Desconstruindo o Mito dos “Precursores” do Pré‑Tribulacionismo
Uma análise histórica e crítica
Por Bispo José Ildo Swartele de Mello
Introdução
Quando alguém afirma que Jesus arrebatará a Igreja sete anos antes da sua volta em glória, logo surge a pergunta: “Mas onde isso foi ensinado ao longo da história cristã?” A verdade é que, por dezoito séculos, ninguém descreveu um esquema em duas etapas — primeiro, um arrebatamento secreto, antecedendo a Grande Tribulação, seguido por uma segunda fase da Vinda de Cristo, de forma pública e visível. O próprio John Nelson Darby, pai do pré‑tribulacionismo, não recorreu aos Pais da Igreja nem a teólogos medievais para sustentar sua tese; baseou‑se exclusivamente na sua leitura da Bíblia, distinguindo Israel da Igreja, interpretando as semanas de Daniel e vendo tipos proféticos no Apocalipse.Só mais tarde, apologistas dispensacionalistas passaram a “garimpar” frases antigas que, fora do contexto, parecem antecipar um arrebatamento prévio. Irineu, o sermão atribuído a “Pseudo‑Efrem”, a lenda inquisitorial sobre Frei Dolcino e notas dispersas de pregadores puritanos do século XVII foram convocados para dar ao sistema uma genealogia mais longa.
Neste estudo, voltamos às fontes originais — em grego, latim ou boas traduções — e fazemos a pergunta decisiva: essas passagens realmente falam de um arrebatamento antes da Grande Tribulação, separado da vinda gloriosa de Cristo? À medida que avançamos, fica claro que as supostas provas resultam de leituras anacrônicas, recortes fora do contexto ou equívocos de tradução. No fim das contas, o pré‑tribulacionismo plenamente articulado continua sendo uma novidade nascida no século XIX.
1. Pastor de Hermas e a tribulação espiritual (séc. II)
Na Visão II, cap. 6 do Pastor de Hermas¹ lê‑se: “Felizes sois vós que suportais a grande tribulação que está para vir…”. Alguns veem aí um convite à fuga, mas o próprio livro exorta os cristãos a carregarem cruzes, enfrentarem prisões e não negarem a fé. A bem‑aventurança recai sobre quem suporta, não sobre quem escapa. Gregory Beale² lembra que, na Igreja primitiva, a glória vinha depois da provação; não havia expectativa de remoção secreta antes do sofrimento.2. Pais quiliastas: Irineu de Lião e Vitorino de Pettau (sécs. II‑III)
2.1. Irineu
Dispersos em busca de pedigree histórico, alguns defensores do pré‑tribulacionismo agarram‑se a Irineu de Lião († c. 202), autor do monumental Contra as Heresias.³ Se um bispo do século II ensinasse um arrebatamento antes da tribulação, o argumento ganharia peso considerável. O verso mais citado é 5,29,1, na tradução ANF: “When, in the end, the Church shall be suddenly caught up from this, there shall be tribulation such as has not been since the beginning…”. Lendo só essa linha, parece haver dois atos: primeiro a Igreja sobe; depois começa a tribulação. Mas o efeito nasce de três equívocos.Primeiro, a frase é arrancada do bloco que vai do capítulo 29 ao 30, onde Irineu organiza a sequência completa. Ele recorda dois períodos de três anos e meio — a meia‑semana de Daniel — e coloca neles a perseguição do Anticristo. Só depois declara que Cristo desce, os mortos ressuscitam, os vivos são transformados e então se inicia o reino. Segundo, o grego original usa ὅταν… γένηται, partícula temporal que significa “quando/ao mesmo tempo em que”, jamais “antes de”. Irineu descreve simultaneidade, não sucessão. Terceiro, o próprio autor chama esse tempo de “última prova dos justos”, o que pressupõe a Igreja ainda na cena, não ausente.
