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Como resolver conflitos e acabar com a fofoca na igreja



Reagir com fofoca e maledicência não é uma atitude cristã, traz condenação e só aumenta a gravidade dos problemas.
“… não deem ao adversário ocasião favorável de maledicência” (1Tm 5.14).
“Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se… Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!.” (Tg 1.19 e 26). 
Jesus advertiu: “Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado". (Mt 12:36,37).

Vejamos as orientações de Nosso Senhor Jesus Cristo ao cristão que se sentir ofendido:

"Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.” (Mt 18:15-17).

Destacam-se aí 3 princípios para a resolução de conflitos. Em primeiro lugar, o cristão que foi ofendido por alguém, não deve falar mal do ofensor e nem ficar esperando que este venha até ele para pedir desculpas, (1) mas deve, o mais rápido possível, tomar a iniciativa de procurar o ofensor para (2) uma conversa pessoal a respeito do assunto. (3) Se não houver reconciliação, deve tentar mais uma vez, só que, agora, na companhia de um mediador neutro, alguém que conte com o respeito por ambas as partes envolvidas no conflito, e se, mesmo assim, não houver conserto, o assunto deve ser levado à Igreja para abertura de um processo disciplinar contra o ofensor impenitente.

Resumindo, o cristão ofendido não deve sair falando mal do ofensor, antes, deve tomar a atitude de buscar diálogo com ele:

  1. O mais rápido possível
  2. Com o menor número de pessoas possível
  3. A partir da menor instância possível


Falar um com o outro em vez de falar um sobre o outro, é o melhor jeito de resolver conflitos.

“Põe guarda, Senhor, à minha boca;
vigia a porta dos meus lábios.” 
(Sl 141.3).

Bispo Ildo Mello

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