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Qual é a forma correta de Batismo?

Existe um debate acalorado sobre o método do batismo. Muitos defendem que somente a imersão é válida, levantando dúvidas sobre a validade do batismo por aspersão ou efusão, onde a água é derramada sobre a cabeça. No entanto, essa discussão acirrada se concentra em uma questão periférica, já que se o método fosse crucial, certamente haveria orientações claras nas Escrituras a esse respeito. Curiosamente, nem Jesus nem seus Apóstolos deixaram qualquer instrução específica sobre a forma do batismo.


Não é razoável alegar que a ausência de prescrições específicas se deu por falta de necessidade, sugerindo que naquela época não se considerava a possibilidade do batismo por aspersão ou efusão. Os rituais de purificação e os batismos judaicos eram frequentemente realizados por aspersão. Além disso, é amplamente conhecido que, já no primeiro século da Igreja, a prática do batismo cristão por aspersão ou efusão era comum.


A Didaquê, também conhecida como Doutrina dos Apóstolos, é um dos mais antigos documentos cristãos e já defendia a legitimidade das diferentes formas de batismo. O texto instrui: 'Quanto ao batismo, procedam assim: depois de ditas todas essas coisas [isto é, de instruídos os catecúmenos na doutrina cristã], batizem em água corrente, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Se não se tem água corrente, batize em qualquer outra água; se não puder batizar em água fria, faça-o em água quente. Na falta de uma e outra, derrame três vezes água sobre a cabeça [do neófito], em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.' (Didaquê, VII -- Tradução, introdução e notas: Pe. Ivo Storniolo-Euclides Martins Balancin, Ed. Paulus, São Paulo, 1989, p. 19).


É evidente que os primeiros cristãos enfrentaram situações em que o batismo por imersão seria inadequado ou até mesmo impossível. Em casos de doença grave de um candidato ao batismo, o método imersivo tornava-se impraticável. Além disso, em diversas ocasiões, como quando o Apóstolo Paulo e outros mártires precisaram batizar colegas de prisão, incluindo até mesmo alguns guardas convertidos durante seus períodos de encarceramento, o método da imersão seria inconveniente.

Considerando lugares áridos e desertos, onde a água é escassa, como seria viável aplicar o batismo por imersão? Esses cenários desafiadores levantam questões sobre a praticidade do método imersivo em determinadas circunstâncias.


O próprio livro de Atos dos Apóstolos registra situações onde o batismo por imersão se tornaria impraticável. Por exemplo, como realizar o batismo por imersão para uma multidão de três mil pessoas que se converteram na cidade de Jerusalém, onde não havia um rio próximo? Notavelmente, em Atos 2, não há menção alguma de uma movimentação dessa enorme multidão em direção a um rio distante fora da cidade para o batismo.


Outro exemplo evidente é o batismo do carcereiro de Filipos, documentado em Atos 16, que ocorreu durante a madrugada. Até mesmo o pastor batista Tácito da Gama Leite Filho, em seu livro 'Seitas Proféticas', página 108, reconhece esse fato ao escrever: “O carcereiro de Filipos e seus familiares certamente não foram batizados em um rio, pois era de madrugada e as portas da cidade estavam fechadas”.


Um ponto crucial a considerar é a prática milenar dos batismos para purificação entre os judeus. A aspersão de água para purificar pecados era comum no Antigo Testamento, mencionada em mais de duzentas passagens bíblicas. O autor de Hebreus explicitamente associa o método da aspersão utilizado por Moisés para purificar o povo hebreu como um tipo ou símbolo da purificação perfeita encontrada em Cristo (Hb 9.19-28).


O Batismo de João Batista foi o cumprimento de uma profecia. Jesus afirmou que a vinda de Elias foi realizada por meio de João Batista. A profecia mencionava que o mensageiro iria preparar o caminho e purificar os filhos de Levi (Malaquias 3.1–3).

Mas como os Levitas deveriam ser purificados? Segundo o texto em Números 8.6–7, eles deveriam ser purificados com a água da expiação. João, como profeta, não poderia introduzir um novo ritual de purificação. Se o fizesse, os judeus, especialmente os fariseus e saduceus, observadores rigorosos da lei, não teriam aceitado essa forma estranha de batismo. No entanto, vemos que "muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo" (Mateus 3.7). Essa aceitação indica que o batismo de João estava de acordo com os princípios da Lei e foi reconhecido como tal pelos que eram dedicados à observância da lei.


