Era madrugada do dia 14 de junho de 87, quando acordei com meu pai batendo à porta de nossa casa para avisar que minha avó estava prestes a dar o último suspiro. Como morávamos bem perto, Cristina e eu nos levantamos e fomos imediatamente na direção da casa dela a fim de vê-la. Quando chegamos lá, ela já havia falecido. Ali encontramos minha mãe, os meus irmãos e os meus tios Bubi, Ana e Joel que estavam serenos, num silêncio contemplativo. Afinal de contas, minha avó Rosa havia servido ao Senhor Jesus por toda a sua vida com muito amor e inabalável confiança nas Sagradas Escrituras. Era um momento solene de despedida, recheado de doces lembranças, como também de íntima reflexão sobre o significado da vida, o drama da morte e a esperança de vida eterna em Cristo Jesus. Passado um tempo, meus pais e meus irmãos se retiraram para cuidarem dos trâmites do enterro e minha mãe e meus tios Bubi e Ana saíram para o quintal. Cristina e eu também deixamos o quarto para prepararmos um café, ...