A coerência interna confirma o quadro. No mesmo Livro V ele diz que a Besta “perseguirá a Igreja, mas será destruída pela vinda do Senhor” (5,26,1) e que a ressurreição dos justos se dará “depois do advento do Anticristo” (5,35,1). Nada aqui indica um hiato de sete anos. A posição de Irineu também combina com a Didaquê 16, com o Diálogo de Justino (cap. 110) e com Hipólito (Tratado sobre Cristo e o Anticristo, capítulo 60): todos preveem a Igreja atravessando a tribulação e acolhendo Cristo numa única vinda gloriosa.
A coerência interna confirma o quadro. No mesmo Livro V ele diz que a Besta “perseguirá a Igreja, mas será destruída pela vinda do Senhor” (5,26,1) e que a ressurreição dos justos se dará “depois do advento do Anticristo” (5,35,1). Nada aqui indica um hiato de sete anos. A posição de Irineu também combina com a Didaquê 16, com o Diálogo de Justino (cap. 110) e com Hipólito (Tratado sobre Cristo e o Anticristo, capítulo 60): todos preveem a Igreja atravessando a tribulação e acolhendo Cristo numa única vinda gloriosa.
Assim caem as quatro colunas da tese pré‑tribulacionista: não existe intervalo de sete anos sem Igreja; há uma única segunda vinda, não duas; a gramática de Irineu dispensa a leitura “antes de”; e o testemunho patrístico é uniforme em esperar tribulação com a Igreja na terra. A “prova” pré‑tribulacionista é fruto de uma citação isolada, traduzida com viés e desligada do contexto. Quando lido por inteiro, Contra as Heresias exibe o esquema clássico pós‑tribulacionista: reinado final do Anticristo, perseguição derradeira aos santos, descida pública do Senhor, arrebatamento/ressurreição e início do reino milenar. Em vez de legitimar o pré‑tribulacionismo, Irineu confirma a expectativa primitiva: o povo de Deus enfrenta a tribulação, mantém‑se fiel e é vindicado na mesma e única manifestação de Cristo — nunca sete anos antes dela.
Mas o próprio texto de Vitorino desmente essa leitura.⁴ Ele identifica o colapso cósmico do sexto selo como o anúncio do Juízo Final, imediatamente seguido da “primeira ressurreição” de Ap 20.4‑6. Em outras palavras, para ele o selar do céu não inaugura sete anos de ira sem Igreja; marca o clímax da parusia pública, logo antes do reino milenar. Vitorino, tal como Irineu, é quiliasta (pré‑milenista), mas nitidamente pós‑tribulacionista: a Igreja atravessa o período do Anticristo e só então, junto com o colapso do universo, encontra Cristo e reina com Ele.
O contexto mostra outra coisa. Cipriano está confortando cristãos apavorados com a epidemia e interpreta Isaías como promessa de que a própria morte do crente pode ser um livramento misericordioso — não uma fuga coletiva em vida. Allen Brent⁶ observa que “partir” significa morrer em Cristo ou, no máximo, receber a coroa do martírio — nada a ver com uma retirada coletiva antes da tribulação. Cipriano encoraja os fiéis a permanecer firmes nas provações presentes, não a esperar um resgate secreto antes dos sofrimentos escatológicos.
2.2. Vitorino
Alguns autores dispensacionalistas recorrem a Vitorino de Pettau para sugerir um arrebatamento antes da ira final. O argumento é que, no seu comentário de Ap 6.14, ao falar do “céu que se enrola como um pergaminho”, Vitorino veria ali o momento em que a Igreja seria retirada da Terra antes que os juízos seguintes caiam sobre o mundo.Mas o próprio texto de Vitorino desmente essa leitura.⁴ Ele identifica o colapso cósmico do sexto selo como o anúncio do Juízo Final, imediatamente seguido da “primeira ressurreição” de Ap 20.4‑6. Em outras palavras, para ele o selar do céu não inaugura sete anos de ira sem Igreja; marca o clímax da parusia pública, logo antes do reino milenar. Vitorino, tal como Irineu, é quiliasta (pré‑milenista), mas nitidamente pós‑tribulacionista: a Igreja atravessa o período do Anticristo e só então, junto com o colapso do universo, encontra Cristo e reina com Ele.
