sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Combatendo os Nicolaítas

Combatendo os Nicolaítas
Segundo o exemplo da Igreja de Éfeso 

Baseado Em Apocalipse 2


Escrito por Hernandes Dias Lopes

• Mesmo cercada por perseguição e mesmo atacada por constantes heresias, essa igreja permaneceu firme na Palavra, contra todas as ondas e novidades que surgiram. Jesus já alertara sobre o perigo dos lobos vestidos com peles de ovelhas (Mt 7:15). Paulo já havia avisado os presbíteros dessa igreja (At 20:29-30) sobre os lobos que penetrariam no meio do rebanho e sobre aqueles que se levantariam entre eles, falando coisas pervertidas para arrastar atrás deles os discípulos. Agora os lobos haviam chegado.

• O apóstolo João nos advertiu a provar os espíritos, porque há muitos falsos profetas (1 Jo 4:1). A igreja de Éfeso estava enfrentando os falsos apóstolos, que se autodenominavam apóstolos, ensinando à igreja heresias perniciosas (2:2).

• A igreja de Éfeso tinha discernimento espiritual - tornou-se intolerante com a heresia (v. 2) e com o pecado moral (v. 6).

• Os Nicolaítas (destruidores do povo) pregavam uma nova versão do Cristianismo. Eles pregavam um evangelho sem exigências, liberal, sem proibições. Eles queriam gozar o melhor da igreja e o melhor do mundo. Eles incentivavam os crentes a comer comidas sacrificadas aos ídolos. Eles ensinavam que o sexo antes e fora do casamento não era pecado. Eles acabavam estimulando a imoralidade. Mas a igreja de Éfeso não tolerou a heresia e odiou as obras dos Nicolaítas.

• Aplicação à igreja brasileira - A igreja evangélica brasileira precisa desta mensagem. As pessoas hoje buscam experiência e não a verdade. Elas não querem pensar, querem sentir. Elas não querem doutrina, querem as novidades, as revelações, os sonhos e as visões. Elas não querem estudar a Palavra, querem escutar testemunhos eletrizantes. Elas não querem o evangelho da cruz, buscam o evangelho dos milagres. Elas não querem Deus, querem as bênçãos de Deus.

• Estamos vivendo a época da paganização da igreja - Cada culto tem um tom doutrinário. A igreja não tem mais uma linha. O que determina não é mais a Palavra, mas o gosto da freguesia. A igreja prega o que dá ibope. A igreja oferece o que o povo quer ouvir. A igreja está pregando outro evangelho: o evangelho do descarrego, da quebra de maldições mesmo para os salvos, da prosperidade material e não da santificação, da libertação e não do arrependimento. Exemplos: Misticismo pragmático, numerolatria, pregadores estrela, igrejas empresa, falsos apóstolos.

• A igreja está perdendo a capacidade de refletir - Os crentes hoje não são como os bereanos, nem como os crentes de Éfeso fiéis à doutrina. Estamos vendo uma geração de crentes analfabetos da Bíblia, crentes ingênuos espiritualmente. Há uma preguiça mental doentia. Os crentes engolem tudo aquilo que lhes é oferecido em nome de Deus, porque não estudam a Palavra. Crentes que já deveriam ser mestres, ainda estão como crianças agitadas de um lado para o outro, ao sabor dos ventos de doutrina. Correm atrás da última novidade. São ávidos pelas coisas sobrenaturais, mas deixam de lado a Palavra do Deus vivo. Exemplo: Uma reunião que os pastores falaram da revelação dos apóstolos do Brasil.

• Um crescimento numérico cheio de preocupações - Estamos vendo a explosão numérica da igreja evangélica no Brasil, mas que igreja, que evangelho? O que está crescendo não é o evangelho genuíno, mas um misticismo híbrido. O que estamos vendo florescer é um cristianismo híbrido, sincrético, heterodoxo, um outro evangelho.

Extraído do Livro: Estudos no Livro de APOCALIPSE de autoria de: Hernandes Dias Lopes

Apostila que deu origem ao Livro:  "Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem Acontecer"
Publicado com autorização do autor. Visite o site: www.hernandesdiaslopes.com.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Respondendo às críticas ao artigo que escrevi contra a comercialização do sagrado



"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3).

