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O Caminho da Fé: Encontrando Salvação na Cruz de Cristo

O Caminho da Fé: Encontrando Salvação na Cruz de Cristo (João 3.16-21). Para alcançar a salvação, Deus exige uma única coisa dos seres humanos: fé naquele que Ele enviou (João 3:16; 6:29). Assim como Moisés ergueu a serpente de bronze para que os feridos pudessem olhar e ser curados (Números 21:8-9), Deus enviou Seu Filho ao mundo para ser levantado na cruz. Todos os condenados que olharem para a cruz de Cristo com fé encontrarão a vida eterna (João 3:14-16). Imagine o olhar de um moribundo, um perdido, que coloca sua esperança no remédio provido por Deus. O justo que nunca pecou assumiu nossa condição. Ele foi levantado para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Olhe para Ele. Esse ato de olhar para Cristo é o que Deus espera de você. Não é um ato grandioso nem uma grande realização humana. A grande realização foi a de Cristo Jesus na cruz. Ele é o Salvador. Ele pagou o preço, carregou nossos pecados, morreu, derramou Seu sangue e, pelas Suas chagas, nós, moribundos, perdidos e fracos, somos sarados (Isaías 53:5). É você, em sua pequenez e miséria, clamando como o cego de Jericó: "Jesus, Filho de Davi, tenha misericórdia de mim" (Marcos 10:47). E a graça se manifesta salvadora. Quem realmente crê e olha com fé para a cruz reconhece sua condição perdida e vê na obra sacrificial do Filho de Deus sua única esperança de salvação (João 3:14-16). Jesus veio para salvar e não para condenar, mas aqueles que se recusam a crer nele rejeitam o amor salvador de Deus e escolhem permanecer em sua condição de perdição (João 3:17-18). Muitos preferem as trevas à luz, temendo o que a luz possa revelar sobre eles (João 3:19-20). Em seu orgulho, escolhem as trevas, vivendo de aparência e adotando a hipocrisia como estilo de vida. Orgulho e autossuficiência impedem o reconhecimento da necessidade de Deus (Tiago 4:6). Jesus usa o termo “verdade” para expressar a realidade efetiva da vida em contraposição a toda aparência e a todo encobrimento da realidade pela mentira. Praticar a verdade significa reconhecer a própria pecaminosidade e necessidade de salvação, abandonando a escuridão e buscando a luz de Cristo (João 3:21). É um ato de honestidade espiritual, não apenas intelectual. Não se trata de salvação pelas obras, mas de um arrependimento sincero que requer coragem para enfrentar a verdade sobre si mesmo e sobre a necessidade de salvação. Portanto, aceitar a luz de Deus que revela e cura envolve abandonar a escuridão e aproximar-se da luz (1 João 1:6-7). Praticar a verdade, portanto, significa arrepender-se. É deixar a escuridão que nos encobre e entrar na luz, onde nossas obras são expostas. Podemos nos arriscar a dar esse passo somente quando essa luz reveladora de Deus em Jesus é reconhecida simultaneamente como luz salvadora e renovadora. Arrependimento verdadeiro, sem restrições, acontece unicamente diante da cruz. No entanto, essa penitência, esse tornar-se verdadeiro na luz e, ainda, essa fé no Filho de Deus exaltado na cruz, o Salvador dos que estão perdidos em si mesmos, são obras “feitas em Deus”. Isso se confirma pela própria resposta de Jesus à pergunta de como se pode realizar as obras de Deus: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado" (João 6:28-29). Como os fariseus, Nicodemos tinha dificuldade em expor-se francamente à luz. Note que ele procurou a Jesus de maneira discreta durante a noite para não comprometer sua reputação entre os demais líderes judeus que rejeitavam a Jesus. O Filho Pródigo exemplifica como a prática da verdade leva ao reconhecimento de nossa real condição, ao arrependimento, à confissão e à restauração na relação com Deus (Lucas 15:11-32). Jesus destacou que as prostitutas e os publicanos precederiam os fariseus no reino dos céus, pois estavam mais dispostos a reconhecer a verdade sobre si mesmos do que os religiosos hipócritas que se orgulhavam de suas obras exteriores enquanto ocultavam a realidade de seus corações (Mateus 21:31-32). João 3:21 fala sobre a diferença entre aqueles que praticam a verdade e aqueles que vivem na escuridão. É importante entender que essas palavras não estão apenas direcionadas a um grupo específico de "pessoas boas", mas a todos. Historicamente, os publicanos e as prostitutas entraram no reino dos céus antes daqueles que se consideravam justos (Mateus 21:31-32). No versículo 19, João destaca que todos os seres humanos são inclinados à escuridão. Ele não está falando sobre uma classe especial de "pessoas más", mas sobre a humanidade em geral. Todos, sem exceção, preferem a escuridão à luz por natureza. Para Jesus, "praticar a verdade" significa abandonar a escuridão e assumir a realidade tal como ela é, um ato que chamamos de "arrependimento". É entrar na luz, onde nossas obras são expostas. Podemos tomar esse passo somente quando reconhecemos que a luz reveladora de Deus em Jesus também é salvadora e renovadora.

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