3. Cipriano de Cartago e o desejo de “partir” (c. 252 d.C.)
Defensores do pré‑tribulacionismo costumam citar Cipriano de Cartago para sustentar a ideia de que Deus removerá os fiéis antes da tribulação. A base é uma linha de seu tratado De Mortalitate⁵, escrito em meio à peste (c. 252): “O justo é levado antes que venha o mal” (Is 57,1). Para esses autores, o “partir” do justo seria um indício de arrebatamento prévio aos juízos finais.O contexto mostra outra coisa. Cipriano está confortando cristãos apavorados com a epidemia e interpreta Isaías como promessa de que a própria morte do crente pode ser um livramento misericordioso — não uma fuga coletiva em vida. Allen Brent⁶ observa que “partir” significa morrer em Cristo ou, no máximo, receber a coroa do martírio — nada a ver com uma retirada coletiva antes da tribulação. Cipriano encoraja os fiéis a permanecer firmes nas provações presentes, não a esperar um resgate secreto antes dos sofrimentos escatológicos.
4. Literalismo antioqueno ≠ pré‑tribulacionismo (sécs. IV‑V)
Alguns associam a escola de Antioquia — Luciano, Teodoro de Mopsuéstia, João Crisóstomo — ao pré‑tribulacionismo por causa do “método literal”. Entretanto, Crisóstomo, Homilia 77 sobre Mateus⁷, afirma que a Igreja verá a tribulação e permanecerá firme. Teodoro, em seu comentário ao Apocalipse⁸, aplica os 1 260 dias ao último governo do Anticristo, com a Igreja ainda na terra. Portanto, o dito literalismo antioqueno confirma a presença da Igreja durante a tribulação — não sua retirada antecipada.5. Pseudo‑Efrem e a Última Trombeta (séc. VII)
No sermão Sobre a Última Trombeta⁹, encontra‑se a seguinte frase:gmnes enim sancti et electi Dei, ante tribulationem quae ventura est, colliguntur et ad Dominum adsumuntur, ne quando videant confusionem, quae universum propter peccata nostra obruet mundum. (edição C. P. Caspari, Briefe, Abhandlungen und Predigten [1890] p. 211, l. 4‑6).
Tradução direta para o português:
Pois todos os santos e eleitos de Deus, antes da tribulação que há de vir, são reunidos e levados ao Senhor, para que não vejam a confusão que há de abater todo o mundo por causa dos nossos pecados.
Lida sozinha e com as lentes modernas do dispensacionalismo, a frase parece apoiar um arrebatamento pré‑tribulacional. Mas, no sermão inteiro, tribulação significa o período de perseguição brutal e martírio que o Anticristo desencadeará — não um bloco de sete anos de juízos divinos despejados sobre a terra enquanto a Igreja descansa no céu. Logo após a sentença citada, o autor descreve cristãos fugindo para o deserto, muitos sendo degolados e a terra enchendo‑se de sangue; tudo isso se passa durante a tribulação mencionada. Mais adiante ele diz claramente que “quando se completarem os três anos e meio, aparecerá o Anticristo e então o Senhor virá em glória para destruí‑lo”, vinculando a segunda vinda à plena manifestação do Iníquo, não a um resgate secreto antes dela. Alan Kurschner¹⁰ observa que o particípio latino colliguntur(“são reunidos”) tem conotação litúrgica de ajuntamento final, e que o propósito final — “para que não vejam a confusão” — é retórico, não cronológico; o autor promete livramento na crise (por proteção ou martírio), não fuga antes dela. Tomar essa linha como esboço do modelo de Darby, portanto, é anacronismo: transplanta categorias do século XIX a um texto do século VII que fala de sofrimento imediato dos santos e da vinda de Cristo logo após o auge da perseguição.