Se as purificações eram realizadas por aspersão na época do surgimento da igreja, é razoável supor que os Apóstolos seguiram o modelo do Antigo Testamento, suas Escrituras Sagradas, na prática do batismo cristão, especialmente diante de situações onde a imersão era impraticável. 


O batismo não é apenas uma identificação com o sepultamento e a ressurreição de Cristo, mas também uma lavagem dos pecados. Em Atos 22.16, Saulo é instruído: “Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados”. Essa ideia se estende à aspersão de água pura, conforme descrito em Ezequiel 36.25–27.


Considerando que o batismo é o sacramento de nossa salvação que envolve o   lavar regenerador e purificador do Espírito Santo, abundantemente derramado sobre nós por meio de Jesus, nosso Salvador (Tt 3.5-6), e reconhecendo que o batismo de Cristo é associado ao Espírito Santo e ao fogo (Lc 3.16), é pertinente compreender que o método de batismo por aspersão ou efusão seria o que melhor reflete o batismo com o Espírito Santo. O Espírito é frequentemente descrito como sendo 'derramado': 'derramarei do meu Espírito sobre toda carne' (Joel), 'o Espírito Santo veio sobre vós' (At 1:5), e 'até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto' (Is 32:15).


No texto original grego, o batismo é consistentemente descrito como sendo 'com' o Espírito Santo e nunca 'no' Espírito, sugerindo também a ideia de derramamento. Por exemplo, em Lucas 3:16, João afirma: 'Eu, na verdade, batizo com água... mas aquele que vem após mim vos batizará com o Espírito Santo'. Se os mesmos termos são usados para descrever os dois tipos de batismos, 'batizo com' e 'batizará com', por que 'com' o Espírito teria o sentido de derramamento, enquanto 'com' água deveria ser interpretado como imersão?


Se o termo 'batismo' estivesse unicamente relacionado à imersão, como poderia ser empregado para descrever o derramamento do Espírito? A frequente utilização do termo 'com' ao referir-se ao batismo com o Espírito Santo parece indicar uma conexão mais direta com o ato de derramar. Isso levanta questionamentos sobre a visão limitada daqueles que defendem exclusivamente o método de imersão.


No batismo, tanto com água quanto com o Espírito Santo, a ação ocorria na pessoa e não ao contrário. Quando as pessoas eram batizadas com água, a água era aplicada nelas, não o oposto. Da mesma forma, no batismo com o Espírito Santo, era o Espírito que era aplicado à pessoa, não o contrário.


Existem três símbolos do Espírito Santo na Bíblia: óleo, água e fogo, todos usados de cima para baixo. O primeiro é o óleo. Em 1 Samuel 10:1-6, Saul foi ungido por Samuel com óleo sobre a cabeça, e o Espírito Santo veio sobre ele. O mesmo ocorreu com Davi em 1 Samuel 16. Essas passagens indicam que a unção com óleo é uma representação da unção com o Espírito Santo. Outro símbolo é a água. Em Ezequiel 36:25-27, Deus promete aspergir água pura para purificação e dar um novo espírito. O terceiro é o fogo. Em Atos 2:3-4, línguas como fogo apareceram e o Espírito Santo desceu sobre os crentes.


No livro de Ezequiel 36.25-27, Deus promete aspergir água pura para purificar seu povo, conceder-lhes um novo coração e derramar o Seu Espírito. Essa profecia se realiza através de Cristo, a partir do dia de Pentecostes, evidenciando uma clara alusão ao Batismo Cristão, operado pelo derramamento do Espírito Santo. Aqui, o próprio ato de Deus aspergindo água pura simboliza a purificação e a renovação de vida, prefigurando o significado do batismo.


O mesmo tema é encontrado em Isaías 44:1-6, onde a promessa do derramamento do Espírito está diretamente ligada à promessa do derramamento de água, destacando a conexão entre o derramamento do Espírito e a vida renovada que o batismo representa.


