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Mostrando postagens de 2024

A Mesa do Reino de Deus

A Mesa do Reino de Deus "Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus" (Lc 13.29). O Natal nos lembra que Deus está cumprindo sua promessa de reunir um povo de todas as tribos e nações para o Reino de Deus. O Evangelho nos revela que, ao nascer Jesus, alguns magos vieram do Oriente para adorar o Grande Rei e Salvador (Mt 2.1). Guiados por uma estrela, esses sábios viajaram longas distâncias para reconhecer o Rei que nasceu. Sua visita simboliza o cumprimento das promessas feitas desde os tempos de Abraão, de que todas as nações da terra seriam abençoadas em sua descendência, isto é, em Cristo (Gn 12.3; Gl 3.16). Abraão foi chamado a ser pai de uma descendência não gerada pela carne, mas pela fé – tão numerosa quanto as estrelas do céu (Gn 15.5). A presença dos magos vindos do Oriente aponta para o alcance universal da salvação em Jesus. Eles representam os muitos que virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, para se...

A Mesa do Reino de Deus

 A Mesa do Reino de Deus "Virão muitos do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, e sentar-se-ão à mesa no reino de Deus" (Lc 13.29). O Natal nos lembra que Deus está cumprindo sua promessa de reunir um povo de todas as tribos e nações para o Reino de Deus. O Evangelho nos revela que, ao nascer Jesus, alguns magos vieram do Oriente para adorar o Grande Rei e Salvador (Mt 2.1). Guiados por uma estrela, esses sábios viajaram longas distâncias para reconhecer o Rei que nasceu. Sua visita simboliza o cumprimento das promessas feitas desde os tempos de Abraão, de que todas as nações da terra seriam abençoadas em sua descendência, isto é, em Cristo (Gn 12.3; Gl 3.16). Abraão foi chamado a ser pai de uma descendência não gerada pela carne, mas pela fé – tão numerosa quanto as estrelas do céu (Gn 15.5). A presença dos magos vindos do Oriente aponta para o alcance universal da salvação em Jesus. Eles representam os muitos que virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul, para s...

O Natal e o Enredo de Deus para Toda a Humanidade

Olá, amigos e amigas! Neste Natal, quero compartilhar com vocês uma história que transcende gerações, uma história de amor, redenção e esperança. É a grande narrativa de Deus para toda a humanidade, e o Natal está no coração dessa história. Desde o princípio, lá no Jardim do Éden, Deus criou os céus e a terra com perfeição, beleza e harmonia. Ele nos criou, seres humanos, à sua imagem e semelhança, dotados de características especiais, como inteligência e livre-arbítrio. Com essa liberdade, veio também o risco do pecado. Ainda assim, Deus considerou que o risco valia a pena, pois a liberdade é essencial para que o verdadeiro amor possa existir. Quando a humanidade escolheu desobedecer a Deus, o pecado, o sofrimento, a injustiça e tantas outras mazelas invadiram o mundo. Mas a boa notícia é que Deus, em seu infinito amor, não nos abandonou. Ele não desistiu de nós. O Natal é a prova disso. É o momento em que Deus entrou na nossa história, enviando seu Filho, Jesus Cristo, por amor a mim...

O Enredo de Deus para a Humanidade

  O Enredo de Deus para a Humanidade Por Bispo Ildo Mello Muitas pessoas se perguntam:  “Se Deus é bom, por que há tanto mal no mundo?”  Essa é uma questão profunda e desafiadora. Para respondê-la, precisamos mergulhar na grande narrativa da Bíblia, uma história de amor e redenção, que começa na criação, passa pela queda, atravessa a redenção e culmina na restauração. Esta história não é apenas sobre o mundo, mas também sobre você. O Começo: A Criação e a Liberdade Imagine um artista perfeito criando uma obra-prima, cada detalhe desenhado com beleza e propósito. No início, Deus criou o mundo assim: perfeito e cheio de vida (Gn 1.31). No ápice de Sua criação, Ele fez a humanidade à Sua imagem e semelhança (Gn 1.27), colocando-a em um jardim chamado Éden, um lugar de harmonia onde não havia dor, sofrimento ou morte (Gn 2.8-9). Mas o que torna essa história única é que Deus deu aos seres humanos algo extraordinário:  liberdade . Ele não nos criou como robôs programados ...

A imortalidade da alma é bíblica? Pr Elias Soares x Bp Ildo Mello

A alma é imortal por natureza? Por Bispo Ildo Mello Introdução A noção de que a alma humana seja inerentemente imortal tem sido objeto de intenso debate teológico ao longo dos séculos. De acordo com a perspectiva bíblica, a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus e um dom que Ele concede, por meio de Jesus Cristo, aos que creem. Este estudo analisará a posição das Escrituras sobre a mortalidade da alma, o desenvolvimento histórico da ideia de imortalidade na Igreja Primitiva e na teologia medieval, e a forma como a Reforma encarou essa questão. A tese principal é que a alma humana não possui imortalidade natural.   A Imortalidade Condicional A doutrina da Imortalidade Condicional afirma que a imortalidade não é um atributo inato da alma humana, mas um presente de Deus aos que depositam fé em Cristo. Apenas Deus possui imortalidade em si mesmo (1Tm 6:16). Por meio de Cristo, Ele compartilha esse dom com os salvos, concedendo-lhes vida eterna na ressurreição (Jo 3:16; Rm 6:23). ...