6. Frei Dolcino: desmontando o mito de um “precursor” do pré‑tribulacionismo
Há quem cite Frei Dolcino de Novara como se o líder dos “Apostólicos”, morto em 1307, tivesse antecipado a ideia de um arrebatamento anterior à Grande Tribulação. Quando se põem os fatos na mesa, a comparação não se sustenta. Dolcino capitaneou um movimento joaquinista que pregava o fim da “Igreja carnal”, defendia a comunhão de bens e, segundo registros inquisitoriais, recorreu a saques e violência nas montanhas do Piemonte¹¹. A Encyclopædia Britannica também o classifica como rebelde apocalíptico¹².A única peça de origem que descreve sua escatologia é um libelo hostil, a Historia Fratris Dulcini (1316), escrita nove anos depois da execução. Dolcino não deixou uma linha de exegese bíblica; tudo chega filtrado pela pena dos vencedores¹³. Segundo o relato, ele pregaria durante três anos e meio, seria levado ao paraíso de Enoque e Elias antes de perseguição feroz, veria Enoque e Elias voltarem e morrerem, assistiria — de longe — ao longo reinado do Anticristo e, por fim, desceria à terra como “papa legítimo” para evangelizar quem sobrou. Mesmo assim, quase nada bate com o esquema pré‑tribulacionista clássico. Francis X. Gumerlock confirma que o episódio não gerou descendência teológica¹⁴.
7. Puritanos e pré‑Darbyanos (sécs. XVII‑XVIII)
- Morgan Edwards especulou, em Two Academical Exercises¹⁵, sobre um intervalo de 3 ½ anos antes do milênio, mas não descreveu duas vindas.
- Manuel Lacunza, em *La venida del Mesías…*¹⁶, aguardava um reino terreno futuro; a ideia de arrebatamento secreto surgiu apenas no prefácio inglês de Edward Irving (1827).
- Increase Mather¹⁷ e Joseph Mede¹⁸ veem o retorno de Cristo como ato único e visível.
8. A alegada “cascata puritana” (séc. XVII)
O artigo de David Cloud¹⁹ destaca pregadores puritanos — Thomas Vincent, Jeremiah Burroughs, Nathaniel Homes, William Hooke, Oliver Heywood — como se já ensinassem um arrebatamento pré‑tribulacional. Mas Thomas Vincent, An Explicatory Catechism²⁰, lê 1 Ts 4.17 como a ressurreição final; não há intervalo de sete anos. Jeremiah Burroughs, sermão 240 sobre Oséias²¹, fala em “salvos da ira vindoura”, entendendo “ira” como juízo final. Nathaniel Homes, The Resurrection Revealed²², de fato propõe um arrebatamento pouco antes da conflagração de 2 Pe 3.10, mas sem dupla parousia. William Hooke, The Saints Dignity and Duty²³, confia em proteção durante a perseguição; Oliver Heywood, The Great Danger of Apostasy²⁴, exorta firmeza até que “o homem do pecado seja revelado”. Quando não pós‑trib, esses autores ficam no máximo num “pré‑ira” encurtado.9. Uma última alegação dispensacionalista a examinar
Em A Brief History of the Rapture (2005), Thomas Ice cita cinco autores como prova de que já existiria um “arrebatamento secreto” antes da ira final: Pierre Jurieu, Philip Doddridge, John Gill, James Macknight e Thomas Scott²⁵. Contudo, a leitura direta das fontes mostra:- Jurieu prevê três anos e meio de perseguição, a queda de Roma e o reino de Cristo na terra, sem retirada celestial da Igreja²⁶.
- Doddridge usa “rapture” apenas como tradução de 1 Ts 4,17; não divide a vinda em duas fases²⁷.
- Gill fala do encontro nos ares seguido imediatamente do reino pós‑tribulacional²⁸.
- Macknight admite que os crentes ficarão “algum tempo” com Cristo, mas descem logo para reinar; nenhum hiato de sete anos²⁹.
- Scott vê o encontro como recepção ao Rei que prossegue direto ao juízo³⁰.