Recentemente, escrevi um artigo contra a comercialização do sagrado (link para o artigo). Bem, o texto foi apreciado por muitos que entendem que não podemos nos calar diante dos hereges que exploram a boa e ingênua fé de muita gente. Mas, em contrapartida, muitos sentiram-se profundamente incomodados com minha atitude crítica. As queixas são de que eu, como pastor, não deveria estar falando mal de outros pastores, afinal, eles estão pregando o Evangelho e pessoas estão sendo salvas, e isto é o que importa. Dizem também que todo mundo comete erros e que eu deveria ser mais tolerante e me calar, passando apenas a orar por eles.

Bem, respondendo às críticas, primeiramente quero dizer que tais argumentos parecem engrossar o coro dos que defendem a idéia do: "ele rouba, mas faz!". Algo como "os fins justificam os meios". Sabe, conheço um "evangelista" que confessou ter inventado uma revelação em sonho que, na época, chegou a ser gravada em disco de vinil e foi um sucesso de vendas. Em defesa da farsa, ele alegava que, por causa do disco, muitos estavam sendo salvos. Sabiam que argumento semelhante foi usado para a introdução da idolatria na igreja católica? Alegavam que tal prática contribuía imensamente para a conversão de milhares de pagãos. Eis aí o perigo de tal pragmatismo. Devemos tolerar a mentira e a comercialização do sagrado sob o pretexto de estarem promovendo a salvação de muitos? De maneira alguma!

Por que se sentir incomodado com os que denunciam os hereges e não com os hereges em si? Jesus não tolerou os vendilhões do templo e nem tão pouco os hereges! E Deus disse: "não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene" (Is 1:11-14). Como podemos nos calar diante de tamanha barbaridade? Graças a Deus, Lutero seguiu o exemplo de Cristo e não se calou! Lutero denunciou os vendilhões do templo! Lutero combateu os hereges! Lutero protegeu as ovelhas dos lobos devoradores!

Jesus advertiu que haveria lobos disfarçados de ovelhas no meio do rebanho. Muitas ovelhas são ingênuas demais para discernir o perigo. Cabe ao pastor proteger o rebanho. É papel do pastor advertir as ovelhas sobre as artimanhas dos lobos. É papel do pastor enfrentar e combater os lobos!


Jesus foi enérgico contra os falsos profetas. Ele falou abertamente contra os mal intencionados líderes religiosos de sua época. Suas palavras mais duras foram dirigidas aos pastores hipócritas (Mt 23). Publicamente, os chamou de "hipócritas, sepulcros caiados e raça de víboras". Jesus usou o chicote para expulsar os vendilhões do templo, pois o zelo pela casa de Deus o consumia! Onde foi parar o zelo devido pela casa do Senhor que é a sua igreja? O Bom Pastor enfrenta o lobo e dá a vida pelas suas ovelhas! 


Jesus elogiou a igreja de Éfeso por ter desmascarado os falsos apóstolos: "Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes suportar os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos" (Ap 2:2).


O Apósto Paulo também profetizou dizendo: "Sei que depois da minha partida, surgirão lobos vorazes que não pouparão o rebanho" (At 20.29, Mt 7.15). “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Tm 4. 1-2). E Paulo ainda chamou os falsos mestres de cães (Fp 3: 2). 


E Pedro também é categórico: "Entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras… por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio." (2 Pe 2:1 a 3). O nome de Deus está sendo blasfemado por causa do comportamento e ensino destes embusteiros. Seria melhor se os escândalos envolvendo pastores fossem realmente produto de uma perseguição gratuita de uma mídia preconceituosa, mas, infelizmente, não é o que se verifica, pelo menos, na grande maioria dos casos. 

Os evangélicos estão sendo ridicularizados por culpa do comportamento escandaloso dos lobos gananciosos e devoradores que não estão poupando o rebanho. "É inevitável que venham os escândalos, mas ai daquele que é motivo de escândalo" e "ai daquele que serve de pedra de tropeço". Estes pastores mercenários escandalizam e fazem tropeçar a muitos. Quem poderia contar o número de pessoas que deixaram de se converter ou se afastaram da fé por conta destes impostores? E quem pode calcular o estrago que ainda está por vir?



Certamente as Escrituras Sagradas não são a fonte de inspiração daqueles que dizem que devemos nos calar diante dos hereges e vendilhões do templo.

