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Mostrando postagens de dezembro, 2024

Emanuel: Deus Conosco! Reflexões sobre o Natal e a Intimidade com Deus

Emanuel: Deus Conosco! Reflexões sobre o Natal e a Intimidade com Deus Por Bispo Ildo Mello O Natal nos lembra que Deus, em Sua infinita graça e amor, escolheu estar conosco. Emanuel, “Deus conosco” (Mt 1.23), é a mensagem central desta celebração. Por amor, o Pai enviou o Filho ao mundo (Jo 3.16) não apenas para nos salvar, mas para caminhar ao nosso lado, oferecendo-nos Sua presença transformadora. Onde Deus está, até os lugares mais simples se convertem em santuários de vida, paz e alegria. Natal: A Glória na Humildade O nascimento de Jesus ocorreu em um cenário de rejeição e simplicidade. Enquanto Jerusalém seguia indiferente, em Belém as portas das hospedarias estavam fechadas para o pobre casal de Nazaré (Lc 2.7). Assim, o Filho de Deus veio ao mundo num estábulo, tendo uma manjedoura como berço. No entanto, foi nesse ambiente tão modesto que o Natal se fez presente! Ali, Deus trouxe “boas novas de grande alegria, que o serão para todo o povo” (Lc 2.10). Naquele curral desprovido...

A Alma é Imortal por Natureza?

A alma é imortal por natureza? Por Bispo Ildo Mello Introdução A noção de que a alma humana seja inerentemente imortal tem sido objeto de intenso debate teológico ao longo dos séculos. De acordo com a perspectiva bíblica, a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus e um dom que Ele concede, por meio de Jesus Cristo, aos que creem. Este estudo analisará a posição das Escrituras sobre a mortalidade da alma, o desenvolvimento histórico da ideia de imortalidade na Igreja Primitiva e na teologia medieval, e a forma como a Reforma encarou essa questão. A tese principal é que a alma humana não possui imortalidade natural.   A Imortalidade Condicional A doutrina da Imortalidade Condicional afirma que a imortalidade não é um atributo inato da alma humana, mas um presente de Deus aos que depositam fé em Cristo. Apenas Deus possui imortalidade em si mesmo (1Tm 6:16). Por meio de Cristo, Ele compartilha esse dom com os salvos, concedendo-lhes vida eterna na ressurreição (Jo 3:16; Rm 6:23). ...

A Transformação de Geena em Símbolo do Juízo Final

Introdução 
 Geena refere-se ao Vale de Hinom, um local fora de Jerusalém onde o lixo da cidade e corpos de criminosos eram queimados, tornando-se símbolo de um destino vergonhoso, sem a honra de um enterro. Este termo é um dos quatro usados nas Escrituras para descrever o destino final dos ímpios, sendo o único que indica explicitamente o julgamento após a ressurreição. Empregado principalmente por Jesus nos Evangelhos, aparece uma única vez na Epístola de Tiago e está ausente nos escritos de Paulo e nas demais epístolas. Este estudo explora as raízes de Geena no Antigo Testamento, seu desenvolvimento no Novo Testamento e sua aplicação teológica ao entendimento do julgamento divino.   1. Origem de Geena no Antigo Testamento   Geena é a transliteração grega de  Ge-Hinnom , que significa "Vale de Hinom". Localizado ao sul de Jerusalém (Js 15.8; 18.16 e Ne 11:30) .  Durante os reinados de Acaz e Manassés, o vale tornou-se palco de sacrifícios humanos ao deus Moloque, o...

Diferenças na Ressurreição dos Justos e Injustos

Introdução A doutrina da ressurreição do corpo é uma das verdades mais gloriosas da fé cristã. As Escrituras ensinam que a redenção de Deus abrange tanto o espírito quanto o corpo. Este estudo explora o ensino bíblico sobre a ressurreição dos justos e dos injustos, refletindo sobre as distinções entre eles, e como a promessa da ressurreição impacta a nossa esperança e vida cristã. 1. A Ressurreição nas Escrituras 1.1 Ressurreição no Antigo Testamento •              Daniel 12:2-3 : A ressurreição é apresentada como dupla: alguns ressuscitam para a vida eterna, outros para vergonha e desprezo eterno. Isso estabelece uma base para a distinção entre os destinos dos justos e dos injustos. •              Isaías 26:19 : Promete a ressurreição dos mortos e exalta a vitória de Deus sobre a morte.   1.2 Ressurreição no Novo Testamento •       ...