Conclusão
Revisitando o itinerário sugerido por quem busca uma linhagem antiga do pré‑tribulacionismo — de Hermas e Ireneu a Dolcino, dos puritanos a Jurieu ou Gill — encontramos sempre o mesmo resultado: falta a peça‑chave de duas vindas separadas por anos, com uma retirada secreta da Igreja antes do Anticristo e da Grande Tribulação. Esse quadro completo aparece apenas a partir de 1830, quando John Nelson Darby sistematiza o dispensacionalismo. O pré‑tribulacionismo, portanto, é construção moderna; os supostos “precursores” não passam de ecos esparsos, extraídos de contexto para justificar uma genealogia que a história não confirma.Notas
1. HERMAS, Pastor, Vis. II, 2, Loeb Classical Library 24 (Lake, 1965), p. 26‑29.2. BEALE, Gregory K. A New Testament Biblical Theology (Baker, 2011), p. 1101‑1106.
3. IRINEU, Contra as Heresias, V.29‑30 (trad. PAULUS, 2004).
4. VITORINO, Commentarius in Apocalypsin 6.14, CCSL 49, p. 78‑80.
5. CIPRIANO, De Mortalitate 25‑26, CSEL 3/3, p. 290‑295.
6. BRENT, Allen. Cyprian and Roman Carthage (CUP, 2009), p. 185‑190.
7. JOÃO CRISÓSTOMO, Hom. 77 in Matth. (PG 58, 708‑712).
8. TEODORO DE MOPSUESTIA, Commentarius in Apocalypsin 11.3‑12 (ed. Swete), p. 215‑219.
9. PSEUDO‑EFREM, De extremo iudicio, §§ 2‑3, CSCO 93, p. 4‑6.
10. KURSCHNER, Alan E. Pseudo‑Ephraem Is NOT a Pre‑Tribulation Document (Eschatos, 2012), p. 7‑11.
11. Historia Fratris Dulcini, caps. 2‑4 (Rerum Ital.).
12. Encyclopædia Britannica, s.v. “Fra Dolcino”, acesso 08 jul 2025.
13. Historia Fratris Dulcini, caps. 10‑11, in: McGinn, Apocalyptic Spirituality (Paulist, 1979), p. 217‑222.
14. GUMERLOCK, Francis X. “A Rapture Citation in the Fourteenth Century”, Evangelical Review of Theology 25/2 (2001), p. 113‑119.
15. EDWARDS, Morgan. Two Academical Exercises (1788), p. 7‑12.
16. LACUNZA, Manuel. La venida del Mesías en gloria y majestad (1811), I, p. 101‑104.
17. MATHER, Increase. The Mystery of Christ’s Kingdom (1693), cap. 4, p. 57‑61.
18. MEDE, Joseph. Clavis Apocalyptica (1643), p. 523‑533.
19. CLOUD, David. “When Was the Pre‑Tribulation Rapture First Taught?” Way of Life, 2010, acesso 18 jul 2025.
20. VINCENT, Thomas. An Explicatory Catechism (1675), p. 309‑312.
21. BURROUGHS, Jeremiah. Exposition of Hosea, serm. 240 (1651), p. 85‑89.
22. HOMES, Nathaniel. The Resurrection Revealed (1653), p. 62‑63, 492‑494.
23. HOOKE, William. The Saints Dignity and Duty (1660), p. 73‑75.
24. HEYWOOD, Oliver. The Great Danger of Apostasy (1679), cap. 3, p. 41‑46.
25. ICE, Thomas D. “A Brief History of the Rapture” (Pre‑Trib Research Center, 2005), p. 2‑4.
26. JURIEU, Pierre. The Accomplishment of the Scripture Prophecies (London, 1687), III, p. 306‑309.
27. DODDRIDGE, Philip. The Family Expositor, IV (London, 1738), p. 278‑280.
28. GILL, John. Exposition of the NT, II (London, 1748), com. 1 Ts 4,15‑17.
29. MACKNIGHT, James. Apostolical Epistles Explained, IV (London, 1763), p. 461‑462.
30. SCOTT, Thomas. Holy Bible with Explanatory Notes (London, 1792), com. 1 Ts 4,16‑17.
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