Os imersionistas defendem que batismo significa imersão, mas ignoram que o Novo Testamento usa o termo 'batismo' para os rituais de purificação praticados por aspersão na Lei Judaica.


O “Léxico do Novo Testamento Grego/Português” define “baptizo” não apenas como mergulhar e imergir, mas também como lavagens rituais judaicas, lavar as mãos, ablução, lavagem cerimonial, molhar, embeber, salpicar, o que combina com aspersão. Em Marcos 7.4, o termo grego, ‘batismo’, significa lavar, e esta lavagem ritual judaica era sempre feita através do derramamento de água sobre os utensílios (Nm 8.5-7; 19.13-20) ou sobre as pessoas (Ez 36.25 e Sl 51:4). Em Hebreus 9.10, o termo grego ‘batismos’ é traduzido por abluções que também se davam por aspersão (Ex 29.21). A Septuaginta menciona que Nabucodonosor seria 'batizado no Orvalho do Céu' (Dn.4.25). Além disto, não existe um único texto no Novo Testamento que descreva o batismo sendo realizado por imersão. 


Para enfatizar o uso do termo 'batismo' no sentido de aspersão já antes do período do Novo Testamento, destaco a tradução grega de Eclesiástico 34:30, datada de 132 A.C., onde a palavra baptizo é usada para descrever o ato de aspergir água para purificação daqueles que tiveram contato com um cadáver (cf. Números 8.7 e 19.13).


Uma vez ouvi alguém argumentando que o Apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 10.2, estaria referindo-se ao batismo por imersão ao mencionar que os antepassados judeus haviam sido batizados na nuvem e no mar. No entanto, esse texto, longe de respaldar a perspectiva da imersão, de fato, fortalece um argumento em favor do batismo por aspersão ou efusão.


A passagem não sugere um batismo por imersão, pois os hebreus da época de Moisés não foram mergulhados na nuvem; o versículo um afirma claramente que eles estavam sob a nuvem, indicando que as águas da nuvem eram derramadas sobre eles. Da mesma forma, o povo hebreu não foi mergulhado no Mar Vermelho - eles atravessaram o mar com os pés enxutos, enquanto somente o exército egípcio que os perseguia foi submerso. No máximo, eles receberam respingos da água quando o mar se abriu entre os dois paredões. Consequentemente, essas metáforas se alinham mais com a ideia de aspersão e efusão.


O Apóstolo Pedro faz uso da arca de Noé como uma metáfora para o batismo cristão, ao afirmar que as oito pessoas na arca foram salvas pelas águas do dilúvio, concluindo que 'isto é representado pelo batismo que agora também salva vocês' (1 Pe 3.20,21). Considerando que a arca não foi submersa nas águas do dilúvio, essa metáfora favorece ainda mais a ideia do batismo por aspersão ou efusão, pois a salvação veio por meio das águas que foram derramadas sobre eles.

Tanto no relato do Mar Vermelho quanto aqui, é interessante notar que somente os ímpios foram imersos como forma de punição, enquanto aqueles salvos foram preservados pelas águas que os rodeavam.


Assim como os rituais de expiação do Antigo Testamento, o sangue derramado do Cordeiro de Deus em nosso favor (Lc 22:20) é figuradamente aplicado a nós através do método da aspersão: 'eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas' (1 Pe 1:2). Esta referência é uma alusão ao batismo, pois diz respeito à aplicação dos méritos do sangue de Cristo para a justificação e santificação do convertido.


No texto de 1 João 5:6-8, o autor destaca a convergência entre o Espírito, a água e o sangue em um propósito comum. Eles concordam também na forma como são aplicados: o sangue era tradicionalmente aspergido, da mesma forma que a água nos rituais de purificação judaicos, enquanto o Espírito é descrito como sendo derramado sobre as pessoas. Assim, a passagem enfatiza não apenas a unidade de propósito destes três, mas também a consistência em sua aplicação, todos simbolizando o lavar regenerador.


A passagem de Hebreus 10:22 reforça essa ideia: “Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura”.


Paulo foi batizado em pé, conforme indicado em Atos 9.18 e 22.16, onde o grego sugere uma ação simultânea entre o levantar e o batismo. Naquela época, seria improvável encontrar um tanque para imersão na casa dos judeus, que tradicionalmente praticavam batismos por aspersão. 


