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Razões para um cristão não participar de loterias e jogos de azar

A participação em loterias e jogos de azar bate de frente com alguns princípios bíblicos e valores cristãos.


O jogo baseia-se na premissa do acaso, desconsiderando o cuidado providencial de Deus. Falta-lhe a dignidade de um salário merecido ou a honra de um presente, tirando recursos sem uma compensação justa do próximo. 


O cerne da fé cristã é a confiança e a esperança em Deus como provedor e protetor. As Escrituras enfatizam a importância de depositar a esperança no Senhor, em Salmos como 27:14, 33:18-22 e 62:5-8, destacando a solidez da confiança em Deus em tempos de adversidade e incerteza. Esses versículos ressaltam a confiança na providência divina em oposição à incerteza dos jogos de azar. 


Além disso, a Bíblia adverte sobre a responsabilidade na administração dos recursos concedidos por Deus. Provérbios 13:11 instrui que a riqueza conquistada de maneira apressada tende a diminuir, enquanto a acumulação gradual através do trabalho traz crescimento. A participação em jogos de azar contraria frontalmente esse princípio de administração responsável e sábia.


Os jogos de azar representam um terreno minado, conduzindo muitos à armadilha do vício. Esse vício não só acarreta perdas financeiras devastadoras, levando indivíduos e famílias inteiras à ruína econômica, mas também desencadeia conflitos familiares, gerando profundo sofrimento emocional e desestabilizando relacionamentos fundamentais.


Para além das consequências financeiras, o vício em jogos de azar é um flagelo que afeta a saúde mental e emocional dos indivíduos. A dependência e compulsão resultantes dessas práticas vão de encontro ao chamado de uma vida equilibrada e saudável em Cristo, mergulhando pessoas em um ciclo destrutivo que mina a autoestima, a confiança e compromete o bem-estar integral.


Ademais, o jogo é um terreno fértil para a ganância, estimulando uma busca incessante por ganhos rápidos e fáceis. No entanto, essa busca por vantagens momentâneas muitas vezes resulta em vícios prejudiciais, minando a integridade pessoal, contrariando a orientação bíblica de evitar ser dominado por qualquer coisa que não seja a vontade de Deus (1 Coríntios 6:12). A ganância, associada aos jogos de azar, pode também destruir a motivação para um trabalho honesto e desencadear uma série de males que minam a estrutura ética e moral dos indivíduos.


Por esses motivos, muitos cristãos optam por se abster de qualquer forma de jogo, seja por questões de consciência ou como um testemunho da fé em Cristo. 

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