já a estrebaria era acessível tanto aos reis como também aos pastores. Outra razão é que o Natal se deu em um lugar tão humilde para demonstrar o apreço especial de Jesus pelos pobres (Mt 11.5). Assim, a noite mais feliz da história humana aconteceu num lugar bem pobre, num sinal também de que a felicidade não depende da abundância de bens materiais.

 Os pobres encontram grande identificação com o verdadeiro Natal. José e Maria estavam literalmente sem teto. Numa hora tão delicada como a do parto, o pobre casal se vê abandonado e em apuros. Pois, uma a uma, todas as portas haviam se fechado diante deles. Mas, finalmente, uma porta se abriu! Bem, não foi a porta de um hotel cinco estrelas. No entanto, o que pode ser visto na ocasião foi o brilho de uma estrela verdadeira que apontava exatamente na direção daquele humilde estábulo, que se tornaria o palco do momento mais sublime e feliz da Terra! “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.1). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:14).

Os hotéis estavam cheios e não tinham lugar para o Natal de Jesus, mas ele encontrou lugar para nascer em um estábulo e seu berço foi uma manjedoura. Jesus continua buscando corações humildes como uma manjedoura para repousar e manifestar a Sua glória!


Hoje, também corremos o risco de estarmos ocupados com tantas coisas a ponto de não darmos lugar a Cristo em nossas vidas. A alegria do Natal não está em receber presentes ou em se sentar ao redor de uma mesa farta, mas em acolhermos o Rei Jesus em nossos próprios corações.

Ah! Se as pessoas buscassem a Jesus como buscam as lojas e os supermercados nestes dias de Natal! Ah! Se as pessoas, ao invés de se empanturrarem de comida e bebida, dessem ouvidos àquele que disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Ah! Se todos tivessem um coração tão humilde como uma manjedoura, onde Jesus Cristo pudesse nascer! Aí, sim, experimentariam o verdadeiro sentido do Natal!

Que os seus corações se encham de alegria durante a celebração do nascimento do glorioso Rei!
 

Bispo José Ildo Swartele de Mello
www.metodistalivre.org.br 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O Verdadeiro Sentido do Natal


O Verdadeiro Sentido do Natal!


O Natal tem assumido contornos cada vez mais materialistas e consumistas. A simplicidade da estrebaria e da manjedoura, cenário original do Natal de Jesus, tem sido substituída por luxo, ostentação e extravagância, onde Papai Noel e seus presentes têm usurpado o lugar de Jesus e sua salvação.

Por este motivo, o Natal tem se tornado um momento triste para muitos, pois um Natal materialista acentua ainda mais a dor e aflição dos pobres, dos desempregados, dos sem-teto, dos desamparados, dos doentes e dos desfavorecidos. Mas o verdadeiro Natal é boa notícia para todos, tanto para os ricos Reis Magos quanto para os pobres pastores que estavam fazendo hora extra no turno daquela bendita noite!

Quando o anjo se aproximou daqueles pastores para anunciar o nascimento de Jesus, a primeira coisa que ele disse a eles foi:  “Não temas!”. Como é bom ouvir uma voz celestial dizendo “não temas” num mundo tão conturbado e ameaçador, principalmente quando nos encontramos numa condição desfavorável de fragilidade e opressão.

E o anjo continuou o anuncio, dizendo: “eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.10-11)!

Que maravilha! O Natal do Filho de Deus é a melhor de todas as notícias, pois é mensagem de vida para os que estão à beira da morte, de luz para os que estão em trevas, de paz para os que estão em guerra, de esperança para os que estão desesperados, de justiça para os que estão oprimidos, de cura para os que estão enfermos, de fartura para os que estão famintos, de água viva para os que estão sedentos, de abrigo para os que estão sem teto, de família para os que estão desamparados e de amor para os que são desprezados. Sim, o Natal é a melhor de todas as manchetes!