Precisamos odiar as heresias. "Odiai o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo" (Am · 5:15 e Sl 97.10). "Odiai o mal e apegai-vos ao bem" (Rm 12:9). Quem ama a verdade, odeia a heresia. Sabemos que uma pessoa ama a verdade quando notamos a sua aversão ao erro, pois quem ama a verdade não pode ser complacente com a heresia. 


Como alguém pode dizer que ama a sã doutrina, quando não sente aversão pelas doutrinas contrárias? Como podemos dizer que amamos a Deus, sua luz e verdade, quando nos calamos diante de seus inimigos que espalham trevas e mentiras? Não podemos fazer as pazes com o erro. Não podemos ceder aos hereges. Se formos complacentes com o câncer, ele nos devorará. O amor e a tolerância não podem estar a serviço dos que deturpam a verdade. "Odiai o mal!"

Vamos seguir o exemplo de Cristo, dos Apóstolos e também da igreja de Éfeso (Ap 2:2). Portanto, parafraseando o Apóstolo Judas, concluo dizendo: "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3).


Por amor a Cristo e a Sua Palavra,
Bispo José Ildo Swartele de Mello

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"Liquidação! 900 Reais por uma unção financeira!"

Uma crítica a comercialização do sagrado


Por Bispo José Ildo Swartele de Mello

Fiquei estarrecido ao ver o Silas Malafaia e o Morris Cerullo na TV comercializando uma tal unção de prosperidade financeira ao custo de R$ 900,00. E olha que o programa teve horas de duração totalmente focadas no comércio desta suposta unção financeira. Esta fórmula de se fazer dinheiro parece mesmo funcionar, pois o programa foi reprisado várias vezes. O que faz lembrar o famigerado “ligue já” de Walter Mercado.

Cerullo apelou para numerologia para propor a oferta de 900 Reais, dizendo que estamos em 2009, e que 9 representa plenitude, de modo que os que ofertassem 900 receberiam, ainda este ano, uma prosperidade plena, algo jamais visto, o cumprimento de todas as promessas de Deus para as suas vidas. Uma oferta realmente tentadora para justificar um investimento alto! Mesmo assim, não ficou claro porque ele induz o telespectador a contribuir com 900 e não com apenas 9 Reais, visto não estarmos no ano de 2900, mas, sim, em 2009! Marqueteiro que nem ele só, Cerullo chegou ao disparate de afirmar que os ofertantes receberiam uma Bíblia de brinde que valeria mais de 900 Reais. Peça rara ou pregação de peça!

Lutero deve ter se revirado no túmulo, pois o protestantismo surgiu exatamente contra a comercialização do sagrado. Suas 95 teses protestavam contra a abominável prática católica de cobrança para concessão de perdão de pecados. A salvação é de graça e as bênção de Deus são gratuitas: “vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Is 55.1).

Certa vez, um mágico chamado Simão, maravilhado com os prodígios operados no ministério de Pedro, quis negociar com o apóstolo, oferecendo dinheiro para adquirir aquele dom espiritual. Sabe como Pedro reagiu àquela proposta indecente? Indignado, "Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus. Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração” (At 8.18-22).

“De graça recebestes e de graça dai” (Mt 10.8), disse Jesus, que em outra ocasião ficou muito irado com aqueles que praticavam comércio das coisas espirituais, tanto que, com um chicote na mão, expulsou os vendilhões do templo, chamando-os de “ladrões e salteadores”. Jesus estava sempre advertindo seus seguidores a respeito do cuidado que se deve ter contra os mercenários (Jo 10.1,12). O Apóstolo Pedro também advertiu a igreja a respeito dos falsos profetas espertalhões que “movidos por avareza”, procurariam fazer comércio da boa fé do povo de Deus. (2Pe 2.3).

Isto é fruto da maldita teologia da prosperidade que o que produz na verdade é a prosperidade de seus pregadores. O Apóstolo Paulo alerta a Igreja contra os falsos profetas e pastores que ensinam heresias por pura ganância: "Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância." [Tt 1:11].

