Neemias estava vivendo confortavelmente como copeiro do grande rei persa Artaxerxes (1.11-2.1). Mas, ao ouvir que seu povo e cidade estavam em grande miséria e ruína, ele se entristeceu profundamente (1.4 e 2.2,3). O lamento de Neemias não é de um desesperado, conformista, fatalista, ou do murmurador, que já entregou os pontos e que agora está com espírito de autocomiseração engrossando o cordão das carpideiras. Neemias, movido por compaixão, chora e ora a Deus, buscando uma solução. Neemias se coloca como um instrumento nas mãos de Deus, como um agente transformador da realidade. Ele chora, ora e age! Diante de tamanha crise, Neemias não fica buscando culpados, que é uma atitude comum daqueles que se auto justificam. Nem tampouco fica olhando em volta a espera de que alguém faça alguma coisa, ou seja, ele não transfere para os outros a responsabilidade. Neemias assume o fardo, pois quer tornar-se parte da solução: “peço-te que me envies...” (2.5). Neemias era um homem de...