E o anjo conclui o anúncio apontando para um espantoso sinal: “encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura”. Era de se esperar que o futuro Rei nascesse em berço de ouro. Por isto mesmo foi que os Reis Magos começaram sua busca do Menino Rei no Palácio de Herodes. Uma manjedoura parece um berço muito inadequado para alguém tão especial. O que será que isto significa?

Uma primeira razão que podemos inferir é que se Jesus tivesse nascido num palácio, o acesso ficaria restrito aos nobres. Já a estrebaria era acessível tanto aos reis como também aos pastores. Outra razão é que o Natal se deu em um lugar tão humilde para demonstrar o apreço especial de Jesus pelos pobres (Mt 11.5). Assim, a noite mais feliz da história humana aconteceu num lugar bem pobre, num sinal também de que a felicidade não depende da abundância de bens materiais.

Os pobres encontram grande identificação com o verdadeiro Natal. José e Maria estavam literalmente sem teto. Numa hora tão delicada como a do parto, o pobre casal se vê abandonado e em apuros.  Pois, uma a uma, todas as portas haviam se fechado diante deles. Mas, finalmente, uma porta se abriu! Bem, não foi a porta de um hotel cinco estrelas. No entanto, o que pode ser visto na ocasião foi o brilho de uma estrela verdadeira que apontava exatamente na direção daquele humilde estábulo, que se tornaria o palco do momento mais sublime e feliz da Terra! “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.1). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:14).

Os hotéis estavam cheios e não tinham lugar para o Natal de Jesus, mas ele encontrou lugar para nascer em um estábulo e seu berço foi uma manjedoura. Jesus continua buscando corações humildes como uma manjedoura para repousar e manifestar a Sua glória!

Hoje, também corremos o risco de estarmos ocupados com tantas coisas a ponto de não darmos lugar a Cristo em nossas vidas. A alegria do Natal não está em receber presentes ou em se sentar ao redor de uma mesa farta, mas em acolhermos o Rei Jesus em nossos próprios corações.

Ah! Se as pessoas buscassem a Jesus como buscam as lojas e os supermercados nestes dias de Natal! Ah! Se as pessoas, ao invés de se empanturrarem de comida e bebida, dessem ouvidos àquele que disse: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Ah! Se todos tivessem um coração tão humilde como uma manjedoura, onde Jesus Cristo pudesse nascer! Aí, sim, experimentariam o verdadeiro sentido do Natal!

Que os seus corações se encham de alegria durante a celebração do nascimento do glorioso Rei!

Bispo José Ildo Swartele de Mello

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Sobre fé e autoridade espiritual

Clique para ouvir "Fé e a elevada posição do cristão" (Ef 1)

Não basta ter fé. O valor da fé não está na fé em si, mas no objeto dela...

Não confundir autoridade espiritual com espetáculos circenses.

Tem pastor fazendo estrepulias e até saindo no braço com o demônio. É triste ver como as pessoas oprimidas viram espetáculo nas mãos de certos pastores e acabam sendo machucadas e sofrendo humilhação pública.

Jesus jamais precisou gritar ou fazer exercício da força física para libertar um endeminiado.

No embate entre Elias e os profetas de Baal, quem se esgoelou de tanto gritar foram aqueles falsos profetas e tudo em vão. Elias, sereno, orou sigelamente e o fogo desceu!

A importância da consciência da riqueza de nossa condição em Cristo. O plano mestre de Deus é o de fazer com que todas as coisas venham a convergir para Cristo, pois todas as coisas foram criadas por ele e para ele. A igreja exerce um papel fundamental neste plano de Deus.

Mensagem que preguei no úlimo domingo na imel de Mirandópolis. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sinais dos Tempos - Mensagem do Bispo Ildo baseada em Mt 24


Mensagem que o Bispo pregou na imel de Mirandópolis na manhã do dia 26 de Setembro de 1999.
"Por se multiplicar a iniquidade, o amor de quase todos se esfriará". 

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