A teologia da prosperidade é produto desta sociedade de consumo, prometendo conceder através da fé tudo aquilo que as propagandas dizem que uma pessoa precisa ter para ser feliz. Transforma a fé em uma varinha de condão e faz do nome de Jesus, uma espécie de abracadabra ou lâmpada de Aladim para a realização de todos os sonhos despertados pela sociedade de consumo. Diante da grande mentira de que o prazer, o sucesso e o bem-estar físico, econômico e social são o grande alvo da vida e que tudo isto está acessível a todos. Iludido, o freguês busca no consumo a realização imediata deste ideal, mas tem de lidar com a realidade de uma vida de privações, injustiças, lutas e muitos sofrimentos. Frustrado, desamparado e só está o freguês, que se sente fracassado e oprimido pela ditadura do ter. Agora, nem na igreja, encontra ele respostas para a sua dor, mas apenas ainda mais culpa por não ter tido fé suficiente para ter sido bem sucedido na vida profissional ou para ter sido curado de algum mal.

Mas, as vítimas deste golpe não são tão inocentes assim, como bem falou o Apóstolo Paulo dizendo que “... os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” (1Tm 6.4-11).

A espiritualidade cristã não pode ser confundida com prosperidade financeira, nem com sucesso e nem com saúde. Pois, fosse este o caso, não poderíamos considerar nem a Jesus e nem os apóstolos como homens espirituais, visto que eram pobres, ficavam doentes, passaram muitas necessidades, sofreram perseguições, foram presos, desprezados pelo mundo e foram martirizados. Jesus mesmo disse que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.20) e não tinha dinheiro sequer para pagar o imposto, tendo que solicitar a Pedro que pescasse um peixe que teria uma moeda dentro de si que serviria para pagar esta divida (Mt 17.24-27), pois sabemos que Jesus, sendo rico se fez pobre (2 Co 8.9). Pedro e João disseram claramente que não possuíam ouro nem prata (At 3.6). Paulo experimentou período de pobreza (Fl 4.11, 2 Co 6.10, Tg 2.5). Comunidades inteiras de cristãos do Novo Testamento eram muito pobres (2 Co 8.2, Rm 15.26, Ap 2.9). A própria Maria, entre todas as mulheres a mais agraciada, não teve um lugar descente para dar a luz ao seu Filho bendito. Todas as portas se fecharam e apenas a porta do curral foi a que se abriu para ela e para José seu esposo. Ela não ficou murmurando e nem ficou rejeitando aquele lugar fétido e incipiente. Ela não ficou ali inconformada reivindicando um lugar condizente a sua condição de bendita entre todas as mulheres. Ela, pelo contrário, aceitou a sua própria cruz, acolheu a bendita graça de padecer por Cristo e não de somente crer nEle (Fl 1.13). Foi naquele curral e naquela manjedoura improvisada de berço que se fez Natal. A noite mais feliz da história humana! Eis aí mais um exemplo do privilégio de participar dos sofrimentos de Cristo e completar o que falta de suas aflições (Co 1:24). Perguntaram a William Booth, fundador do Exército de Salvação, qual era o segredo do seu sucesso, ele respondeu: "Deus teve de mim tudo o que Ele quis". Infelizmente os evangélicos seduzidos pelo consumismo têm feito o contrário: exigem de Deus tudo o que eles querem.

Com isto, não queremos dizer que Deus não possa prosperar ou curar. Dizer que Deus pode não é o mesmo que dizer que ele deva. A teologia da prosperidade nega a soberania de Deus, quando ensina que o uso da expressão “se for da Tua vontade” anula a fé e destrói a oração. Mas Deus tem vontade própria! Somos nós quem devemos nos sujeitar a vontade dele e não ele a nossa. Enquanto a Teologia da Prosperidade ensina a orar exigindo e reivindicando coisas de Deus, a Bíblia ensina que nós não sabemos orar como convém (Rm 8.26), por isso é que a gente, às vezes, pede e não recebe, porque pede mal (Tg 4.3). Portanto, devemos orar de acordo com a vontade de Deus assim como orou Jesus no Getsêmani: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua (Lc 22.42), pois “esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5:14).

Concluo trazendo à nossa memória o texto de Daniel 3.15 a 18 que mostra que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não eram adeptos da teologia da prosperidade, mas, sim, da teologia da “possibilidade”. Pois eles confessavam crer no poder de Deus para libertá-los das mãos do Rei, mas entendiam que Deus poderia ter outro plano e estavam dispostos a entregarem-se totalmente à vontade de Deus seja ela qual fosse. “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”.

Portanto, cuidado com os ensinos e artimanhas dos falsos profetas (Mt 7.5, 15; 24.11; Mc 13.22; 2Tm 4.1-5).

Leia também: Respondendo às críticas ao artigo que escrevi contra a comercialização do sagrado

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