REPENSANDO O INFERNO: EXPULSANDO A SERPENTE DO JARDIM DA CIDADE

Nem todo mundo sabe disso, mas eu tenho um reflexo de vômito extremamente sensível. Descobri isso durante uma semana de missão em um conjunto habitacional próximo a King’s Cross. Estávamos trabalhando com igrejas locais e algumas organizações para proclamar e demonstrar o amor de Deus por meio de projetos de ação social, eventos evangelísticos e dias de diversão comunitária. Uma das organizações com as quais fizemos parceria realizava um trabalho fenomenal entre os jovens em algumas das áreas mais carentes de Londres. A visão deles era levar o amor de Jesus a todas as escolas, a todos os conjuntos habitacionais e a todos os bairros e, ao fazer isso, “amar o inferno para fora da comunidade” em que estavam inseridos. Como isso funciona na prática? Bem, o primeiro trabalho a cada manhã da missão era limpar a área do parque no meio do conjunto habitacional para que pudéssemos organizar um churrasco e jogos de futebol de cinco. E por "limpar", quero dizer colocar luvas de borracha...

Emanuel: Deus Conosco! Reflexões sobre o Natal e a Intimidade com Deus

Emanuel: Deus Conosco! Reflexões sobre o Natal e a Intimidade com Deus Por Bispo Ildo Mello O Natal nos lembra que Deus, em Sua infinita graça e amor, escolheu estar conosco. Emanuel, “Deus conosco” (Mt 1.23), é a mensagem central desta celebração. Por amor, o Pai enviou o Filho ao mundo (Jo 3.16) não apenas para nos salvar, mas para caminhar ao nosso lado, oferecendo-nos Sua presença transformadora. Onde Deus está, até os lugares mais simples se convertem em santuários de vida, paz e alegria. Natal: A Glória na Humildade O nascimento de Jesus ocorreu em um cenário de rejeição e simplicidade. Enquanto Jerusalém seguia indiferente, em Belém as portas das hospedarias estavam fechadas para o pobre casal de Nazaré (Lc 2.7). Assim, o Filho de Deus veio ao mundo num estábulo, tendo uma manjedoura como berço. No entanto, foi nesse ambiente tão modesto que o Natal se fez presente! Ali, Deus trouxe “boas novas de grande alegria, que o serão para todo o povo” (Lc 2.10). Naquele curral desprovido...

A Alma é Imortal por Natureza?

A alma é imortal por natureza? Por Bispo Ildo Mello Introdução A noção de que a alma humana seja inerentemente imortal tem sido objeto de intenso debate teológico ao longo dos séculos. De acordo com a perspectiva bíblica, a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus e um dom que Ele concede, por meio de Jesus Cristo, aos que creem. Este estudo analisará a posição das Escrituras sobre a mortalidade da alma, o desenvolvimento histórico da ideia de imortalidade na Igreja Primitiva e na teologia medieval, e a forma como a Reforma encarou essa questão. A tese principal é que a alma humana não possui imortalidade natural.   A Imortalidade Condicional A doutrina da Imortalidade Condicional afirma que a imortalidade não é um atributo inato da alma humana, mas um presente de Deus aos que depositam fé em Cristo. Apenas Deus possui imortalidade em si mesmo (1Tm 6:16). Por meio de Cristo, Ele compartilha esse dom com os salvos, concedendo-lhes vida eterna na ressurreição (Jo 3:16; Rm 6:23). ...

A Transformação de Geena em Símbolo do Juízo Final

Introdução 
 Geena refere-se ao Vale de Hinom, um local fora de Jerusalém onde o lixo da cidade e corpos de criminosos eram queimados, tornando-se símbolo de um destino vergonhoso, sem a honra de um enterro. Este termo é um dos quatro usados nas Escrituras para descrever o destino final dos ímpios, sendo o único que indica explicitamente o julgamento após a ressurreição. Empregado principalmente por Jesus nos Evangelhos, aparece uma única vez na Epístola de Tiago e está ausente nos escritos de Paulo e nas demais epístolas. Este estudo explora as raízes de Geena no Antigo Testamento, seu desenvolvimento no Novo Testamento e sua aplicação teológica ao entendimento do julgamento divino.   1. Origem de Geena no Antigo Testamento   Geena é a transliteração grega de  Ge-Hinnom , que significa "Vale de Hinom". Localizado ao sul de Jerusalém (Js 15.8; 18.16 e Ne 11:30) .  Durante os reinados de Acaz e Manassés, o vale tornou-se palco de sacrifícios humanos ao deus Moloque, o...