Quando Jesus foi batizado, o texto não sugere que ele emergiu de dentro da água, mas sim que saiu da água, como indicado pela preposição grega usada. Essa mesma preposição é usada em Atos 9.8 para descrever Saulo levantando-se "da" terra, não "de dentro da" terra.


A ideia de descer às águas não significa necessariamente imersão. Em Atos 8.38, tanto Filipe quanto o eunuco desceram à água, mas apenas o eunuco foi batizado. Isso não implica que Filipe tenha sido imerso também. Um exemplo similar é visto em Juízes 7.4–5, quando Gideão faz os homens descerem às águas como teste, o que não implica imersão, mas sim uma ação simbólica de se aproximar ou interagir com a água. Outro ponto a se considerar é que não há naquela região de deserto rios, lagos e nem fontes abundantes de água que permitissem batismo por imersão. 


Além de tudo o que foi dito, o batismo por aspersão apresenta vantagens práticas significativas. Pode ser realizado em diversas circunstâncias e locais, até mesmo onde a água é escassa, como geleiras ou desertos. Evita constrangimentos presentes em imersões e possibilita o batismo de pessoas em situações específicas, como pacientes hospitalizados, portadores de feridas graves ou hidrofobia. A prática é bíblica e comprovadamente acessível, permitindo até batismos de indivíduos impossibilitados de outro modo.


Portanto, não há erro no batismo por aspersão ou efusão, assim como não há erro no batismo por imersão. A eficácia do batismo não está na quantidade de água nem na forma de aplicação. Alguns aspectos bíblicos podem levar alguns a preferir a aspersão ou afusão, visto que melhor expressam o derramamento do Espírito e se assemelham aos rituais de purificação e aos batismos praticados pelos judeus em obediência à Lei de Moisés. Por outro lado, outros, baseados na tradição e em passagens como Romanos 6, podem preferir o batismo por imersão.

Independentemente de nossa preferência, é crucial reconhecer que há argumentos bíblicos e históricos sólidos para todas as formas de batismo. O que nunca devemos fazer é discriminar as pessoas com base na forma de seu batismo, instigando um rebatismo com desdém pelo batismo anterior. Essa atitude não só promove confusão e divisão no corpo de Cristo, mas também não se justifica à luz das Sagradas Escrituras, como demonstrado nesta breve reflexão.


Como ponto final, gostaria de colocar uma questão: Por que aqueles que são tão rigorosos naquilo que consideram a forma correta de batismo não aplicam o mesmo rigor à celebração da Ceia do Senhor, optando por suco de uva em vez de vinho e pão fermentado em vez de pão ázimo? Essa falta de congruência é, simplesmente, difícil de justificar!

Comentários

  1. Muito Bom!!! A minha dúvida é, nos registros dos pais da igreja a imersão aparece em abundância, a igreja ortodoxa batiza por imersão até hoje, mas os argumentos com base nos ritos judaico aspersionista são fortes, qual teria sido o modo primário do batismo? Será que eles combinavam as duas maneiras? Ou será que a imersão foi praticada quando outros elementos simbólicos foram acrescidas a cerimônia? Justo Gonzales é de opinião que a aspersão era exceção e tornou-se padrão a partir do século XIII.

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    1. Nilson, vejo que a aspersão foi a prática inicial da igreja que começou em Jerusalém em contexto judaico pelas razões que apresentei no texto acima. Não muito depois, com a expansão da igreja para outras partes do mundo, a imersão passou a ser adotada. Tanto que, já no tempo em que foi redigida a Didaquê, o ritual de imersão passou a ter precedência sobre o de imersão. Provavelmente é a este período que Justo Gonzales se refere. Grande abraço!

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  2. A regra geral era a imersão mas em casos de necessidade a aspersão era utilizada. Vide a Didaké, manual teológico do século I.

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  3. Alguém poderia ensinar aí ao Bispo o significado da palavra "Batismo"?
    Sinceramente nunca pensei que houvesse uma igreja evangélica tão parecida assim com a igreja católica! Até algumas palavras próprias da "Babilônia" são emprestadas.

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